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Action Research in Second Language Teacher Education

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Apresentação em tema: "Action Research in Second Language Teacher Education"— Transcrição da apresentação:

1 Action Research in Second Language Teacher Education
Anne Burns Mestranda: Livia Maria Ortega Disciplina: Tópicos Especiais de Lingüística Aplicada: A formação do formador e do professor de língua estrangeira Profa. Dra. Maria Helena Vieira-Abrahão

2 Introduction Até os anos 80, a pesquisa-ação tinha pouco impacto na formação de professores de L2. A PA emergiu como um veículo para desenvolvimento profissional juntamente com o crescente interesse em design de currículo centrado no aluno (Nunan 1989; Johnson 1989) e pesquisa baseada em sala de aula (Allwright 1988; van Lier 1988). Além disso, a noção de professor reflexivo, questionador e crítico (Zeichner and Liston 1996) e o conceito de professor pesquisador (Allwright and Bailey 1991; Nunan 1989) também aceleraram o interesse em PA em ambientes de ensino de língua inglesa.

3 Introduction As mudanças nas metas e modelos da formação de professores do professor “operador” ao professor criativo “solucionador de problemas” que toma decisões (Roberts 1998) e o advento das perspectivas construtivistas (Williams and Burden 1997) na formação de professores criaram um quadro produtivo para a adoção da PA na formaçao de professores de L2.

4 What is Action Research?
É a combinação e interação de dois modos de atividade – ação e pesquisa. Ação: se situa no âmbito dos processos sociais em andamento de determinados contextos sociais, sejam salas de aula, escolas ou organizações inteiras e, normalmente, envolve a evolução e as intervenções sobre os processos para trazer melhoria e mudança. Pesquisa: observação sistemática e análise dos desenvolvimentos e mudanças a fim de identificar a lógica sujacente para a ação e para fazer futuras mudanças, se necessário, baseadas nas descobertas que emergem.

5 What is an Action Research?
Pesquisador planeja uma ação (critically informed) Pesquisador empreende uma ação Ação realça (enhance) a situação atual Pesquisador observa e documenta os efeitos da ação Pesquisador reflete sobre os efeitos como base para próximos planejamentos

6 Action Research in second language teacher education
PA é vista como o caminho para preencher a lacuna entre pesquisadores e professores. Encorajar os professores a adotarem uma postura investigativa em relação às suas próprias práticas em sala de aula. Muitos autores defendem uma abordagem colaborativa na PA onde a pesquisa é feita com a combinação de pesquisadores e professores como uma maneira mais eficaz e de suporte mútuo. (pode envolver também alunos, pais e administradores)

7 As maneiras que a pesquisa-ação tem sido orientada para diversos fins da formação de professores
Para encontrar soluções para problemas particulares em situações específicas de ensino e aprendizagem. Para apoiar e investigar a inovação curricular e compreender os processos que ocorrem como parte da mudança educacional. para fornecer um meio de reduzir as lacunas entre os resultados da investigação acadêmica e aplicações práticas de sala de aula. Para facilitar o desenvolvimento profissional de professores reflexivos. Para familiarizar os professores com competências de investigação e reforçar os seus conhecimentos de condução de investigação. Para melhorar o desenvolvimento da teorização das práticas dos professores.

8 Current approaches and practices
A adoção da PA em programas de formação de professores de L2 podem ser vistos em 3 grandes categorias: Componentes obrigatórios em cursos formais de graduação ou pós graduação; Projetos colaborativos (professor-pesquisador) em programas educacionais; Projetos individuais de professores atuantes/formadores de professores.

9 Issues and directions Crookes (1993) critica a pesquisa-ação se esta for livre de valor, tecnicitas, focada na solução de “problemas” somente e defende modelos emancipatórios e socialmente construídos, progressivos e críticos. Lave e Wenger (1991) afirmam que a noção de comunidade de prática oferece uma rota produtiva para essa mudança dentro das práticas da PA e dentro dos programas de formação de professores. A comunidade de prática é vista como um processo de engajamento com outros e é, portanto, um empreendimento socialmente construído e não individualizado.

10 Issues and directions Wells and Chiang-Wells (1992) referem-se à “comunidade de investigação” como oportunidade para os professores e pesquisadores construir conhecimento acerca da PA coletivamente no decorrer do tempo. Nesse sentido, os formadores de professores devem dar suporte (andaimes) não somente com relação às técnicas e práticas da PA mas também aos processos epistemológicos e de socialização que irá conduzi-los a um maior entendimento da base de conhecimento para o ensino e aprendizagem de segunda língua.

11 Lorraine C. Smith Adelphi University
The Impact of Action Research on Teacher Collaboration and Professional Growth Lorraine C. Smith Adelphi University

12 Capítulo baseado em um estudo de 1 sobre colaboração entre professores.
Participantes: professores (meio período) de nível superior. Condições de trabalho desses professores não são favoráveis à colaboração devido à falta de tempo, muitas vezes, por eles terem que trabalhar em dois ou mais campus, sem falar na preparação de múltiplos cursos que eles têm que fazer. O propósito da pesquisa era elaborar um estudo em que um grupo pequeno de professores interessados pudesse colaborar. A pesquisadora observaria, documentaria e descreveria as experiências dos professores e reportaria a medida que essa colaboração favoreceu o crescimento profissional dos participantes a partir da perspectiva deles mesmos.

13 Overview Desenvolvimento profissional – envolve “aprender a trazer melhoria contínua” e, portanto, deve ser parte integral do cotidiano do professor. Crescimento profissional – não acontece de maneira isolada. É um processo social e envolve interação e colaboração. Colaboração de professores – “trabalhar junto e compartilhar responsabilidade mútua para o esforço conjunto que emerge de metas comuns.” Colaboração facilita a reflexão dos professores sobre a prática, promove interação e envolve os professores em mudanças escolares.

14 Research Propósitos: (a) Criar a oportunidade para a colaboração entre professores; (b) observar, documentar e descrever as experiências colaborativas de três professores durante um ano; (c) relatar a dimensão que a experiência colaborativa alcançou no desenvolvimento profissional dos professores a partir de suas próprias perspectivas. Perguntas de pesquisa: 1) Como se desenvolve a relação colaborativa entre três professores responsáveis pelas mesmas salas de aula no decorrer de um ano? 2) Como esses professores vêem a relação entre seus esforços na colaboração e seu desenvolvimento profissional?

15 Research O contexto: - ELI (English Language Institute) – um programa de ensino de inglês como segunda língua em um campus de uma faculdade. - Há aproximadamente 400 alunos por semestre e 45 professores (todos “part-time teachers”). - 18 horas de curso por semana. - Cada aula tem 3 professores: 1 para reading, 1 para writing, 1 para listening/speaking. (Não ensinam na mesma sala ao mesmo tempo) - Cada professor tem 6 horas de aula em cada sala por semana e, tipicamente, ensina 2 salas por semestre. - A interação entre os professores é esporádica e a colaboração raramente ocorre.

16 Research Seleção dos participantes:
- participantes dispostos - pelo menos 3 anos de experiência - professor do ELI por pelo menos 1 ano - nunca tenha colaborado - nunca tenha trabalhado conjuntamente com a pesquisadora O que se espera dos participantes (durante 1 ano): - cada professor colabora com os outros 2 - ter reuniões semanais de 1 hora - participar de entrevistas periódicas (off-campus) - manter um diário pessoal - entregar à pesquisadora uma autobiografia

17 Research Papel da pesquisadora:
- deixa claro às participantes que seu papel é documentar o trabalho conjunto delas e estaria a disposição caso precisassem. - no decorrer da pesquisa, o papel da pesquisadora passou por observadora, observadora participante e participante. Serviu como professora, fonte de recursos, secretária, escritora, e facilitadora de apresentação (TESOL conferences).

18 Research A pesquisa traz resultados positivos:
- as transcrições das reuniões serviam de lembretes das decisões que o grupo tinha tomado a respeito de planejamento, instrução ou avaliação e também serviam para reflexão. - os diários foram positivos no sentido de que as professoras puderam ter um tempo para focar exclusivamente na própria prática e, com isso, refletir sobre ela. (“Forcing myself to really think about what I’m doing.”) - o “study design” favoreceu um sentimento de confiança, franqueza, camaradagem e compromisso entre as participantes (o que não existia no programa onde trabalhavam). - as participantes pediram à administração do programa para que continuassem trabalhando juntas mesmo quando a pesquisa se encerrou.

19 Implications for research and practice
Construir um corpo de pesquisa acerca dos professores nesse contexto tornaria possível a elaboração de orientações para apoiar esses professores que trabalham em condições únicas e, muitas vezes, difíceis. Com isso, facilitar seu crescimento profissional que, por sua vez, afeta os tipos de experiências que oferecem aos seus alunos e a apredizagem deles. Pesquisas futuras podem envolver mais diretamente os participantes no design do estudo, levando à verdadeira pesquisa-ação colaborativa. Do ponto de vista administrativo, o esforço para acomodar professores que desejam colaborar é mínimo, custa pouco e pode facilitar o crescimento profissional de seus professores.

20 Luciane Sturm Universidade de Passo Fundo - RS
A pesquisa-ação e a formação teórico-crítica de professores de línguas estrangeiras Luciane Sturm Universidade de Passo Fundo - RS

21 Formação de professores
Deixa de ser apenas uma preocupação dos estudiosos da área da Educação e da Filosofia e torna-se uma das linhas de pesquisa da Linguística Aplicada (LA). Gil (2005) aponta 2 tendências nos resultados de pesquisas da LA que impulsionaram o direcionamento das investigações para o campo de formação docente: Os professores mostravam ter sido expostos a métodos de ensino condicionados pelo mercado editorial; Descompasso entre os conhecimentos gerados pelas pesquisas em LA e as práticas em vigor nas escolas. Falhas no processo de formação desses professores.

22 Três focos investigativos:
1) Formação de professores e prática reflexiva/consciência crítica; 2) Formação de professores e crenças; 3) Formação de professores e construção da identidade profissional. Novas exigências: Professor autônomo e capaz de refletir sobre sua própria prática e críticos do mundo que os cercam; Novas posturas frente ao ensinar e aprender (de professores e alunos); Preocupação: - Professores já formados há mais tempo, a partir de um modelo tradicional.

23 Formação teórico-crítica de professores de LE
Moita Lopes (1996): “A formação teórico-crítica do professor de língua (...) envolve dois tipos de conhecimentos: um conhecimento teórico sobre a natureza da linguagem em sala de aula e um conhecimento sobre como atuar na produção de conhecimentos sobre o uso da linguagem em sala de aula, isto é, sobre os processos de ensinar/aprender línguas.” (p.181) Nessa visão: Conhecimento como processo (produto) Aprendizagem está sempre sendo construída Capacidade de reflexão do professor sobre sua própria atuação Domínio da língua

24 Diálogo com Paulo Freire
Idéias dos pesquisadores da LA convergem diversas vezes com o discurso de Paulo Freire (1970, 1992, 1996) e seus seguidores. Defesa de uma prática formativa que privilegie a autonomia dos professores, bem como de seus educandos; Responsabilidade ética; Formador e formando: ambos como sujeitos de sua aprendizagem; Formação de um profissional educador-crítico, como nova postura, disposto a conhecer e aceitar seus alunos e construir o conhecimento com eles; Postura de liderança no processo de mudanças educacionais;

25 Questionamentos sobre a formação de professores
Há programas de formação continuada para professores de LE? Até que ponto as abordagens e programas de formação têm atingido os professores? Essa formação têm sido revertida realmente em desenvolvimento de professores? As práticas de formação nas universidades não estão sendo encaradas como uma atividade técnica? Quais outros fatores interferem na formação docente, além da própria experiência na universidade? Conclusão: necessidade de mais pesquisas empíricas que aproximam a universidade dos professores e seus contextos de ensino para que ocorra uma transformação mais profunda no ensino de línguas estrangeiras.

26 Pesquisa-ação Prática de desenvolvimento e de qualificação profissional do professor de língua estrangeira. Alternativa para a falta de educação continuada. Envolve sempre um plano de ação que se baseia em objetivos, em um processo de acompanhamento e controle da ação planejada e no relato concomitante desse processo. Pode promover autonomia dos professores, desenvolvendo sua criatividade para ensinar. Gera reflexão crítica entre os participantes (professores e pesquisadores), contribuindo para ações pedagógicas mais produtivas na sala de aula.

27 Instrumentos de coleta
Diários e/ou portfólios (registrar as reflexões pessoais dos participantes) Entrevistas gravadas em áudio (esclarecer tais reflexões/discutir pontos importantes) Questionários (verificar pontos específicos e comuns a todos que participarão da pesquisa) Tarefas reflexivas planejadas e discutidas pelo próprio grupo participante (como observações das próprias aulas com anotações, reunião do grupo de pesquisa para reflexçao coletiva, etc)

28 Análise dos dados Cunho interpretativista (o grupo produz resultado a partir dos dados coletados) Dados  transcritos e levados para uma análise conjunta por todos os professores participantes do grupo. Validade dos significados produzidos a partir dos dados coletados  validação intersubjetiva das interpretações (cada um reflete sobre a plausibilidade da interpretação do outro)

29 Os professores de inglês e sua ação pedagógica
Participantes da investigação: 16 professores de inglês de escolas públicas da região norte do estado do Rio Grande do Sul e 2 professoras-pesquisadoras da Universidade de Passo Fundo (UPF). Professores de inglês estão participando de um curso de qualificação profissional de 60 horas. (curso promovido pelo curso de Letras da UPF., com início em setembro de 2006 e término previsto para janeiro de 2007.) Projeto do curso constitui-se num programa de apoio à educação continuada e à qualificação de professores de língua inglesa da rede pública, vinculado ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Línguas (LEPLin) do curso de Letras da UPF, em parceria com a Embaixada dos EUA, localizada em Brasília.

30 O curso foi planejado a partir da teoria sócio-interacional de ensino, buscando promover a reflexão-crítica e a interação entre os participantes em 15 encontros quinzenais, de 4 horas cada. Proposta da pesquisa-ação: primeiramente, aplicação de questionário. A partir da análise dos questionários, serão planejados encontros mensais, além das aulas do curso, para discussão de temas relevantes para os participantes. As discussões terão como base textos teóricos da área. Nos encontros, pretende-se discutir com os participantes os tópicos a serem investigados, a propostas e as tarefas para o desenvolvimento da pesquisa-ação (plano de ação). Para coleta de dados, serão sugeridos instrumentos como diário ou portfólio, além da gravação em áudio das aulas, durante um período pré-estabelecido.

31 Projeto (em desenvolvimento) com um grupo de professores de inglês de escolas públicas. (Considerações finais) O projeto prevê promover a atualização e a qualificação de professores de inglês das escolas públicas a partir do diálogo, da colaboração, da troca de experiências, sempre considerando o contexto e a realidade de cada profissional. Todos no grupo são vistos como sujeitos de um processo de crescimento (sociointeracionismo) Evidenciou-se a pesquisa-ação como metodologia, pois, além de gerar aperfeiçoamento dos envolvidos, irá despertar seu olhar investigativo na sala de aula, trazendo transformações num espaço de tempo não tão longo.


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