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Fundação Getulio Vargas / AIESEC – São Paulo

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Apresentação em tema: "Fundação Getulio Vargas / AIESEC – São Paulo"— Transcrição da apresentação:

1 Fundação Getulio Vargas / AIESEC – São Paulo
mises.org.br Fundação Getulio Vargas / AIESEC – São Paulo Instituto Mises Brasil outubro de 2008

2 As origens da crise do crédito
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

3 Como o Fed e os bancos criam dinheiro do nada?
Banco Solidus *– Balanço Patrimonial Ativo Passivo caixa 1,000 patrimônio líquido Total do ativo Total do passivo e PL *Exemplo de um único banco na economia – mais à frente será generalizado para n bancos. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

4 Dinheiro do nada! Eba! Ativo Passivo caixa 1,000
Banco Solidus – Balanço Patrimonial Ativo Passivo caixa 1,000 empréstimo para AIESEC 300 depósito c/c - AIESEC empréstimo para Natan depósito c/c - Natan patrimônio líquido Total do ativo 1,600 Total do passivo e PL Instituto Mises Brasil outubro de 2008

5 Dinheiro do nada! Eba! Banco Solidus – Balanço Patrimonial Ativo
Passivo caixa 1,000 empréstimo para AIESEC 300 200 depósito c/c - AIESEC empréstimo para Natan 100 depósito c/c - Natan depósito c/c - Clay Hemlin depósito c/c - restaurante B.O.M. patrimônio líquido Total do ativo 1,600 Total do passivo e PL Instituto Mises Brasil outubro de 2008

6 Dinheiro do nada! Eba! Banco Solidus – Balanço Patrimonial Ativo
Passivo caixa 1,000 empréstimo para AIESEC 300 200 depósito c/c - AIESEC empréstimo para Natan 100 depósito c/c - Natan empréstimo para X 800 depósito c/c - Clay Hemlin empréstimo para Y 700 depósito c/c - restaurante B.O.M. empréstimo para Z 750 depósito c/c - X 150 depósito c/c - Y depósito c/c - Z 1,800 depósitos c/c - VÁRIOS patrimônio líquido Total do ativo 3,850 Total do passivo e PL Instituto Mises Brasil outubro de 2008

7 Dinheiro do nada! Eba! Banco Solidus – Balanço Patrimonial Ativo
Passivo caixa 1,000 empréstimo para AIESEC 300 200 depósito c/c - AIESEC empréstimo para Natan 100 depósito c/c - Natan empréstimo para X 800 depósito c/c - Clay Hemlin empréstimo para Y 700 depósito c/c - restaurante B.O.M. empréstimo para Z 750 depósito c/c - X 150 depósito c/c - Y outros empréstimos - VÁRIOS 6,150 depósito c/c - Z 7,950 outros depósitos c/c - VÁRIOS patrimônio líquido Total do ativo 10,000 Total do passivo e PL Instituto Mises Brasil outubro de 2008

8 Dinheiro do nada O exemplo de um único banco na economia (ex Banco Solidus), permanece válido para n bancos. Se alguns tomadores de empréstimo optarem por depositar no Banco Facilitas, por exemplo, este último terá dinheiro sobrando, que voltará via empréstimo de 1 dia para o Banco Solidus (que ficou com “furo” de caixa) . Instituto Mises Brasil outubro de 2008

9 O sistema é baseado em... Instituto Mises Brasil outubro de 2008

10 A bolha da internet (Nasdaq)
(1994-presente) Instituto Mises Brasil outubro de 2008

11 A taxa básica de juros - Fed funds
(1994-presente) Estouro da bolha da internet Instituto Mises Brasil outubro de 2008

12 A base monetária (1994-presente)
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

13 A quantidade de moeda M1 (1994-presente)
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

14 A base monetária (2005-presente)
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

15 As reservas internacionais mundiais (2003-presente)
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

16 A bolha do crédito A bolha tem como causa principal: o dinheiro injetado pelo Fed (também via bancos) para aliviar o estouro da bolha de internet. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

17 A bolha do crédito Outra causa importante foi (e continua sendo) a promessa do Fed de salvar bancos e evitar que investidores tenham perdas com as bolhas. Essa doutrina foi implementada em duas ocasiões relevantes: a) quando o Fed arquitetou o salvamento do LTCM – fundo repleto de prêmios Nobel em 1998, b) ao injetar maciça quantidade de dinheiro após o estouro da bolha da internet. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

18 A bolha do crédito E como terceira causa não podemos deixar de ressaltar as regras determinadas pelo obscuro Secretariat do Comitê da Basiléia, que incentiva alavancagens irresponsáveis dos bancos do mundo todo ao determinar capital muito aquém do necessário segundo a prudência. Atualmente são considerados aceitáveis níveis da capital da ordem de apenas 6% dos ativos ajustados a risco. Em apenas um dia de variação de preços como temos tido nesse mês, o capital de um banco pode evaporar. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

19 A bolha do crédito O dinheiro injetado poderia ter causado inflação ao consumidor, mas isso não aconteceu. Por que não houve inflação? As empresas chinesas têm tido uma espantosa produtividade nos últimos 15 anos, fazendo com que os preços de computadores, eletrônicos, e outros produtos de exportação tivessem contínua queda de preços. Esse efeito deflacionário da China mascarou a inflação de ativos criada pelo Fed. Instituto Mises Brasil Instituto Mises Brasil 23 de março de 2017 outubro de 2008 19

20 A bolha imobiliária Por que o setor imobiliário foi o preferido dos bancos para o repasse do dinheiro injetado pelo Fed e bancos? A existência de agências como a Fannie Mae e Freddie Mac, que contavam com o aval implícito (agora confirmado) do governo americano. Estas têm como missão prover crédito para expandir a propriedade de casas pelos americanos. É um mercado de $13 trilhões, do tamanho do PIB americano. Outro contribuidor para a bolha foi o Community Reinvestment Act (CRA), que obriga os bancos a emprestarem para indivíduos de baixa capacidade de pagamento, mesmo que não apresentem documentação comprobatória de renda. Instituto Mises Brasil Instituto Mises Brasil 23 de março de 2017 outubro de 2008 20

21 A tal da alavancagem Os dólares criados pelo Fed e pelo sistema bancário americano são enviados aos montes para o resto do mundo ao ritmo do déficit em conta-corrente (US$3 bilhões/dia útil!). Esse é o genial sistema de troca de “fotos do George Washington” por DVDs, carros, etc. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

22 A tal da alavancagem Boa parte de tais dólares “exportados” são multiplicados por 10-20x no mercado de dólares offshore – mais conhecido como eurodollars – cujo centro nervoso é a City londrina. Lá forma- se o preço mais importante do planeta – a taxa Libor. Com a brutal abundância de dólares desde 2000*, todas as classes de ativos subiram de preço. *também conhecida como “liquidez internacional” Instituto Mises Brasil outubro de 2008

23 Case-Shiller Home Price Index
(2000-presente) Instituto Mises Brasil outubro de 2008

24 Mortgage Finance Index
(2000-presente) Instituto Mises Brasil outubro de 2008

25 CRB Index (Commodities)
(1994-presente) Instituto Mises Brasil outubro de 2008

26 MSCI emerging markets index
(1994-presente) Instituto Mises Brasil outubro de 2008

27 Treasury Bonds 10 year (1994-presente) Instituto Mises Brasil
outubro de 2008

28 A Libor vs Fed Funds (2004-presente)
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

29 A Libor vs Treasury Bills 3 meses (2004-presente)
Instituto Mises Brasil Instituto Mises Brasil outubro de 2008 23 de março de 2017 29

30 A alavancagem inflando ativos
Com o dinheiro fácil desde 2001, esgotaram-se os bons pagadores a quem os bancos preferem emprestar. Os bancos, portanto, passaram a conceder empréstimos mais arriscados. O empréstimo típico foi o chamado NINJA* – para pessoas com “No Income, No Job, or Assets”. * também conhecido como subprimes e Alt-A. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

31 O empacotamento... Os empacotamentos de mortgages – os mortgage-backed securities do tipo CDO e CMOs – já existiam desde a década de 80, porém os volumes atingiram níveis estratosféricos nos últimos anos. Devido à falta de transparência dos empacotamentos, os bancos vislumbraram uma forma de vender lixo pelo preço de ouro. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

32 O empacotamento... O santo graal do mercado financeiro são os títulos considerados AAA pelas agências de rating (S&P, Moodys, e Fitch) Os “gênios” estatísticos do MIT & Cia – contratados a peso de ouro por Wall Street – bolaram modelos sofisticados que “comprovariam” a ínfima chance de inadimplência de pacotes com pequena porcentagem de hipotecas NINJA. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

33 O lixo tóxico embaladinho...
AAA 99% de água 1% de lixo tóxico 100% garantido E rendendo 1% ao ano a mais que os outros AAA! Instituto Mises Brasil outubro de 2008

34 Instituto Mises Brasil
outubro de 2008

35 O marketing do lixo... Os bancos de Wall Street mostraram às agências de rating (usando o boom entre 2000 e 2006 como histórico), que os pacotes eram de alta qualidade. As agências, ganhando fees cada vez maiores, fecharam os olhos e concordaram. As seguradoras de títulos (os monolines MBIA e Ambac & cia), que não reclamaram ao entrar na onda de coletar fees garantindo os pacotes. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

36 As seguradoras e os subscritores de CDS’s
Se comportaram como o sujeito que cata moedinhas na linha do trem...um dia o trem passa... Instituto Mises Brasil outubro de 2008

37 A distribuição do lixo tóxico...
Wall Street distribuiu os pacotes para investidores institucionais e outros do mundo todo. Todos se surpreenderam quando a cidade de Narvik na Noruega anunciou perdas gigantescas em setembro de 2007. Mas os próprios bancos de Wall Street passaram a encantar-se com sua criação, e compraram os CDOs para seus fundos, para si próprios, e para clientes. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

38 A criação de Wall Street...
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

39 A probabilidade improvável
David Viniar, o CFO da Goldman Sachs, declarou em agosto de 2007 depois que seus fundos* perderam mais de 30% , que: “Estamos sofrendo eventos de 25 desvios- padrão, em vários dias seguidos”. Um evento de 25 desvios-padrão acontece a cada anos! Será que o Viniar estava coletando dados do mercado de tacapes na bolsa da Idade da Pedra? *entre os principais, Global Equity Opportunities Fund e Global Alpha Instituto Mises Brasil outubro de 2008

40 Trader da Goldman Instituto Mises Brasil outubro de 2008

41 A crise chega em 2007 As perdas NINJA começaram a se espalhar no início de 2007. Em junho de 2007, dois fundos do Bear Stearns, com os nomes mais elegantes do mercado - High-Grade Structured Credit Fund e o High- Grade Structured Credit Enhanced Leveraged Fund, perderam quase todo seu patrimônio. No dia 5 de agosto de 2007, quebrou a segunda maior companhia de mortgage americana – a AHMIC, mas houve 70 outras que quebraram nos meses anteriores. No dia 9 de agosto de 2007, o Banco Central Europeu injetou US$130 bilhões, como resposta às perdas dos fundos do BNP-Paribas. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

42 A quebradeira mostrou a cara já em 2007
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

43 Mas os investidores não acreditaram na dimensão do problema.
Em outubro de 2007 as bolsas bateram seu all-time high. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

44 O exemplo da Lehman Brothers
Na semana em que quebrou (setembro de 2008) a Lehman Brothers publicou balanço em que mostrava cerca de US$650 bi de ativos para US$20 bi de patrimônio – uma alavancagem de 32x (típica dos bancos de investimento). Alguns dias depois do pedido de falência os bonds (US$630 bi de valor de face) estavam sendo negociados a 30%. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

45 Pergunta... Quanto valiam nesta data os ativos da Lehman? Ativo
Passivo valor real dos ativos ? 200 valor de mercado dos passivos (cujo valor de face era $650bi) - patrimônio líquido Total do ativo Total do passivo e PL Instituto Mises Brasil outubro de 2008

46 Resposta final... Onde foram parar os outros $600 bilhões?!?!
Mas na semana passada os ativos foram liquidados por apenas 8.625% do valor de face! Onde foram parar os outros $600 bilhões?!?! Ativo Passivo valor real dos ativos 56 valor de mercado dos passivos (cujo valor de face era $650bi) % do valor de face) - patrimônio líquido Total do ativo Total do passivo e PL Instituto Mises Brasil Instituto Mises Brasil 23 de março de 2017 outubro de 2008 46

47 Instituto Mises Brasil
outubro de 2008

48 O que vem por aí? Nos U.S.A. – $700 bilhões não são suficientes!
O sistema bancário americano carrega cerca de US$18 trilhões de ativos (valor de face) para US$1.2 trilhões de patrimônio. Estimo que os ativos necessitam de um ajuste para cerca de 70% do valor de face (de acordo com os últimos balanços), ou seja, um ajuste de US$5.4 trilhões. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

49 Nos U.S.A. – $700 bilhões não são suficientes!
Fazendo a conta de outra forma, só de ativos de mortgage nos U.S. há $13 trilhões, dos quais $10tri são prime, $1.5tri Alt-A, e $1.2 subprimes. Estimamos perdas de 10% em primes, 20% em Alt-A, e 30% em subprimes, para um total de $1.6 trilhão somente em mortgages. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

50 Nos U.S.A. – $700 bilhões não são suficientes!
Além disso, o governo americano já estatizou US$8 trilhões de ativos e dívidas (Fannie, Freddie, Lehman, Bear Stearns, AIG, Wamu, IndyMac e CountryWide). Estimamos que tais ativos valham apenas metade desse valor, ou seja, uma perda de US$4 trilhões. Esse valor será agregado à dívida pública americana, que hoje está em 43% do PIB ($6tri) e deve passar em três anos para cerca 80% do PIB ($11tri). Instituto Mises Brasil outubro de 2008

51 Nos U.S.A. – $700 bilhões não são suficientes!
Adicionalmente, a dívida das empresas é cerca de US$8trilhões. Segundo o S&P, os defaults devem ser de 23% até 2010, ou seja, $1.8trilhões. Além disso os bancos estenderam linhas de crédito – ainda não sacadas – de cerca de US$6 trilhões. Os bancos não terão esse dinheiro. A crise do crédito ainda vai revelar perdas nos empréstimos: a) de cartão de crédito, b) de imóveis comerciais, c) a estudantes, d) automóveis, e) empréstimos pessoais gerais. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

52 O que vem por aí? No mundo... Segundo estimativas de especialistas, a quantidade de crédito no mundo é de 4x o PIB mundial. Nos parece razoável que nos próximos doia anos tal alavancagem diminua para cerca de 2x*. Ou seja, se os números estiverem corretos, cerca de $100 TRILHÕES devem desaparecer do sistema financeiro. *De 1930 a 1950 o total de crédito nos U.S. caiu de 2.6x para 1.3x do PIB. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

53 O que o Secretariat da Basiléia tem a dizer sobre isso?
Banco (1) Patrimônio (2) Ativos Alavancagem Barclays $24.7 $2378 96x Deutsche 31.3 2706 86x Bank America 24.8 1831 74x UBS 27.2 1827 67x Citibank 42.0 2100 50x ING 38.1 1862 49x (1)Em US$ bilhões. (2) O patrimônio é o tangível, excluindo ágio de aquisições. Exclui arranjos off-balance-sheet Instituto Mises Brasil outubro de 2008

54 As próximas vítimas? Os hedge funds possuem cerca de US$3 trilhões de ativos, e têm em média uma alavancagem estimada de 15 a 20x. Uma queda de apenas 5% nos seus ativos pode aniquilar o patrimônio dos quotistas. Segundo a Hedge Fund Research, o valor do patrimônio declarado dos hedge funds do mundo caiu 17% neste ano (até setembro). Instituto Mises Brasil outubro de 2008

55 Empurrando a sujeira para debaixo do tapete
Não é à toa que as autoridades defendem a eliminação ou flexibilização das regras de “marcação a mercado”, bem como regras que limitem as vendas a descoberto (apostas nos mercados em baixa). Instituto Mises Brasil outubro de 2008

56 O resto é história... Instituto Mises Brasil outubro de 2008

57 Em suma... Estamos vivendo a maior crise deflacionária de ativos de todos os tempos. Não acreditamos que a economia real escapará das consequências da derrubada deste castelo de cartas da alavancagem. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

58 O efeito riqueza será devastador
Valor de mercado das bolsas mundiais (2003-presente) Instituto Mises Brasil outubro de 2008

59 Que duração terá a recessão?
Qualquer estimativa é no máximo um chute, ainda que seja fundamentado. Nossa estimativa é de que a recessão será forte nos US e na Europa, e uma forte desaceleração no resto do mundo, e levará: cerca de 2 anos , caso haja poucas intervenções adicionais pelos governos e bancos centrais, ou de 3 a 5 anos, caso as intervenções continuem. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

60 Obrigado! mises.org.br Instituto Mises Brasil outubro de 2008

61 Anexo I A Economia “Austríaca”
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

62 Perguntas e respostas Você não acha que há algo de errado:
na prescrição keynesiana de o governo mandar cavar buracos e em seguida tapá-los caso a economia entre em recessão? que todos os governos do mundo façam questão de ter o monopólio da moeda, mas divirjam sobre outros monopólios (correios, estradas, siderurgia)? que tenhamos bolhas , crises e depressões sem que haja uma explicação satisfatória sobre as causas? Instituto Mises Brasil outubro de 2008

63 Perguntas e respostas Você não acha que há algo de errado:
que a queda de preços de produtos seja excelente para seu bolso, mas considerada inaceitável para os economistas mainstream? que nos livros e na teoria os economistas defendam o livre comércio, mas na prática sempre defendem um amplo leque de “exceções” e “salvaguardas”? que o aumento de salário mínimo seja defendido como benéfico para a “economia” ou para os assalariados de baixa renda? Instituto Mises Brasil outubro de 2008

64 Perguntas e respostas Você não acha que há algo de errado:
que “monopólios” privados sejam considerados nefastos e inaceitáveis, mas que monopólios governamentais sejam aceitos sem questionamento (da moeda, do tráfego aéreo, da justiça, do espectro eletromagnético, do subsolo, das jazidas minerais , dos rios, estradas e ruas, da segurança pública) ? que seja um crime em quase todos os países alguém espalhar um rumor sobre um banco em dificuldades, mas não sobre empresas? Instituto Mises Brasil outubro de 2008

65 Perguntas e respostas Você não acha que há algo de errado:
que o ouro seja considerado uma “relíquia bárbara”, mas seja o ativo financeiro preferido em momentos de crise? que o valor do dólar em 1900 (pouco antes da criação do Fed) era o mesmo que em 1800, mas que o valor do dólar hoje é apenas 4% daquele de 1900?* que a roda tenha sido inventada mesmo sem a proteção da lei de patentes? Instituto Mises Brasil outubro de 2008 * De acordo com o Consumer Price Index calculado pelo BLS.

66 Perguntas e respostas Não há algo errado quando se tenta obter uma visão coerente e integrada do funcionamento da economia, porém tal visão (não obstante os anos de estudo) parece uma tela do Jackson Pollock? Instituto Mises Brasil outubro de 2008

67 Instituto Mises Brasil
outubro de 2008

68 Perguntas e respostas Não há algo errado no comportamento dos economistas de plantão, que se portam como “arquitetos” do mundo ideal? Instituto Mises Brasil outubro de 2008

69 Economista do governo Instituto Mises Brasil outubro de 2008 *Mural de Diego Rivera - Palacio de Bellas Artes (Mexico)

70 E que a política seja assim...
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

71 O Governo, por Fréderic Bastiat
“Aposto 10 para 1 que nos últimos 6 meses o leitor vislumbrou utopias, e imaginou que o governo seria o canal de realizá-las.” “O governo é a grande ficção pela qual todos tentam viver às custas de todos os outros.” Instituto Mises Brasil outubro de 2008

72 Sugestão Há uma maneira de sair desse mundo estranho e incoerente...
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

73 Tome a pílula vermelha! Instituto Mises Brasil outubro de 2008

74 O que é a “Economia Austríaca”?
É a economia de livre-mercado. Baseia-se na propriedade privada e na liberdade individual e de trocas (comércio). Instituto Mises Brasil outubro de 2008

75 Liberdade “Liberdade de fazer o que quiser com si próprio e com o fruto do seu trabalho.” OU “Liberdade de fazer o que quiser com os outros e com o fruto do trabalho deles.” Instituto Mises Brasil outubro de 2008

76 Liberdade São definições opostas!
Uma melhor definição é: “Condição humana na qual há total ausência de coerção” Ver “Filosofia da liberdade” no Youtube. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

77 Escola Austríaca As “leis” econômicas são universais:
Toda O indíviduo procura melhorar seu bem-estar e diminuir sua inquietude através da ação. (ver Praxeologia – Mises) Mas a escala de valores de cada um é diferente, e não pode ser traduzida em números, apenas colocada em ordem de preferência. Isso explica a “revolução marginal” (escolhas na margem). Ex: Homem trocar ouro por água no deserto, pagar 10 euros por um café na Piazza San Marco - Veneza. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

78 Escola Austríaca As “leis” econômicas são universais:
Toda ação consciente de um indivíduo tem por objetivo melhorar seu “bem-estar” ou “satisfação”. (ver Praxeologia – Mises) Mas a escala de valores de cada um é diferente, e não pode ser traduzida em números, apenas colocada em ordem de preferência. Isso explica a “revolução marginal” (escolhas na margem). Ex: Homem trocar ouro por água no deserto, pagar 10 euros por um café na Piazza San Marco - Veneza. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

79 Escola Austríaca Só há troca quando cada uma das partes tem um “ganho” – você só aceita abrir mão de um bem caso obtenha um outro bem de “valor” (a seu critério) maior. As trocas são situações ganha-ganha. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

80 A falácia da vitrine quebrada
“O que se vê, e o que não se vê” (Frédéric Bastiat) Instituto Mises Brasil outubro de 2008

81 A falácia da vitrine quebrada
Um menino quebra a vitrine de um lojista com uma pedra. Isso é bom para a “economia”? O menino pode ter feito uma boa ação? A pessoas tendem a ver somente o que está visível aos olhos. “A arte da economia consiste em observar não somente os efeitos imediatos, mas principalmente os efeitos posteriores de qualquer ato ou política; consiste em traçar as conseqüências de tal política não somente para um grupo, mas para todos os grupos.” (Henry Hazlitt) Instituto Mises Brasil outubro de 2008

82 Como acontece o crescimento econômico?
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

83 Crescimento econômico
Os “Losties” não tinham nenhum “capital” quando chegaram à ilha. Por não possuir capital, eles consumiam bens – ex: água de coco e frutas – que estavam disponíveis prontamente. Para melhorar seu padrão de vida eles precisavam de capital – bens que permitem obter mais água e frutas em menos tempo, ou que permitem o consumo de bens não disponíveis antes. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

84 Crescimento econômico
Os Losties podem ter decidido fazer um pedaço de pau para apanhar mais coco e frutas. Para isso eles tiveram que abrir mão de seu tempo de lazer, ou de tempo de apanhar frutas à mão para fazer o aparato. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

85 Crescimento econômico
Os Losties precisaram investir tempo e trabalho em algo que não teria benefício imediato para eles. E para isso precisaram poupar comida, para que tivessem suficiente durante a produção do aparato. O preço do capital é a “taxa natural de juros” -- aquela que equilibra o desejo de alguns de investir e a poupança acumulada por outros (reflete a preferência temporal). Após o aparato estar pronto, os Losties passaram a ter uma produtividade maior, resultando em maior tempo livre. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

86 Crescimento individual?
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

87 Lei das conseqüências não-previstas
A economia de mercado é uma teia bem estruturada de interações; uma intervenção em qualquer ponto da teia irá provocar problemas em algum outro ponto. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

88 Lei das conseqüências não-previstas
Com o “problema” surgindo, o governo tem um dilema: a) intervir mais para “resolver” o problema, ou b) repelir toda a estrutura de intervenções. Com a atual crise de crédito, o governo americano escolheu a opção a) – um clássico. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

89 O dinheiro Injeções de dinheiro não aumentam a quantidade de poupança real da economia! Na forma clássica de inflação os reis tiravam pedaços das moedas de ouro e prata (ou as raspavam) para fazer mais moedas, e com isso roubar seus súditos. Hoje há formas mais modernas de roubo. Instituto Mises Brasil outubro de 2008

90 Tecnologia avançada... Instituto Mises Brasil outubro de 2008

91 Ciclos econômicos (Mises)
Quando o governo injeta dinheiro na economia (via mesa de open market do BC), artificialmente a taxa de juros cai abaixo da taxa natural de juros. Por sua vez os empreendedores entendem que há mais poupança do que realmente há, e a demanda por investimento de longo prazo será maior do que deveria (“boom”). Os investimentos em excesso se revelerão perdedores, e a conseqüente recessão e desalavancagem “purificará” e “liquidará” tais excessos (o “bum” onomatopéico) Instituto Mises Brasil outubro de 2008

92 Bum! Instituto Mises Brasil outubro de 2008

93 Economia Austríaca Instituto Mises Brasil outubro de 2008

94 Anexo II Balanço do Banco Central
Instituto Mises Brasil outubro de 2008

95 Balanço do Banco Central do Brasil
Os bancos funcionam como “agências” do Banco Central, que é o criador master de dinheiro. Em milhões de Reais – julho de 2008 Ativo Passivo caixa (títulos governo USA) 320,000 94,000 papel-moeda títulos do Tesouro 66,000 35,000 depósitos bancos (reservas bancárias) títulos do Tesouro vinculados 332,000 313,000 obrigações de recompra de títulos outros ativos 82,000 208,000 depósitos do Tesouro 136,000 outros depósitos e obrigações 14,000 patrimônio líquido Total do ativo 800,000 Total do passivo e PL Instituto Mises Brasil outubro de 2008


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