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EPILEPSIA Francisco M. Meneses.

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Apresentação em tema: "EPILEPSIA Francisco M. Meneses."— Transcrição da apresentação:

1 EPILEPSIA Francisco M. Meneses

2 EPILEPSIA

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4 BÍBLIA Um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se, e disse: Senhor, tem piedade de meu filho. Ele é epiléptico e tem ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo e na água. Eu o levei aos seus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo! Jesus respondeu: Tragam o menino aqui. Então Jesus ordenou e o DEMÔNIO SAIU. E na mesma hora o menino ficou curado. Mateus 17, 14-21

5 PRECONCEITO: Areteus século II d.c.
“... criaturas debilitadas, sem ânimo, torpes, não sociáveis... sujeitas a freqüentes visões terroríficas... lentos para aprender devido à dificuldade para o entendimento, com expressão confusa e atabalhoada, seja devido à natureza do mal ou por lesões que são produzidas durante o ataque.”

6 EPILEPSIA

7 Sofria com o auto-preconceito e com o estigma da doença
Sofria com o auto-preconceito e com o estigma da doença. “Meu querido amigo, hoje à tarde reli uma página da biografia de Flaubert: achei a mesma solidão, e até o mesmo mal.” Tinha uma fobia pela palavra “epilepsia”. Também descreveu as crises em seus personagens como em Quincas Borba “Deu por si na Praça da Constituição. Viera andando à toa” Machado de Assis

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11 EPILEPSIA EPILEPSIA é definida como uma desordem cerebral caracterizada por uma predisposição intrínseca de gerar crises epilépticas. A definição de epilepsia requer a ocorrência de pelo menos uma crise epiléptica (ILAE 2005)

12 EPILEPSIA Condição crônica de diversas etiologias
Presença de crises epilépticas Recorrentes Intervalo maior que 24h Não desencadeadas por: Fatores tóxicos Metabólicos Febris

13 CRISES EPILÉPTICAS É um sintoma/sinal que se manifesta pela existência de uma disfunção temporária e/ou permanente de uma população neuronal hiperexcitável  excitabilidade anormal  gerando descargas excessivas.

14 Epilepsia  crises epilépticas recorrentes
Fase aguda de AVC Fase aguda de TCE Fase aguda da neurocisticercose Crises sintomáticas agudas

15 Epilepsia Síndrome epiléptica Crise epiléptica Epilepsia

16 SÍNDROME EPILÉPTICA Conjunto de sinais e sintomas que individualiza uma entidade nosológica dentro do grupo das epilepsias. Utiliza vários critérios para a identificação: Idade de início Etiologia Localização Padrão eletroencefalográfico Resposta ao tratamento Tipos de crises etc

17 EPILEPSIA PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA
Taxas de Prevalência → Países desenvolvidos: 4 a 10/1000 → Países em desenvolvimento: 12,4/1000 Taxas de Incidência → Países desenvolvidos: 30 a 80/ → Países em desenvolvimento: 30 a 130/

18 EPILEPSIA

19 Classificação de Crises Epilépticas (1981 –ILAE)
CRISES PARCIAIS Crises parciais simples (Consciência preservada) Crises parciais complexas (Consciência comprometida) CRISES GENERALIZADAS CRISES NÃO CLASSIFICÁVEIS

20 DIAGNÓSTICO CRISES EPILÉPTICAS
DIAGNÓSTICO ELETROCLÍNICO

21 Crise Focal ou Parcial

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24 Crise Parcial  CTCG

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26 Crise Generalizada

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29 Classificação das crises epilépticas (ILAE,2001)
1 - Crises autolimitadas Crises focais Crises generalizadas 2 - Crises contínuas Status epilepticus generalizado Status epilepticus focal 3 - Fatores precipitantes de crises reflexas

30 EPILEPSIA DIAGNÓSTICO

31 QUANDO PENSAR NO DIAGNÓSTICO DE EPILEPSIA?
Quando o paciente apresenta qualquer evento paroxístico que se repete sem uma causa aguda provocante.

32 Evento paroxístico Crises epilépticas Eventos não epilépticos
  Crises epilépticas Eventos não epilépticos Origem fisiológica Origem psicogênica

33 Dados de anamnese sugestivos da presença de eventos não epilépticos
Alta freqüência de crises Ausência de resposta ao tratamento mesmo com incrementos da medicação Fatores desencadeantes (gatilho emocional) Crises nunca testemunhadas Crises ocorrendo sempre na presença de outros

34 Dados de anamnese sugestivos da presença de eventos não epilépticos
Ausência de incontinência urinária ou mordedura de língua Ausência de traumas associados ás crises História de abuso sexual Contato prévio com epilépticos(profissional ou pessoal) Admissões freqüentes em serviços de emergência, sem achados definitivos

35 Principais causas de evento não epiléptico de origem fisiológica
Síncope Ataque isquêmico transitório Distúrbio de movimento paroxístico Distúrbios tóxicos paroxísticos Alucinações orgânicas não tóxicas Distúrbios do sono Paroxismos decorrentes de insultos neurológicos agudos Distúrbios endócrinos paroxísticos Mioclonia não epiléptica

36 DIAGNÓSTICO CLÍNICO E/OU ELETROGRÁFICO
EPILEPSIA DIAGNÓSTICO CLÍNICO E/OU ELETROGRÁFICO

37 SÍNDROME EPILÉPTICA História clínica História familiar
Exame físico e neurológico EEG Outros exames complementares

38 NÍVEIS DE DIAGNÓSTICOS
Nível I: diagnóstico de epilepsia Todo médico e profissional de saúde Diagnóstico é clínico. Nível II: diagnóstico do tipo de crise Médico com treinamento e todo neurologista/PQ Diagnóstico é clínico e/ou eletroencefalográfico Indicar o tratamento Nível III: diagnóstico do tipo de epilepsia Diagnóstico: clínico+EEG+neuroimagem+outros dados. Determinar prognóstico

39 ETIOLOGIA IDIOPÁTICA SINTOMÁTICA REMOTA SINTOMÁTICA PROGRESSIVA
POSSÍVELMENTE SINTOMÁTICA OU CRIPTOGÊNICA

40 CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
IDIÓPÁTICA OU PRIMÁRIA PARCIAIS GENERALIZADAS SECUNDÁRIA OU CRIPTOGÊNICA ENCEFALOPATIAS EPILÉPTICAS IDIOPÁTICAS SINTOMÁTICAS OU CRIPTOGÊNICAS

41 Distúrbios neurocutâneos Malformações do desenvolvimento cortical
A Classificação das Doenças que são freqüentemente associadas à crises ou síndromes epilépticas   Distúrbios neurocutâneos Malformações do desenvolvimento cortical Tumores do sistema nervoso Anormalidades cromossômicas Doenças mendelianas monogênicas com mecanismos patogênicos complexos

42 A Classificação das Doenças que são freqüentemente associadas à crises ou síndromes epilépticas  
Doenças metabólicas hereditárias Lesões isquêmicas pré ou perinatais ou infecções causando encefalopatias não progressivas Infecções pós natais Outros fatores pós natais Miscelânea

43 SÍNDROME DE STURGE-WEBER
Epilepsia Deterioração mental progressiva Hemiparesia Hemianopsia Hemangioma capilar facial

44 Síndrome de Rasmussen Três estágios 1. Crises epilépticas
2. Deterioração neuropsíquica 3. Estagnação Oguni et al., 1991

45 HEMIMEGALENCEFALIA Hipertrofia hemisférica Hemiparesia Hemianopsia
Retardo no DNPM Epilepsia de gravidade variável

46 HEMIMEGALENCEFALIA

47 Neurocisticercose

48 TRATAMENTO

49 Qual a droga? Tipo de crise epiléptica Síndrome epiléptico Etiologia
Peculiaridades individuais Custo

50 Quando iniciar a medicação?
Diagnóstico correto Probabilidade de novas crises Possibilidade de adesão Desejo do paciente

51 Princípio gerais para o início do tratamento medicamentoso
Monoterapia. Simplificação do esquema posológico com ajustes crescentes de doses para o controle completo das crises com a dose mínima efetiva e portanto com o mínimo de efeitos adversos Nunca parar a medicação de modo abrupto

52 TRATAMENTO DAS EPILEPSIAS E CRISES EPILÉTICAS DROGAS ANTIEPILÉPTICAS
TRADICIONAIS Fenobarbital Fenitoína Carbamazepina Valproato Benzodiazepínicos MOLÉCULAS MODIFICADAS OXCARBAZEPINA DIVALPROATO NOVAS MOLÉCULAS Lamotrigina Vigabatrina Gabapentina Topiramato

53 Alguns aspectos práticos da terapêutica antiepiléptica
Crises parciais simples ou complexas, com ou sem generalização secundária, devem inicialmente tratadas com CBZ ou DPH em monoterapia. Crises primariamente generalizadas dos tipos CTCG, mioclônica e ausências, como parte de síndromes epilépticas generalizadas primárias, devem ser tratadas com VPA em monoterapia.

54 Quando iniciar a medicação?
Diagnóstico correto Probabilidade de novas crises Possibilidade de adesão Desejo do paciente

55 Objetivos do tratamento com DAE
Controle das crises epilépticas Ausência de efeitos colaterais Adaptação social e sensação de bem estar QUALIDADE DE VIDA

56 Qual a droga? Tipo de crise epiléptica Síndrome epiléptico Etiologia
Peculiaridades individuais Custo

57 Princípio gerais para o início do tratamento medicamentoso
Monoterapia → ”regra ouro” para o início do tratamento medicamentoso. Simplificação do esquema posológico com ajustes crescentes de doses para o controle completo das crises com a dose mínima efetiva e portanto com o mínimo de efeitos adversos.

58 Alguns aspectos práticos da terapêutica antiepiléptica
Crises parciais simples ou complexas, com ou sem generalização secundária, devem inicialmente tratadas com CBZ ou DPH em monoterapia. Crises primariamente generalizadas dos tipos CTCG, mioclônica e ausências, como parte de síndromes epilépticas generalizadas primárias, devem ser tratadas com VPA em monoterapia.

59 Fatores que influenciam o prognóstico a longo prazo da epilepsia
Tipo de crises Generalizadas de ausência Etiologia Crises provocadas (sintomáticas agudas) Miscelânea História de longa remissão Início recente

60 EPILEPSIA Não é uma única doença: Diversas etiologias
Diferentes prognósticos Manifestações clínicas variadas

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