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Características dos Mercados

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Características dos Mercados

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Apresentação em tema: "Características dos Mercados"— Transcrição da apresentação:

1 3) Estruturas de mercado: critérios de diferenciação segundo a Microeconomia Tradicional

2 Características dos Mercados
Número de Empresas Existentes => Implicação: poder de mercado e interdependência estratégica Homogeneidade ou Diferenciação dos produtos => Implicação: segmentação de mercados e relações de clientela. Grau de Facilidade de Entrada e saída no mercado (Barreiras à entrada e à saída) => Implicação: condições de rentabilidade, estratégias de “hit and run”, “sunk costs”.

3 Tipos dos Mercados (tradicionais)
Concorrência Perfeita - muitas pequenas empresas vendem um produto homogéneo; Monopólio - existência de uma única empresa vendedora; Concorrência Monopolística - muitas pequenas empresas vendem um produto diferenciado; Concorrência Imperfeita - existência de poucos vendedores no mercado;

4 ESTRUTURAS DE MERCADO BÁSICAS
CONCORRÊNCIA PERFEITA CONCORRÊNCIA IMPERFEITA MONOPÓLIO OLIGOPÓLIO MONOPSÔNIO OLIGOPSÔNIO MONOPÓLIO BILATERAL CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA

5 Maximização de lucros Será que as empresas maximizam lucros?
Outros objetivos possíveis: Maximização da receita Maximização de dividendos Maximização de lucros no curto prazo 5

6 Será que as empresas maximizam lucros?
Maximização de lucros Será que as empresas maximizam lucros? Implicações de objetivos que não sejam a maximização dos lucros No longo prazo,os investidores deixariam de investir na empresa Sem lucros, a sobrevivência seria improvável 6

7 Será que as empresas maximizam lucros?
Maximização de lucros Será que as empresas maximizam lucros? A hipótese de maximização de lucros no longo prazo é válida e não exclui a possibilidade de comportamento altruísta. 7

8 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Determinação do nível de produção que maximiza os lucros Lucro ( ) = Receita total - Custo total Receita total (R) = Pq Custo total (C) = Cq Logo: 8

9 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Maximização de lucros no curto prazo R(q) Receita total Inclinação de R(q) = RMg Custo, receita e lucro (dólares por ano) Produção (unidades por ano) 10

10 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
C(q) Custo total Inclinação de C(q) = CMg Por que o custo é positivo quando q é zero? Maximização de lucros no curto prazo Custo, receita e lucro (dólares por ano) Produção (unidades por ano) 11

11 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Receita marginal é a receita adicional proveniente da produção de uma unidade a mais de produto. Custo marginal é o custo adicional associado à produção de uma unidade a mais de produto. 14

12 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Comparando R(q) e C(q) Nível de produção: 0- q0: C(q)> R(q) Lucro negativo CF + CV > R(q) RMg > CMg Indica que o lucro deve aumentar com a expansão da produção Custo, receita e lucro (dólares por ano) C(q) A B R(q) q0 q* Produção (unidades por ano) 16

13 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Comparando R(q) e C(q) Pergunta: por que o lucro é negativo quando a produção é zero? Custo, receita e lucro (dólares por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) 17

14 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Comparando R(q) e C(q) Nível de produção: q0- q* R(q)> C(q) RMg > CMg Indica que o lucro deve aumentar com a expansão da produção Lucro é crescente Custo, receita e lucro (dólares por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) 18

15 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Comparando R(q) e C(q) Nível de produção: q* R(q)= C(q) RMg = CMg Nível máximo de lucro Custo, receita e lucro (dólares por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) 19

16 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Pergunta Por que o lucro diminui quando a produção se torna maior ou menor que q*? Custo, receita e lucro (dólares por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) 20

17 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Comparando R(q) e C(q) Nível de produção maior que q*: R(q)> C(q) CMg > RMg Lucro é decrescente Custo, receita e lucro (dólares por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) 21

18 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Logo, podemos dizer que: Os lucros são maximizados quando CMg = RMg. Custo, receita e lucro (dólares por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) 22

19 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
23

20 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
24

21 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Demanda e receita marginal para empresas competitivas Aceitação de preços Produção de mercado (Q) e produção da empresa (q) Demanda de mercado (D) e demanda da empresa (d) R(q) é uma linha reta 25

22 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Curva da demanda com a qual se defronta uma empresa competitiva Preço (dólares por Bushel) Preço (dólares por Bushel) Empresa Setor D $4 d $4 100 200 Produção (bushels) 100 Produção (milhões de bushels) 27

23 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Demanda e receita marginal para empresas competitivas A empresa competitiva A demanda da empresa competitiva O produtor individual vende todas as suas unidades de produto por $4, independente do seu nível de produção. Se o produtor cobrar um preço mais elevado, suas vendas cairão para zero. 28

24 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Demanda e receita marginal para empresas competitivas A empresa competitiva A demanda da empresa competitiva Se o produtor cobrar um preço mais baixo, ele não conseguirá aumentar suas vendas P = D = RMg = RMe 28

25 Receita marginal, custo marginal, e maximização de lucros
Maximização de lucros por uma empresa competitiva Maximização de lucros CMg(q) = RMg = P 29

26 Escolha do nível da produção no curto prazo
Veremos agora de que forma a análise da produção e dos custos, combinada à análise da demanda, nos permite determinar os níveis de produção e rentabilidade. 30

27 4) Mercados competitivos (Concorrência Perfeita): características; maximização do lucro da firma e análise do equilíbrio de mercado.

28 CONCORRÊNCIA PERFEITA - CARACTERÍSTICAS
O modelo de concorrência perfeita descreve um mercado no qual nenhum agente tem capacidade para influenciar os preços (poder de mercado nulo). Assim, cada empresa age individualmente, sem precisar ter em conta as decisões das outras. Observando o preço de mercado, decide que quantidade pretende vender a esse preço. É um bom ponto de partida para o estudo de estruturas de mercado mais complexas.

29 CONCORRÊNCIA PERFEITA - CARACTERÍSTICAS
Existem muitos produtores e muitos vendedores, negligenciáveis em termos individuais. Os produtos das diferentes empresas são substitutos perfeitos, ou seja, o produto é homogêneo. Os agentes têm toda a informação relevante. Tanto as empresas na indústria como os potenciais novos entrantes têm igual acesso à tecnologia e aos fatores de produção. Não existem barreiras à entrada ou saída do mercado

30 CONCORRÊNCIA PERFEITA - CARACTERÍSTICAS
Estas hipóteses justificam os pressupostos, que, na prática, definem a concorrência perfeita. 1) Ao preço de mercado, p, a empresa vende a quantidade de produto que quiser. A um preço superior, a empresa não consegue vender qualquer quantidade. 2) A procura da empresa (qS) é horizontal, ou seja, infinitamente elástica. A procura da indústria (QS) tem a configuração típica.

31 Formação de preços na conc perfeita

32 Equilíbrio da Firma

33 Lucro como área entre Preço e Custo Médio Total
(a) Firma com Lucros (b) Firma com perdas Preço Preço CMg CMg CMT P = RMe = RMg Lucro CMT P P = RMe = RMg CMT P CMT Q Perda Q Quantidade Quantidade

34 Custo Marginal e Oferta da Firma
Preço Trecho da curva de CMg que também equivale à Oferta da Firma CMg P2 Q2 CMe Q1 P1 CVMe Quantidade

35 Curva de Oferta da Firma no Curto Prazo
Peço Oferta de curto prazo da firma MC ATC Se CMT< P Firma produzirá com lucros Se CVM < P < CMT, firma produzirá no curto prazo, porém com perda. AVC Firma fechará se P < CVM Quantidade

36 Curva de Oferta e Longo Prazo de firma competitiva
Preço Oferta de longo prazo da firma MC ATC AVC Firma fechará se P < CMT Quantidade

37 Oferta de Mercado com número fixo de firmas
(a) Oferta individual da firma (b) Oferta do Mercado Preço Preço MC MC $2.00 $2.00 200 $1.00 $1.00 100 Quantidade (firm) Quantidade (mercado)

38 Noção de Lucro Econômico Zero
Lucro se iguala à receita Total menos o Custo Total. Custo total inclui todo o custo oportunidade da firma Em equilíbrio com lucro econômico zero, a receita da firma compensa seus proprietários pelo tempo e dinheiro despendido na viabilização da produção. Noção de “rentabilidade normal” associada ao lucro econômico zero. Diferenciação: lucro econômico x lucro contábil.

39 5) Mercados não competitivos (Monopólio): características; maximização do lucro da firma e análise do equilíbrio de mercado; o índice de Lerner .

40 Monopólio – Definição geral
1. Existe apenas uma empresa produtora; 2. A empresa produtora é “price-maker”, ou seja, é o monopolista que fixa o preço do produto; 3. Curva de demanda da firma é negativamente inclinada 4. Existem muitos compradores de pequena dimensão, que são “price-takers”; 5. A entrada no mercado está impossibilitada por barreiras estruturais e/ou estratégicas; 6. Não existem substitutos próximos. 7. Não existe mecanismo de eliminação do lucro econômico via concorrência

41 Monopólio – Origem As barreiras à entrada na indústria, que tornam o mercado monopolista, podem ser de natureza estrutural ou estratégica. As barreiras estruturais decorrem das características tecnológicas, econômicas ou legais dos mercados. As barreiras estratégicas são devidas à ação deliberada dos monopolistas, que procuram evitar a entrada de concorrentes e manter a sua posição dominante.

42 Monopólio – Exemplos de barreiras estruturais
1. Economias de escala (monopólios naturais); 2. Economias de aprendizagem; 3. Economias de relacionamento/confiança; 4. Diferenciação (clubes de futebol); 5. Efeitos de rede (Windows, redes de telefonia celular) 6. Patentes (incentivo à inovação); 7. Concessões (incentivo ao investimento); 8. Tarifas e quotas (restrições ao comércio internacional).

43 Monopólio – Exemplos de barreiras estratégicas
1. Preço limite: preço fixado não com o objetivo de maximizar o lucro, mas com o objetivo de fazer com que a entrada no mercado não seja rentável; 2. Excesso de diferenciação: a proliferação de marcas domina o mercado de forma a não deixar espaço a potenciais concorrentes (cereais para café da manha, imprensa); 3. Controle de inputs e franchise: a integração vertical e os contratos de exclusividade garantem vantagens competitivas à empresa instalada em termos de custos de transação; 4. Publicidade: a fidelização e a imagem de marca podem tornar a entrada demasiado dispendiosa.

44 Demanda e Receita Marginal do Monopolista

45 Receita Marginal, Elasticidade preço e receita Total do Monopolista

46 Formação de preços sob monopólio

47 Maximização de Lucro fixação de preços em Monopólio
Custos e Receitas 2. … curva de demanda indica o preço qué consistente com essa quantidade. Preço de Monopólio B Receita marginal Demanda Custo Médio Total Custo Marginal A 1. Interseção de CMg e Rmg define a quantidade a ser produzida pelo monopolista… QMAX Q1 Q2 Quantidade

48 Precificação e Poder de Mercado em Monopólio
Poder de mercado é a habilidade de uma firma de aumentar o preço sem perder a totalidade de suas vendas Qualquer firma que se defronta com uma curva de procura descendente tem poder de mercado O poder de mercado confere à firma a capacidade de fixar um preço maior do que o seu custo médio e auferir lucro econômico – lucro maior do que o lucro normal – se as condições da demanda e dos custos o permitirem No longo prazo uma firma com poder de mercado pode manter lucro econômico porque a entrada de novas firmas é difícil Monopólio – uma única firma produzindo e vendendo um produto para o qual não existem substitutos próximos num mercado em que não existe a possibilidade de entrada de concorrentes no longo prazo – é uma situação extrema de poder de mercado Embora o monopólio seja raro no mundo real, em muitas situações firmas possuem poder de mercado e tomam decisões de preço e produção maximizadoras do lucro de uma maneira semelhante à de um monopolista. Essas firmas podem utilizar a teoria do monopólio como guia para seu processo de tomada de decisões. Poder de mercado não existe de maneira absoluta mas em graus variados

49 Precificação e Poder de Mercado em Monopólio
A intensidade do poder de mercado de uma empresa está relacionado inversamente com a existência de bens substitutos para o seu produto e, conseqüentemente, pode ser medido de forma aproximada pela elasticidade-preço da demanda pelo produto e pelas elasticidades-cruzadas da demanda O ìndice de Lerner - (Preço menos custo marginal)/Preço) mede a proporção pela qual o preço excede o custo marginal. Quanto maior o índice de Lerner, maior o poder de mercado O índice de Lerner baseia-se no markup definido pela empresa. O índice de Lerner varia entre 0 e 1, sendo zero em concorrência perfeita. Em concorrência perfeita, a elasticidade da procura da empresa é infinita, portanto, em equilíbrio, o preço é igual ao custo marginal Quanto menos elástica for a procura com que a empresa se depara (bens essenciais ou sem substitutos próximos), maior é o poder da empresa sobre o consumidor e, portanto, maior será a diferença entre o preço praticado e o custo marginal.

50 Discriminação de preços e Monopólio
A prática de cobrar preços diferentes pelo mesmo produto designa-se por discriminação de preços. Prática comum, das tarifas aéreas aos preços das entradas de cinema. Outros exemplos: vales de desconto, cartões de pontos, cartão família no hipermercado, promoções, saldos, descontos de quantidade, cartão jovem. Para que a discriminação de preços seja eficaz, é necessário que: (1) a empresa seja capaz de identificar os diferentes consumidores, e de lhes cobrar preços diferentes; (2) os consumidores não tenham a possibilidade de fazer arbitragem (os consumidores aos quais o produto é vendido a um preço mais baixo não o podem vender aos outros). Discriminação de preços de 1º grau (ou perfeita) consiste na venda de cada unidade de produto ao preço máximo que o consumidor está disposto a pagar por essa unidade (o seu preço de reserva). Com este tipo de discriminação é transacionada a mesma quantidade que em concorrência perfeita (correspondente à igualdade entre preço e custo marginal), mas o excedente do consumidor passa a ser zero.Venda de um bem ou serviço a preços diferentes

51 Discriminação de preços e Monopólio
A prática de cobrar preços diferentes pelo mesmo produto designa-se por discriminação de preços. Prática comum, das tarifas aéreas aos preços das entradas de cinema. Outros exemplos: vales de desconto, cartões de pontos, cartão família no hipermercado, promoções, saldos, descontos de quantidade, cartão jovem. Para que a discriminação de preços seja eficaz, é necessário que: (1) a empresa seja capaz de identificar os diferentes consumidores, e de lhes cobrar preços diferentes; (2) os consumidores não tenham a possibilidade de fazer arbitragem (os consumidores aos quais o produto é vendido a um preço mais baixo não o podem vender aos outros). A idéia central em que se baseia a discriminação de preços é converter o excedente do consumidor em lucro econômico. Três tipos de discriminação descritos na literatura Alguns consumidores podem beneficiar com a discriminação, dado que o preço cobrado a alguns grupos pode ser inferior ao preço que vigoraria sem discriminação. Mesmo os segmentos que pagam mais podem beneficiar (relativamente ao monopólio sem discriminação), caso o output aumente substancialmente. Isto é mais plausível no caso da discriminação de 1º grau, em que o output aumenta para o nível de concorrência perfeita.

52 A discriminação de preços de 1º grau e o excedente do consumidor
Discriminação de preços de 1º grau (ou perfeita) consiste na venda de cada unidade de produto ao preço máximo que o consumidor está disposto a pagar por essa unidade (o seu preço de reserva). Com este tipo de discriminação é transacionada a mesma quantidade que em concorrência perfeita (correspondente à igualdade entre preço e custo marginal), mas o excedente do consumidor passa a ser zero.Venda de um bem ou serviço a preços diferentes As firmas tentam extrair o máximo possível do excedente do consumidor através de duas maneiras Discriminação entre grupos de compradores: preços diferentes com base em coisas como idade, tipo de ocupação, localização. Elasticidade da demanda diferente para os diversos grupos Discriminação entre unidades do bem: o mesmo preço para os diferentes compradores mas preços mais baixos por unidade para quantidades maiores. Exemplo: R$ 20,00 por uma piza e R$ 30,00 por duas Para “extrair” todo o excedente de todos os consumidores o monopolista teria que oferecer a cada consumidor uma tabela separada de preços baseada na disposição de pagar de cada cliente.

53 A discriminação de preços de 1º grau e o excedente do consumidor
Num monopólio com discriminação de preços de 1º grau: (1) – a curva da procura coincide com a curva da receita marginal; (2) o monopolista apropria todo o excedente do consumidor; (3) o lucro do monopolista é igual ao excedente econômico total; (4) o volume de produção maximiza o excedente econômico total; (5) a eficiência é máxima, mas a equidade é questionável   Este tipo de discriminação de preços é impossível na prática porque a firma não dispõe de suficiente informação sobre a curva de demanda de cada consumidor

54 A discriminação de preços de 2º grau
A discriminação de preços de 2º grau consiste na venda de cada conjunto (ou lote) de unidades a um preço específico. Assim, o preço depende do número de unidades adquiridas. No caso da figura, o monopolista vende Q1 unidades ao preço p1 e Q2 unidades ao preço p2. O excedente do consumidor é reduzido em A (despesa adicional), que reverte a favor do monopolista.

55 A discriminação de preços de 3º grau
A discriminação de preços de 3º grau consiste em cobrar preços diferentes a grupos diferentes de consumidores. Identificando grupos de consumidores com elasticidades preço da procura diferentes, a empresa procurará cobrar-lhes preços diferentes (preços mais elevados aos consumidores com procura menos elástica). O caso mais freqüente é o de um monopolista que vende em dois mercados separados. O seu objetivo, como sempre, é o de maximizar o seu lucro. As condições de primeira ordem implicam que as quantidades ótimas a vender em cada mercado sejam tais que igualam os rendimentos marginais da venda em cada mercado e o custo marginal de produção. A igualdade entre os rendimentos marginais pode ser escrita em termos das elasticidades-preço da procura. Conclui-se que, em mercados nos quais a procura é mais rígida (o bem é de primeira necessidade, ou não tem substitutos), a empresa fixa preços mais elevados do que em mercados nos quais a procura é mais elástica (o bem tem substitutos próximos, ou é um bem de luxo).

56 Comparação Concorrência Perfeita x Monopólio

57 Comparação Concorrência Perfeita x Monopólio

58 Concorrência monopolística - características
Grande número de compradores e muitos vendedores, com diferenciação do produto. Características: - Produtos semelhantes, mas diferenciados; - O acesso ao mercado é livre; - Características do monopólio e da concorrência perfeita; - Há intensa publicidade. Exemplos: - Material de limpeza, bebidas, cigarros, lâminas de barbear, lâmpadas elétricas.

59 Formação de preços sob concorrência monopolística
Há intensa concorrência e diferenciação do produto; Forma intermediária entre monopólio e concorrência pura; Se consumidor aceita produto diferenciado o mono-pólio acaba; Se consumidor aceita pagar mais por produto diferenciado, surge a concorrência monopolística; Exemplos: a) ind fumageira onde há grande diferen-ciação dos tipos de cigarros e teores de fumo; b) diferentes marcas de sabão em pó, refrigerantes, cerveja, ceras para assoalho ... Ausência de barreiras à entrada e saída de firmas

60 Formação de preços sob concorrência monopolística
A única diferença entre concorrência monopolística e concorrência perfeita é a diferenciação no produto; A maior diferença entre a concorrência monopolística e o monopólio é facilidade de entrada e saída de empresas no mercado Como o nome sugere, a concorrência monopolística tem características tanto da concorrência perfeita como do monopólio O poder de mercado de uma firma num mercado de concorrência monopolística é muito pequeno Cada firma é sensível ao preço médio do mercado mas não presta atenção a qualquer dos competidores individualmente. Como todas as firmas são relativamente pequenas, nenhuma pode ditar condições no mercado e conseqüentemente as ações de uma firma não afetam as ações das demais O conluio é impossível nesses mercados

61 Formação de preços sob concorrência monopolística
Qualidade : design, confiabilidade, serviços ao consumidor, facilidade de aquisição. O espectro da qualidade varia de alta até baixa qualidade Preço – como o produto é diferenciado a firma defronta-se com uma curva de demanda descendente. Como no monopólio a firma determina preço e quantidade, mas há um trade-off entre qualidade e preço. Marketing – como o produto é diferenciado a empresa precisa de “marketing”, em duas formas: propaganda e embalagem.

62 Concorrência Monopolística – Equilíbrio de Curto Prazo

63 Concorrência Monopolística – Equilíbrio de Longo Prazo

64 6) Modelos de Oligopólio

65 Características de Oligopólios
Poucas firmas produzem a maior parte ou toda a produção da indústria Política de preços de qualquer uma das poucas empresas tem efeito significativo nas vendas das demais Qualquer decisão que afeta o lucro de uma firma – decisões sobre preços, produção, propaganda, expansão da capacidade de produção, aumento nos gastos com pesquisa e desenvolvimento – afeta também os lucros das demais O lucro de cada firma depende de decisões feitas por cada uma das demais competidoras, ou seja, os lucros de todas as firmas são interdependentes Os processos de decisão refletem a interdependência estratégica: empresas devem avaliar impactos de suas decisões sobre os rivais => concorrência personalizada. Interdependência, portanto, requer comportamento estratégico, que consiste nas ações praticadas por empresas e quaisquer ameaças convincentes de ações com o objetivo de planejar e reagir às ações dos competidores Interdependência estratégica gera solução de equilíbrio: hipótese de equilíbrio de Nash

66 A variedade de oligopólios
Os oligopólios diferem em suas características e exibem muitos tipos diferentes de padrões de comportamento Alguns mercados oligopolistas apresentam concorrência intensa, outros não Em alguns mercados as firmas cooperam, em outros não cooperam Alguns oligopólios caracterizam-se por intensa competição de preços, em outros há concorrência acirrada na propaganda e no desenvolvimento de produtos. Alguns oligopólios tem produtos homogêneos, como nas indústrias do aço, alumínio, borracha e as vendas são feitas a outras empresas; em outros, como no mercado dos automóveis, o produto é diferenciado e as vendas são feitas a consumidores finais Não existe uma teoria geral válida para todos os oligopólios Em indústrias nascentes, caracterizadas por oligopólios, são freqüentes as guerras de preços, que muitas vezes levam ao monopólio ou a uma trégua Em indústrias maduras as empresas já se conscientizaram da interdependência. Isto pode levar ao conluio tácito ou a cartéis formais, ilegais na maioria dos países

67 Estruturas de Mercado: Oligopólios Não Cooperativos
Poucas firmas (duopólio como padrão) Firmas consideram o comportamento de suas rivais para determinar a sua própria política Firmas têm poder de mercado coletivamente Firmas estabelecem preço ou produção como decisão básica Lucros interdependentes e funções de reação Solução de equilíbrio de Nash

68 Oligopólios Não Cooperativos : O Modelo de Cournot
Estrutura Número de firmas: 2 ou mais Barreiras: sim Produto: homogêneo Conduta As firmas maximizam os seus lucros escolhendo primeiro as quantidades As quantidades são definidas em função: da demanda do mercado do que acredita ser a quantidade do concorrente no ponto onde RMg=CMg Desempenho Lucros Menores do que Cartel ( Monopólio) Consumidores : Preço de equilíbrio entre concorrência e monopólio Resultado do Modelo Quanto mais Firmas, menor a quantidade produzida por firma e maior a quantidade produzida total no setor, gerando um resultado mais socialmente ótimo Críticas ao modelo: é considerado irrealista porque considera apenas um período de ajuste

69 Oligopólios Não Cooperativos : O Modelo de Bertrand
Estrutura (a mesma de Cournot) Número de firmas: 2 ou mais Barreiras: sim Produto: homogêneo Hipótese: pode-se produzir qualquer quantidade a Cmg: constante Conduta: Firmas maximizam os seus lucros escolhendo primeiro os preços Ambas as firmas definem o mesmo preço e dividem o mercado P = CMg , ninguém quer baixar o preço , senão perde Desempenho Equilíbrio social ótimo

70 Oligopólios Cooperativos (Cartéis)
Principal Característica Coordenação da Produção e dos Preços para aumentar os Lucros Individuais e Coletivos => repartição de lucro de Monopólio ou maximização do lucro conjunto Incentivos para a formação do cartel Habilidade de se elevar preços sem induzir muito a competição das não-membro Poucas punições Baixos custos de organização do cartel Custo marginal inelástico Habilidade de se elevar preços sem induzir muito a competição das não membros. Curva de Demanda Inelástica : Dificuldade de entrada de novas firmas ou de surgirem substitutos próximo

71 Oligopólios Cooperativos (Cartéis)
Cartel precisa verificar se há violação, o que é mais fácil quando : Poucas firmas no mercado Preços não flutuam independentemente Preços conhecidos por todos Todos os membros do cartel vendem no mesmo ponto de distribuição Métodos para se prevenir a violação, além de fixar preço : Divisão do Mercado por áreas geográficas ou Clientes Fixação de participações de mercado Contratos com Clientes

72 Modelos estilizados de estruturas de mercado

73 Tipologia de Estruturas Industriais - Elementos de Estrutura

74 Tipologia de Estruturas Industriais – Padrões de Conduta

75 Tipologia de Estruturas Industriais – Elementos de Desempenho

76 Estratégias Competitivas Genéricas

77 1) Liderança de Custo Recursos Requeridos
Investimento de capital elevado Capacidade de Engenharia de Processo Supervisão da mão de obra Produtos projetados para facilitar fabricação Sistema de distribuição com baixo custo Acesso a matérias primas a baixo custo Eficiência operacional Requisitos organizacionais Controle de custo rígido Relatórios de controle freqüentes e detalhados Organização de responsabilidades estruturada Incentivos baseados em metas quantitativas Risco Mudança tecnológica que anula investimento e aprendizado anteriores Aprendizado a baixo custo para entrantes, via imitação ou modernização Incapacidade de adaptar produto ou marketing devido a ênfase no baixo custo Inflação de custos que pressiona margem de lucro Atraso na realização de investimentos

78 2) Diferenciação de produto
Recursos Requeridos Habilidade de marketing Engenharia de produto Criatividade/ inovatividade Capacidade em pesquisa básica Liderança reconhecida em qualidade e tecnologia Longa tradição na indústria Cooperação com canais de distribuição Requisitos organizacionais Cooperação entre funções de P&D, desenvolvimento do produto e marketing Avaliação e incentivos subjetivos Horizontalização da estrutura organizacional e dos fluxos internos Definição de funções pouco rígida Ambiente de trabalho ameno para atrair mão de obra qualificada e estimular criatividade Risco Diferenciação de custos impede manutenção de lealdade à marca Necessidade de compradores em relação ao fator de diferenciação diminui Sofisticação e mudança de padrões de consumidores Imitação reduz diferenciação percebida, com amadurecimento da indústria

79 3) Enfoque ou nicho Recursos Requeridos
Combinação de políticas acima dirigidas para uma meta estratégica em particular Requisitos organizacionais Risco Eliminação de vantagens de custo para atender mercado estreito devido a ampliação do diferencial de custos Anulação da vantagem de diferenciação proporcionada pelo enfoque Diferenças entre produtos e serviços pretendidos pelo alvo estratégico e o mercado se reduzem Concorrentes encontram sub-mercados dentro do alvo estratégico e desfocalizam empresa

80 Características de Diferentes Etapas do Ciclo de Vida de Determinada Tecnologia

81 COMPETITIVIDADE E PADRÕES DE CONCORRÊNCIA
(Made in Brazil: Desafios competitivos para a indústria, 1995)

82 Conceito de competitividade
A MAIOR PARTE DOS ESTUDOS RECENTES COSTUMA TRATAR A COMPATITIVIDADE COMO UM FENÔMENO DIRETAMENTE RELACIONADO ÀS CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO OU DE EFICIÊNCIA TÉCNICA E ALOCATIVA APRESENTADA POR EMPRESAS E PRODUTOS. Duas linhas de análise: Competitividade como desempenho (competitividade revelada): expressa pela participação no mercado (market share) alcançada por uma firma em um mercado num certo momento do tempo. A competitividade é assim considerada uma variável ex-post que sintetiza fatores preço e não-preço. Competitividade como eficiência (competitividade potencial): expressa pela capacidade das empresas de converter insumos em produtos com o máximo de rendimento. Os indicadores são buscados em comparativos de custos e preços, coeficientes técnicos (de insumo-produto, entre outros) ou produtividade dos fatores. A competitividade, nesta segunda linha de análise, é considerada como um fenômeno ex-ante que reflete o grau de capacitação detido pelas firmas.

83 Assim, o conceito de competitividade pode ser apresentado como:
Entretanto, ambos os conceitos de competitividade – desempenho ou eficiência – apresentam limitações por serem estáticos, analisando apenas o comportamento passado dos indicadores, sem elucidar as relações causais que mantêm com a evolução da competitividade. Assim, o conceito de competitividade pode ser apresentado como: “CAPACIDADE DA EMPRESA DE FORMULAR E IMPLEMENTAR ESTRATÉGIAS CONCORRÊNCIAIS, QUE LHE PERMITAM AMPLIAR OU CONSERVAR, DE FORMA DURADOURA, UMA POSIÇÃO SUSTENTÁVEL NO MERCADO” Se diferencia dos conceitos anteriores na medida em que busca na dinâmica do processo de concorrência o referencial para avaliação da competitividade

84 Desse modo, ao invés de entendida como uma característica intrínseca de um produto ou de uma firma , a competitividade surge como uma característica extrínseca, relacionada ao padrão de concorrência vigente em cada mercado. PADRÃO DE CONCORRÊNCIA: Conjunto de fatores críticos de sucesso em um mercado específico.

85 Padrões de concorrência,
São influenciados pelas características estruturais e comportamentais do ambiente competitivo da empresa, sejam as referentes ao seu setor/mercado de atuação, sejam as relacionadas ao próprio sistema econômico. Apresentam duas características decisivas para a avaliação da competitividade das empresas: SÃO IDIOSSINCRÁTICOS DE CADA SETOR DA ESTRUTURA PRODUTIVA; SÃO MUTÁVEIS NO TEMPO. A COMPETITIVIDADE É PORTANTO, FUNÇÃO DA ADEQUAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS INDIVIDUAIS AO PADRÃO DE CONCORRÊNCIA VIGENTE NO MERCADO ESPECÍFICO. As empresas mais competitivas são aquelas que, a cada instante, são capazes de adotar estratégias mais adequadas ao seu padrão de concorrência setorial

86 Tais capacitações encontram-se em constante processo de transformação
Tais capacitações encontram-se em constante processo de transformação. As novas capacitações que vão sendo incorporadas pelas empresas resultam de esforços deliberados que também expressam escolhas ou decisões de investimento das empresas (concepção evolucionária de busca e seleção). Por um lado, a empresa escolhe estratégias que lhe permitem ampliar suas qualificações em determinadas direções desejadas.Por outro lado, as capacitações acumuladas atuam também como fatores de restrição à escolha de um leque alternativo de estratégias.

87 ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS NO NÍVEL DA FIRMA
A ESTRATÉGIA DEVE SER FACTÍVEL: o que depende da própria capacitação acumulada, do potencial financeiro, do tempo de preparação e maturação exigido por cada estratégia e das economias e deseconomias dinâmicas existentes (como as relativas ao aprendizado). A ESTRATÉGIA DEVE SER ECONOMICAMENTE ATRATIVA: o que é determinado pelo balanço dos gastos requeridos no seu financiamento frente aos riscos esperados e retornos proporcionados. Em outras palavras, as empresas buscam adotar, em cada instante, estratégias (gastos em aumento da eficiência produtiva, inovação, etc.) voltadas para capacita-las a concorrer em preço, esforço de venda ou diferenciação de produtos em consonância com o padrão de concorrência vigente no mercado.

88 FATORES DETERMINANTES DA COMPETITIVIDADE
FATORES EMPRESARIAIS (internos às empresas) FATORES ESTRUTURAIS (referentes à indústria/complexo industrial) FATORES SISTÊMICOS (externalidades sócio-econômicas)

89 FATORES DETERMINANTES DA COMPETITIVIDADE
Fatores empresariais são aqueles sobre os quais as empresas detém poder de decisão e podem ser controlados ou modificados através de condutas ativas assumidas. Fatores estruturais são aqueles sobre os quais a capacidade de intervenção das empresas é limitada pela mediação do processo de concorrência estando por isso apenas parcialmente na sua área de influência. Fatores sistêmicos são aqueles que constituem externalidades strictu sensu para as empresas produtivas, sobre os quais as empresas detém escassa ou nenhuma possibilidade de intervir. Podem ser: Macroeconômicos Político-institucionais Legais regulatórios Infra-estruturais Sociais Internacionais

90 EMPRESA COMO ELEMENTO BÁSICO DE ANÁLISE DA COMPETITIVIDADE
EMPRESA: Considerada como um espaço de planejamento e organização da produção que se estrutura em torno às diversas áreas de competência Quatro áreas de competência empresarial: Atividades de gestão: incluem tarefas administrativas típicas de empreendimentos industriais, planejamento estratégico e suporte à tomada de decisão, finanças e marketing. Atividades de inovação: compreendem os esforços de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos, realizados intra ou extra muros, além de atividades de transferência de tecnologia através de licenciamento ou outras formas de intercâmbio tecnológico. Atividades de produção: referem-se ao arsenal de recursos manejados na tarefa manufatureira, que abrangem tanto os equipamentos e instalações como os métodos de organização da produção e controle de qualidade Recursos Humanos: contemplam o conjunto de condições que caracterizam as relações de trabalho, envolvendo os diversos aspectos que influenciam a produtividade, qualificação e flexibilização da mão-de-obra.

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93 O conceito de Competitividade
Fatores Estruturais Elementos da Configuração da indústria: escalas típicas de operação; níveis de concentração técnica e econômica; grau de verticalização e diversificação setorial; distribuição espacial da produção; relações com fornecedores, clientes e com a infra-estrutura científico-tecnológica; relação capital-trabalho, tendências do progresso técnico; ciclos de vida de produtos e processos; regimes de P&D (Pesquisa & Desenvolvimento) e oportunidades tecnológicas; Fatores Relacionados ao mercado taxa de crescimento do mercado; distribuição e estratificação da renda; padrões de consumo; sofisticação tecnológica, normatização e normalização de produtos e processos; conexão com mercados externos e sistema de comercialização, Condições da Concorrência grau de exposição à concorrência externa; níveis das barreiras tarifárias e não tarifárias; estrutura de incentivos e tributos na produção e comércio exterior condições da regulação da concorrência. Influência de instituições extra-mercado públicas e não-públicas que definem os regimes de incentivo e regulação da concorrência.

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95 Fatores Sistêmicos (externalidades)
Macroeconômicos: taxas de câmbio, salário, lucro, juros, impostos, tarifas; Político-institucionais: política tributária, política tarifária, apoio fiscal ao risco tecnológico, poder de compra do governo, entre outros; Legais-regulatórios: proteção à propriedade industrial, preservação ambiental, defesa da concorrência, proteção ao consumidor, regulação do capital estrangeiro; Infra-estruturais: qualidade e custo de energia, transportes, telecomunicações, insumos básicos, serviços tecnológicos; Sociais: sistema de qualificação de mão-de-obra, política, educação e formação de recursos humanos, proteção social e do trabalho; Internacionais: tendências do mercado mundial, fluxos de capital, investimentos de risco em tecnologia, organismos multilaterais, acordos internacionais.

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97 Global / Regional / Local Teoria do Negócio / Gestão
Os três níveis da competitividade Sistêmica Global / Regional / Local Ambientação Posicionamento Estrutural Região/Setor/Cadeia Articulação Cooperação Empresarial Teoria do Negócio / Gestão Empreendedorismo Ação Fortalecimento Diferenciação

98 Grupo de indústrias produtoras de commodities
Diante da diversidade dos padrões de concorrência, quatro grupos de indústrias podem ser considerados para efeito de análise: Grupo de indústrias produtoras de commodities Grupo de indústrias produtoras de bens duráveis e seus fornecedores Grupo de indústrias tradicionais Grupo de indústrias produtoras de bens difusores de progresso técnico.

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102 Competitividade Estrutural - Hipóteses
Quanto mais integrada e completa for a cadeia produtiva de uma região, mais competitivas as empresas desta cadeia serão. O nível estrutural traz o conceito da cooperação durante a competição. Muitos problemas, considerados fora do controle das empresas, podem ser resolvidos no âmbito estrutural, através da cooperação. Cadeia Produtiva (Definições) Conjunto de atividades que se articulam progressivamente, desde os insumos básicos até o produto final, incluindo distribuição e comercialização, constituindo-se em elos de uma corrente Conjunto de todos os processos produtivos que estão envolvidos no desenvolvimento de um determinado serviço ou produto final, incluindo o setor de conhecimento, o sistema de regulação do setor público, a distribuição e a comercialização desse serviço ou produto

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104 Exemplo: Visualização da cadeia produtiva da indústria de confecções
Máquinas e Equipamentos Tecidos Aviamentos Componentes Sintéticos Componentes Metálicos Indústria de Polímeros Indústria Têxtil Escolas e Universidades Unidades de Formação Profissional Centros de Pesquisa e Serviços Tecnológicos Sindicatos / Associações Instituições Financeiras Instituições de apoio Design Tendências de Moda / Estilo “Sacoleiras” Consumidores locais Mercado externo Feiras de moda Moda íntima Moda Praia Surfwear Moda feminina Moda masculina Moda infantil Mercados Agências Governamentais

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106 COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA
A competitividade de uma cadeia depende do grau de cooperação na Rede de Atores da Cadeia: entre os elos da cadeia entre instituições de apoio entre os elos e instituições de apoio

107 Análise competitiva (M. Porter)
Poder dos Fornecedores São os mesmos fatores que determinam o poder dos compradores Também é importante analisar os seguintes pontos: Quem são? Quantos são? Onde estão localizados? Qual a oferta total? Seus preços de venda? Prazos de venda e entrega? Qualidade dos produtos. 5 Forças Competitivas Análise competitiva (M. Porter) Ameaças novos Entrantes - Necessidade de Capital - Economias de Escala - Vantagem de custo absoluto (Curva de Experiência) - Diferenciação de produtos - Acesso à canais de distribuição - Barreiras Legais/ regulatórias - Retaliação - Externalidades de Rede - Expectativas sobre competição futura - Alta valorização da marca pelos consumidores Competição na Industria Concentração Muitos concorrentes Diversidade dos concorrentes Diferenciação do produto Excesso de capacidade & barreiras à saída Condições de custo Estagnação ou Declínio da Industria Produtos não diferenciáveis Grandes/raras ordens de vendas Preço cooperativo Preços em termos de vendas não observáveis Concorrência dos substitutos - Propensão dos compradores de substituir - Preços e Desempenhos dos substitutos - Disponibilidade de substitutos próximos Poder dos Compradores (Clientes) Sensibilidade do comprador ao preço • Poder de barganha • Concentração da industria • Disponibilidades de suprimentos substitutos • Integração entre fornecedores • Capacidade dos fornecedores de determinar o preço • Relação – investimentos específicos


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