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Metodologia da Pesquisa Cursos Superiores de Tecnologia em

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Apresentação em tema: "Metodologia da Pesquisa Cursos Superiores de Tecnologia em"— Transcrição da apresentação:

1 Metodologia da Pesquisa Cursos Superiores de Tecnologia em
Sistemas de Telecomunicações Curitiba, dezembro/2012

2 Nascimento do saber científico
« Para sobreviver e facilitar sua existência, o ser humano confrontou-se permanentemente com a necessidade de dispor do saber » (LAVILLE; DIONNE, 1999). « Ele o fez de diferentes maneiras antes de chegar ao que hoje é julgado como o mais eficaz: a pesquisa científica » (LAVILLE; DIONNE, 1999)

3 Os saberes espontâneos
Intuição : senso comum - « Sol nasce todos os dias de um lado da terra e se põe do outro », logo o sol gira em torno da terra; « mulheres são menos capazes de raciocinar matematicamente »; etc……. Podem ser um obstáculo à construção do saber adequado, pois seu caráter aparente de evidências reduz a vontade de verificá-lo (LAVILLE; DIONNE, 1999)

4 Os saberes espontâneos
Tradição Ao se divulgar, compartilhar, as explicações do “senso comum” passa-se a elaborar a tradição. Em família ou em comunidade, a tradição lega conhecimentos úteis baseados em uma concepção de que o presente reproduz o passado e garante a imutabilidade futura (LAVILLE; DIONNE, 1999).

5 Os saberes espontâneos
Tradição “Ela dita o que se deve conhecer e como se comportar frente aos fatos: quando semear ou colher; como conviver em sociedade, como curar certas doenças, etc”. (LAVILLE; DIONNE, 1999).

6 Os saberes espontâneos
Tradição Os saberes que a tradição transmite parecem, às vezes, não se basearem em qualquer experiência racionalizada: o 13, ingestão de leite com manga, etc. (LAVILLE; DIONNE, 1999); Algumas outras vezes pode-se suspeitar da validade da experiência : passar sob uma escada dá azar; incesto e casamento consangüíneo; etc…… (LAVILLE; DIONNE, 1999).

7 Os saberes espontâneos
Autoridade “Autoridades escolhem o saber que parece útil ou necessário a transmitir aos membros da sociedade” (LAVILLE; DIONNE, 1999, grifo nosso).

8 Os saberes espontâneos
Autoridade Sua força deve-se ao fato de que nem todos podem construir um saber espontâneo sobretudo o que seria útil conhecer. Daí a comodidade, para conduzir sua vida, de um repertório de saber pronto (LAVILLE; DIONNE, 1999).

9 Os saberes espontâneos
Autoridade « Todas as religiões transmitem sua autoridade através de saberes que guiam a vida de seus fiéis sem que seu sentido ou origem sejam sempre evidentes » (LAVILLE; DIONNE, 1999).

10 Os saberes espontâneos
Autoridade O valor do saber imposto repousa em nosso consentimento em recebê-lo, e esse consentimento repousa, por sua vez, na confiança que temos naqueles que o veiculam (LAVILLE; DIONNE, 1999). (padres, médicos, bruxos, dirigentes, pais, professores, etc.)

11 Conhecimento Tradição - Autoridade
A escola, o principal modo de transmissão do saber, assemelha-se, ao mesmo tempo, ao da tradição e ao da autoridade (LAVILLE; DIONNE, 1999). Ou seja, o saber oferecido aos estudantes é um conhecimento já pronto. “Os estudantes não são convidados a determinar o sentido e os limites de cada um deles” (LAVILLE; DIONNE, 1999).

12 Conhecimento Enfim, a escola ensina habitualmente apenas uma única interpretação de um fato histórico, mesmo podendo haver várias. É que a interpretação escolhida pareceu preferível às autoridades responsáveis pelo sistema escolar ou por aqueles que nele intervêm por diversas razões (LAVILLE; DIONNE, 1999).

13 Conhecimento No entanto, a escola tem por missão ensinar, além disso, o modo de construção do saber, de modo que os estudantes também aprendam os princípios de sua validade e se tornem progressivamente capazes de julgar o saber oferecido e, até, eventualmente, de preferir outro e de construir, por si mesmos, um saber diferente (LAVILLE; DIONNE, 1999)

14 O saber racional Muito cedo, o ser humano sentiu a fragilidade do saber fundamentado na intuição, no senso comum ou na tradição; rapidamente desenvolveu o desejo de saber mais e de dispor de conhecimentos metodicamente elaborados e, portanto, mais confiáveis (LAVILLE; DIONNE, 1999)

15 Conhecimento Entende-se conhecimento como aquele gerado por um sujeito cognoscente (VALENTIM, 2006): é único; dependente de estruturas teóricas e práticas que possibilitarão sua construção;

16 Conhecimento O sujeito acessa o conhecimento cumulativo (ciência), construído por outros; com base na própria capacidade de apreensão, análise e reflexão, gera novo conhecimento; o conhecimento somente será de fato construído, com sua socialização aos outros. Entende-se conhecimento como aquele gerado por um sujeito cognoscente (VALENTIM, 2006):

17 Conhecimento A dinâmica (VALENTIM, 2006):
acessar conhecimentos acumulados, gerar novo conhecimento, socializar o novo conhecimento, permite ao outro e ao próprio sujeito cognoscente conhecer o conhecimento e consolidar e disponibilizar o ‘novo’ conhecimento.

18 Profa. Dra. Marta Valentim

19 Conhecimento científico X Técnico
(Silva, 2010)

20 Pesquisa O que é? (SILVA, 2010)
utilizada para a descoberta de novos conhecimentos; processo através do qual as pessoas adquirem um novo conhecimento sobre si mesmas ou sobre o mundo em que vivem;

21 Pesquisa O que é? (SILVA, 2010) Um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução para um problema, que tem por base procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é realizada quando se tem um problema e não se tem informações para solucioná-lo.

22 Pesquisa científica O que é? (SILVA, 2010)
modo científico para obter conhecimento da realidade empírica (tudo que existe e pode ser conhecido pela experiência); processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico.

23 Pesquisa Científica « Pesquisa científica é a concretização de uma investigação planejada e desenvolvida de acordo com as normas consagradas pela metodologia científica » (DA SILVA; MENEZES, 2005). « Metodologia científica é um conjunto de etapas ordenadamente dispostas que devem ser vencidas na investigação de um fenômeno » (DA SILVA; MENEZES, 2005).

24 Método Científico A ciência utiliza-se de um método que lhe é próprio, o método científico, elemento fundamental do processo do conhecimento realizado pela ciência para diferenciá-la não só do senso comum, mas também das demais modalidades de expressão da subjetividade humana, como a filosofia,a arte,a religião (SEVERINO, 2007)

25 Método Científico O método científico é um conjunto de procedimentos lógicos e de técnicas operacionais que permitem o acesso às relações causais constantes entre os fenômenos (SEVERINO, 2007) Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se devem empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993 apud SILVA; MENEZES, 2005).

26 Métodos Científicos Quais métodos científicos?
Não existe uma “receita mágica” de método científico, pois a humanidade vem aperfeiçoando a maneira de fazer ciência ao longo dos tempos (SILVA, 2010). Um método é aceito quando possui confiabilidade! (SILVA, 2010). (Silva, 2010)

27 Métodos Científicos Método que fornecem as bases lógicas à investigação (SILVA, 2010).: Método indutivo as constatações particulares levam à elaboração de generalizações (micro para o macro).

28 Métodos Científicos Método que fornecem as bases lógicas à investigação (SILVA, 2010): Método dedutivo por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular, chega-se a uma conclusão (macro para o micro).

29 Métodos Científicos Método que fornecem as bases lógicas à investigação (SILVA, 2010): Método hipotético-dedutivo formulam-se hipóteses para explicar as dificuldades expressas no problema, e delas deduzem-se consequências que deverão ser testadas ou falseadas.

30 Classificações da Pesquisa
Natureza: Pesquisa básica: « gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais » (DA SILVA; MENEZES, 2005).

31 Classificações da Pesquisa
Natureza : Pesquisa aplicada: «gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais» (DA SILVA; MENEZES, 2005).

32 Classificações da Pesquisa
(SILVA, 2010)

33 Classificações da Pesquisa
Abordagem do problema: Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas.

34 Classificações da Pesquisa
Abordagem do problema: Pesquisa qualitativa: a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. É descritiva (DA SILVA; MENEZES, 2005).

35 Classificações da Pesquisa
Procedimentos técnicos (GIL, 1999 apud DA SILVA; MENEZES, 2005): Levantamento: interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Estudo de caso: estudo exaustivo de objeto permitindo um conhecimento detalhado Pesquisa Expost-Facto: experimento se realiza depois dos fatos.

36 Classificações da Pesquisa
Procedimentos técnicos (GIL, 1999 apud DA SILVA; MENEZES, 2005): Pesquisa ação: os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Pesquisa Participante : interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.

37 Classificações da Pesquisa
Do ponto de vista de seus objetivos pode ser (GIL, 1991 apud DA SILVA; MENEZES, 2005): Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.

38 Classificações da Pesquisa
Do ponto de vista de seus objetivos pode ser (GIL, 1991 apud DA SILVA; MENEZES, 2005): Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento.

39 Classificações da Pesquisa
Do ponto de vista de seus objetivos pode ser (GIL, 1991 apud DA SILVA; MENEZES, 2005): Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Expost-facto.

40 Classificações da Pesquisa
(SILVA, 2010)

41 Tipos de Pesquisa Área Tecnológica
(Silva, 2010)

42 Metodologia da Pequisa
A Metodologia tem como função mostrar a você como andar no “caminho das pedras” da pesquisa, ajudá-lo a refletir e instigar um novo olhar sobre o mundo: um olhar curioso, indagador e criativo (DA SILVA; MENEZES, 2005) .

43 Metodologia da Pesquisa
A pesquisa é um trabalho em processo não totalmente controlável ou previsível. Adotar uma metodologia significa escolher um caminho, um percurso global do espírito. O percurso, muitas vezes, requer ser reinventado a cada etapa. Precisamos, então, não somente de regras e sim de muita criatividade e imaginação (DA SILVA; MENEZES, 2005).

44 Planejamento da Pesquisa
(SILVA, 2010)

45 Projeto de Pesquisa: para quê?
Para traçar um caminho eficaz que o conduza a atingir os objetivos a que se propõe (SILVA, 2010). No projeto define-se (SILVA, 2010): ♦ o que fazer; ♦ porque fazer; ♦ para quem fazer; ♦ onde fazer; ♦ como, com que, quanto e quando fazer; ♦ com quanto fazer e como pagar; ♦ quem vai fazer.

46 Planejamento da Pesquisa
3 fases do planejamento da pesquisa (SILVA; MENEZES, 2005): Fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à delimitação do problema da pesquisa; Fase construtiva: referente à construção de um plano de pesquisa e à execução da pesquisa propriamente dita;

47 Planejamento da Pesquisa
3 fases do planejamento da pesquisa (SILVA; MENEZES, 2005): Fase redacional: Referente à análise dos dados e informações obtidas na fase construtiva. É a organização das idéias de forma sistematizada visando à elaboração do relatório final. A apresentação do relatório deverá obedecer às formalidades requeridas pela Academia.

48 Planejamento da Pesquisa
Escolha do tema (o que pretende abordar?); Revisão da literatura (estado da arte); Justificativa (o porquê); Formulação do problema (reflexão sobre o problema); Determinação de objetivos (intenção); Metodologia (tipo, onde, como, amostra, instrumentos, forma);

49 Planejamento da Pesquisa
7) Coleta de dados (pesquisa de campo); 8) Tabulação de dados (recursos para organizar dados obtidos); 9) Análise e discussão dos resultados (analisar e interpretar); 10) Conclusão da análise dos resultados (sintetizar os resultados); 11) Redação e apresentação do trabalho científico.

50 Referências LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do Saber. Manual da metodologia da pesquisa em ciência humanas. Belo Horizonte:UFMG, 1999. SEVERINO, Joaquim S. Metodologia do Trabalho Cientifico. 23° ed. São Paulo:Cortez Editora, 2007 SILVA, Edna L. da, MENEZES, Estera M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC, p. SILVA, Cassandra Ribeiro O. Metodologia do Trabalho Cientifico. Disponivel em: < Acesso em: 2à março 2010 VALENTIN, Martha. Construção do conhecimento cientifico. Disponivel em: < Acesso em: 12 dez


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