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O Papel da Cooperação no Desenvolvimento de Destinos Turísticos

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Apresentação em tema: "O Papel da Cooperação no Desenvolvimento de Destinos Turísticos"— Transcrição da apresentação:

1 O Papel da Cooperação no Desenvolvimento de Destinos Turísticos
Profª. Fernanda Alves Rocha Guimarães

2 Nos últimos cem anos, a cultura da competição tem se arraigado no inconsciente coletivo da sociedade moderna. Ela influencia a formação de uma sociedade regida, cada vez mais, pela força e pela lógica competitiva das organizações. Essa cultura é vantajosa na medida em que cria um senso de urgência para a necessidade de desenvolvimento e inovação. Dessa maneira, atingem-se objetivos organizacionais e profissionais que, até certo ponto, são saudáveis para impulsionar o aprendizado contínuo e o avanço da civilização contemporânea. 23 de março de 2017

3 Por outro lado, parece necessário refletir sobre o impacto de indivíduos altamente competitivos numa sociedade imperfeita, que precisa encarar e sanar suas deficiências. Nesse contexto, alguns questionamentos críticos precisam ser levantados: Como flui comunicação num ambiente de competição? Qual o nível de eficácia diante de novos processos que implicam inovação? Como uma sociedade altamente competitiva pode enfrentar problemas coletivos de ordem social e ambiental? Será que a cultura da competição é a melhor fórmula para o progresso dos países em vias de desenvolvimento? Tema da Apresentação 23 de março de 2017

4 Por meio dessas reflexões entende-se por que a cultura da cooperação volta a ganhar importância em nossa sociedade. Compreendemos, ainda, por que a cooperação é uma prática essencial para promover o desenvolvimento turístico sustentável, principalmente em países como o Brasil. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

5 I. POR QUE TRABALHAR EM COOPERAÇÃO?
Tema da Apresentação 23 de março de 2017

6 I. Por que trabalhar em cooperação?
Em um processo de cooperação os resultados dos participantes geram um reforço positivo mútuo, ao passo que, em um processo competitivo, as respostas produzem um reforço negativo mútuo. Assim, uma diferença essencial entre a cooperação e a competição está na maneira como os objetivos dos participantes estão relacionados. Numa situação cooperativa, o sucesso de uns desencadeia o sucesso dos outros, ao invés de seu fracasso, como aconteceria na competição. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

7 I. Por que trabalhar em cooperação?
Cooperação é um acordo em que organizações, grupos e indivíduos trabalham em conjunto na realização de uma tarefa específica pra atingir um objetivo de interesse comum. Uma situação de cooperação pode ser coordenada quando os objetivos dos participantes estão muito bem relacionados. Cada um poderá atingir seus objetivos caso os outros, com quem está se relacionando, atinjam os seus. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

8 I. Por que trabalhar em cooperação?
As organizações públicas e privadas vêm se organizando de modo que aumentem sua flexibilidade e possibilitem a cooperação no campo produtivo, na pesquisa científica e tecnológica, e na própria gestão do espaço e dos problemas públicos. Inúmeros programas de cooperação público-privada têm se desenvolvido nos últimos anos, sobretudo vinculados ao fortalecimento da base social e à proteção do meio ambiente. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

9 I. Por que trabalhar em cooperação?
As organizações públicas, privadas e a sociedade civil, quando compreendidas como sistemas integrados, podem articular entre si inúmeras ações que servirão de base para melhorar sua eficácia operacional e aperfeiçoar processos de desenvolvimento e organização socioeconômica. Terceiro setor Tema da Apresentação 23 de março de 2017

10 I. Por que trabalhar em cooperação?
O ambiente cooperativo é essencial para dinamizar processos de organização e desenvolvimento local. Já o ambiente de competição é mais eficaz para situações em que os níveis de organização estão mais avançados. Os setores da nossa economia em fase intermediária de desenvolvimento precisam de um nível de cooperação intensivo entre o setor público, o privado e a sociedade civil. Esse é o caso particular do turismo. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

11 I. Por que trabalhar em cooperação?
Nunca houve nem haverá desenvolvimento socioeconômico se não houver altos níveis de cooperação entre as pessoas que integram uma comunidade. Quanto maior a cooperação entre as pessoas, maior o fluxo de informação, maior seu processamento, maiores a eficiência e a eficácia das ações e melhores serão os resultados obtidos. O contrário ocorre quando prevalece o senso de competição entre as partes. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

12 I. Por que trabalhar em cooperação?
Considerando que nenhum setor da sociedade pode, isoladamente, impor aos demais sua lógica, admite-se que, para desenvolver o turismo, o primeiro setor, constituído pelo Estado, o segundo setor, constituído pelo mercado, e o terceiro setor, constituído pela sociedade civil, devem também trabalhar em cooperação intensiva. A cooperação, portanto, representa um vértice estratégico do processo de organização e desenvolvimento turístico sustentável. Sem cooperação não há desenvolvimento. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

13 II. Princípios para o desenvolvimento do trabalho cooperativo
Tema da Apresentação 23 de março de 2017

14 II. Princípios para o desenvolvimento do trabalho cooperativo
1º: BENEFÍCIO MÚTUO Todos os participantes devem considerar as oportunidades de benefício mútuo obtidas por meio da cooperação. Devem, sobretudo, perceber que o trabalho isolado dificilmente poderá gerar o resultado de um trabalho cooperativo. Não podemos reduzir o resultado a objetivos específicos; é preciso incluir, ainda, o fortalecimento da cultura cooperativa, o prazer do exercício cívico e da construção de relações de confiança. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

15 II. Princípios para o desenvolvimento do trabalho cooperativo
2º: TRANSPARÊNCIA A transparência é a base da confiança. Se a confiança é resultado do tempo de trabalho conjunto, a transparência é a base. Não é necessário que cada participante saiba tudo sobre os outros, porém todos devem ser honestos quanto aos interesses e objetivos que perseguem em comum. É preciso que todos os envolvidos sejam transparentes no que diz respeito ao trabalho que estão realizando em conjunto. Essa atitude irá garantir a sustentabilidade da relação. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

16 II. Princípios para o desenvolvimento do trabalho cooperativo
3º: Equidade Quem tem equidade reconhece a igualdade dos direitos, respeitando-os. Todos os envolvidos devem ser representativos, possuir conhecimentos e competências que garantam que as relações sejam estabelecidas na base do interesse público e do conhecimento, e não apenas pelo poder que um grupo pode exercer sobre outros em função de política ou de recursos financeiros. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

17 III. A COOPERAÇÃO É NECESSÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO?
Tema da Apresentação 23 de março de 2017

18 III. A cooperação é necessária para o desenvolvimento do turismo?
A capacidade de cooperação intersetorial é um fator decisivo no desenvolvimento de um destino turístico, uma vez que sua natureza multissetorial exige altos níveis de coordenação e organização. A experiência turística é resultado da combinação de numerosos fatores que mantêm relação entre si e com o turista como o transporte ao destino, hospedagem e experiências de lazer e consumo. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

19 III. A cooperação é necessária para o desenvolvimento do turismo?
Dessa forma, é possível afirmar que o poder de atratividade do destino turístico será maior se a oferta for resultado do trabalho cooperativo dos diversos sistemas produtivos que atuam no destino, procedentes do setor público, do privado e da sociedade civil. Nesse sentido, é simples perceber que o turista terá uma experiência de qualidade, se os atores locais, que atuam no destino turístico, trabalharem de forma coordenada para oferecer ao visitante uma experiência de alto valor agregado pelo menor esforço possível. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

20 IV. MODELO DE RELAÇÃO ENTRE VALOR E ESFORÇO PERCEBIDO
Tema da Apresentação 23 de março de 2017

21 Modelo de relação entre valor e esforço percebido
Inclusão de aspectos intangíveis – fatores essenciais da qualidade do destino turístico Espaço para cooperação Tema da Apresentação 23 de março de 2017

22 Modelo de relação entre valor e esforço percebido
Variáveis que agregam valor = serviços turísticos + sensações Serviços turísticos – todas as infraestruturas que atendem às necessidades do turistas, sejam públicas ou privadas Infraestrutura hoteleira Agências de turismo receptivo Empresas de transporte Empresas públicas de serviços de saúde, segurança e saneamento Sensações – estímulos que o destino turístico desperta no turista Entusiasmo Alegria Qualidade percebida Desejo de descobrir Desejo de voltar no futuro Desejo de falar para os outros Tema da Apresentação 23 de março de 2017

23 Modelo de relação entre valor e esforço percebido
Variáveis de esforço = preço + fatores negativos Preço – custo pago pelo turista para desfrutar dos serviços turísticos e ter sensações que o destino tem a oferecer Valor pago pelos serviços Forma de pagamento Taxa de câmbio Critérios e taxas de juros Sistemas internacionais de crédito e débito Fatores negativos – variáveis tangíveis e intangíveis que indiretamente afetam a relação do turista com o destino Falta de segurança Falta de higiene Insustentabilidade Epidemias Insatisfação Dificuldade de acesso Tema da Apresentação 23 de março de 2017

24 Modelo de relação entre valor e esforço percebido
Exemplos de cooperação para aumentar as sensações positivas: Mais atividades públicas para desfrutar a atmosfera e a qualidade do ambiente; Mais museus abertos e espetáculos em recintos históricos e culturais; Melhores infraestruturas e serviços de informações Exemplo de cooperação para minimizar inconvenientes: Redução da insatisfação física, regularizando a quantidade dos fluxos turísticos no cluster; Melhorar a segurança pública, criando ambientes turísticos específicos; Melhorar infraestruturas comerciais e logísticas para o turista. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

25 V. ESTRATÉGIAS DE COOPERAÇÃO PARA MELHORAR A COMPETITIVIDADE DO DESTINO TURÍSTICO
Tema da Apresentação 23 de março de 2017

26 As cinco forças de Porter
A competitividade dos destinos turísticos não está associada unicamente às vantagens comparativas, mas também à capacidade de gestão do destino turístico em relação às cinco forças competitivas do mercado: Ameaça de novos destinos turísticos Ameaça de alternativas ao turismo Poder de negociação dos fornecedores Poder de negociação dos clientes Rivalidade entre competidores Utilizando o modelo de Porter como referência, é possível desenvolver estratégias baseadas na cooperação, que fortalecem a posição do destino turístico no mercado. – competitividade. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

27 5 forças competitivas de Porter
Tema da Apresentação 23 de março de 2017

28 As cinco forças de Porter
Concorrentes Rivalidade Novos entrantes no mercado Fornecedores Produtos substitutos Clientes Tema da Apresentação 23 de março de 2017

29 Tema da Apresentação 23 de março de 2017

30 Estratégia 1: cooperar para reduzir a ameaça de novos destinos turísticos
Profissionalismo de seus gestores Capacidade de desenvolver novos produtos turísticos e comercializá-los nos mesmos segmentos da demanda em que atua seu destino turístico. Trabalhar em cooperação com a iniciativa privada e a comunidade na formulação de políticas de incentivo e marketing para o setor. A OMT sugere três ações para reduzir a ameaça de novos destinos turísticos: Criar economias de escala Diferenciar o destino fortalecendo a marca corporativa Formar alianças com operadores turísticos e distribuidores Tema da Apresentação 23 de março de 2017

31 Estratégia 2: Cooperar para reduzir a ameaça das alternativas ao turismo
A cooperação entre empresas privadas e o próprio setor público é fundamental para desenvolver, cada vez mais, produtos turísticos que penetrem na mente do consumidor e concorram com alternativas ao turismo. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

32 Estratégia 3 Cooperar para melhorar a capacidade de negociação com fornecedores
Marketing de relacionamento e políticas de regulamentação dos fornecedores Melhorando a capacidade de negociação com os fornecedores: Formar associações Criar relações com fornecedores Evitar a dependência de um único fornecedor Tema da Apresentação 23 de março de 2017

33 Estratégia 4: Cooperar para melhorar a capacidade de negociação com os clientes
Internet Segundo item de maior procura na internet Maior ferramenta de comunicação e a mais barata Portais temáticos que ofereçam serviços especializados de um mesmo destino turístico Fidelizar Capacidade de inovação Tematizar Promover a inclusão e o engajamento da população nos processos de desenvolvimento; Criar uma identidade turística; Posicionar e diferenciar o destino turístico nos mercados nacional e internacional; Promover o desenvolvimento turístico sustentável; Valorizar recursos socioculturais endógenos ao destino turístico Tema da Apresentação 23 de março de 2017

34 Estratégia 5: Cooperar para reduzir o grau de rivalidade das empresas no mesmo destino turístico
A cultura da cooperação deve ser introduzida no coração da administração pública privada das empresas que operam no destino turístico. É preciso inserir essa prática a fim de diminuir a vaidade e a rivalidade das empresas que enfrenta, problemáticas comuns e são altamente dependentes umas das outras quando se trata de promover a imagem de seu destino turístico. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

35 Estratégia 6: Cooperar para melhorar a eficácia da política e da gestão de destinos turísticos
Aproximar a sociedade civil e o setor empresarial do dia-a-dia da gestão pública do turismo. Contribuir para a qualidade e a eficácia dos gestores desenvolvendo empresas mistas, consórcios, associações e organizações sem fins lucrativos. Tendência: criação de empresa sem fins lucrativos entre o setor empresarial e o governo municipal. Democratizar o debate sobre as futuras políticas e estratégias para o desenvolvimento turístico do município; Observar, de forma sistemática, a evolução da demanda turística com base na realização de pesquisas. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

36 VI. O TERCEIRO SETOR COMO FACILITADOR DA COOPERAÇÃO
Tema da Apresentação 23 de março de 2017

37 O terceiro setor Constituído por organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, associações civis e fundações do direito privado, todas organizações de interesse público. Não é privado nem público Atua no serviço público, com base em estruturas organizacionais, e nos sistemas de gestão de natureza privada – sem perseguição de lucros finais. José Eduardo Sabo Paes Terceiro setor: conjunto de organismos, organizações ou instituições sem fins lucrativos dotados de autonomia e administração próprias. Sua função e seu objetivo principal são atuar voluntariamente junto à sociedade civil, visando ao seu aperfeiçoamento. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

38 O terceiro setor A importância do terceiro setor para o Estado
Atende as carências do Estado. A importância do terceiro setor para a iniciativa privada Atende as carências da estrutura social dos mercados consumidores e a comunidade A importância do terceiro setor para a sociedade civil Representação dos interesses, influenciar no desenvolvimento social e econômico Tema da Apresentação 23 de março de 2017

39 VII. ESTRUTURAS QUE FACILITAM A COOPERAÇÃO
Tema da Apresentação 23 de março de 2017

40 Estruturas que facilitam a cooperação
Conselho de Secretários Municiais do Turismo Conselho Promotor do Turismo Observatório do Turismo Fórum Regional de Turismo Conselho de Cooperação Inter-regional Conselho Nacional de Turismo Conselho Municipal de Turismo Tema da Apresentação 23 de março de 2017

41 VII. CONCLUSÕES Tema da Apresentação 23 de março de 2017

42 Conclusões A tecnologia do turismo vincula-se à capacidade de cooperação entre os prestadores de serviços púbicos e privados, com o objetivo de oferecer uma experiência integrada, sustentável e de qualidade ao turista. Programas e projetos de cooperação - fatores que contribuem para o sucesso: Necessidade de uma estrutura equilibrada e explícita dentro da organização, com funções e responsabilidades bem definidas para todos os sócios. Direção e visão compartilhada pelos setores público, privado e pela sociedade civil. Boa comunicação entre os sócios e os diferentes grupos de interesse. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

43 Conclusões Concentração da cooperação entre os setores púbico, privado e a sociedade civil: Melhoria dos atrativos turísticos Melhoria da eficácia do marketing do destino turístico Melhoria da produtividade do destino turístico Melhoria da gestão geral do destino turístico Planejamento e organização de destinos turísticos Tema da Apresentação 23 de março de 2017

44 Referências bibliográficas
VIGNATI, Federico. Gestão de destinos turísticos: como atrair pessoas para os pólos, cidades e países. Rio de Janeiro: Ed. Senac Rio, 2008. Tema da Apresentação 23 de março de 2017


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