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PublicouTiago Fagundes Alterado mais de 10 anos atrás
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A BIOQUÍMICA ESTRUTURAL para as CIÊNCIAS da SAÚDE
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Capítulo III. A Cinética Enzimática
Enzimas ?
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Enzimas ? ? Catalisadores biológicos Poder catalítico e especificidade
Reguladas Nem todas as enzimas são proteínas Ribozimas... ?
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As enzimas podem aumentar a velocidade das reacções pelo menos 1 milhão de vezes... COMO ?
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PROTEÍNAS - Enzimas: cofactores
Muitas enzimas (APOENZIMAS) necessitam de cofactores - Metais
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…Metais Enzimas: cofactores
Anidrase carbónica humana: requer zinco, que está ligado aos anéis imidazol de 3 resíduos de histidina e a uma molécula de água
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Enzimas: cofactores Muitas enzimas (APOENZIMAS) necessitam de Pequenas moléculas orgânicas - COENZIMAS
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Enzimas: cofactores … Pequenas moléculas orgânicas (coenzimas) Fosforilase do glicogénio: envolvida na utilização de glicogénio para produzir energia, requer a coenzima piridoxal fosfato (PLP)
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Enzimas: cofactores COFACTORES Iões Metálicos Coenzimas
Iões Activadores Iões do local activo Cosubstratos Grupos prostéticos
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Enzimas: classificação
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Catálise Enzimática ... As interacções com o substrato, envolvem:
Enzimas: funcionamento Catálise Enzimática Depende de interacções precisas com o substrato... ... As interacções com o substrato, envolvem: forças de van der Waals forças electrostáticas pontes de hidrogénio interacções hidrofóbicas
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Especificidade - Definida pela estrutura 3D (ou 4D)
Enzimas: especificidade Especificidade - Definida pela estrutura 3D (ou 4D)
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Enzimas: funcionamento
As enzimas não conseguem alterar as leis da termodinâmica → não alteram o equilíbrio de uma reacção química A + B AB Uma enzima acelera os dois sentidos da reacção exactamente na mesma proporção
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E + P ES E + S Enzimas: funcionamento
Formação de um complexo que representa o estado de transição... E + P ES E + S
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Enzimas: funcionamento
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Enzimas: funcionamento
Facilitam a ocorrência do estado de transição, diminuindo a energia de activação, e consequentemente, aumentando a velocidade da reacção
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O estado de transição existe?
Enzimas: funcionamento O estado de transição existe? Para uma concentração constante de enzima, a velocidade da reacção aumenta com o aumento da concentração do substrato, até se atingir uma velocidade máxima... ... todos os centros catalíticos estão preenchidos e, consequentemente, a velocidade da reacção …
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O estado de transição existe?
Enzimas: funcionamento O estado de transição existe? Alterações nas características espectroscópicas de enzimas quando se adiciona substrato - complexo enzima substrato. A intensidade da fluorescência da sintetase do triptofano varia com a adição de serina e de indol (substratos)
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Resolução de estruturas por cristalografia de raios-X
Enzimas: local activo Local Activo Resolução de estruturas por cristalografia de raios-X
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Enzimas: local activo Lisosima
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O local activo da Cardosina A
A resolução da estrutura 3D trouxe importante informação sobre o local activo permitindo esclarecer a especificidade desta enzima. - São conhecidas nas PAs as suas restrições em termos de especificidade secundária. Os resíduos adjacentes aos resíduos da ligação a ser cortada também desempenham papel importante, na hidrólise da ligação peptídica a ser clivada. Só aceita nos diferentes sub-locais determinados resíduos de aas. - Ou seja o estudo de especificidade da cardosina A como PAs que é, só fica completo quando se conhece a sua especificidade secundária. - Esquema explicar esq. - Péptido da k-caseina, com a ligação clivada pela cardosina A, Phe105 - Met106, que dá inicio ao processo de coagulação do leite. - Resíduos que estão a 4.0 Å do fragmento de K-caseína. - Vemos pelo nº de resíduos que estão envolvidos que o local activo é feito por uma rede intrincada de interacções, que contribuirão com certeza para a integridade da actividade da enzima que ocorre numa ampla gama de pH que vai de Contribuirão para a estabilidade do estado de transição e permitirão as interacções efectivas durante as alterações conformações necessárias à catálise. 8-10 aminoácidos no local activo Preferência por resíduos hidrofóbicos Nomenclatura dos aminoácidos no local activo P3-P2-P1 – P`1-P`2-P´3
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Asp catalíticos Protease aspártica
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ESTRUTURA da Cardosina A
A estrutura primária obtida por sequênciação da proteína isolada, revelou a grande homologia que esta enzima tinha com a pepsina, que pertence à família A1 e ao clã AA é considerada a PAs arquétipo. Hoje é possível aceder a bancos de dados, introduzir a nossa sequência e obter a possível estrutura secundária da enzima. Bem, mas em relação à cardosina A vemos que se trata de uma enzima com estrutura rica em folhas beta, em ambas as subunidades. - Quer a subunidade maior, quer a menor possuem cerca de 46% da sua estrutura constituída por folhas beta e apenas 10% são hélices alfa. Curiosamente cerca de 40% estão dedicados a elementos sem conformação definida. Estará o sucesso da grande estabilidade desta enzima? Vemos a sequência conservada que rodeia os Asp catalíticos: DTG e DSG. Os aas conservados Tyr75 e Thr77, envolvidos no loop que fecha o local activo. Os locais de glicosilação Asn67 e Asn257 A estrutura é estabilizada por 3 pontes S-S. 2 na sub-unidade maior e 1 na menor. 2 sequências de adesão que mais tarde se verá como são importantes em mecanismos de interacção com outras moléculas. Uma em cada cadeia.
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S`1 S3 S1 S`2 S`1 S2 S`3 Cardosina A
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Pepsina Cardosina A
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Gly76 S2 na cardosina e pepsina
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Enzimas: local activo
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...a enzima ajusta-se à molécula do substrato na sua presença.
Enzimas: local activo Modelo do encaixe induzido ...a enzima ajusta-se à molécula do substrato na sua presença.
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...a enzima ajusta-se à molécula do substrato na sua presença.
Enzimas: local activo ...a enzima ajusta-se à molécula do substrato na sua presença.
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O que se passa no local activo?
Enzimas: local activo O que se passa no local activo?
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Para promover interacções efectivas com o substrato
Enzimas: local activo Para promover interacções efectivas com o substrato Ribulose-1,5-bifosfato
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Definida pela estrutura 3D (ou 4D)
Enzimas: especificidade Definida pela estrutura 3D (ou 4D)
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Enzimas: Cinética Enzimática
Modelo de Michaelis e Menten
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Enzimas: Cinética Enzimática
Modelo de Michaelis e Menten V, varia com a [S] para uma concentração fixa de enzima [E0]
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Enzimas: Cinética Enzimática
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KM é uma medida da afinidade da enzima para o substrato
Enzimas: Cinética Enzimática ... Em geral, KM estão compreendidos entre 10-2 M e 10-8 M KM é uma medida da afinidade da enzima para o substrato
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Enzimas: Cinética Enzimática
... Em geral, KM estão compreendidos entre 10-2 M e 10-8 M Kcat - “turnover number”
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Enzimas: Cinética Enzimática
Como medir a eficiência de uma enzima? ...usando a razão Kcat/KM (Kcat –velocidade de catálise máxima) Perfeição enzimática Algumas enzimas aproximam-se destes valores...
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Enzimas: Cinética Enzimática
Estas enzimas são limitadas apenas pela velocidade com que encontram o substrato em solução
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Enzimas: Cinética Enzimática
Influência da temperatura e pH
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Enzimas: Cinética Enzimática
Influência da temperatura
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Enzimas: Cinética Enzimática
Influência do pH Os pH extremos modificam irremediavelmente a estrutura das enzimas, quer devido a desnaturação, quer devido a alterações na ligação entre apoenzima e coenzima
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Enzimas: Cinética Enzimática
Influência do pH – Regula a actividade
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Enzimas: Cinética Enzimática
Substratos múltiplos Reacções com transferência de grupos funcionais de um substrato para o outro... ...nas reacções de oxidação redução, são transferidos electrões Reacções que envolvem substratos múltiplos, classificam-se em duas classes: Deslocamento sequencial Deslocamento duplo
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Enzimas: Cinética Enzimática
Substratos múltiplos Deslocamento sequencial Todos os substratos têm que estar ligados antes da libertação de qualquer produto Dividem-se em duas subclasses: Sequencial ordenado Sequencial aleatório
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Enzimas: Cinética Enzimática
Enzimas: Substratos múltiplos Deslocamento sequencial Deslocamento duplo
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Forma-se um complexo ternário
Enzimas: Cinética Enzimática Substratos múltiplos Deslocamento sequencial Num mecanismo sequencial ordenado, a ordem de ligação do substrato e de libertação do produto é importante Forma-se um complexo ternário
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Enzimas: Cinética Enzimática
Enzimas: Substratos múltiplos Deslocamento sequencial Num mecanismo sequencial aleatório, a ordem de ligação do substrato e de libertação do produto não é importante
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Enzimas: Cinética Enzimática
Substratos múltiplos Deslocamento duplo Também designadas de reacções “ping pong” Um dos produtos é libertado antes de todos os substratos estarem ligados Neste tipo de reacções, forma-se um complexo enzima - substituída Um grupo funcional é transferido do primeiro substrato para a enzima O primeiro produto é libertado Liga-se o segundo substrato e o grupo funcional ligado à enzima é transferido para ele
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Substratos múltiplos Deslocamento duplo
Enzimas: Cinética Enzimática Substratos múltiplos Deslocamento duplo Catalisa a transferência de um grupo amina do aspartato para o -Cetoglutarato
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Deslocamento sequencial
Enzimas: Cinética Enzimática Deslocamento sequencial ordenado Deslocamento duplo ?
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Regulação e Inibidores
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores A actividade de diversas enzimas pode ser inibida pela ligação de pequenas moléculas específicas e de iões Algumas drogas e agentes tóxicos podem inibir o funcionamento de certas enzimas A inibição pode ser reversível ou irreversível
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Regulação e Inibidores
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores Inibição reversível O complexo enzima – inibidor dissocia-se rapidamente Dois tipos de inibição: Competitiva Não competitiva
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Regulação e Inibidores Inibição reversível: Competitiva
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores Inibição reversível: Competitiva
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Regulação e Inibidores Inibição reversível: Não - Competitiva
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores Inibição reversível: Não - Competitiva
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Regulação e Inibidores
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores Inibição reversível
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Regulação e Inibidores Inibição reversível: Mista
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores Inibição reversível: Mista
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Quimosina+Pepstatina
Inibidor Gly76 Quimosina+Pepstatina Inibidor Gly76 C-terminal Loop flexível
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Regulação e Inibidores Inibição irreversível
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores Inibição irreversível Os inibidores irreversíveis ligam-se covalentemente aos resíduos dos locais activos Desenho Racional de Fármacos ?
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Quimosina Inibidor
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Regulação e Inibidores Inibição irreversível
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores Inibição irreversível Existem três classe de inibidores irreversíveis: Específicos de grupos Proteases tiólicas Ligam-se a cadeias laterais específicas
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Regulação e Inibidores Inibição irreversível
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores Inibição irreversível Marcadores de afinidade Moléculas estruturalmente semelhantes ao substrato e que modificam covalentemente o local activo Mais selectivos que os específicos de grupos O TPCK é um marcador de afinidade para a quimotripsina – DIAGNÓSTICO?
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Regulação e Inibidores Inibição irreversível
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores Inibição irreversível Inibidores suicidas São substratos modificados e são os mais específicos para marcar o local activo Ligam-se como se fossem substrato e o mecanismo catalítico normal é activado, produzindo uma espécie reactiva que posteriormente se liga covalentemente à enzima
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INIBIDOR ? Regulação e Inibidores
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores INIBIDOR ? Desenho Racional de Fármacos - Inibidores para o estado de transição
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? Regulação e Inibidores Biblioteca de péptidos
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores Desenho Racional de Fármacos - Inibidores para o estado de transição ? Moléculas que imitam o estado de transição do substrato, são inibidores potentes Biblioteca de péptidos
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? Como são feitos os estudos? PROPOSTA PELOS ALUNOS
Enzimas: Cinética Enzimática Regulação e Inibidores ? Desenho Racional de Fármacos - Inibidores para o estado de transição Como são feitos os estudos? PROPOSTA PELOS ALUNOS
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