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Identificação Precoce

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Apresentação em tema: "Identificação Precoce"— Transcrição da apresentação:

1 Identificação Precoce
Em Alunos com Altas Habilidades/Superdotação. Cristina Martins Ribeiro Germana Marques Pascoal

2 Identificação Precoce de Alunos Superdotados/Altas habilidades
A identificação é definida como um processo global e dinâmico e que envolve uma avaliação e acompanhamento abrangente e contínuo de diversos aspectos que envolvem o indivíduo. E que deve acontecer o mais cedo possível. (Bulkol e Souza, 1995, in Anais)

3 Justificativas São crianças com potencial para desenvolverem recursos humanos, científicos, tecnológicos para a sociedade em que vivem e para o mundo, pois atuam como capital humano. (Mettrau & Reis, 2007) Desde o nascimento, cada neurônio está pronto para ser desenvolvido e para ser usado para realizar os mais altos níveis de potencial humano. Quanto mais uso for feito de atividade do córtex pré-frontal, irá favorecer mais o planejamento futuro, o pensamento esclarecedor e as experiências intuitivas. (Clark, 1998); A Identificação precoce atua como prevenção de problemas de desajustamento, desinteresse em sala de aula e baixo rendimento escolar. (Fleith, 2007).

4 O Processo de Identificação (Screnning ou triagem)
Deve considerar a definição de superdotação mais adequada ao contexto em questão. Só tem sentido se for para oferecer um conjunto de práticas educacionais que venham atender às necessidades e desenvolvimento do aluno. (Guimarães & Ourofino, 2007, in Fleith).

5 Sobre o Screeninng (Triagem)
Objetivo: encontrar crianças potencialmente superdotadas, que podem requerer uma intervenção educativa diferenciada, e dado que não é possível explorar, com instrumentos mais exaustivos, dados aos recursos limitados, é uma fase mais econômica e eficaz, aos que querem ser candidatos ao diagnóstico. Princípios: critérios múltiplos, treinamento de pessoas, e utilizar testes e escalas apropriadas para a triagem, que sejam confiáveis e válidas.Exemplo, testes de inteligência grupal, uso de lista por parte dos pais, dos professores, dos colegas de turma ou da mesma criança. Um dos testes validados em língua espanhola: Teste Screnning para la identificación temprana de alumnos superdotados. Publicado pelo Ministério de Educação da Espanha, é validado para sete países: Brasil, Colombia, Equador, Espanha, México, Romênia e Yugoslávia. (Alonso & Benito, 2004)

6 Sobre O Screenning Como nessa fase procura-se selecionar os possíveis superdotados, é preferível produzir resultados falso-positivos. Dá-se preferencia a processos de identificacao coletivos, tais como coleta de informacoes com os colegas de turma, o teste de matrizes progressivas de Raven, identificacao de talentos de Kannz (KTII) e o índice de Eby, entre outros.

7 O rastreio Muitas vezes as técnicas utilizadas para a triagem de criancas com altas habilidades é feita de forma informal e nao validada, o que faz com que os resultados nao sejam satisfatórios. O método de rastreio adota uma identificacao com enfoque multimetodologico, dessa forma as áreas mais avaliadas geralmente sao:

8 O rastreio Desenvolvimento evolutivo, aprendizagens iniciais e influencia da família e contexto social do aluno. Avaliacao das funcoes indiviuais diretamente relacionadas com a aprendizagem escolar Personalidade e adaptacao pessoal, familiar, escolar e social.

9 Diagnóstico e Avaliação
Esta é uma segunda fase de trabalho com AH/SD; Objetivos: Estabelecer a linha base a partir da qual se pode conhecer o desenvolvimento individual da criança; obter uma compreensão global suficiente e ampla das diferentes perspectivas para oferecer-lhe a resposta educativa mais adequada; Instrumentos e métodos, entrevistas com os pais, crianças e professores,testes padronizados; As técnicas são selecionadas baseadas nas suas qualidades científicas, de objetividade, confiabilidade e validade. No Brasil por exemplo, o Teste Torrance do pensamento Criativo, é o único traduzido e validado para a realidade brasileira. (Weschsler, 2002, in Fleith)

10 Instrumentos mais utilizados
Testes psicométricos: são ferramentas importantes no rastreamento, pois fornecem dados objetivos úteis para avaliação, intervenção e pesquisa, contudo, não fazem diagnóstico. (Benczik, 2000, in Fleith); A avaliação deve ir além das habilidades refletidas nos testes de inteligência, de aptidão e desempenho. A ênfase deve ser dado por “juízes” que observam a criança, em atividade do seu interesse. (Renzulli, 1986, in Fleith).

11 a) Testes psicométricos
Wisc-R (Ed. Investigacion); Escala de Inteligência Stanford-Binet(Terman-Merrill.Forma L-M); Matrizes Progressivas de Raven, Escala colorida; Escala de Alexandre. Prova de Passalonga; Escala de Maturidade Mental de Columbia; MSCA; Teste de Retenção Visual de Benton (Administração A, Forma C); Teste de Vocabulário em Imagens Peabody; Teste Boemh de Conceitos básicos; Reversal Teste; Teste Gestáltico Visomotor de Laureta Bender; Teste de atitudes cognitivas Primárias I, Forma I; Escalas para características comportamentais superiores em estudantes de J. Renzulli; Teste de Criatividade de Wallach e Kogan Questionário de personalidade Infantil ESPQ; Teste da família de Cormam; Teste da árvore de Koch;

12 b) Observação do Comportamento
b) Observação do Comportamento: A SEE/GDF adota o “Modelo dos Três anéis” (Renzulli) por um período de até quatro meses. Nesta fase, o aluno cria atividades sugeridas após a aplicação do inventário de interesses e estilos de aprendizagem. Este é baseado nas três características principais do aluno superdotado: Envolvimento com a tarefa, criatividade e habilidade acima da média. (Aspesi, 2003, in Fleith). Após a fase de observação, o aluno que apresentar características de superdotação permanecerá no programa por tempo indeterminado, para desenvolver projetos da sua área de interesse

13 c) Quais características?
Curiosidade marcante; Acentuada habilidade de pensamento abstrato; Entende e retém conhecimento com facilidade e rapidez; É criativo e inventivo; Trabalha bem em uma situação independente; É sensível e intuitivo; É sensível às questões sociais; Tem múltiplos interesses, hobbies; Senso de humor sofisticado; Varia de atitudes, entre maduras e impulsivas; Tem poder agudo de observação; É crítico de si mesmo e dos outros; (Bulkool & Souza, 1995)

14 C) Escalas de Características
A Avaliação das características Comportamentais de Alunos com Habilidades Superiores – Revisada, desenvolvida por Renzulli, Smith, White, Callahan, Hartman e Westberg, a ser respondida por professores, é uma das opções para professores. Nela o professor avalia a frequência com que aspectos relacionados à aprendizagem, criatividade e motivação são registrados no cotidiano dos alunos. Assim também a Lista de indicadores de superdotação, que serve como parâmetro de observação em sala de aula.(Delou, 1987, em Fleith, 2007).

15 Instrumentos mais utilizados
d) Questionários: e) Entrevistas com família, professores, colegas de turma e o próprio aluno com auto-indicação. O procedimento consiste então de uma entrevista preliminar e aplicação das provas em oito sessões e complementação com questionários.

16 Instrumentos menos utilizados
A auto-indicação é uma estratégia bem pouco utilizada, porém seu uso tem sido encorajado especialmente no processo de identificação do aluno com AH/SD do ensino médio, vindo de área rural ou nível sócio-econômico desvaforecido. O aluno preenche um formulário de auto-avaliação onde aponta áreas que ele julga apresentar habilidades ou talento, descreve projetos ou atividades feitas por ele, lista livros que leu, justifica seu interesse de participar em programas e descreve seus hábitos de leitura. (Davis & Rimmm, 1994; Freeman & Guenther, 2000, in Fleith); (Feldhusen, 1998; Renzulli & Reis, 1997, in Fleith, 2007)

17 Porque alunos superdotados passam desapercebidos na escola?
Por cinco razões possíveis: 1) Pela falta de sensibilidade; 2) Pelo estereótipo do termo superdotado e falsas expectativas; 3) Pela não existência de tarefas apropriadas para realmente brotar suas habilidades; 4) Porque não é em todas as áreas que o aluno tem desenvolvimento superior; 5) Vergonha do aluno mostrar suas habilidades, para não se sentir rechaçado, diante de outros colegas. (Alonso & Benito, 2004)

18 Características para Identificação em Educação Infantil
Tarda menos a fazer suas tarefas; Reconhece números ou letras; Perguntas e curiosidade; Tem profundidade em certos temas e utiliza conceitos abstratos; Vocabulário amplo e complexo; Conversação e expressão oral; Elevada capacidade de memorização: canções, contos, nomes e apelidos dos colegas; Dificuldade de relacionamento ou liderança; É original e criativo; Domina a leitura antes de seus companheiros e com maior habilidade da mesma;

19 Características para Identificação em Educação Primária
Tem estratégias diferentes de resolução de problemas; Demanda mais trabalho e maior profundidade; Nem sempre trabalha, porém quando o faz.. Custa a fazer a tarefa quando lhe mandam; Rapidez em aprendizagem; Em algumas matérias sabe sem que lhe expliquem, pois, adianta-se ao professor; Revoltoso, inquieto e que protesta; Às vezes manifesta problemas de conduta; Preocupa-se com temas transcendentes; Critica os colegas e professores e o sistema; Líder ou não é modelo para os colegas; É maduro emocionalmente e com compreensão social;

20 Características para Identificação em Educação Secundária
Aumenta a problemática quanto ao caráter, chegando inclusive à marginalização; Discute problemas ao colégio e ao professor; Criatividade com metas produtivas; Por meio de perguntas objetiva ampliar seus conhecimentos; Destaca-se em atividades diferentes, olimpíadas matemáticas, ciência, xadrez, música, etc... Tem interesse de formar grupos de atividades da escola, por exemplo, confecção de jornal, grupo de teatro, rádio, etc...

21 Características dos Professores que facilitam a aprendizagem dos alunos (Catherine Clark)
Conseguem relações físicas positivas e cercam de apoio a aprendizagem da criança, como por exemplo, se sentam ou permanecem de pé, com os olhos na mesma altura do aluno; A quantidade e qualidade de interação verbal, que fomenta o pensamento superior de forma ativa; Utilizam o tempo de forma flexível e programam e reprogramam, na medida do possível, de acordo com as necessidades dos alunos; Os mesmos professores manifestam comportamentos superdotados em muitas atividades pessoais e profissionais. (Alonso & Benito, 2004)

22 Deve ela saber quando é uma criança superdotada?
Sim. Pois todos temos qualidades e defeitos. Deve-se explicar o que significa ser mais inteligente, quando se aprende de outra forma. E que há um lado bom e ruim. Bom, que veêm coisas mais facilmente; ruim, que a nível afetivo, veêm coisas que não tem condições de assimilar.

23 O que nós temos que ensinar?
Além do carinho, no acolhimento e respostas à crianças; As classes de aceleração; Classes especiais; Adaptação curricular; Ampliação extracurricular;

24 Como os pais podem saber qual a ZDP de sua criança?
Por meio de perguntas às suas crianças; como por exemplo, a respeito de um livro, estória, etc... Que te faz pensar assim? Exercícios de metacognição, sobre si mesmo; Observar desde cedo a “perfeição em seus trabalhos”; Dando-lhe metas intermediárias, para obtenção de seus propósitos. Respeitando seu ritmo e sua autencididade.

25 Limitações Controvérsias entre definição de inteligência e superdotação; Limitações de qualquer avaliação subjetiva ou objetiva; Limitações dos atuais testes psicométricos. (Guimarães & Ourofino, 2007, in Fleith)

26 Conclusão Identificar e diagnosticar os alunos com altas habilidades dá a oportunidade desses alunos terem uma educacao especial, já que eles aprendem de forma diferente dos demais. Negar-lhes essa educacao é desvirtuar-se do objetivo principal da educacao: otimizar o desenvolvimento da crianca para que quando adulta possa escolher seus próprios caminhos. Nao se trata de criar adultos excepicionais e sim criancas felizes.

27 Referências ALONSO, J. & BENITO, y. (2004) Alumnos superdotados: sus necessidades educativas e sociales. 2ª edição, Buenos Aires:Bonum. ANAIS (1995) X Seminário Nacional de Educação e Superdotação: A trajetória do portador de Altas Habilidades até a Cidadania. Vitória-ES. FLEITH, D. (2007) A Construção de Práticas Educacionais para alunos com Altas Habilidades/Superdotação. Orientações a Professores, Vol.I.MEC-SEE. Brasília-DF. METTRAU, M.B. & REIS, H.M.M.S. (2007) Políticas públicas: Altas habilidades/superdotação e a literatura especializada no contexto da educação especial/inclusiva. SIERRA, M.L.D.V.; MOREJÓN, J.B. & BERBENA, M.A.Z. (2006) Alumnos Superdotados e Talentosos: Identificación, Evaluación e Intervención, uma Perspectiva para Docentes. México: Editorial El Manual Moderno. UNESCO (1998) Superdotação: Vetor de Alianças na construção do futuro. Resumo dos trabalhos. Brasília-DF.

28 Nossa Mensagem “Cuidar e Assistir a criança e o adolescente bem-dotados é predeterminar, de certo modo, os rumos da futura sociedade”. (Helena Antipoff)


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