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“Desencontros e oportunidades nas projeções de Gás LP.”

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Apresentação em tema: "“Desencontros e oportunidades nas projeções de Gás LP.”"— Transcrição da apresentação:

1 “Desencontros e oportunidades nas projeções de Gás LP.”
IBP – 17 de novembro de 2008 Sergio Bandeira de Mello

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3 Tímida participação na Matriz Energética
Por que temos participação tão baixa na Matriz Energética? Baixíssima diversificação do uso desse produto como energético final. Tradicionalmente este foi direcionado para o setor doméstico na cocção de alimentos, mesmo porque sempre teve alto subsídio e alto grau de dependência do mercado externo, o que desestimulou o Governo, que controlava o mercado até 2001, a permitir novas aplicações do Gás LP. Sua participação no setor comercial/industrial sempre foi baixa e, recentemente, com o crescimento do uso do Gás Natural como energético final, o uso do Gás LP nesses setores sofreu mais uma seqüência de golpes. Por preconceitos ainda temos as restrições vigentes. O Gás Natural, mesmo com riscos de contingenciamento, tem seus usos estimulados para veículos, substituindo gasolina, e nas residências, substituindo Gás LP. Qual o sentido?

4 Projeções de oferta realistas.
A partir de cenários base de consumo e oferta, se prevê... Projeções de oferta realistas. Estas projeções tomam em sério um cenário de longo prazo e não uma foto de 5 ou 6 anos. Fonte: Empresa de Pesquisa Energética (EPE) – Mar/07 4

5 Projeções de oferta Pessimistas.
Pelo outro lado... Projeções de oferta Pessimistas. Estas projeções não refletem os investimentos da Petrobras. Onde estão as reservas do Pré-Sal e as mega-refinarias? Fonte: Petrobrás – Jun/07 5

6 Reavaliando Mantendo mentes abertas
Restrições originais se deram em um cenário de dependência do mercado internacional e durante a primeira guerra do Golfo (risco de desabastecimento); Estamos longe da situação de escassez; O Gás LP oferecido no mercado brasileiro é progressivamente oferecido através da produção de Gás Natural (UPGN’s); Compromissos desde 1999 indicaram a indústria que o Gás LP teria seu uso liberado exceto para uso em veículos auto-motores; O Gás Natural não cobre todo o Brasil e o Gás LP é uma grande alternativa técnica, econômica e ambiental para milhares de indústrias.

7 Mantendo mentes abertas
Removendo preconceitos contra o Gás LP... 6. Outros produtos derivados de Petróleo, que não tem seus preços alinhados a Paridade de Importação, não tem qualquer restrição de uso; 7. Manutenção das Restrições vai estimular uso de lenha, óleo combustível, diesel e clandestinidade de uso do Gás LP, com maior poluição, menor eficiência energética e com instalações que apresentarão riscos a segurança. Manter as restrições não irá baratear este energético para a população Para reduzir o preço do Gás LP é preciso rever carga tributária e o programa auxílio gás. Empresas industriais e as próprias distribuidoras de Gás Natural buscam no Gás LP um sistema de backup e encontram impedimento legal extemporâneo e injustificável.

8 Sinalizações dadas ao Setor e a Sociedade.
São para serem levados a sério? O Setor de Distribuição de Gás LP vem recebendo diversos “Inputs” do estado que, dentro do processo de abertura de mercado, o uso do Gás LP seria liberado para todos os fins, exceto o uso automotivo. Em 22 de junho de 1999, a ANP apresentou em seminário organizado com a colaboração da Consultoria ArthurDLittle, o novo modelo regulatório e neste ficou marcado de forma inequívoca que as restrições para usos em piscinas, saunas e caldeiras seriam eliminadas. Quanto às restrições de uso para saunas e piscinas, esta decisão na época era sustentada pelo volume insignificante que representava e, pela total impossibilidade da máquina do Estado ser usada para combate a esta prática. No caso das caldeiras, os motivos circundavam basicamente o fato de que o Gás LP deixaria de ser subsidiado e oferecia adicionalmente condições ambientais melhoradas. Além disto, nesta mesma reunião ficou claro que as restrições somente haviam sido criadas pois vivíamos um momento de grande tensão durante a primeira Guerra do Golfo em um cenário onde o Brasil ainda estava inserido em uma grande escassez.

9 O que não aconteceu? Porque não se cumpre o compromisso?

10 O que não aconteceu? Porque não se cumpre o compromisso?
Naquela ocasião, a única restrição que ficou ajustada como necessária ser mantida foi a do uso do Gás LP para fins automotivos, e não por características técnicas, mas sim por razões macroeconômicas pois: O País ainda era e prossegue sendo exportador de Gasolina (superavitário) e não faria sentido inserir um novo competidor, apesar que o mesmo não foi feito para o GNV. Não se manteriam restrições para motores a explosão. O Setor de Distribuição e a sociedade em geral, aceitaram a manutenção da restrição para o uso automotivo mas saíram desta reunião investindo e preparando planos para o desenvolvimento de novos mercados.

11 Qualidades inegáveis do Gás LP
Necessidade de inserir na legalidade o Gás LP por seus atributos Armazenável. Genial para backup Transportável. Limpo no processo. Limpo ambientalmente. (comparado com outros fósseis) Eficiente. Parte integrante do plano de contingência para o Gás Natural. A proposta de contingenciamento prevê ilegalidade Já alcança 100% dos municípios nacionais. Dispensa pipelines. Alto grau de competitividade na distribuição e na revenda.

12 Hipótese 1: NOSSA PROPOSTA
Deixar o Gás LP competir, o consumidor ter direito de escolher Hipótese 1: Descriminalizar os usos do Gás LP de forma geral. Restringir somente os usos que não estejam regulamentados por normas técnicas e que assim poderiam oferecer riscos aos usuários. Condicionar o uso automotivo a aprovação de normas técnicas específicas. A nova redação da resolução indicaria o fim das restrições de forma geral.

13 Hipótese 2: NOSSA PROPOSTA Flexibilizar usos Redação seria algo como:
Legalizar usos. Redação seria algo como: “art. 30. É vedado o uso do Gás LP em: I – Motores de qualquer espécie, exceto os usados em geradores de energia e outras aplicações agrícolas II – Fins automotivos, exceto quando em empilhadeiras III – Saunas que consumam por equipamento mais que 15 kg de Gás LP por hora IV – Caldeiras com capacidade acima de kg vapor/hora V – Aquecimento de piscinas com capacidade de armazenagem acima de m3, exceto nos casos de uso medicinal. Esta sugestão mais conservadora foi apresentada pela primeira vez pelo Sindigás, em 03/09/2003.

14 Aquecimento de Piscinas
QUE COMBUSTÍVEIS ESTAMOS AMEAÇANDO Flexibilizar usos (ameaçamos a todos? E o $?) Fontes de Energia mais comuns utilizadas em motores, caldeiras, equipamentos de saunas e de aquecimento de piscinas: SEGMENTO Motores Caldeiras Saunas Aquecimento de Piscinas INDUSTRIAL Energia Elétrica Diesel Gás Natural Óleo Pesado Lenha - COMERCIAL RESIDENCIAL AGROPECUÁRIO Onde o Gás LP poderá ser o combustível alternativo 

15 Aquecimento de Piscinas
AONDE SOMOS COMPETITIVOS? Considerando $. Flexibilizar usos Fontes de energia que poderão ser substituídas pelo Gás LP: SEGMENTO Motores Caldeiras Saunas Aquecimento de Piscinas INDUSTRIAL O Gás LP pode substituir: Energia Elétrica  Diesel  Energia Elétrica - COMERCIAL  Gás Natural Gás Natural RESIDENCIAL AGROPECUÁRIO Premissa: Consideradas as fontes de energia cujos custos por MM Btu são de até 90% do custo de energia do Gás LP na mesma unidade.

16 AONDE SOMOS COMPETITIVOS?
Flexibilizar usos. Uma difícil estimativa SETOR TROCA DE ENERGÉTICO + NOVOS USUÁRIOS CENÁRIOS BAIXA POSSIBILIDADE MÉDIA POSSIBILIDADE ALTA POSSIBILIDADE INDUSTRIAL EE x Gás LP - Motores 9.800 ton ton ton D x Gás LP - Motores 4.900 ton ton EE x Gás LP - Caldeiras ton ton ton D x Gás LP - Caldeiras 7.700 ton ton ton COMERCIAL GN x Gás LP - Motores - EE x Gás LP _ Motores 2.400 ton 4.800 ton 9.600 ton GN x Gás LP – Caldeiras 3.000 ton 6.000 ton 9.000 ton GN x Gás LP - Saunas EE x Gás LP - Saunas 3.300 ton 6.600 ton 9.900 ton GN x Gás LP - Piscinas EE x Gás LP - Piscinas ton ton RESIDENCIAL GN x Gás LP – Saunas 8.500 ton ton ton 4.200 ton 8.400 ton ton AGROPECUÁRIO 5.900 ton ton ton TOTAIS ton ton ton Volume de Gás LP adicional por segmento de consumo e cenário (ANUAL): Legenda: Gás LP = Gás Liquefeito de Petróleo GN = Gás Natural EE = Energia Elétrica D = Diesel

17 Perdedores...... Dá para chamar de perdedores?
Flexibilizar usos Redução de consumo dos energéticos substituídos pelo Gás LP: ENERGÉTICOS CENÁRIO BAIXA POSSIBILIDADE MÉDIA POSSIBILIDADE ALTA POSSIBILIDADE DIESEL (m³/ano) 12.914 25.828 38.742 ENERGIA ELÉTRICA (gwh/ano) 884 1.468 2.765 GÁS NATURAL (MM m³/ano) 3,9 7,8 11,7

18 Consumo de Gás LP em 2009 (com possibilidades de consumo adicional)
Projeções do total Algo assustador? Consumo de Gás LP em 2009 (com possibilidades de consumo adicional) CONSUMO DE Gás LP - com consumo adicional (x 10³ TON) Ano  2006[1] 2009[2] + Consumo Adicional CENÁRIOS Baixa possibilidade média possibilidade alta possibilidade P13 (botijão de 13 kg) 4.845 5.076 OUTROS (granel e outros recipientes) 1.618 1.707 1.799 1.916 TOTAL 6.463 6.783 6.875 6.992 [1] Previsão [2] Projeção

19 Trabalho da Booz Allen Contratamos a Booz Allen para rever a proposta de valor de nosso produto. O Diagnóstico mostrou o aumento de oferta como uma oportunidade de negócio mas o foco do estudo nunca foi a confirmação de aumento de oferta, mas sim, Afastar do Gás LP as imagens e percepções antiquadas. O estudo foi confundido com a discussão das restrições de uso. Não se trata de oportunismo.

20 Adequada Inserção do Gás LP na Matriz Energética Brasileira
Percepção institucional e desafio para o setor Percepção Institucional Negativa Desafio para o setor Visão de um setor cujas iniciativas são percebidas como inibidoras da concorrência Percepção de que o setor pratica margens abusivas, em especial após a liberação de preços Repercussão na mídia de problemas de segurança envolvendo Gás LP, independentemente do contexto, relevância e magnitude Herança de que o produto deveria sofrer restrições de uso, fruto de preocupações quanto ao aumento de importações e/ou dos subsídios Adequada Inserção do Gás LP na Matriz Energética Brasileira Visão de complementaridade entre energéticos (p.ex.: com gás natural) Entendimento do contexto evolutivo (p.ex.: substituição de lenha) Posicionamento mercadológico como um combustível moderno (usos além da cocção e aquecimento) Impacto ambiental e melhoria da qualidade de vida da população (p.ex.: combustão de lenha e carvão em locais fechados) Indústria do Gás LP em um papel defensivo

21 Objetivo do projeto Desenvolver um estudo que consolide uma nova proposta de valor do Gás LP à sociedade brasileira Criação de condições objetivas para a reversão da tendência de queda de sua participação na matriz energética ressaltando os atributos de competitividade em preço, impacto ambiental, saúde pública Mudança de percepção quanto ao produto tradicionalmente direcionado ao setor doméstico na cocção de alimentos e quanto à visão tradicional de um setor fechado Identificação de aplicações com potencial de desenvolvimento no mercado nacional Estabelecimento de forma tangível de “targets” que podem ser alcançados pelo Gás LP dentro da matriz energética (potencial para cada uso e/ou oportunidade a ser explorada) Definição de um plano de ação a ser executado pelo Sindigás e associados, envolvendo as diversas partes interessadas (empresas, Governo, regulador, formadores de opinião)

22 Matriz Energética – Visão 2015
O ganho de espaço na matriz energética e a contribuição para a sociedade estão refletidos na Visão 2015 do Gás LP - O Sindigás tem papel chave de coordenação para atingir este objetivo Posicionamento Alvo Gás LP é um combustível produzido no Brasil, moderno, competitivo e ecológico que contribui para o desenvolvimento da sociedade nas residências, no transporte, no comércio, na indústria e na agropecuária Participação acima de 4,5% na matriz energética* através da diferenciação e diversificação do uso Coordenar esforços para o amadurecimento do setor de Gás LP no Brasil, buscando posicionamento relevante deste combustível na sociedade Posicionamento Alvo Visão 2015 do Gás LP Missão do Sindigás

23 Impacto da nova proposta de valor...
O impacto no volume da Nova Proposta de Valor pode ser significativo - a nova demanda para 2015 reflete ganho de espaço do Gás LP na matriz energética, aproximando demanda e oferta Impacto das Iniciativas na Demanda de Gás LP em 2015(1)—MM Ton GLP é 4,6% da matriz energética vs. 4,3% em 2005 GLP é 3,6%(2) da matriz energética vs. 4,3% em 2005 Oportunidades de Mercado Questões Estruturais Nota: (1) Volume potencial adicional de cada iniciativa projetado para 2015 a partir da estimativa de potencial atual apresentada nos capítulos anteriores e crescimento anual de 1%-3.3% conforme a natureza de cada mercado impactado (2) Não inclui o consumo do Setor Energético Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (EPE)

24 Papéis e Responsabilidades
Oportunidades Oportunidades Booz Alen Hamilton O Trabalho da Booz Alen Hamilton, identificou oportunidades, sugerindo a criação de Grupos de Trabalho, com profissionais das Distribuidoras. Papéis e Responsabilidades Grupos de Trabalho Coordenação Técnica (Gerência Técnica) Coordenar os esforços de construção e disseminação do conhecimento técnico e comercial relativo às aplicações selecionadas Acompanhar e suportar o andamento das atividades dos diversos Grupos de Trabalho Mecanismo de Acesso para Baixa Renda (3-4)** Prover recursos técnicos para suportar o desenvolvimento da aplicação Conduzir o desenvolvimento de material para divulgação técnica e comercial da aplicação Suportar a presença do Sindigás em eventos setoriais Fornecer suporte técnico para os esforços de lobbying do Sindigás Aquecimento de Água Residencial Aplicações na Agropecuária (2-3)** Aplicações na indústria e comércio Frota de Ônibus Urbano ** Pressupõe viabilidade das empresas distribuidoras, disponibilizarem esta quantidade de recursos com capacitação e experiência adequados para coordenarem e contribuírem com os trabalhos previstos.

25 NOSSA CONCLUSÃO Sem motivos para receio....
Não existirá nenhuma mudança importante de demanda pela simples revisão ou flexibilização de usos: Cancelamento das restrições de consumo, conforme propõe o Sindigás, poderá trazer inúmeros benefícios aos consumidores e ao país conforme já explorado e citado ao longo do documento, onde alguns são enfatizados a seguir: Regularização de práticas sabidamente adotadas por consumidores que desconhecem ou que são desinformados sobre as proibições atuais, eliminando constrangimentos a que estão sujeitos todos os agentes desse mercado; Criação de oportunidades para o desenvolvimento de novos negócios relacionados ao Gás LP, principalmente para aqueles que deixariam de utilizar a Energia Elétrica em eletrotermia, liberando-a para outros fins para os quais essa fonte é insubstituível; Aumento do bem-estar do consumidor por meio do aumento da sua liberdade de escolha do energético operacional e economicamente mais adequado à aplicação pretendida; Eliminação da reserva de mercado criada para outros combustíveis, em visível afronta aos princípios constitucionais da livre concorrência e da isonomia, permitindo que Gás LP e os agentes econômicos relacionados à sua comercialização concorram em igualdade de condições no mercado de energia.

26 As restrições atuais são insustentáveis. Isto é reconhecido por todos.
NOSSA CONCLUSÃO Confirmadas as projeções de oferta temos muitos usos para o Gás LP mas que dependem de ações de caráter estrutural. Alguns projetos pilotos de uso podem ser feitos sob o controle da ANP, sem acabar de forma generalizada com as restrições. As restrições atuais são insustentáveis. Isto é reconhecido por todos. Existem benefícios inegáveis para a sociedade. Ambiental Backup Competitividade Balanço energético Balanço Aumento de eficiência das cadeias de revenda e distribuição Outros

27 Obrigado pela Oportunidade Temos um trabalho detalhado sobre o tema.
FIM Obrigado pela Oportunidade Temos um trabalho detalhado sobre o tema. Existindo interesse podemos abrir o trabalho e nos debruçar sobre ele. Sergio Bandeira de Mello Presidente

28 Revista do Idec | Março 2007 GLP é mais barato que gás natural


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