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Belo Horizonte, 24 de Março de 2011

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Apresentação em tema: "Belo Horizonte, 24 de Março de 2011"— Transcrição da apresentação:

1 Belo Horizonte, 24 de Março de 2011
DOENÇAS E CAUSAS ACIDENTAIS PROVÁVEIS QUE PROMOVEM MORTALIDADE ACIMA DE 10% Belo Horizonte, 24 de Março de 2011 Prof. Paulo Lourenço da Silva Faculdade de Medicina Veterinária Universidade Federal de Uberlândia

2 DEFINIÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA
"O estudo da distribuição e determinantes de eventos relacionados à saúde em populações específicas, e a aplicação deste estudo para o controle de problemas de saúde". * Last, J.M. (2001). A Dictionary of Epidemiology, 4nd ed.

3 ANÁLISE RACIONAL Doenças não ocorrem por acaso: há sempre determinantes para que a doença ocorra As doenças não são distribuídas ao acaso: A distribuição está relacionada aos fatores de riscos que podem necessitar serem estudados

4 Manejo e tratador DETERMINANTES DE DOENÇAS
Modula o gradiente da infecção, portanto a manifestação da doença. Determinantes da doença = fatores de risco Fator predisponente Fator facilitador Fator precipitante Fator agravante AGENTE AMBIENTE HOSPEDEIRO

5 EPIDEMIOLOGIA: Fator indispensável para o planejamento e gerenciamento da saúde animal CIÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA: Fundamental o conhecimento das circunstâncias sob as quais se desenvolve processo saúde-doença nas populações

6 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA = AÇÃO ATIVA DE INTELIGÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Cooperação de matadouros ou abatedouros e laticínios, universidades e outras entidades ou instituições relacionadas Apoio Laboratorial Investigação de campo Ações em fronteiras (vigilância em postos de fronteiras, portos, aeroportos) Investigação em populações animais

7 TIPOS DE VIGILÂNCIA ATIVA: quando os órgãos oficiais de saúde animal monitoram a atividade do patógeno ou seja realizam a busca permanente ativamente dos casos PASSIVA: quando os órgãos oficiais de saúde animal esperam que sejam notificados todos os casos de doenças notificáveis atendidos pelos serviços oficiais de saúde animal, dependendo, então, da iniciativa e conscientização dos profissionais que estão diretamente em contato com esses casos

8 VIGILÂNCIA PASSIVA: NOTIFICAÇÃO DE MORTALIDADE
Instrução Normativa SDA no 17, de 07/04/2006 Estabelece Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle ART.16 Boletim sanitário Mortalidade Vigilância em Frigorífico 10% alojamento → SIF colhe → Defesa 10% 72 hs, 1% transporte ou sinais clínicos → Defesa

9 BARREIRAS SANITÁRIAS 1ª BARREIRA - Análise de risco da mercadoria e do país de origem 2ª BARREIRA - Fiscalização da mercadoria no ponto de ingresso e quarentena 3ª BARREIRA - Monitoramento vigilância epidemiológica (Ativa e Passiva) e controle da movimentação 4ª BARREIRA - Emergência - Planos de contingência para combater pragas ou enfermidades exóticas e/ou emergenciais

10 1ª BARREIRA – ANÁLISE DE RISCO
Da mercadoria e do país de origem Aves Vivas e Ovos Fertéis – Subprodutos –Produtos Industriais Controle da origem Estabelecimento de exigências sanitárias Certificação Oficial

11 FISCALIZAÇÃO NOS PONTOS DE INGRESSO
Monitoramento do material genético avícola que ingressa no país IN nº 46/2008 AMOSTRAS Aves Vivas Ovos Incubáveis Aves Mortas QUARENTENA Suspensão da importação de aves, ovos férteis, produtos e subprodutos procedentes dos países com notificação de influenza aviária e Doença de Newcastle Possibilidade da importação de aves vivas de companhia: reestruturação da estação quarentenária (IN 17/2010)

12 2ª BARREIRA - PREVENÇÃO Fiscalização da mercadoria no ponto de ingresso e quarentena Aves Vivas e Ovos Férteis – Subprodutos e Produtos Industriais Inspeção e fiscalização no PVA (Viracopos e Guarulhos) Fiscalização, desinfecção e incineração do material de transporte (caixas e embalagens)

13 3ª BARREIRA – MONITORAMENTO
Vigilância epidemiológica Controle da movimentação VIGILÂNCIA ATIVA VIGILÂNCIA PASSIVA Exemplos: Estudo de atividade viral, visando a implantação de zona livre para doença de Newcastle em área de produção industrial e vigilância ativa para DNC e IA Estudo de atividade viral, em aves migratórias vigilância ativa para DNC e IA

14 VIGILÂNCIA EM AVES MIGRATÓRIAS
Descrição: Coleta amostras em aves migratórias para tentativa de isolamento viral Aves domésticas no raio de 10 Km Resultado final indica a ausência de IA nesta população

15 3ª BARREIRA – MONITORAMENTO
Vigilância epidemiológica Controle da movimentação

16 CONTROLE DE TRÂNSITO Guia de trânsito animal (GTA)
Toda a carga de animais em trânsito deverá estar acompanhada do respectivo documento de trânsito Combate ao trânsito informal Barreiras Sanitárias fixas e móveis Esclarecimento aos produtores Controle da emissão de GTAs Médicos Veterinários Habilitados Médicos Veterinários Oficiais Controle do Trânsito de Animais Quarentena: apenas na ORIGEM Exames laboratoriais

17 4ª BARREIRA – EMERGÊNCIA
Planos de contingência no combate à patógenos exóticos ou emergenciais

18 TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA RELACIONADA CONCEITOS
INFECTIVIDADE (capacidade para infectar) (número infectados / número suscetíveis) x 100 PATOGENICIDADE (capacidade para causar doença) (número com doença clínica / número infectados) x 100 VIRULÊNCIA (capacidade para causar morte) (número de mortes / número com doença) x 100 Todos são dependentes dos fatores do hospedeiro

19 CASOS Índice – Primeiro caso identificado
Primário – Caso que introduz a infecção em uma população Secundário – Infectado por um caso primário Terciário – Infectado por um caso secundário Suscetível Imune Subclínica Clínica P S T

20 BALANÇO HOMEOSTÁTICO A H Agente torna-se
Ambiente A H Agente torna-se mais patogênico Ambiente H A A proporção de suscetíveis na população diminui Ambiente A H Relação equilíbrio constante Mudanças ambientais que favorecem o hospedeiro Ambiente H A Mudanças ambientais que favorecem o agente Ambiente A H

21 PARA EVITAR A DISSEMINAÇÃO...
3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA INTERVENÇÃO EM TEMPO, PARA EVITAR A DISSEMINAÇÃO... Mortas Doentes Período de incubação Saudáveis Saudáveis Período de incubação DISSEMINAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS Doentes Período de incubação Saudáveis Saudáveis

22 ESTUDO DE DOENÇA ANATOMIA = Estrutura FISIOLOGIA = Como ela trabalha PATOLOGIA = Alteração estrutural Alteração funcional

23 Fungos e suas toxinas Coccidiose Vírus Nutrição Bactérias OUTROS

24 ESTUDO DE DOENÇA PATOLOGIA Epidemiologia Etiologia - Causas
Patogenia - Evolução Morfologia – Alteração Estrutural Significado Clínico – Alteração Funcional Manejo Complicações Prevenção

25 PROCEDIMENTOS NO DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO - PERGUNTAS ENVOLVIDAS
O que é? Natureza e frequência do evento na população Quais os indivíduos acometidos? Frequências segundo as características dos hospedeiros Onde e quando ocorreu? Padrões de ocorrência O que causou a doença? Fatores causais direta ou indiretamente associados com a frequência e padrões de ocorrência Porque ocorreu? Combinação de fatores predisponentes Como é controlada ou prevenida a doença?

26 EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
BUSCA EXPLICAÇÕES: Causas ou fatores de risco

27 DOENÇAS ANIMAIS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Comunicação da ocorrência de determinada doença, feita ao serviço veterinário oficial por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes

28 DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Febre aftosa Anemia infecciosa equina Brucelose Tuberculose Peste suína clássica Influenza aviária (H5 e H7) Doença de Newcastle Entre outras

29 EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇA INFECCIOSA
Um caso é um fator de risco … Infecção em uma ave pode ser transmitida para outras =

30 COEFICIENTES DE MORBIDADE
Incidência Prevalência

31 INCIDÊNCIA Incidência = Incidência é dinâmica Incidência é uma taxa
Número de casos novos durante um período tempo População de risco durante esse período tempo Incidência é dinâmica Incidência é uma taxa Calculada por um período tempo definido (intervalo tempo) Reflete risco de doença ou condição

32 Número de casos existentes Número total na população de risco
PREVALÊNCIA Prevalência = Número de casos existentes Número total na população de risco Prevalência é estática Prevalência é uma proporção Ponto Prevalência: para dado momento específico de tempo Período Prevalência: durante um intervalo de tempo definido (casos existentes + casos novos )

33 Incidência é a taxa de casos novos de uma doença ou condição em uma população de risco durante um período de tempo Prevalência é a proporção da população afetada

34 MECANISMOS DE TRANSMISSÃO
HORIZONTAL (Entre hospedeiros na população em geral) VERTICAL (Entre a galinha e progênie) Ex: Encefalomielite aviária; Pulorose, Tifo aviário, SE, MG, … Muitas, muitas infecções

35 FONTE DE INFECÇÃO (FI) Hospedeiro vertebrado que alberga o agente etiológico e pode eliminá-lo de seu organismo Funciona como FI para os demais indivíduos Fontes de infecção: Doentes (doente típico, doente atípico e doente em fase prodrômica) Portadores (são, convalescente e em incubação) Reservatórios Potencial de infecção: É a somatória de todos os indivíduos FI Na dependência da doença pode ser representado apenas por casos clínicos de diferentes graus ou infecções inaparentes

36 ESTÁGIOS NO DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA
Estágio 1: Período de Incubação Estágio 2: Período Prodrômico Estágio 3: Doença Estágio 4: Período de Declínio Estágio 5: Período de Convalescência

37 ESTÁGIOS DE DOENÇA

38 POR QUE NÃO SABEMOS MAIS SOBRE AS DOENÇAS DAS AVES ?
Mortes Casos visíveis Infecções relatadas são apenas a ponta do iceberg Doença clínica Casos invisíveis Portadores assintomáticos Incidência de doenças diagnosticadas nas aves é uma pequena fração de um total Admite-se que não são explorados completamente outros caminhos de diagnóstico

39 COMO QUANTIFICAMOS A INFECÇÃO?
Como rapidamente ocorre? Tempo da infecção para: Infectividade (latência), Sintomas (incubação), Recuperação Tempo de geração ou intervalo serial Como é a infecção? Taxa reprodutiva, fertilidade, taxa de ataque Duração do período infeccioso Quanto “grave” é a infecção? Carga parasitária/bacteriana/viral, disseminação Virulência, patogenicidade, coeficiente de letalidade

40 CONDIÇÕES CAUSANDO ALTA MORTALIDADE PINTOS NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA
Regra geral, existem três causas principais de mortalidade elevada em pintos de 1 dia: Onfalite (infecção umbigo) – Infecção saco vitelino Aspergilose Morte por fome / desidratação

41 INFECÇÃO SEPTICÊMICA:
Pericardite Perihepatite Aerossaculite Peritonite

42 INFECÇÃO SACO VITELINO:
Abdômen inchado Conteúdo amarelado, cheiro pútrido característico Fígado aumentado Umbigo aumentado devido à infecção localizada DOENÇAS E CAUSAS ACIDENTAIS PROVÁVEIS QUE PROMOVEM MORTALIDADE ACIMA DE 10% - Paulo Lourenço Silva

43 ASPERGILOSE Forma respiratória (aspergilose pulmonar)
Caracteriza-se por pequenos nódulos branco-amarelados nos pulmões e sacos aéreos Infecção muitas vezes devido à contaminação dos ovos incubáveis, ou do sistema de ventilação no incubatório, mas também pode vir da cama Mortalidade pode ser alta no primeiros dias de idade

44 MORTE POR FOME / DESIDRATAÇÃO
Manejo inicial: Problemas de aquecimento – pintos não se movem para comedouro e bebedouro Qualidade da água Difícil acesso à água devido pressão da água, altura bebedouro, presença de ar na tubulação Altura da cama, falta de campânulas ou sistema de aquecimento, condensação do piso e baixa temperatura de piso: agravam o problema

45 CONDIÇÕES CAUSANDO MORTALIDADE ELEVADA: 7 a 21 DIAS IDADE
Infecção do umbigo em baixo grau por E. coli pode resultar infecção sistêmica maciça durante a segunda ou terceira semana especialmente em lotes estressados ou expostos à problemas imunodepressores

46 Mortalidade 5 - 10%, podendo chegar a 60%
ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS Pode causar mortalidade elevada de 2 a 5 sem: Mortalidade %, podendo chegar a 60% DOENÇAS E CAUSAS ACIDENTAIS PROVÁVEIS QUE PROMOVEM MORTALIDADE ACIMA DE 10% - Paulo Lourenço Silva

47 CONDIÇÕES CAUSANDO MORTALIDADE ELEVADA: 21 a 35 DIAS IDADE
COCCIDIOSE - Eimeria tenella

48 ENTERITE NECRÓTICA CLÍNICA:
depressão, penas arrepiadas, diarréia, amontoamento, anorexia e frequentemente, alta mortalidade. A doença pode ter evolução rápida, aguda e mortalidade de 5 a 15% sem sinais clínicos DOENÇAS E CAUSAS ACIDENTAIS PROVÁVEIS QUE PROMOVEM MORTALIDADE ACIMA DE 10% - Paulo Lourenço Silva

49 Dermatite Gangrenosa: Curso da doença geralmente menor que 24 horas, muitas vezes sem sinais clínicos e mortalidade aguda que pode variar de 1 a 60% do lote

50 METAPNEUMOVÍRUS AVIÁRIO
Associado à Síndrome da Cabeça Inchada Últimos anos, destaque entre patógenos respiratórios de reprodutoras, poedeiras e frangos Curso doença varia de 5 a 10 dias, mortalidade pode atingir 20-30% quando ocorrem complicações respiratórias secundárias

51 BRONQUITE INFECCIOSA: Mortalidade depende da evolução dos sintomas, cepa viral e interação com agentes bacterianos Na forma renal a mortalidade em frangas de reposição pode variar de 2 a 50% ou mais

52 FUNDAMENTAÇÃO DE UMA SUSPEITA
Início súbito Muitas aves estão deprimidas e amontoadas Edema da cabeça e pescoço Edema e cianose crista e barbelas Hemorragias petequais superfície das membranas internas Turkeys with Avian Influenza

53 Concomitante a infecções bacterianas secundárias
Sinusite, rinite, conjuntivite Edema de cabeça e face Aerossaculite, traqueíte, pneumonia Peritonite, edema de oviduto Hemorragia e involução do ovário Queda na produção de ovos Diarréia Rins aumentados e com uratos

54 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Doença de Newcastle e Influenza aviária: Clinicamente indistinguível Suspeita com: Morte súbita Queda na produção de ovos Edema facial, cianose crista e barbelas Hemorragias petequais

55 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Doença de Newcastle Velogênica Cólera aviária aguda Doenças respiratórias, especialmente: Laringotraqueíte infecciosa Pneumovírus aviário Bronquite infecciosa Doença respiratória crônica: Micoplasma + E.coli Coriza infecciosa Doença de Marek Doença de gumboro Encefalomielite aviária Encefalomalácea

56 CAUSAS ACIDENTAIS QUE PROMOVEM MORTALIDADE ACIMA DE 10%
Falta d’agua ou de ração Estresse calórico Toxinas – ração ou água

57 CONSIDERAÇÕES FINAIS Fundamental a capacitação continuada dos Médicos Veterinários, em especial, do Serviço Oficial Não se espera que se tornem experts em patologia aviária, mas certamente podem aprender reconhecer algumas condições básicas sobre as doenças das aves Armados com este conhecimento, podem usar estas informações post-mortem para fazer as melhores escolhas nos tratamentos, na gestão do manejo ou fornecer informações úteis para outros profissionais de saúde para auxílio eficaz

58 SAÚDE ANIMAL É UMA QUESTÃO DE MUDANÇA NO COMPORTAMENTO DAS PESSOAS
Procedimentos Treinamentos Auditorias Garantia na execução Educação continuada

59 AGRADECIMENTOS ESPECIAIS:
Associação dos Avicultores de Minas Gerais (AVIMIG) Fundo Privado de Emergência Sanitária para a Avicultura do Estado de Minas Gerais (FUNAMIG) Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA)

60 OBRIGADO! Perguntas?


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