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Petróleo.

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Apresentação em tema: "Petróleo."— Transcrição da apresentação:

1 Petróleo

2 O petróleo era conhecido já na antigüidade, devido a exsudações e afloramentos freqüentes no Oriente Médio. No Antigo Testamento, é mencionado diversas vezes, e estudos arqueológicos demonstram que foi utilizado há quase seis mil anos. No início da era cristã, os árabes davam ao petróleo fins bélicos e de iluminação. O petróleo de Baku, no Azerbaijão, já era produzido em escala comercial, para os padrões da época, quando Marco Polo viajou pelo norte da Pérsia, em 1271.

3 Os registros da históricos da utilização do petróleo remontam a 4000 a
Os registros da históricos da utilização do petróleo remontam a 4000 a.C. Os povos da Mesopotâmia, do Egito, da Pérsia e da Judéia já utilizavam o betume para pavimentação de estradas, calafetação de grandes construções, aquecimento e iluminação de casas, lubrificação e até como laxativo.

4 A moderna indústria petrolífera data de meados do século XIX
A moderna indústria petrolífera data de meados do século XIX. Em 1850, na Escócia, James Young descobriu que o petróleo podia ser extraído do carvão e xisto betuminoso, e criou processos de refinação.

5 Em agosto de 1859 o americano Edwin Laurentine Drake, perfurou o primeiro poço para a procura do petróleo, na Pensilvânia. O poço revelou-se produtor e a data passou a ser considerada a do nascimento da moderna indústria petrolífera. A produção de óleo cru nos Estados Unidos, de dois mil barris em 1859, aumentou para aproximadamente três milhões em 1863, e para dez milhões de barris em 1874.

6 Coronel Drake

7 Edwin Drake nasceu em Greenville, Nova Iorque e cresceu dentro de uma família de fazendeiros nos arredores do estado de Nova Iorque e Castleton, Vermont antes de deixar a casa dos pais aos dezenove anos de idade. Ele passou essa primeira fase de sua vida trabalhando em ferrovias.

8 Em 1857, Drake conheceu James Townsend, empresário que havia criado a Seneca Oil Company para explorar petróleo nas exsudações encontradas em Titusville, Pensilvânia.

9 Drake se interessou pela Seneca Oil e comprou algumas ações
Drake se interessou pela Seneca Oil e comprou algumas ações. Townsend precisava de alguém para ir para Titusville inspecionar a terra e contratar trabalhadores. Contratou Drake por mil dólares anuais, e o enviou à cidade em dezembro de Drake logo se mudou para lá, e começou a trabalhar. Para impressionar a população local, Townsend escrevia a Drake tratando-o pelo título de "Coronel".

10 Drake percebeu que a mineração de petróleo a partir das exsudações naturais era muito lenta e pensou em cavar o solo para acelerar o processo. Não deu certo: as escavações eram facilmente inundadas por água. Resolveu então tentar a perfuração, com um método que já se utilizava para obter sal (produzindo água salina e deixando-a evaporar).

11 Comprou uma sonda, um motor e voltou ao local dos trabalhos petrolíferos. Após várias tentativas frustradas para encontrar um operador de sonda apropriado, Drake contrata William A. Smith, conhecido por "Uncle Billy", com experiência na indústria do sal, $2.50 por dia.

12 Drake e Billy aplicaram seu sistema de perfuração (coluna de tubos de diâmetro pequeno evitando a invasão da água), que a cética população de Titusville logo apelidou de a Loucura de Drake ("Drake’s Folly"). Nem a Seneca Oil Company acreditou naquela forma de extração de petróleo e cessou o envio de dinheiro para Drake mandando que ele voltasse para casa. Drake insistiu e auto-financiou seu poço com a ajuda de outras pessoas da cidade e empréstimos bancários.

13 Num sábado, 27 de agosto de 1859, a perfuratriz atingiu um reservatório e começou a produzir 10 barris por dia, quantidade para a qual não estavam preparados. Isso resultou em que eles tivessem de armazenar em barris de uísque e na banheira da residência do capataz. Nascia a indústria petrolífera.

14 O segundo poço de Drake produziu 25 barris/dia
O segundo poço de Drake produziu 25 barris/dia. A Seneca Oil demorou a pagá-lo. Só o fez em Os dias de auge da cidade foram mais impressionantes do que a Febre do ouro, na Califórnia. Hordas de investidores, perfuradores e mineradores vieram para Titusville, que logo se tornou a primeira capital do petróleo do mundo.

15 Logo no primeiro ano, o preço do óleo iluminante (de baleia e de petróleo) caiu abaixo do preço da água - dando sinais de uma volatilidade que marcaria toda a sua história econômica para sempre. Drake morreu pobre em 1880, e viveu seus últimos dias da caridade da população de Titusville, que estabeleceu uma bolsa alimentar para ele no final da vida. Está enterrado no Cemitério Woodlawn, em Titusville.

16 Continuando...

17 Até o final do século XIX, os Estados Unidos dominaram praticamente sozinhos o comércio mundial de petróleo, devido em grande parte à atuação do empresário John D. Rockefeller.

18 John Davison Rockefeller
Foi um homem de negócios norte-americano, um self-made-man, fundador da primeira companhia petrolífera norte americana, a Standard Oil. Religioso (calvinista), foi também um importante filantropo do seu tempo.

19 Comprou com o seu sócio uma pequena refinaria
Comprou com o seu sócio uma pequena refinaria. Recorrendo a empréstimos, investiu na expansão da empresa. Acabaria por comprar a totalidade da empresa em 1865 e ter um novo sócio, Henry Flagler, antigo produtor de sal, com quem viria a fundar a Standard Oil Company.

20 A Standard Oil beneficiou-se de economias de escala e transformou-se na maior empresa de petróleo do mundo. Numerosos concorrentes foram absorvidos, a produção aumentou e os preços tornaram-se competitivos. Inicialmente, o petróleo era transportado nos comboios do magnata Cornelius Vanderbilt, (outro calvinista) que detinha das ações da maior empresa ferroviária dos E.U.A.

21 Mais tarde foram construídos os primeiros oleodutos
Mais tarde foram construídos os primeiros oleodutos. A indústria do petróleo floresce e a Standard Oil torna-se a líder deste novo mercado, tornando-se um monopólio. No início da década de 1880, a Standard Oil e suas dependentes controlavam cerca de 90% das refinarias americanas. Hoje ela detem 86,9% dos poços de petróleo.

22 Este monopólio durou algumas décadas, até que, em 1911 a suprema corte decidiu pelo desmantelamento das empresas e ordenou a criação de 34 novas pequenas empresas, das quais emergiriam a Exxon, Chevron, Atlantic, Mobil e a Amoco, mas continuando sob o controle das Empresas Rockefeller. A esta altura, John Rockefeller já havia se retirado.

23 O homem mais rico do mundo, se tornara o homem mais rico da história
O homem mais rico do mundo, se tornara o homem mais rico da história. Dedicava-se agora às suas obras de beneficência. Financiou a criação da Universidade de Chicago, escolas, museus, bibliotecas e o mais moderno instituto de pesquisa médica.

24 Com cerca de 90% de toda a produção de petróleo e derivados, John Rockefeller monopolizou o mercado americano e durante anos foi o homem mais rico do mundo, com a fortuna estimada em nada mais nada menos que $US quase dez vezes a fortuna de Bill Gates.

25 Continuando...

26 A supremacia americana só era ameaçada, nas últimas décadas do século XIX, pela produção de óleo nas jazidas do Cáucaso, exploradas pelo grupo Nobel, com capital russo e sueco. Em 1901 uma área de poucos quilômetros quadrados na península de Apsheron, junto ao mar Cáspio, produziu 11,7 milhões de toneladas, no mesmo ano em que os Estados Unidos registravam uma produção de 9,5 milhões de toneladas. O resto do mundo produziu, ao todo, 1,7 milhão de toneladas.

27 Outra empresa, a Royal Dutch–Shell Group, de capital anglo–holandês e apoiada pelo governo britânico, expandiu-se rapidamente no início do século XX, e passou a controlar a maior parte das reservas conhecidas do Oriente Médio.

28 Mais tarde, a empresa passou a investir na Califórnia e no México, e entrou na Venezuela. Paralelamente, companhias européias realizaram intensas pesquisas em todo o Oriente Médio, e a comprovação de que região dispunha de cerca de setenta por cento das reservas mundiais provocou reviravolta em todos os planos de exploração.

29 A primeira guerra mundial pôs em evidência a importância estratégica do petróleo. Pela primeira vez foi usado o submarino com motor diesil, e o avião surgiu como nova arma. A transformação do petróleo em material de guerra e o uso generalizado de seus derivados – era a época em que a indústria automobilística começava a ganhar corpo – fizeram com que o controle do suprimento se tornasse questão de interesse nacional.

30 Petróleo no Brasil

31 No Brasil, as primeiras tentativas de encontrar petróleo datam de 1864;
Mas apenas em 1897, o fazendeiro Eugênio Ferreira de Camargo perfurou, na região de Bofete (SP); Com 400m de profundidade, este foi considerado o primeiro poço petrolífero do país, muito embora apenas 2 barris tenham dele sido extraídos.

32 Durante a década de 30, já se instalava no Brasil uma campanha para a nacionalização dos bens do subsolo; Um das pessoas que desempenhou papel chave nesta campanha foi Monteiro Lobato, que sonhava com um Brasil próspero que pudesse oferecer progresso e desenvolvimento para sua população.

33 Em 1939 o governo de Getúlio Vargas instala o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), com a primeira Lei do Petróleo do país, para estruturar e regularizar as atividades envolvidas, desde o processo de exploração de jazidas até a importação, exportação, transporte, distribuição e comércio de petróleo e derivados. Este decreto tornou o recurso patrimônio da União.

34 A industrialização do Petróleo no Brasil começou tarde em relação aos outros países, somente na década de 30 pensou-se concretamente nisso, e na de 40 é que foram iniciadas de forma efetiva a sua exploração e produção.

35 Até a década de 30, todo petróleo era importado, embora existissem exploradores nas regiões que apresentavam vestígios superficiais de minerais oleosos; Em 1933, a pesquisa passa a ser orientada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, ligado ao Ministério da Agricultura.

36 em 1939, foi descoberta a primeira jazida petrolífera brasileira, em Lobato, no Recôncavo Baiano (L- 3); Em 1941, o primeiro poço petrolífero brasileiro, também situado no Recôncavo Baiano, passa a produzir petróleo; O poço de Lobato produziu barris de óleo em 1940; em 1953 o governo cria a Petrobrás.

37 Nos anos 50, a pressão da sociedade e a demanda por petróleo se intensificavam, com o movimento de partidos políticos de esquerda que lançam a campanha “O Petróleo é nosso".

38 O governo Getúlio Vargas responde com a assinatura, em outubro de 1953, da Lei 2004 que instituiu a Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras) como monopólio estatal de pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados.

39 Com a criação da PETROBRÁS, fica assegurada ao governo a exclusividade da pesquisa, lavra, refinação, transportes e comercialização do petróleo e seus derivados.

40 A Primeira Refinaria Nacional

41 1951 – A pioneira: obras de construção da Refinaria Nacional de Petróleo, no Recôncavo Baiano, a primeira com recursos estatais.

42 Depois renomeada Refinaria de Mataripe e, a seguir, Landulpho Alves, processava barris de petróleo/dia

43 2006 – Investimentos vultosos da Petrobrás em tecnologia e reaparelhamento fazem com que a Refinaria Landulpho Alves seja hoje a segunda do País.

44 A capacidade instalada de refino da Refinaria Landulpho Alves é de 307 mil barris/dia

45 Na década de 1950 e começo da de 1960 descobriram-se novos campos, especialmente no Recôncavo Baiano e na bacia de Sergipe/Alagoas; Na mesma época, Pesquisas foram desenvolvidas nas bacias sedimentares do Amazonas e do Paraná; Em março de 1955, foi encontrado petróleo em Nova Olinda, no médio Amazonas.

46 Em seguida as atividades de perfuração estenderam-se até a bacia do Acre;
Como as quantidades do petróleo obtidas não eram comerciais, após seis anos a avaliação dos resultados aconselhou a redução da exploração; Em 1967, as perfurações na bacia amazônica foram suspensas.

47 Com os avanços tecnológicos, a Petrobrás procedeu os levantamentos geofísicos nas bacias do Paraná e do Amazonas. Alcançaram-se bons resultados, em particular descoberta de gás natural na região do rio Juruá, no alto Amazonas, a partir de 1978.

48 1968 a Petrobrás inicia a exploração de petróleo na plataforma continental, com a descoberta de óleo no litoral de Sergipe (campo de Guaricema); Ao final de 1968, a indústria brasileira produzia mais de 160 mil barris por dia. 1973 inicio da crise do petróleo, viabilizou a prospecção em áreas antes consideradas antieconômicas; Na década de 1970, intensificou-se a exploração em bacias submersas.

49 Uma descoberta transformadora:
A identificação de petróleo na bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, duplicou as reservas brasileiras.

50 Mais de vinte campos de pequeno e médio portes foram encontrados mais tarde no litoral do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Alagoas e Sergipe; Em 1981, pela primeira vez, a produção dos campos submarinos ultrapassou a dos campos em terra;

51 No início da década de 1980, o Brasil era, depois dos Estados Unidos, o país que mais perfurava no mar, mas, no final do século, ainda precisava importar quase a metade do petróleo que consumia, apesar de suas reservas provadas de aproximadamente 3,8 bilhões de barris (0,2% das reservas internacionais).

52 A partir de 1950, com o desenvolvimento industrial e a construção de rodovias interligando várias cidades brasileiras, aumenta consideravelmente o consumo de petróleo; Em 1968, o petróleo existia em grande quantidade e a baixo preço no exterior, e a política governamental de auto-suficiência petrolífera foi deixada de lado.

53 A ordem passou a ser comprar petróleo onde fosse mais barato.

54 A importação do Petróleo traz sérias conseqüências para o país, entre elas, o aumento da dívida externa.

55 Campos Produtores em Terra
Produção Petrolífera do Brasil – 1978 Campos Produtores em Terra Campos produtores Petróleo bruto m3 Alagoas Espírito Santo Sergipe Bahia TOTAL

56 Plataforma Continental
Espírito Santo Rio Grande do Norte Rio de Janeiro Bahia Sergipe TOTAL

57 As duas crises do Petróleo:
 viabilizou a prospecção em áreas antes consideradas antieconômicas (o Brasil tinha abandonado a política de auto-suficiência)  o preço internacional quintuplica Com a crise de 78, a Petrobrás volta a investir na prospecção de jazidas petrolíferas a fim de diminuir nossa dependência externa.

58 1984, a produção nacional praticamente se iguala a quantidade de petróleo importado.

59 1 barril = 159 litros de óleo cru

60 Na década de 1990 a Petrobrás tinha uma fábrica de asfalto, em Fortaleza – CE, e dez refinarias:
Refinaria de Manaus (Reman) - AM; Refinaria de Paulínia (Replan) - SP; Refinaria de Presidente Bernardes (RPBC) - SP; Refinaria Henrique Lage (Revap) - SP; Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) - PR; Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) - RS; Refinaria Duque de Caxias (Reduc) - RJ; Refinaria Gabriel Passos (Regap) - MG; Refinaria Landulfo Alves (RLAM) - BA; Refinaria Capuava (Recap) - SP.

61 Em meados da década de 1990, o Brasil produzia cerca de 750
Em meados da década de 1990, o Brasil produzia cerca de barris de petróleo por dia, com a possibilidade de aumento gradativo desse número, com a exploração de campos gigantes da bacia de Campos

62 A Lei do Petróleo, de 1997, inicia uma nova fase na indústria petrolífera brasileira;
Entre as mudanças está a criação da Agência Nacional do Petróleo (ANP); A ANP substituiu a Petrobras nas responsabilidades de ser o órgão executor do gerenciamento do petróleo no país, e na nova tentativa de internacionalização do petróleo no Brasil.

63 Esta Lei permitiu a formação de parcerias com empresas interessadas em participar do processo de abertura do setor, numa tentativa de trazer novos investimentos para o país.

64 A Auto-suficiência

65 O ano de 2006 marca a auto-suficiência sustentável do Brasil na produção de petróleo. Com o início das operações da FPSO (Floating Production Storage Offloading) P-50 no campo gigante de Albacora Leste, no norte da Bacia de Campos (RJ), a Petrobrás alcança a marca de dois milhões de barris por dia.

66 Essa produção é suficiente para cobrir o consumo do mercado interno de 1,8 milhões de barris diários.

67 Com novas tecnologias, o Brasil está entre os poucos países do mundo que dominam todo o ciclo da indústria do petróleo, desde as pesquisas sísmicas até a petroquímica; Mas é na atividade de perfuração e produção em águas profundas e ultraprofundas que o nosso país atingiu a excelência.

68 O Brasil ocupa hoje posição de vanguarda no mundo, com inúmeros recordes internacionais conquistados - seja de instalação e operação de equipamentos e/ou de produção de petróleo a grandes profundidades.

69

70 Em fins da década de 70, foram abertas várias áreas para que outras empresas (nacionais e estrangeiras) investissem no ramo de Petróleo; Mas até hoje não se teve notícia da possibilidade de produção petrolífera no Brasil, a não ser nas áreas já exploradas e controladas pela Petrobrás.

71 Continua como monopólio estatal (exercido pela Petrobrás) o refino do petróleo, assim como a sua importação e transporte; Já a distribuição dos derivados de petróleo é aberta, e dela participam, além de empresas nacionais como Ipiranga, Hudson, São Paulo e a própria Petrobrás, algumas das gigantes do petróleo mundial, como a Exxon, Shell e a Texaco.

72 A maior parte da produção petrolífera brasileira ocorre justamente nas bacias sedimentares costeiras, com destaque, para a bacia de Campos, no Rio de Janeiro e, em segundo lugar, para o Nordeste.

73 Os Marcos da Conquista do Petróleo

74 Os principais fatos que marcaram a história do Petróleo no Brasil, desde antes da fundação da PETROBRAS até 2007.

75 1937 – O escritor Monteiro Lobato ( ), entusiasta da exploração do petróleo no país, lança o livro O Poço do Visconde

76 1947 – início da campanha “O Petróleo é Nosso”, em defesa da autonomia brasileira na produção petrolífera

77 1953 – Getúlio Vargas, então presidente da República, assina a lei que institui o monopólio estatal do petróleo e cria a Petrobrás.

78 1973 – Com a crise provocada pelo embargo dos países produtores do Oriente Médio, os preços do petróleo sobem 300%. Isso estimula a Petrobrás a investir no aumento da pesquisa em águas profundas

79 1975 – Lançamento do Programa Nacional do Álcool (Proalcool), com pesados subsídios oficiais, para tentar diminuir a dependência do país em petróleo do exterior

80 1976 – No governo do general Ernesto Geisel, o monopólio da Petrobrás começa a cair, com a adoção dos “contratos de risco” com empresas estrangeiras para prospecção

81 1997 – Fim do monopólio estatal do petróleo
1997 – Fim do monopólio estatal do petróleo. O Brasil ingressa no grupo de 16 países que produzem mais de 1 milhão de barris por dia

82 2004 – O geólogo Giuseppe Bacoccoli, da Petrobrás e da Coppe, ligada à UFRJ, conclui estudos sobre a formação de petróleo na camada chamada de pré-sal, ainda dependentes de comprovação

83 O pré-sal são rochas-reservatórios que se encontram abaixo de uma extensa camada de sal, que abrange o litoral do Estado do Espírito Santo até Santa Catarina, ao longo de mais de 800 quilômetros de extensão por até 200 quilômetros de largura, em lâmina d'água que varia de a metros e soterramento entre e metros.

84 2006 – O presidente Luiz Inácio anuncia a auto-suficiência do país na área petrolífera, 53 anos depois da criação da Petrobrás

85 2007 – março – O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, informa ao presidente Lula a descoberta de uma grande bacia de petróleo, em julho de 2006, que pode transformar o país em exportador de petróleo

86 2007 – novembro – O governo anuncia a descoberta do campo de Tupi.
O Campo de Tupi tem volume estimado entre cinco a oito bilhões de barris

87 Exploração no Brasil

88 O petróleo é encontrado nas bacias sedimentares, depressões na superfície da terra que foram, ao longo de milhões de anos, preenchidas pelas rochas sedimentares; Essas bacias cobrem vasta área do território brasileiro, em terra e mar.

89 As bacias sedimentares cobrem vasta área do território brasileiro

90 Bacias Sedimentares Terrestres – Km2
1 Amazonas 2 Parnaíba 3 Parecis / Alto Xingú 4 Acre 5 Solimões 6 Paraná 7 São Francisco 8 Tacutu 5.000 9 Marajó 50.000 10 Brag. Viseu / São Luis 25.000 11 Araripe / Rio do Peixe 12.000 12 Jatobá 13 Tucano 30.000 14 Recôncavo 11.000 15 Taubaté, Resende, etc 3.000

91 16 Foz do Amazonas 300.000 17 Pará / Maranhão 50.000 18 Barreirinhas
Bacias Sedimentares Marítimas – Km2 16 Foz do Amazonas 17 Pará / Maranhão 50.000 18 Barreirinhas 60.000 19 Ceará 40.000 20 Potiguar 21 Paraíba / Pernambuco 20.000 22 Sergipe / Alagoas 30.000 23 Bahia 80.000 24 Espírito Santo 25 Campos 26 Santos 27 Pelotas 28 Cone do Amazonas 29 Cone do Rio Grande

92 As bacias sedimentares são as regiões que apresentam formações geológicas sedimentares de considerável espessura. São estudadas por geólogos e geofísicos, a fim de se estabelecer a localidade onde devem ser perfurados poços para a exploração do petróleo. Após muitos testes e pesquisas é decidida a perfuração, surgindo, então, o poço pioneiro.

93 Produção

94 As regiões petrolíferas do Brasil em terra são:
Amazonas  Ceará  Rio Grande do Norte  Alagoas  Sergipe  Bahia  Espírito Santo

95 As regiões petrolíferas do Brasil no mar são:
Ceará  Rio Grande do Norte  Alagoas  Sergipe  Bahia  Espírito Santo  Rio de Janeiro  São Paulo  Paraná

96 O Paraná também produz óleo de xisto, que é um óleo semelhante ao petróleo.
Esse óleo é extraído de uma rocha denominada informalmente de "xisto pirobetuminoso", que, na realidade, é uma rocha sedimentar chamada folhelho betuminoso, ou seja, um folhelho com altíssimo teor de matéria orgânica.

97 São 11 refinarias no Brasil e cinco no exterior (duas na Bolívia e três na Argentina). A capacidade instalada de refino somente no Brasil é de barris por dia. Fala-se 11 em função da SIX (Unidade de Beneficiamento do Xisto) no Paraná.

98 As Refinarias da Petrobrás
1 RLAM – Refinaria Landulpho Alves (Mataripe, Bahia) 2 RPBC – Refinaria Presidente Bernardes (Cubatão, São Paulo) 3 REDUC – Refinaria Duque de Caxias (Campos Elíseos, Rio de Janeiro) 4 REGAP – Refinaria Gabriel Passos (Betim, Minas Gerais) 5 REFAP – Refinaria Alberto Pasqualini (Canoas, Rio Grande do Sul) 6 REPLAN – Refinaria de Paulínia (Paulínia, São Paulo) 7 REMAN – Refinaria de Manaus (Manaus, Amazonas) 8 RECAP – Refinaria de Capuava – (Mauá, São Paulo) 9 REPAR – Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Araucária, Paraná) 10 REVAP – Refinaria Henrique Lage (São José dos Campos, São Paulo) 11 SIX – Unidade de Industrialização do Xisto - PR

99 Há mais de 80 produtos diferentes que saem das refinarias
Há mais de 80 produtos diferentes que saem das refinarias. Entre eles sita-se: Gás ácido Hexano comercial Eteno Solventes diversos Dióxido de carbono Tolueno Propanos Benzeno Propeno Xilenos Butanos Querosene de aviação GLP Óleo diesel Gasolinas Parafinas Naftas Asfalto Naftas para petroquimicas Coque Aguarrás mineral Enxofre Solvente de borracha E muito mais ...

100 Algumas Perguntas Importantes

101 A PETROBRÁS já fez investigação geológica em todo o território nacional?
SIM! Todas as bacias sedimentares brasileiras foram, em graus variáveis, pesquisadas. Em algumas bacias, realizaram-se descobertas logo na fase inicial da exploração e outras esse sucesso não ocorreu e o trabalho foi interrompido.

102 Quanto mais se perfura, mais se encontra petróleo?
Depende da região! No caso de se realizar descoberta com o poço pioneiro, são perfurados outros poços para estabelecer os limites do campo. A bacia de Campos é exemplo, que até 1974, quando ocorreu a primeira descoberta, só tinha dez poços perfurados, e hoje, em função dos repetidos êxitos, tem mais de 300.

103 Qual o Primeiro poço marítimo perfurado pela Petrobrás no Brasil?
No Espírito Santo no ano de 1968

104 O custo de um poço de petróleo em plataforma marinha até a sua fase final é de quanto?
aproximadamente US$ 20 milhões, sem garantia de achar óleo.

105 O que é margem continental?
É a área marítima que vai da linha de praia até as maiores profundezas oceânicas.

106 Como se divide a Margem Continental?
Em três segmentos, conforme a distância entre a superfície e o fundo do mar, chamada lâmina d’água. plataforma continental, compreendida entre a praia e os 200m de lâmina d’água; talude continental, entre 200 e 2000m; região abissal, de 2000m até as máximas profundidades.

107 Como se realiza a perfuração no Mar?
Com a utilização de plataformas fixas ou flutuantes. E seguem os mesmos critérios técnicos utilizados em terra.

108 O custo de uma perfuração é maior em terra ou no mar?
No mar! São quatro vezes mais altos. Em compensação, no Brasil, os poços marítimos produzem mais do que os terrestres.

109 Quanto se extrai, em média, das jazidas?
Retiram-se, em média, apenas 25%, pelos processos até agora descobertos Um campo cujas reservas provadas sejam de 100 milhões de barris e que tenha este fator de recuperação (25%), apenas 25 milhões de barris poderão ser extraídos.

110 Como varia o fator de recuperação?
Varia de acordo com a natureza dos reservatórios (porosidade das rochas) e com as características do petróleo (maior ou menor viscosidade)

111 Quais são os métodos para melhorar o índice de produção?
Recuperação Secundária ou Terciária – onde são usados estímulos externos para produzir mais petróleo. Lembrando que quando a extração se realiza, usando-se a energia do próprio reservatório, sem estímulos externos, diz-se que é recuperação primária.

112 Quais são as principais técnicas de recuperação?
Injetar água, gás natural, vapor, álcool ou, ainda, misturas especiais, com o fim de estimular a saída do petróleo.

113 Existe água no petróleo?
SIM! Embora existam poços que só produzem gás, grande parte deles produz, ao mesmo tempo, gás, petróleo e água salgada.

114 Quantos navios possuem a Frota Nacional de Petroleiros?
Em 1988, a FRONAPE tinha 67 navios, com capacidade total de toneladas de porte bruto (TPB)

115 Da frota total, quantos navios foram construídos no Brasil?
40 navios construídos no Brasil, perfazendo um total de TPB, representando 67,3% da capacidade de transporte. Encontram-se, atualmente, em fase de construção, 19 navios em estaleiros nacionais, totalizando TPB.

116 Oleodutos e gasodutos são econômicos?
SIM! Os oleodutos, gasodutos e polidutos são geralmente o meio mais econômico para transportar grandes volumes de petróleo, derivados e gás natural a grandes distâncias.

117 A Transpetro

118 Transpetro - Petrobras Transporte S
Transpetro - Petrobras Transporte S. A atende às atividades de transporte e armazenagem de petróleo e derivados, álcool e gás natural, operando uma frota de 53 navios, 11 mil quilômetros de malha dutoviária e 43 terminais terrestres e aquaviários.

119 Maior armadora da América Latina e principal empresa de Logística e Transporte do Brasil;
Foi criada em 12 de junho de 1998; Responsável por uma rede de estradas invisíveis formada por mais de 11 mil km de dutos que interligam todas as regiões do Brasil

120 Por esses dutos trafegam produtos, como petróleo e derivados, álcool e gás natural, que abastecem os mais remotos pontos do país.

121 A Transpetro opera por meio das unidades de Terminais e Oleodutos, Gás Natural e Transporte Marítimo. No exterior, a empresa atua por intermédio da subsidiária Fronape International Company, e colabora com a Petrobras na implantação de projetos internacionais.

122 Frações e Utilizações

123 Frações Utilizações Gás Natural Combustível e matéria-prima na síntese de comp. org. e fabricação de plásticos GLP Combustível, gás de cozinha e matéria prima na síntese de comp. org. e fabricação de borracha Éter de petróleo Solvente em lavagem a seco Benzina Solvente orgânico Nafta ou ligroína Solvente e matéria-prima na indústria petroquímica Gasolina Combustível de motores de explosão Querosene Iluminação, solvente, combustível doméstico e combustível de aviação Óleo diesel Combustível de ônibus e caminhões Óleo lubrificante Lubrificante de máquinas e motores Vaselina Lubrificante, pomadas, cosméticos, indústria alimentícia

124 Parafina Fabricação de velas, indústria de alimentos, indústria cosmética, impermeabilização, revestimento de papel Asfalto Pavimentação de ruas e calçadas, vedação de encanamentos e paredes, impermeabilização de cascos de embarcações, adesivos e laminados elétricos, revestimentos antioxidantes Coque Redução do ferro em alto forno, revestimento de fornos refratários, obtenção do alumínio e como fonte de gás de síntese


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