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ENZIMAS DE DIAGNÓSTICO

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Apresentação em tema: "ENZIMAS DE DIAGNÓSTICO"— Transcrição da apresentação:

1 ENZIMAS DE DIAGNÓSTICO
Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre Departamento de Ciências Fisiológicas Disciplina de Bioquímica ENZIMAS DE DIAGNÓSTICO Fernando Pivatto Júnior Monitor de Bioquímica 2005/2

2 ENZIMAS Proteínas catalisadoras que aumentam a velocidade das reações sem serem, elas próprias, alteradas nesse processo.

3 ISOENZIMAS Enzimas com uma estrutura primária (seqüência de AA) diferente, catalisando a mesma reação, codificadas por genes diferentes.

4 ISOENZIMAS Isoenzimas diferentes podem originar-se de tecidos diferentes, e sua determinação específica pode fornecer pistas a respeito do sítio da patologia.

5 ENZIMAS PLASMÁTICAS São de dois tipos:
um tipo está presente em concentração mais elevada, é específica do plasma e tem um papel funcional no plasma Ex.: enzimas associadas à cascata de coagulação do sangue (trombina), à dissolução da fibrina (plasmina) e ao processamento de quilomícrons (lipoproteína lipase).

6 ENZIMAS PLASMÁTICAS o segundo tipo está normalmente presente em concentração muito baixa e não tem nenhum papel funcional no plasma. Elas aparecem no sangue incidentalmente, e sua dosagem tem valor diagnóstico.

7 ENZIMAS PLASMÁTICAS A lesão dos tecidos de origem ou a proliferação aumentada das células de onde surgem essas enzimas levarão a um aumento da atividade dessas enzimas no plasma.

8 ENZIMAS DE DIAGNÓSTICO
Para que o diagnóstico do envolvimento de um órgão específico seja feito, é necessário: conhecer a proporção entre as várias enzimas, que varia de tecido para tecido, combinado com o estudo da cinética de aparecimento e desaparecimento no plasma. Enzimas não plasma-específicas são depuradas do plasma a velocidades variáveis, que dependem da estabilidade da enzima e de sua captação pelo sistema retículo-endotelial.

9 ENZIMAS DE DIAGNÓSTICO
As principais enzimas que são usadas no diagnóstico de doenças são: Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH

10 ENZIMAS DE DIAGNÓSTICO
Na verdade, existem mais de 20 enzimas que são tipicamente usadas em laboratórios clínicos para o diagnóstico de doenças. Uma vez que essas enzimas são relativamente fáceis de medir, inclusive por meio da utilização de técnicas automatizadas, elas fazem parte dos exames de sangue de rotina que o médico pode vir a requisitar.

11 Fosfatase Ácida Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Maiores concentrações: próstata, no fígado, na medula óssea, nos eritrócitos e plaquetas. ↑ fração não-prostática: crianças em fase de crescimento e patologicamente aumentada em condições em que existe um hipermetabolismo ósseo.

12 Fosfatase Ácida Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Utilidade Diagnóstica: diagnóstico e monitoramento da resposta ao tratamento e no aparecimento de metástases no câncer de próstata.

13 Fosfatase Alcalina Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Maiores Concentrações: presente em praticamente todos os tecidos do organismo, especialmente nas membranas das células dos túbulos renais, ossos (superfície dos osteoblastos), placenta, trato intestinal e fígado. Função: transporte de lipídios no intestino e nos processos de calcificação óssea.

14 Fosfatase Alcalina Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Utilidade Diagnóstica: doenças ósseas que cursam com aumento da atividade osteoblástica e na investigação de doenças hepatobiliares. A resposta hepática a qualquer tipo de agressão da árvore biliar é sintetizar fosfatase alcalina principalmente nos canalículos biliares.

15 Fosfatase Alcalina Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Obs.: recém-nascidos e crianças, mas especialmente adolescentes, apresentam valores significativamente mais elevados do que os adultos, devido ao crescimento ósseo.

16 TGO Transaminase Glutâmico Oxalacética
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Maiores Concentrações: é encontrada em diversos órgãos e tecidos, incluindo coração, fígado, músculo esquelético e eritrócitos. Está presente no citoplasma e também nas mitocôndrias, e, portanto, sua elevação indica um comprometimento celular mais profundo.

17 TGO Transaminase Glutâmico Oxalacética
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Utilidade Diagnóstica: hepatites virais agudas, hepatites alcoólicas, metástases hepáticas e necroses medicamentosas e isquêmicas, infarto agudo do miocárdio (IAM).

18 TGP Transaminase Glutâmico Pirúvica
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Maiores Concentrações: fígado, rim e em pequenas quantidades no coração e na musculatura esquelética. Sua origem é predominantemente citoplasmática, fazendo com que se eleve rapidamente após a lesão hepática, tornando-se um marcador sensível da função do fígado.

19 TGP Transaminase Glutâmico Pirúvica
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Utilidade Diagnóstica: patologias que cursam com necrose do hepatócito, como hepatites virais, mononucleose, citomegalovirose e hepatites medicamentosas. TGP: um marcador hepatocelular.

20 TGP Transaminase Glutâmico Pirúvica
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH ↑ [ ] recém-nascidos: é atribuído à imaturidade dos hepatócitos nos neonatos, que apresentam as membranas celulares mais permeáveis. Os valores se igualam aos níveis do adulto em torno dos 3 meses de idade.

21 GGT Gama Glutamil Transpeptidase
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Maiores Concentrações: túbulo proximal renal, fígado, pâncreas, intestino. Presente nas membranas celulares, envolvida no transporte de aminoácidos através da membrana celular.

22 GGT Gama Glutamil Transpeptidase
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Utilidade Diagnóstica: lesões hepáticas ligadas ao álcool, colestase (bloqueio do fluxo biliar) crônica e outras patologias hepáticas e biliares. Apresenta-se freqüentemente elevada em alcoólatras, mesmo sem hepatopatia, na obesidade e no uso de drogas como analgésicos, anticonvulsivantes, quimioterápicos, estrogênio e contraceptivos orais.

23 Amilase Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Maiores Concentrações: a amilase presente no sangue e na urina de indivíduos normais é de origem pancreática e das glândulas salivares. Função: catalisar a hidrólise da amilopectina, da amilose e do glicogênio.

24 Amilase Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Utilidade Diagnóstica: doenças do pâncreas e na investigação da função pancreática. Na pancreatite aguda, cerca de 20% dos casos podem cursar com valores normais de amilase (dosagem concomitante dos níveis de lípase). As causas não-pancreáticas de aumento da amilase incluem lesões inflamatórias das glândulas salivares, como parotidite, trauma pancreático, entre outras.

25 Lipase Maiores Concentrações: pâncreas
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Maiores Concentrações: pâncreas Função: hidrolisar as longas cadeias de triglicerídeos no intestino delgado (lipólise). Utilidade Diagnóstica: sua avaliação é essencial no diagnóstico das patologias pancreáticas. Seus níveis estão aumentados em pacientes com pancreatite aguda e recorrente, abscesso ou pseudocisto pancreático, trauma, carcinoma de pâncreas, obstrução dos ductos pancreáticos.

26 Amilase vs. Lipase Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH O uso combinado da avaliação sérica da lípase e de amilase permite um melhor diagnóstico. Cerca de 20% dos casos de pancreatite aguda cursam com níveis de amilase normais e com a lipase isoladamente elevada. Nas parotidites agudas, em que a amilase pode se apresentar elevada, os níveis séricos de lípase não se alteram, auxiliando no diagnóstico diferencial.

27 Amilase vs. Lipase Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH A lipase, cujos níveis elevam-se quase que paralelamente aos da amilase, é, portanto, um marcador mais específico de doença pancreática aguda do que a amilase.

28 CK Creatinoquinase Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Maiores Concentrações: vasta distribuição tissular, está principalmente na musculatura estriada, no tecido cardíaco e no cérebro.

29 CK Creatinoquinase Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Utilidade Diagnóstica: lesões da musculatura esquelética e infarto agudo do miocárdio. Possui 3 isoenzimas: CK-1 (CK-BB), CK-2 (CK-MB) e CK-3 (CK-MM). São encontradas no citosol ou associadas com estruturas miofibrilares e são liberadas no sangue posteriormente um dano ao tecido.

30 CK Creatinoquinase Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP
GGT Amilase Lipase CK LDH Distrofia muscular de Duchenne, miosites, traumas musculares, injeções intramusculares recentes TECIDO CK-BB / CK-1 % CK-MB / CK-2 % CK-MM – CK-3 % Musculatura Esquelética 1 99 Miocárdio 22 77 Cérebro 97-98 2 a 3 Estômago, íleo e cólon 96 4 Infarto, miocardite AVC, tumor no cérebro

31 CK Creatinoquinase Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT
Amilase Lipase CK LDH

32 CK Creatinoquinase Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Seus níveis séricos podem estar diminuídos em situações nas quais ocorra perda de massa muscular. A faixa de referência para a CK total é bastante ampla, variando com idade, estatura, atividade física e volume da massa muscular.

33 LDH Lactato Desidrogenase
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Maiores Concentrações: é amplamente distribuída em todas as células do organismo, concentrando-se mais especialmente no miocárdio, rim, fígado, hemácias e músculos.

34 LDH Lactato Desidrogenase
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH 5 diferentes formas: H4 (LDH1), H3M1 (LDH2), H2M2 (LDH3), H1M3 (LDH4) e M4 (LDH5). Distribuições de isoenzimas diferem entre tecidos Diagnosticar eventuais danos aos tecidos Análise da atividade total da LDH Perfil das isoenzimas

35 LDH Lactato Desidrogenase
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH LDH 1 LDH 2 LDH 3 LDH 4 LDH 5 Isoenzimas da lactato desidrogenase O conteúdo da isoenzima LDH varia por tecido. A figura mostra as formas específicas de LDH em tecidos adultos de rato.

36 LDH Lactato Desidrogenase
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Utilidade Diagnóstica: seus valores encontram-se elevados em todas as situações em que ocorre grande destruição celular. Ex.: anemia hemolítica, infarto agudo do miocárdio, infarto pulmonar, doenças musculares, lesões hepáticas, neoplasias primárias ou secundárias (metastásicas), hepatites.

37 LDH Lactato Desidrogenase
Fosfatase Ácida Fosfatase Alcalina TGO TGP GGT Amilase Lipase CK LDH Padrões de densitometria das isoenzimas LDH no soro normal e em condições patológicas A atividade sérica total da LDH também se encontra aumentada nesses pacientes.

38 BIBLIOGRAFIA Gaw, Allan. Bioquímica Clínica. 2. ed. Guanabara Koogan.
Bronstein, Mario / Cruz, Maria Christina. Índex Bronstein – Apoio Diagnóstico. Rio de Janeiro: Sextante p. Baynes, John / Dominiczak, Marek H.. Bioquímica Médica. 1. ed. Espanha: Manole páginas. Devlin, Thomas M.. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 5. ed. São Paulo: Edgard Blücher Ltda páginas. Berg, Jeremy M. / Tymoczko, John L. / Stryer, Lubert. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan páginas. Campbell, Mary K.. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed Editora páginas. Smith, Colleen / Marks, Allan D. / Lieberman, Michael. Marks´ Basic Medical Biochemistry – A Clinical Aprroach. 2. ed. EUA: Lippincott Williams & Wilkins páginas. Champe, Pamela C. Bioquímica Ilustrada. Siqueira, A.J. / Azevedo, A.M.P. / Remião, J.O. / Dutra, A.M.. Enzimas.

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