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Unidades de Conservação

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Apresentação em tema: "Unidades de Conservação"— Transcrição da apresentação:

1 Unidades de Conservação
Alexandre Takio Kitagawa

2 O que são Unidades de Conservação (UCs)?
São espaços ambientais que têm importantes características naturais e são legalmente instituídos pelo Poder Público com objetivos de conservação. Possuem limites definidos e existem sob um regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. Ou seja, são as reservas biológicas, parques e estações ecológicas que nós conhecemos ou pelo menos já ouvimos falar.

3 Quais as funções das UCs?
Elas existem para manter a diversidade biológica e os recursos genéticos no país. Protegem as espécies ameaçadas de extinção, preservam e restauram a diversidade de ecossistemas naturais e promovem a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Também estimulam o desenvolvimento regional, protegem as paisagens naturais, incentivam atividades de pesquisa científica e favorecem condições para a educação. Além disso, possibilitam a recreação em contato com a natureza, o que ultimamente passou a ser conhecido por turismo ecológico.

4 Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) foi instituído, no Brasil, em 18 de julho de 2000, através da Lei Nº e está se consolidando de modo a ordenar as áreas protegidas, nos níveis federal, estadual e municipal.

5 A primeira Unidade de Conservação
Desde o estabelecimento da primeira unidade de conservação dos tempos modernos, o Parque Nacional de Yellowstone (Yellowstone National Park), nos Estados Unidos da América, em 1872, estas áreas multiplicaram-se por todos os continentes, constituindo uma rede mundial. Em setembro de 1989, havia cerca de 4 mil unidades de conservação maiores que 10 km2 em todo o mundo, englobando 4 milhões de km2 distribuídos por 140 países. A primeira criada no Brasil foi o Parque Nacional de Itatiaia, em Desde então, as unidades de conservação multiplicaram-se, chegando a mais de 33 milhões de hectares.

6 Os objetivos do SNUC, de acordo com o disposto na Lei, são os seguintes:
· contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais; · proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional; · contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas naturais; · proteger as características de natureza geológica, geomorfológica, espeleológica, paleontológica e cultural; ·  proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos; · favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico; · entre outros

7 As Unidades de Conservação

8 - Unidades de Proteção Integral
Tem como objetivo básico a preservação da natureza, sendo admitido o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na Lei do SNUC. ·      Estação Ecológica, ·      Reserva Biológica (ReBio), ·      Parque Nacional, ·      Parque Estadual (e/ou Municipal), ·      Monumento Natural e ·      Refúgio de Vida Silvestre

9 - Unidades de Uso Sustentável
Tem como objetivo básico compatibilizar a conservação da natureza com o uso direto de parcela dos seus recursos naturais. ·      Área de Proteção Ambiental (APA), ·      Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), ·      Floresta Nacional (FLONA), ·      Floresta Estadual (e/ou Municipal), ·      Reserva Extrativista e ·      Reserva de Fauna

10 - Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Conforme definição do SNUC, é uma área natural que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que desempenham um papel fundamental na proteção da natureza e na manutenção da diversidade biológica. ·      Reserva Particular do Patrimônio Natural

11 - Outros Existem também dezenas de áreas correlatas, como Área Natural Tombada, Estância, Reserva Indígena, Parque Ecológico etc., criadas pelo Poder Público mas não denominadas em nenhum diploma legal.

12 Estação Ecológica É uma unidade de conservação e tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. É proibida a visitação pública, exceto com objetivo educacional e a pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável. A área da estação é representativa de ecossistemas brasileiros, apresenta no mínimo 90% da área destinada à preservação integral da biota. É de posse e domínio públicos.

13 Reserva Biológica Tem como objetivo a preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos.

14 Parque Nacional É uma reserva, geralmente de propriedade estatal, que tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. No Brasil há Parques Estaduais e Parques Municipais criados dentro da mesma legislação. Os três tipos de parques integram o SNUC.

15 Monumento Natural Entende-se por Monumento Natural, uma ocorrência natural contendo um ou mais aspectos que, pela sua singularidade, raridade ou representatividade em termos ecológicos, estéticos, científicos e culturais, exigem a sua conservação e a manutenção da sua integridade.

16 Refúgio de Vida Silvestre
Tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.

17 APA - Área de Proteção Ambiental
É uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Pode ter em seu interior outras unidades de conservação, bem como ecossistemas urbanos, permitindo a experimentação de técnicas e atitudes que conciliem o uso da terra e o desenvolvimento regional com a manutenção dos processos ecológicos essenciais. Toda APA deve ter zona de conservação de vida silvestre (ZVS).

18 ARIE - Área de Relevante Interesse Ecológico
É uma área que possui características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, preferencialmente declarada - pela União, Estados e municípios - quando tiver extensão inferior a ha. As ARIEs têm pouca ou nenhuma ocupação humana, constituída por terras públicas ou privadas. Sua finalidade é a manutenção dos ecossistemas naturais de importância regional ou local. Seu uso deve regular, a cada caso, atividades que possam pôr em risco a conservação dos ecossistemas, a proteção especial das espécies endêmicas ou raras, ou a harmonia da paisagem. Quando estiver localizada em perímetros de APAs, integrará a Zona de Vida Silvestre (ZVS).

19 Floresta Nacional (FLONA)
É uma área de posse e domínio públicos, provida de cobertura vegetal nativa ou mesmo plantada, estabelecida com objetivos de promover o manejo dos recursos naturais, com ênfase na produção de madeira e outros produtos vegetais, garantir a proteção dos recursos hídricos, das belezas cênicas e dos sítios históricos e arqueológicos, assim como fomentar o desenvolvimento da pesquisa científica básica e aplicada, da educação ambiental e das atividades de recreação, lazer e turismo, sendo considerada uma unidade de conservação do Brasil e protegida pela Lei de Crimes Ambientais. As populações tradicionais que habitavam a FLONA podem permanecer nela, mas as áreas particulares devem ser desapropriadas. A visitação pública é permitida, condicionada ao Plano de Manejo da área. O mesmo tipo de UC, quando criado pelo estado ou município, chama-se Floresta Estadual e Floresta Municipal, respectivamente.

20 Floresta Estadual/Municipal
Possui as mesmas características que a Floresta Nacional ou FLONA, diferindo apenas pelo fato de ser criada pelo Estado. A pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se a prévia autorização.

21 Reserva Extrativista É uma área utilizada por populações locais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade.

22 Reserva de Fauna É uma área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos.

23 Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN
É uma área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica no Brasil. A criação de uma RPPN é um ato voluntário do proprietário, que decide constituir sua propriedade, ou parte dela, em uma RPPN, sem que isso ocasione a perda do direito de propriedade.

24 Horto Florestal É uma área de preservação de mata nativa próxima a centros urbanos brasileiro. Por extensão, Horto Florestal também passou a designar em várias cidades brasileiras bairros fora das zonas centrais marcados por um alto índice de arborização.

25 Jardim Botânico É normalmente uma área delimitada em meio ao espaço urbano destinada ao cultivo manutenção,conservação e divulgação de vegetação (autócone e exótica) e pesquisas em ciências biológicas.

26 Jardim Zoológico Também chamado de zoológico ou simplesmente zoo, é um local específico para se manter animais, selvagens e domesticados, que podem ser exibidos ao público. No zoológico existem profissionais especializados, como veterinários e biólogos que cuidam da alimentação, das jaulas, da saúde mental e física dos animais, entre muitas outras atividades.

27 Reserva Indígena É uma área demarcada e homologada dos indígenas. Essas podem ser utilizadas e exploradas somente por estes. A demarcação destas reservas é essencial para evitar os conflitos decorrentes da disputa pela posse da terra. Isso evita que fazendeiros em busca de pastagens e espaço para plantações,ou madeireiras em busca de arvores nobres, ou mesmo garimpeiros em busca de metais preciosos invadam as terras sob posse dos indígenas.

28 Exemplos de UCs do Estado do Rio de Janeiro

29 APA - Área de Proteção Ambiental
·      Bacia do Rio São João/Mico-Leão-Dourado - RJ (2002) ·      Cairuçú - RJ (1983) ·      Guapimirim - RJ (1984) ·      Petrópolis - RJ (1992) ·      Serra da Mantiqueira - MG, RJ e SP (1985) ·      Peró - RJ - Cabo Frio e Búzios (2002)

30 ARIE - Área de Relevante Interesse Ecológico
· Área de Relevante Interesse Ecológico das Ilhas Cagarras · Área de Relevante Interesse Ecológico Floresta da Cicuta

31 Estação Ecológica ·      Estação Ecológica Estadual Paraíso (Norte Fluminense) ·      Estação Ecológica dos Tamoios (Parati)

32 Floresta Nacional (FLONA)
·      Floresta Nacional Mário Xavier (Seropédica)

33 Horto Florestal · Horto Florestal de Cantagalo (Cantagalo)
·     Horto Florestal de Trajano de Morais (Trajano de Morais) ·     Horto Florestal de São Sebastião do Alto (São Sebastião do Alto) ·     Horto Florestal de Santa Maria Madalena (Santa Maria Madalena) ·     Horto Florestal da Pedra Branca (Jacarepaguá) ·     Horto Florestal de Guaratiba (Guaratiba)

34 Jardim Botânico ·    Jardim Botânico Neotropicum - Niterói - Serra da Tiririca ·   Jardim Botânico do Rio de Janeiro - Nome Mais conhecido

35 Jardim Zoológico · Zoonit - Fundação Jardim Zoológico de Niterói
·      Riozoo - Zoológico do Rio de Janeiro

36 Monumento Natural

37 Parque Nacional ·        Parque Nacional do Itatiaia, RJ-MG, na Serra da Mantiqueira. Itatiaia, em tupi, significa "pedra cheia de pontas". Criado pelo decreto (14/06/1937), com ha. ·        Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (Macaé), criado em criado pela portaria 97/02-N (06/08/2002), com ha. ·        Parque Nacional da Serra da Bocaina (SP-RJ), criado pelo decreto (01/11/1974), com ha. ·        Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Teresópolis), criado pelo decreto (30/11/1939), com ha. ·        Parque Nacional da Tijuca, criado a partir de área desapropriada e reflorestada a partir de 1881 por iniciativa de D. Pedro II. O parque atual foi criado pelo decreto (07/06/1961), com ha. Desde 1991 é Reserva da Biosfera.

38 Parque Estadual · Parque Estadual da Chacrinha (Copacabana)
·     Parque Estadual do Desengano (Campos e São Fidelis) ·     Parque Estadual da Ilha Grande (Angra dos Reis) ·     Parque Estadual de Parati Mirim (Parati) ·     Parque Estadual da Pedra Branca (Zona Oeste) ·     Parque Estadual da Serra da Tiririca (Niterói e Maricá) ·     Parque Estadual dos Três Picos (Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo, Teresópolis, Silva Jardim e Guapimirim) ·     Parque Estadual Marinho do Aventureiro (Angra dos Reis)

39 Parque Municipal ·     Parque Natural Muinipal da Taquara (Duque de caxias) ·     Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu (Nova Iguaçu) ·     Parque Natural Municipal Bosque da Barra (Barra da Tijuca) ·     Parque Natural Municipal Chico Mendes (Recreio dos Bandeirantes) ·     Parque Natural Municipal de Marapendi (Recreio dos Bandeirantes) ·     Parque Natural Municipal do Penhasco - Dois Irmãos (Leblon)

40 Reserva Biológica · Reserva Biológica Brejo Jardim
·     Reserva Biológica Brejo do Espinho ·     Reserva Biológica Guaratiba. ·     Reserva Biológica Ilha Grande ·     Reserva Biológica Ilha do Cabo Frio ·     Reserva Biológica Lagoa Salgada ·     Reserva Biológica Marapendi ·     Reserva Biológica Orquídeas ·     Reserva Biológica Poço das Antas (Silva Jardim) ·     Reserva Biológica Praia do Sul ·     Reserva Biológica Tinguá (Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Japeri) ·     Reserva Biológica União (Rio das Ostras)

41 Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN

42 RPPN - SEC/TINGUÁ- Tinguá
RPPN DO SÍTIO SANTA CRUZ - Mendes SÍTIO CACHOEIRA GRANDE - Silva Jardim SÍTIO FIM DA PICADA - Rio Claro SÍTIO GRANJA SÃO JORGE -Rio de Janeiro SÍTIO PAIQUERÊ - Nova Iguaçu SÍTIO PORANGA -Itaguaí SÍTIO SANTA FÉ -Silva Jardim SÍTIO SHANGRILAH - Macaé RPPN GAIA- Bom Jardim RPPN - MARIA FRANCISCA GUIMARÃES- Teresopólis RESERVA PORANGABA- Itaguaí SERRA GRANDE -Silva Jardim RPPN GRAZIELA MACIEL BARROSO- Petrópolis RPPN SÍTIO AZUL - Nova Friburgo RPPN FLORESTA ALTA- Silva Jardim RPPN FATTORIA GRIGEA- Nova Friburgo FAZENDA ROÇA GRANDE- Rio Claro CEFLUSMME - Rio de Janeiro EL NAGUAL- Magé FAZENDA ARCO IRIS- Silva Jardim FAZENDA BARRA DO SANA- Macaé FAZENDA BOM RETIRO -Casimiro de Abreu FAZENDA CACHOEIRINHA-Mangaratiba FAZENDA CÓRREGO DA LUZ-Casimiro de Abreu RPPN GAVIÕES-Silva Jardim SÍTIO ANGABA- Itaguaí FAZENDA LIMEIRA -Petrópolis RESERVA UNIÃO-Silva Jardim GRANJA REDENÇÃO-Silva Jardim RESERVA QUERÊNCIA -Magé RESERVA MATO GROSSO -Saquarema RESERVA JORNALISTA ANTENOR NOVAES -Eng. Paulo de Frontin RESERVA CE. ECOL. MET. ANA GONZAGA -Rio de Janeiro PEDRA DOS AMARILIS-Petrópolis NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS -Rio Claro FAZENDA SANTA IZABEL -Mangaratiba GLEBA O SAQUINHO DE ITAPIRAPUÃ Angra dos Reis FAZENDA SUSPIRO -Teresópolis FAZENDA SÃO GERALDO -Valença FAZENDA SÃO BENEDITO- Rio Claro

43 Reserva Extrativista ·      Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo

44 UCs em Duque de Caxias No município de Duque de Caxias existem duas áreas de proteção ambiental (APA), sendo elas a de São Bento e a da Caixa D'água ambas no 2º distrito. Há também o Parque Natural Municipal da Taquara localizada no 3º distrito, no bairro da Taquara e a Unidade de conservação de Xerém no 4º distrito, que fazem divisa com a APA Petrópolis.

45 Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT)
O PNMT está entre as coordenadas S 22º 35' 57" W 043º 14' 15", numa latitude de aproximadamente 53m do nível do mar e localiza-se no bairro da Taquara, que pertence ao 3º distrito do município de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro. Foi criado pela lei nº1.157 de Possui uma área de aproximadamente 20 hectáres e se limita, ao norte, com a APA de Petrópolis e é cercado pelo Rio Taquara (rio das Dores). Faz parte de um importante "corredor ecológico" que somado com a APA Petrópolis, ReBio Tinguá, que se estende até o estado de Minas Gerais! Sua estrutura física dispões de um amplo auditório, horto, bromeliáro, banheiros, etc. Muitas espécies endêmicas da fauna e flora podem ser encontradas no parque.

46 Unidade de Conservação de Xerém
Terra de domínio publico federal que faz parte da Reserva Biológica de Tinguá. Localiza-se no bairro de Xerém que pertence ao 4º distrito do município de Duque de Caxias. Declarada por Dom Pedro II, em 1833, como floresta protetora, justamente por proteger mananciais de água do Rio de Janeiro. Desde esta época, nota-se a importância deste local como área de proteção ambiental.

47 Área de Proteção Ambiental de São Bento (APA São Bento)
A APA São Bento foi criada pelo decreto lei nº de 05/06/1997 e é localizado no bairro de São Bento que pertence ao 2º distrito sendo delimitado por dois rios, o rio Sarapuí e o rio Iguaçu. possui uma área aproximada de hectares. Está APA foi a primeira de toda a Baixada Fluminense. Possui uma área de brejo capaz de absorver as cheias e transbordamentos do rio Iguaçu e Sarapuí.

48 Área de Proteção Ambiental da Caixa D'água (APA Caixa D’água)
Está localizado no bairro de Jardim Primavera que pertence ao 2º distrito. Criada pelo decreto lei municipal nº de 05/06/1991. A APA da Caixa D'água teve como objetivo principal proteger a área de Mata Atlântica existente naquela região. Hoje restou pouquíssimo da Mata Atlântica original neste local devido a vários fatores, principalmente intervenção humana.

49 Espécies da fauna e flora das UCs do Rio de Janeiro

50 Fauna

51 - Primatas

52 Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) *em perigo de extinção

53 Macaco-prego (Cebus apella) *em perigo de extinção
Os macacos-prego são considerados os primatas mais inteligentes das Américas. É o único primata neotropical que freqüentemente utiliza ferramentas em ambiente natural. As ferramentas mais comuns são pedras utilizadas para quebra de frutos encapsulados (cocos), também utilizam varetas para capturar larvas de insetos e mel de ocos de árvores, e pedras para cavar o solo em busca de raízes comestíveis.

54 Mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides)*em perigo de extinção
Considerado o maior entre os primatas do continente americano, encontrado originariamente na Mata Atlântica brasileira, consta da Lista Vermelha da UICN na categoria Em perigo crítico. É um dos primatas mais ameaçados do mundo. Endêmico da Mata Atlântica do sudeste do Brasil (do sul da Bahia até o Paraná).

55 Bugio (Alouatta guariba)*em perigo de extinção
É a espécie de bugio que habita a Mata Atlântica, desde o sul da Bahia (subespécie Alouatta guariba guariba) até o Rio Grande do Sul, chegando ao norte da Argentina, na região de Misiones (Subespécie Alouatta guariba clamitans). As duas subespécies constam na lista do Ibama como criticamente em perigo e vulnerável, respectivamente.

56 - Aves

57 Tiê-sangue (Ramphocelus bresilius)
O tiê-sangue é encontrado na porção oriental do Brasil, da Paraíba até Santa Catarina. Vive em áreas desmatadas ou em campos sujos, capoeiras baixas e restingas.

58 Tucano (Ramphastidae sp.)
Muitas aves, até as de rapina, não se atrevem a enfrentar o Tucano. Acredita-se que as cores vivas de seu bico servem para intimidar. Com ele, consegue também apanhar delicadamente frutinhas nas pontas de ramos finos que não agüentam seu peso. Além de frutas, come insetos.

59 Pica-pau (Picidae) Vivem em bosques onde fazem seus ninhos abrindo uma cavidade nos troncos das árvores. Alimentam-se principalmente de larvas de insetos que estão dentro dos troncos de árvores, alargando a cavidade onde se encontram as larvas com seu poderoso bico e introduzindo sua língua longa e umedecida pelas glândulas salivares. Os ninhos são escavados em troncos de árvores o mais alto possível para proteção contra predadores.

60 Tuim (Forpus xanthopterygius)
Vivem aos bandos e sempre que pousam, os casais logo se juntam, de modo que sempre ficam agrupados de dois em dois. Várias vezes tem se constatado que ao morrer um deles, fica o sobrevivente tão acabrunhado, que pouco depois acaba morrendo.

61 Tangará (Chiroxiphia caudata)
O tangará é famoso pelas danças que executa. Vários machos num galho, sempre à esquerda da fêmea (ou um imaturo) para pousar no fim da fila. Na época de reprodução os machos ficam agressivos e ocorrem brigas. A feitura do ninho, incubação e trato dos filhotes são responsabilidade da fêmea.

62 Cambacica (Coereba flavicola)
Bastante conhecida a cambacica não teme os homens aproximando-se para satisfazer sua curiosidade. Comem pequenos insetos e o néctar das flores. Como não conseguem parar no ar como fazem os beija-flores, se agarram às flores com os pés.

63 Babilonga (Piaya cayana)
encontrada em matas e cerrados, do México à Argentina, bem como no Brasil, possui peito acinzentado, ventre escuro, cauda longa, escura e com as pontas das retrizes claras, bico amarelo e íris vermelha.

64 Araponga (Procnias sp.)
Seu canto imita o trabalho do ferreiro. São poucos os exemplares de Araponga em cativeiro. Mas vale a pena criar esta ave, pois ela tem uma plumagem bonita e fica muito mansa

65 Gavião-pomba (Leucopternis lacernulata) *em perigo de extinção
Atualmente esta é uma das espécies de gavião mais ameaçadas de extinção em vista de ser endêmica à matas atlântica e de baixada, vindo utilizar as matas de restinga igualmente como refúgio, principalmente onde ainda existem corredores ligando os últimos manchões verdes ao longo do litoral brasileiro.

66 Rendeira (Manacus manacus)
Encontrada das Guianas à Argentina, de coroa, costas, asas e cauda negras, partes inferiores e colar brancos e pés laranja. Durante a dança pré-nupcial, a ave produz estalos semelhantes àqueles produzidos durante a confecção de renda na almofada de bilro.

67 - Répteis e anfíbios

68 Coral verdadeira (Micrurus sp.)
As Corais são da mesma família das Najas e Mambas (Elapidae), e possuem um veneno neurotóxico muito potente. É a Cobra mais venenosa do Brasil, mas não é o maior responsável pelos acidentes ofídicos, com uma taxa de 1% de casos.

69 Coral falsa (Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius)

70 Jararaca (Bothrops sp.)
São serpentes venenosas, muito comuns no Brasil, em especial na região de Cerrado, onde se tem plantio de cereais, pois este tipo de cultivo favorece a presença de roedores, que são sua principal alimentação.

71 Cobra cipó (Chironius bicarinatus)
Esta espécie é bastante agitada e geralmente foge assim que avistada. É muito arisca e pode morder. Possui uma coloração que se confunde muito com o ambiente, principalmente por passar a maior parte do tempo nas árvores e arbustos. Atinge cerca de 1,20m, e é uma cobra fina e ágil.

72 Cobra d'água (Liophis miliaris)
Liophis miliaris é o nome científico de uma serpente da família dos colubrídeos, vulgarmente designada como cobra-d'água. Mede menos de 1 metro de comprimento, em geral.

73 Teiú (Tupinambis sp.) Tamanho: até 1,20 m, incluindo 60 cm de cauda.
Dos Teiidae, é o lagarto mais comum em cativeiro, no Brasil. Atinge até 1,4 m de comprimento. Cabeça comprida e pontiaguda, mandíbulas fortes providas de um grande número de pequenos dentes pontiagudos. Língua cor-de-rosa, comprida e bífida. Cauda longa e arredondada. Coloração geral negra, com manchas amareladas ou brancas sobre a cabeça e membros.

74 Jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris)
O Jacaré-de-Papo Amarelo (Caiman latirostris) faz parte da exuberante fauna das florestas tropicais, preferindo áreas de baixada, com suas lagoas, lagos e rios. Sua presença representa, ao contrário do que muitos pensam, uma contribuição eficaz para o aumento da população de peixes nos corpos d'água, já que suas fezes servem de adubo para o desenvolvimento de fitoplâncton, que é utilizado como alimento por diversas espécies de peixes. No Rio de Janeiro, vem aos poucos desaparecendo devido à drenagem de pântanos, aterro de alagados e derrubada de matas de restinga.

75 - Mamíferos

76 Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)
Seu principal alimento são as formigas, os cupins e larvas. Come também vermes e pequenas centopéias. Seu olfato bem desenvolvido vai levá-lo fielmente ao alvo. Uma vez encontrado o formigueiro, o tamanduá cava a terra com suas fortes garras e mete o focinho no buraco. Sua língua pegajosa, de mais de meio metro de comprimento, explora as galerias do formigueiro. depois de pegar um número grande de formigas, o tamanduá recolhe a língua. O tamanduá não possui dentes. É cauteloso, pacífico e solitário. defende-se com as fortes garras das patas dianteiras.

77 Jaguatirica (Leopardus pardalis ou Felis pardalis)
Originariamente encontrado na Mata Atlântica e outras matas brasileiras. Distribuída por toda a América Latina. Vivem aos pares, o que é raro entre os felinos. Está desaparecendo pela ação dos caçadores que querem sua linda pele. O mercado negro é alimentado pelo costume adotado em muitos países de transformá-lo em animal exótico e de estimação.

78 Gato-do-mato (Leopardus tigrinus)
É um felino originário da América Central e América do Sul. É também conhecido pelos nomes de gato-do-mato-pintado, gato-selvagem e gato-tigre.

79 Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)
Seus incisivos são gigantescos e medem, cada um, mais de 1 cm de largura, na superfície cortante. Os incisivos crescem sem parar e podem medir até 7 cm se não forem desgastados, coisa que a capivara consegue mordiscando pedras e troncos de árvores. Tem hábitos noturnos e Tem quatro dedos nas patas dianteiras e três nas traseiras, dedos unidos por uma membrana, o que faz dela uma ótima nadadora. Olhos, orelhas e narinas em linha: quando nada, a capivara mantém apenas essa parte da cabeça acima da flor d'água. Possui muito fôlego e é capaz de ficar sem respirar por 5 minutos ou mais.

80 Bicho-preguiça (Bradypus tridactylus)
Esse mamífero de hábitos noturnos, desce das árvores só quando é obrigado. É quase incapaz de se movimentar no chão, mas nada muito bem. A visão e a audição da preguiça são fracas e ele se orienta principalmente pelo olfato. Quando dorme seu pêlo comprido e espesso pende da barriga para o dorso e funciona como proteção contra a chuva. A pelagem é coberta de algas verdes que tornam a preguiça quase invisível no meio das folhas.

81 Gambá (Didelphis sp.) Seus hábitos são noturnos, por isso, quando começa escurecer, o gambá sai de seu abrigo para caçar e coletar alimentos. Sendo um animal onívoro, se alimenta praticamente de tudo, como: raízes, frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos (caranguejos encontrados em zonas de manguezais), anfíbios, serpentes, lagartos e aves (ovos, filhotes e adultos).

82 - Peixes

83 Acará ou cará (Geophagus brasiliensis)
O acará é especializado em ambientes de águas paradas, mas é também comum nos rios, especialmente nos remansos ou nas margens com vegetação abundante. Sua coloração é realmente magnífica, e se fosse um peixe asiático talvez seria mais apreciado. Suas cores vermelhas, azuis e faixas turquesas lhe garantem, pelo menos, um bom lugar nos aquários de outros países.

84 Traíra (Hoplias malabaricus)
Ocorre em habitats diversos de córregos, valas da irrigação e de drenagem, e lagoas nas planícies. Descansam na vegetação durante o dia e são ativos na noite. Potencialmente perigoso por causa de seus dentes afiados, maxilas fortes, e corpos escorregadios

85 Mussum (Synbranchus marmoratus)
Habita rios de água clara e turbida, lagoas, canais, drenos e campos de arroz. No início da estação seca em que há uma diminuição de nível de água, escava uma toca tubular num banco ou no fundo.

86 Sapapó (Gymnotus carapo)
Vive em águas paradas, pode viver em águas turvas pois possui um órgão elétrico que pode sentir obstáculos e alimentos. É cada vez mais difícil sua observação pois é coletado em grandes quantidades como isca viva para pesca.

87 Cascudo (Hypostomus sp.)
Peixe que vive aderido as pedras e troncos raspando as algas, de qual se alimenta, pode atingir até 60 cm. Algumas espécies podem ser encontradas em lojas de aquarismo.

88 Lambari (Astyanax sp.) Existem várias espécies desse caracídeo no Brasil. No estado do Rio de |janeiro era muito abundante, mas com a degradação dos corpos d'água, muitas espécies desaparecem da natureza, só não entraram em completa extinção pois aquaristas conseguem mantê-lo em aquários e conseguem sua reprodução.

89 Barrigudinho ou guarú (Poecilia reticulata)
Introduzido extensamente e estabelecido em outra parte, principalmente para o controle do mosquito, mas teve efeitos, talvez, não existentes em mosquitos, e negativo nos peixes nativos. Encontrado nos vários habitats, variando da água altamente turbida nas lagoas, nos canais e nas valas em elevações baixas aos córregos de montanha nas partes elevadas.

90 Barrigudinho ou guarú (Poecilia vivipara)
Encontrado ao longo da costa a Rio de Janeiro no rio da Plata na Argentina. Alimenta de larvas de mosquito e foi às vezes utilizado para controla-los em lagoas e reservatórios.

91 Bagre (Bagre bagre) O termo bagre é a designação comum aos peixes do gênero Bagre, que se caracterizam por apresentar a maxila inferior com um par de barbilhões em forma de fita, No Brasil ocorrem duas espécies que diferem pelo número de raios da nadadeira anal, sendo que um deles é marinho.

92 Acentronichthys leptos
Vive em córregos do Rio de Janeiro a Santa Catarina entre as pedras, troncos e outros objetos que formam pequenos refúgios. Espécie de nadar muito ágil em águas correntes.

93 Flora

94 Pau-brasil (Caesalpinia echinata)
É uma Leguminosa nativa da Mata Atlântica que alcança entre 10 e 15 metros de altura. Seu nome em tupi é ibira pitanga, ou "madeira vermelha". A árvore, que se encontra na lista do IBAMA de espécies ameaçadas de extinção, na categoria vulnerável. Pela Lei nº 6.607, de 7 de Dezembro de 1978, o Pau-Brasil foi declarado Árvore Nacional do Brasil.

95 Samambaiaçu (Dicksonia sellowiana)
Nativo da Mata Atlântica (especialmente dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul). Devido à extração desenfreada do cáudice para uso no cultivo de outras plantas, a espécie está ameaçada de extinção e sua extração está proibida em todo o Brasil.

96 Palmeira jussara (Eutherpe edulis)
Originário do Tupi, "jyssara": esteio, tronco de árvore) é o nome de uma espécie de palmeira. É uma palmeira nativa da região da Mata Atlântica e do Cerrado, de tronco delgado e alto. É uma das palmeiras das quais se extrai palmito. A extração do palmito implica na morte da palmeira.

97 Paineira Nome científico: Chorisia speciosa Morfologia: Planta aculeada de 15-30m de altura, com tronco volumoso de cm de diâmetro. Folhas compostas digitadas, com 5-7 folíolos. Ecologia: PLanta decídua, heliófita, seletiva higrófita, característica da floresta latifoliada semidecídua. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como em formações secundárias. Fenologia: Floresce a partir de meados de dezembro, prolongando-se até abril. A maturação dos frutos ocorre durante os meses de agosto-setembro com a árvore totalmente despida de folhagem.

98 Ipê (Tabebuia sp.) O ipê - muitas vezes chamado de pau-d’arco - possui propriedades medicinais, é apreciado pela qualidade de sua madeira, além de servir para fins ornamentais e decorativos. A árvore do ipê é alta, bem copada e na época de floração perde totalmente as folhas para dar lugar às flores das mais variadas cores (brancas, amarelas ou roxas) com belas manchas coloridas.

99 Jequitibá (Cariniana sp.)
Esta árvore é tão monumental e admirada que emprestou seu nome à cidades, ruas, palácios, parques, etc. Como planta tolerante à luz direta é excelente para plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente.

100 Embaúba (Cecropia sp.) É também chamada de árvore da preguiça, pois seus frutos são alimento preferido por este animal.As embaúbas são árvores leves, pouco exigentes quanto a solo, e muito comuns em áreas desmatadas em recuperação. Possuem frutos atrativos a várias espécies de aves, são capazes de se dispersarem rapidamente. Como possuem caule e ramos ocos, vivem em simbiose com formigas especialmente as do gênero Azteca, que habitam no seu interior e que as protegem de animais herbívoros.

101 Bromélias (Bromelia sp.)
São quase exclusivamente originárias das Américas, principalmente das florestas tropicais. As bromélias não são parasitas como muitas pessoas pensam.

102 Orquídeas (Família Orchidaceae)
orquídeas (Família Orchidaceae), crescem geralmente em árvores usando-as somente como apoio para buscar luz. Não são plantas parasitas. Possuem muitas e variadas formas e cores, já que essa planta reproduz-se facilmente entre espécies semelhantes.

103 Espécies exóticas invasoras

104 Fauna exótica

105 Mico-estrela ou sagüi (Callithrix penicillata e Callithrix jacchus)
Animais tipicamente florestais, lembram os esquilos pelo seu comportamento e na forma do corpo. Raramente adotam a postura bípede. Apóiam-se sempre nas quatro patas, ou deitam-se nos galhos, com a cauda pendente.

106 Tilápia (Oreochromis sp.)
São de origem africana. Elas se reproduzem facilmente e crescem rápido, mas são perigosas para qualquer outro peixe pequeno. A maioria das espécies são reprodutores de superfície mas alguns protegem sua cria em sua boca.

107 Bagre-africano (Clarias gariepinus)
O Bagre Africano é nativo, como o próprio nome diz, da África. A espécie introduzida no Brasil é o Clarias gariepinus, originária do centro-sul do continente. Pertencente à família Clariidae, nativa da África e Ásia, que possui cera de 100 espécie. Só o gênero Clarias detém 45 espécie. Atinge comumente cerca de 70 cm, mas pode chegar a um metro, com peso de até dez quilos. Uma outra característica indesejável da espécie introduzida no Brasil é que, após atingir a maturidade sexual (ao redor de um ano), a dieta alimentar é constituída por pequenos peixes, apesar de também ingerir frutos e vegetais.

108 Caramujo africano (Achatina fulica)
Nativo no leste-nordeste da África, foi introduzido em no Brasil em 1988 visando ao cultivo e comercialização do escargot. É uma espécie extremamente prolífica; Alcança a maturidade sexual aos 4 ou 5 meses e podem realizar até cinco posturas por ano, podendo atingir de 50 a 400 ovos por postura.

109 Pombo (Columba livia) Esta espécie é originária da Eurásia e África e foi introduzida no Brasil no início da colonização portuguesa. Os pombos são hospedeiros de parasitas em sua plumagem. É considerada um grave problema ambiental, pois compete por alimento com as espécies nativas, danifica monumentos com suas fezes e pode transmitir doenças ao homem. Até recentemente 57 doenças eram catalogadas como transmitidas pelos pombos. O pombo-correio, usado como mensageiro e capaz de voar mais de 500 km por dia à velocidade média de 50 km/h. é um dos numerosos descendentes do pombo-doméstico.

110 Flora exótica

111 Jaca (Artocarpus heterophyllus)
A árvore é originária da Índia e cultivada em todos os países tropicais do mundo. Atualmente é cultivada em toda a região Amazônica e toda a costa tropical brasileira, do Pará ao Rio de Janeiro. Introduzida no Brasil, a jaqueira demonstrou excelente adaptação, convertendo-se atualmente em um problema. A jaqueira tem se reproduzido em alta velocidade, sessenta por cento das sementes vingam, ocupando o espaço de plantas nativas. Isto tem representado um problema para as áreas de conservação ambiental.

112 Eucalipto (Eucalyptus robusta)
Do grego, eu + καλύπτω = "verdadeira cobertura. Nativas da Oceania, onde constituem, de longe o gênero dominante da flora. O gênero inclui mais de 700 espécies, quase todas originárias da Austrália.

113 Maria sem vergonha ou beijo (Impatiens walleriana)
A Impatiens walleriana é originária do Zanzibar (África), perene, que produz flores em vários tons de rosa, vermelho, laranja e também brancas. Hoje, com os processos de hibridação, existem exemplares com folhas variegatas, combinando o verde com tons de amarelo ou branco. Uma curiosidade sobre a Impatiens walleriana é que, dizem extra-oficialmente, foi a flor escolhida por D. Pedro I para enfeitar o caminho que o levava à Marquesa de Santos

114 Tradescantia zebrina Usada como forração, tem atraentes folhas arroxeadas, com duas faixas prateadas; a parte inferior da folha é um tom uniforme de magenta escuro. Apresenta pequenas flores róseas.

115 Mangueira (Mangifera indica)
nativas do sul e do sudeste asiático desde o leste da Índia até às Filipinas, e introduzidas com sucesso no Brasil, inclui cerca de 35 espécies de árvores.

116 Como podemos ajudar Em sua cidade ou próximo dela existe alguma área de proteção ambiental? Caso afirmativo, comece visitando-a com sua família ou amigos. É fundamental protegermos nossos parques e reservas, mas, antes de tudo, é preciso conhecer tudo o que eles podem nos oferecer. Se a unidade de conservação estiver no seu município, informe-se sobre o que já foi feito para a sua implementação e de que forma você pode apoiar ações de defesa dessa área. É importante lembrar que somente é permitida a visitação pública nos parques nacionais, estaduais ou municipais. Mas as outras UCs merecem igualmente a sua atenção. Descubra qual a sua importância, o que elas estão protegendo e o que está sendo feito para a sua conservação. Crie uma associação de amigos de um parque. Um bom jeito de fortalecer e viabilizar uma UC é a criação de uma associação de amigos do parque ou da reserva. Em muitas áreas protegidas já existem essas associações e elas têm sido um importante instrumento de denúncias e ações na prevenção de desastres, como o fogo. Também atuam como educadores ambientais junto aos seus visitantes, pressionam o poder público a dispor de mais recursos para a área, promovem eventos e campanhas.

117 Para criar uma associação é preciso reunir um grupo de amigos dispostos a se mobilizar em favor dessas unidades. No estatuto, deixe claros os seus objetivos e discuta com a administração do parque ou da reserva o que pode ser feito para melhorar as condições locais. A associação poderá conseguir apoio para elaboração de material educativo e informativo. Debata a questão Por meio da associação ou da entidade que você faz parte participe ou promova a mobilização local. É possível realizar debates com prefeitos e vereadores, na igreja, na escola, para que todos entendam a importância dessas UCs. Troque informações e promova encontros. Denuncie as agressões às UCs Cortes de árvores, caça, colocação de lixo, queimadas, ocupação do entorno da UC e desvio dos rios devem ser denunciados!

118 Dicas: como você pode ajudar o meio ambiente
Mobilize e faça ainda mais! Junte-se a um grupo de voluntários para melhorar as condições sócio-ambientais de onde mora. Plante árvores. Ela proporciona sombra e bem-estar. Além disso, você estará contribuindo para evitar o aquecimento global. Em média, uma árvore absorve 200Kg de carbono durante seu crescimento, evitando que haja mais CO2, o principal gás de efeito estufa, na atmosfera. Denuncie queimadas irregulares. O fogo pode se alastrar destruindo o hábitat de milhares de animais, além jogar gases causadores do aquecimento global na atmosfera.

119 Proponha a adoção de uma política de responsabilidade sócio-ambiental no seu trabalho.
Conserte torneiras que estiverem pingando. Isso poderá evitar o desperdício de até 45 litros de água por dia. Instale torneiras com aerador - "peneirinhas" ou "telinhas" - na saída da água. Assim você acaba utilizando menos água. Evite utilizar a mangueira para limpar jardins, calçadas, passeios e quintais. Use uma vassoura para executar essa tarefa. É mais rápido e não gasta água. Utilize um regador para molhar as plantas. Quando a mangueira é utilizada para este fim, muita água é desperdiçada. Evite pegar sacolas plásticas desnecessariamente. Carregue uma sacola ou uma mochila com você quando for fazer compras. Assim estará gerando menos lixo.

120 Denuncie A Constituição Brasileira diz que o governo e a sociedade devem dividir a responsabilidade pela preservação e conservação da natureza. Assim, para cumprir o seu papel, cada pessoa deve ter uma conduta responsável e consciente sobre possíveis impactos ambientais. A população deve denunciar às autoridades competentes atividades ou práticas que ameacem o meio ambiente. Com essa ajuda, as denúncias podem chegar mais rapidamente aos órgãos responsáveis pela fiscalização, aumentando as chances de adoção das medidas necessárias para a resolução do problema. Quanto mais detalhadas as informações contidas na denúncia, mais rápida e eficiente será a atuação da fiscalização.

121 O Ibama é o órgão do Governo Federal responsável pela execução, controle e fiscalização ambiental. Também responde pela integridade das áreas de preservação permanentes e de reservas legais, além de promover o acesso e o uso sustentado dos recursos naturais e muitas outras ações voltadas à conservação do meio ambiente. As irregularidades podem ser denunciadas diretamente ao Ibama, por meio da Linha Verde, criada especialmente para esse fim. Além disso, existem os Conselhos Municipais e Estaduais de meio ambiente que são espaços de participação local para definição de políticas públicas e de pressão para que os problemas relacionados ao meio ambiente possam ser monitorados e/ou resolvidos. O Ministério Público do Estado ou Procuradorias também podem ser procurados para registrar denúncias. Uma matéria de jornal, um depoimento ou um dossiê sobre agressões ao meio ambiente são suficientes para que um procurador da Câmara de Meio Ambiente do Ministério abra um inquérito a ser enviado à Justiça. Se a situação envolver a compra, venda ou transporte ilegal de animais silvestres brasileiros, a denúncia pode ser feita à Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) Ao denunciar é importante apresentar dados claros e precisos acerca do tipo de ocorrência como: nome da rua, número, município, estado, ponto de referência e se, possível, nome ou apelido do responsável.

122 Ibama - Linha Verde Tel Batalhão de polícia Ambiental Telefone: (21) Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres

123 Bibliografia livro Árvores do Brasil vol 1 e 2
Peixes da Mata Atlântica

124 Agradecimentos A presidente do departamento de Meio Ambiente, Fabiana Cabral, pela oportunidade. A estudante de biologia Camila da Silva Cintra pelo auxilio no trabalho de computação e pesquisa.


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