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Gestão de Capacidade Tecnológica e Competitividade

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Apresentação em tema: "Gestão de Capacidade Tecnológica e Competitividade"— Transcrição da apresentação:

1 Gestão de Capacidade Tecnológica e Competitividade
Paulo N. Figueiredo Professor Titular da Fundação Getulio Vargas (FGV) Pesquisador-Chefe, Programa de Pesquisa em Aprendizagem Tecnológica e Inovação Industrial da FGV

2 Gestão Tecnológica O que é tecnologia?

3 Tecnologia não é ciência aplicada.
O que não é tecnologia Tecnologia não é ciência aplicada. Tecnologia não é informação ou bem público. Tecnologia não é meramente produto. Tecnologia não é somente maquinaria ou equipamentos. Tecnologia não é apenas a chamada “alta tecnologia” (ou “high tech”). Tecnologia não é técnica.

4 O que é conhecimento tácito?

5 Dimensões da Capacidade Tecnológica

6 Dimensões da Capacidade Tecnológica

7 Gestão da Tecnologia e Inovação
O que é inovação?

8 Invenção, Descobrimento e Inovação
Descobrimos aquilo que já existia antes, porém ainda desconhecido para nós. Inventamos aquilo que não existia antes. De fato, invenção e descobrimento são resultado do Processo criativo – Processo inovador - que são sempre difícil de predizer ou planejar.

9 Espectro de atividades inovadoras
Aprimoramento continuo Cópia e Imitação Adaptação de produtos e serviços Novos arranjos organizacionais Experimentação Inovação envolve atividades: Projeto/desenho – produtos e processos de produção (bens e serviços) Desenvolvimento de produtos (bens) e serviços P&D produtos, serviços, processos e equipamentos.

10 Espectro de atividades inovadoras

11 Tipos e Nìveis de Inovação Tipos/Níveis de Inovação
Definições Inovação Radical Estabelece um conceito novo para o mercado mundial, em que novos componentes e elementos são combinados de uma forma diferente formando uma arquitetura nova. Trata-se de novidade para o mundo. Inovação Arquitetural Compreendem as alterações nas relações entre os elementos da tecnologia, seja em produtos ou sistemas, sem que os componentes individuais sejam modificados. Trata-se de novidade para o mercado onde a empresa opera. Inovação Incremental Avançada Introduz novos produtos, processos e/ou sistemas de equipamentos para o mercado local, sem alterar as relações entre os elementos da tecnologia. Trata-se de novidade para o mercado onde a empresa opera. Inovação Incremental Intermediária Corresponde a pequenas melhorias nos componentes e elementos individuais da tecnologia existente, mas as relações entre os componentes permanecem inalterada. Trata-se de novidade para a empresa. Inovação Básica Pequenas alterações em processos de produção, produtos e/ou equipamentos com base em imitação ou cópia de tecnologias existentes. Trata-se de novidade para a empresa.

12 Perspectivas limitadas sobre inovação
Inovação apenas como… ... e o resultado pode ser... Província de apenas grandes empresas. Apenas inovações radicais (breakthrough) Associada apenas a certos indivíduos Apenas gerada internamente Enfraquece as pequenas empresas que dependem fortemente grandes empresas Negligencia o potencial de inovações incrementais. Falha em reconhecer a capacidade criativa do restante das pessoas na organização. Síndrome do ‘não inventado aqui’

13 Perspectivas limitadas sobre inovação
Inovação apenas como… ... e o resultado pode ser... Produto ou serviço que falha em atender às necessidade do usuário. Baixo envolvimento das áreas não consideradas ‘inovadoras’ falta de insumo a partir de outras perspectivas. Produzir e oferecer bens e serviços que o mercado não quer; projetar novos serviços ou produtos que não agradam aos usuários. Forte capacidade em P&D  Província de especialistas de certas áreas da empresa Avanços tecnológicos

14 Telefone celular como uma central de comunicação
Inovação Radical Telefone celular como uma central de comunicação O Walkman da Sony Interface Windows Post-it Sistema de produção “Just-in-Time” Exploração de petróleo em águas profundas

15 Inovação Arquitetural
Motor de automóveis bi-combustível (?) Netbooks Impressora multi-funcional Fast-food Internet banking (?)

16 Inovação Incremental Avançada
Televisão Digital (?) Lâmpadas do tipo LED Post-it para computadores Serviços aéreos da GOL Melancia quadrada Helleva [melhoria sobre o Sildenafil (Viagra)]

17 Inovação Incremental Intermediária
Embalagens de papel para alimentos frios ou congelados Prestação de serviços adicionais para telefonia celular Bioetanol(?) Tinta para impressoras a prova d’água

18 Tipo de competência tecnológica
Trajetória de acumulação de capacidade tecnológica em empresas de economias emergentes: um modelo ilustrativo Fronteira tecnológica internacional Competência tecnológica acumulada “Profundidade” da competência tecnológica Competências em P&D e Engenharia para desenvolver e implementar novas tecnologias Competências em P&D e Engenharia básica / gestão de projetos para copiar, implementar e desenvolver tecnologias existentes Competências em desenho, engenharia, gestão e P&D para aprimoramento incremental de produto / processos e organizacional Competências técnica e gerencial / organizacional para usar e operar tecnologias existentes 5 10 15 20 25 30 Complexidade da tecnologia Tipo de competência tecnológica Tempo (anos)

19 Trajetória de acumulação de capacidade tecnológica em empresas de economias emergentes: um modelo ilustrativo

20 Capacidade Tecnológica Inovadora e Fatores Influentes
Política macro-econômica governamental Sistema de inovação (nacional e regional) Normas, valores e crenças da corporação Comportamento da liderança corporativa Processos internos de aprendizagem Trajetórias de acumulação de competência tecnológica nas corporações Velocidade de aprimoramento da performance técnico-econômica ao longo do tempo TEMPO DE VIDA DA EMPRESA

21 Capacidades tecnológicas em organizações: modelo de medição
FUNÇÕES TECNOLÓGICAS E ATIVIDADES RELACIONADAS Investimentos Produtos Equipamentos Níveis de Competências Tecnoló gicas Decisão e Controle sobre a Planta Engenharia de projetos Processos e Organização da Produção ROTINA (1) Básico Decisão sobre localização da planta. Termos de referência. Preparação inicial de projeto. Sincronização de trabalhos de construção civil e instalações. Coorde nação de rotina na planta. Absorção da capacidade da planta. PCP e CQ básicos. Replicação de aços seguindo especificações amplamente aceitas. CQ de rotina. Fornecimento a mercados de exportação. Reposicionamento de rotina de componentes de equipamento. Pa rticipação em instalações e testes de performance. (2) Renovado Monitoramento ativo de rotina de unidades existentes na planta. Serviços rotineiros de engenharia na planta nova e/ou existente. Estabilidade do AF e aciaria. Coordenação aprimorada da plan ta. Obtenção de certificação (ex. ISO 9002, QS 9000) Replicação aprimorada de especificações de aços dados ou próprias. Obtenção de certificação internacional para CQ de rotina. Manufatura e reposicionamento de componentes (ex. cilindros) sob certificaçã o internacional (ISO 9002) INOVADORAS (3) Extra - básico Envolvimento ativo em fontes de financiamento de tecnologia. Planejamento de projeto. Estudos de viabilidade tecnicamente assistidos, para grandes expansões. Pequenas adaptações e intermitentes em processos, eliminação de gargalos, e alongamento de capacidade. Pequenas adaptações em especificações dadas. Criação de especificações próprias para aços (dimensão, forma, propriedades mecânicas). Adaptações pequenas em equipamentos para ajustá los a matérias primas locais. Manutenção ‘break down’. (4) Pré Intermediário Monitoramento parcial e controle de: estudos de viabilidade de expansão, busca, avaliação, e seleção de tecnologia e fornecedores. Expansões assistidas. detalhamento. Alongamentos sistemáticos de Manipulação de parâmetros chave de processo. Novas técnicas organizacionais (TQC/M, ZD, JIT). Aprimoramentos sistemáticos em ‘Engenharia reversa’ siste mática. Desenho e desenvolvimento de aços tecnicamente assistidos. Desenvolvimento de especificações próprias. Reforma de grandes equipamentos (ex. AF) sem assistência técnica. Engenharia reversa de detalhe e básica. Manufatura de grande equipamentos.

22 Capacidades tecnológicas em organizações: modelo de medição
INOVADORAS FUNÇÕES TECNOLÓGICAS E ATIVIDADES RELACIONADAS Investimentos Produtos Equipamentos Níveis de Competências Tecnoló gicas Decisão e Controle sobre a Planta Engenharia de projetos Processos e Organização da Produção (5 ) Intermediário Monitoramento completo, controle e execução de: estudos de viabilidade, busca, avaliação, e seleção, e atividades de financiamento. Engenharia básica de plantas individuais. Expansão da planta sem assistência técnica. Provisão intermiten te de assistência técnica. Aprimoramento contínuo de processo. Desenho de sistemas automatizados estáticos. Integração de sistemas automatizados de processo e PCP. Alongamento rotinizado de capacidade. Aprimoramento contínuo em especificações próprias. De senho, desenvolvimento, manufatura e comercialização, de aços complexos e de alto valor sem assistência técnica. Certificação para desenvolvimento de produto (ex. ISO 9001). Contínua engenharia básica e de detalhe e manufatura de plantas individuais (ex. AF, Sinter). Manutenção preventiva. (6) Superior Elaboração e execução próprias de projetos. Provisão de assistência técnica em decisões de investimentos. Engenharia básica da planta inteira. Provisão sistemática de assistência técnica em: estudos de viabilidade, engenharia de aquisição, de detalhe, básica, e partida da planta. Integração entre sistemas operacionais e sistemas corporativo. Engajamento em processos de inovação baseados em pesquisa e engenharia. Adição de valor a aços desen volvidos internamente. Desenho e desenvolvimento de aços extra complexos e de alto valor agregado. Engajamento em projetos de desenho e desenvolvimento com usuários. Continua E básica e detalhe de equipamento para planta inteira de aço e/ou componentes p ara outras indústrias. Assistência técnica (ex. reforma de AF) para outras empresas. (7) Avançado Gestão de projetos de classe mundial. Desenvolvimento de novos sistemas de produção via P&D. Engenharia de classe mundial. Novos desenhos de processos e P& D relacionado. Produção de classe mundial. Desenhos e novos processos baseados em E e P&D. Desenho e produtos em classe mundial. Desenho original via E, P e D. manufatura de equipamentos de classe mundial. P&D para novos equipamentos e componentes.

23 Processos de aprendizagem em empresas de economias emergentes: um modelo ilustrativo
Características chave dos processos de aprendizagem PROCESSOS DE Variedade Intensidade Funcionamento Interação APRENDIZAGEM Ausente P resente [Limitada Moderada Diversa] Uma vez Intermitente Contínuo Ruim Moderado Bom Excelente Fraca Forte Processos e mecanismos de aquisição de conhecimento AQUISIÇÃO EXTERNA DE CONHECIMENTO Presença/ausência de processos para adquirir conhecimento localmente e/ou no exterior. O modo como a empresa usa este processo ao longo do tempo pode ser contínuo (ex. treinamento anual no exterior para engenheiros e operadores), intermitente, ocorrer apenas uma vez. O modo como o proces so é criado (ex. critério para enviar engenheiros para treinamento no exterior) e o modo como ele opera ao longo do tempo podem fortalecer ou mitigar variedade e intensidade. Tempo: ‘aprender - antes de fazer’ O modo como um processo influencia outro process o de aquisição externa ou interna de conhecimento (ex. treinamento no exterior, ‘aprender fazendo’) e/ou outros processos de conversão de conhecimento. INTERNA DE processos para adquirir conhecimento fazendo at ividades internas (ex. experimentação). Essas podem ser atividades de rotina ou inovadoras. empresa usa diferentes processos para aquisição interna de conhecimento. Isso pode influenciar o entendimento pelos indivíduos dos princípios envolvid os na tecnologia. O modo como o processo é criado (ex. centros de pesquisa), e o modo como ele opera ao longo do tempo tem implicações práticas para Processo de conhecimento interno pode ser influ enciado por processo de aquisição externa (ex. aprimoramentos na planta influenciado por treinamento no exterior). Isso pode influenciar processos de conversão de

24 Processos de aprendizagem em empresas de economias emergentes: um modelo ilustrativo
Características chave dos processos de aprendizagem PROCESSOS DE Variedade Intensidade Funcionamento Interação APRENDIZAGEM Ausente P resente [Limitada Moderada Diversa] Uma vez Intermitente Contínuo Ruim Moderado Bom Excelente Fraca Forte Processos e mecanismos de conversão de conhecimento COMPARTILHA MENTO CONHECI Presença/ausência de diferentes processos através dos quais indivíduos compartilham seu conhecimento tácito (ex. encontros, solução compartilhada de problemas). O modo como processos (ex. treinamento no trabalho) prosseguem dos ao longo dos anos. Int ensidade contínua do processo de socialização do conhecimento pode influenciar codificação do conhecimento. O modo como mecanismos conhecimento são criados (ex. treinamento interno) e operam ao longo do tempo. Isso tem implicações para a variedade e intensidade do processo de conversão de conhecimento. Condução de diferentes conhecimentos tácitos para um sistema efetivo (ex. criação de ‘links’ de conhecimento). Socialização pode ser influenciada por processos de aquisição externa e inte rna de conhecimento. CODIFICAÇÃO DE CONHECIMENTO diferentes processos e mecanismos para codificar o conhecimento técito (ex. documentação sistemática, seminários internos) processos como padronização de operações são repe tidamente feitos. Codificação ausente e/ou intermitente pode limitar a aprendizagem organizacional. O modo como a codificação de conhecimento é criada e opera ao longo do tempo tem implicações para o funcionamento de todo o conhec imento. Isso também influencia variedade e intensidade do processo. O modo como codificação de conhecimento é de aquisição de conhecimento (ex. treinamento no exterior) ou por processos de socialização de const rução de times).

25 Processos de aquisição externa de conhecimento
Contratação de especialistas de fora da organização; Recrutamento de indivíduos para atividades de ‘linha de frente’; Importação de expertise para liderar treinamento interno; Canalização de conhecimento externo (codificado); Programas de treinamento avançado com universidades; Participação em conferência e eventos relacionados; Uso ativo de assistência técnica e/ou organizacional; Interações com organizações fornecedores e usuárias; Pesquisa conjunto com universidades e institutos de pesquisa local e/ou internacional.

26 Processos de aquisição interna de conhecimento
Envolvimento em projetos; ‘Aprender fazendo’ e ‘Aprender usando’; Treinamento ‘on-the-job’ baseado em equipes, solução de problemas por times de trabalho multi-disciplinares ou força tarefa; Comitês de inovação em produto e processo; Projetos e/ou processos de certificação e re-certificação; Criação de procedimentos e rotinas técnicas e organizacionais.

27 Processos de compartilhamento de conhecimento
Treinamento interno: básico; Treinamento interno – baseado em cursos, aulas; Treinamento no trabalho (‘on-the-job’); Encontros para solução de problemas; Disseminação de práticas interativas para solução de problemas; ‘Pontes de conhecimento’ entre áreas funcionais; Times de trabalho (formais e informais); Disseminação de líderes de atividades.

28 Processos de codificação de conhecimento
Práticas de padronização; Documentação de aprimoramento técnicos e organizacionais; Codificação através de sistemas de informação; Descrição de treinamento externo; Elaboração interna de módulos de treinamento; Seminários internos; Reintegração de indivíduos após treinamento externo; Disseminação do ‘conhecimento codificado proprietário’ na organização; Frases e símbolos de aprendizagem.

29 (paulo.figueiredo@fgv.br)
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