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CADEIAS DE SUPRIMENTO DEFINIÇÕES BÁSICAS

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Apresentação em tema: "CADEIAS DE SUPRIMENTO DEFINIÇÕES BÁSICAS"— Transcrição da apresentação:

1 CADEIAS DE SUPRIMENTO DEFINIÇÕES BÁSICAS
Administrando as Cadeias de Suprimento Parte do material usado aqui vem do livro Administração da Produção, Slack et al., Editora Atlas, 2001, Capítulos 6 e 13.

2 introdução Situação 1 A próxima você for abastecer seu carro no seu posto favorito, pare em pense: Quando você chega ao posto sempre encontra gasolina disponível, Por quê? Ela sempre está lá? É lógico que algum distribuidor deve ter enchido o tanque do posto, mas antes disso formou-se uma formidável cadeia a montante ao posto. Vamos do início: 1. Geólogos devem ter prospectado e encontrado petróleo. A Petrobrás deve ter perfurado e extraído petróleo. 2. Em seguida através de navios ou dutos, o petróleo chega a uma refinaria que converte-a em seus derivados, dentre estes a GASOLINA. 3. Finalizando, a Gasolina é enviada de caminhão as empresas credenciadas pela Petrobrás para armazenar e distribuir a gasolina a sua rede de postos.

3 Situação 2 Imagine-se num Supermercado na busca de um detergente:
introdução Situação 2 Imagine-se num Supermercado na busca de um detergente: 1) Você vai ao setor de detergentes e encontra uma vasta gama de marcas que competem por liderança em preço ou por diferenciação. 2) Ao selecionar sua marca favoritas, você ativou uma complexa rede de empresas, empenhadas em gerir o fluxo de materiais. 3) Para que sua marca favorita na faltasse na gôndola o Supermercado pode ter adotado esquemas como: armazenagem externa do tipo cross-docking para manter constantemente abastecido a gôndola; ou janelas de tempo, nas quais o distribuidor da marca leva o produto diretamente ao setor de armazenagem da empresa (podendo vir até mesmo a colocar o produto na gôndola). 4) Ao comprar o produto, houve uma baixa nos estoques do produto que movimentou toda a cadeia a repor o produto. De uma forma simplificada, ilustra-se a seguir esta cadeia. (antes mesmo de você ter pego o produto na prateleira do SM toda a cadeia já tinha produzido para você. A gestão de demanda é assunto importante, que iremos estudar no curso)

4 Esquema de Cadeia de Suprimento
introdução Esquema de Cadeia de Suprimento Supermercado Empresas Madereira Cross-docking Fabricante de detergente Cadeia química (petróleo) papel Embalagem papelão plástica você

5 Algumas considerações iniciais
introdução Algumas considerações iniciais Concluímos das situações apresentadas que uma cadeia de suprimento é uma rede que leva serviço ou um “bem” ao consumidor. Observamos também que existe sempre um canal de fornecimento (a montante) e um canal de distribuição (a jusante) da empresa focada. Na situação 1, a Petrobrás atua tanto no canal de fornecimento quanto de suprimento. Questão: será a Petrobrás uma empresa Vertical? Na situação 2, temos a empresa de detergente como o divisor entre o canal de fornecimento e o canal de distribuição. Questão: será esta empresa a governança da cadeia?

6 Definições Importantes
conceitos Definições Importantes Uma cadeia de Suprimento é uma associação de clientes e fornecedores que trabalham juntos (embora cada um em seu próprio negócio) na compra, transformação, distribuição e venda de mercadorias e serviços entre eles, de modo a constituírem um produto acabado ou serviço especializado de interesse de consumidores. Interpretação: no caso industrial, por exemplo, esta definição quer dizer que a CS dispõe de todas as funções e recursos necessários para: projetar, fabricar, distribuir, dar suporte, reciclar e dar um destino final a um produto acabado. Definição adaptada da National Research Council, Washington, DC. USA.

7 Definições Correlacionadas
conceitos Definições Correlacionadas Cadeia de Demanda (demand chain) Envolve todo o processo de motivação, planejamento e compromisso com a demanda do cliente por produtos e serviços. Cadeia de Valor (value chain) É o conjunto completo de atividades que adicionam valor ao produto ou serviço desde o último fornecedor até o cliente final. No caso de produto incluí toda a logística reversa (reuso, reciclagem, remanufatura, recondicionamento, canibalismo e por fim o destino final (lixo industrial)

8 Como estes conceitos se relacionam
CADEIA DE VALOR = CADEIA DE SUPRIMENTO + CADEIA DE DEMANDA Obs.: Precisamos entender que a cadeia de suprimento olha o fluxo de materiais ao longo da rede de empresas e a cadeia de demanda, pode-se dizer ser a sua complementaridade, pois olha o fluxo do pedido que percorre o sentido inverso da cadeia.

9 esclarecimento Esclarecimento O gerenciamento integrado de uma cadeia de suprimento é o conceito máximo que se pretende discutir à frente. Para este fim, devemos antes discutir alguns componentes da gestão dos elos cliente-fornecedor que compõem qualquer cadeia de suprimento (produção ou serviço). Estes elos podem ser analisados usando o modelo de operações do Slack, vide Cap. 6. Ainda através do conceito de operações, daremos uma visão de dois componentes que formam a gestão da CS: a gestão de materiais e a gestão logística, vide Slack Cap.13.

10 Rede de Operações OPERAÇÕES
Redes de empresas Rede de Operações Uma CS pode ser visualizada como uma rede de operações que envolvem produtos, serviços ou informações. A cadeia é constituída pela interligação destes elos formando assim a rede que coopera. OPERAÇÕES Fornecedor a montante Cliente a jusante

11 Redes de empresas Motivação A motivação, para analisar a rede de operações, está na possibilidade de compreende-la e assim poder melhor administra-la. Três ações importantes: configurar de forma mais eficiente a cadeia (veja seu domínio a seguir) definir a melhor localização de cada operação administrar a capacidade de operação da rede

12 DOMINIOS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO
Redes de empresas DOMINIOS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO

13 Redes de empresas Conceitos A figura anterior mostra o domínio de uma cadeia de suprimento projetada sob uma configuração de rede de operações organizada. Dela podemos extrair alguns conceitos importantes: 1) Governança => existe uma empresa que exerce o controle, dita o ritmo da cadeia, via de regra é a operação central (que detém a tecnologia, a marca ou que monta o produto acabado). Via de regra, são as OEMs (Original Equipment Manufacturing) que nem sempre são fabricantes, cuidam da engenharia do produto e do marketing. Exemplo.: VW, Motorola, IBM, etc. 2) Fornecedores de 1a Camada => empresas que produzem módulos e mantém aliança estratégica com a Governança. Exemplo.: consórcio modular na indústria automobilística. A Solectron e a Celestica na indústria eletrônica

14 CONCEITOS ASSOCIADOS A GESTÃO
Redes de empresas CONCEITOS ASSOCIADOS A GESTÃO (1o) Gestão de Materiais: administra o fluxo de materiais e informação ao longo da CS. O conceito inclui também:  Gestão de Estoques  Gestão de Compras e Suprimentos: interface entre a organização foco e o mercado fornecedor.  Gestão da Distribuição física: trata do fornecimento com os clientes imediatos à organização foco.

15 Gestão da CS = Gestão de Materiais + Gestão Logística
Redes de empresas Principais Conceitos ... 2o) Logística: Extensão da gestão de distribuição física. Rege o fluxo de materiais da empresa ao cliente. 3o) Gestão de Cadeias de Suprimento: É um conceito holístico, ultrapassando os limites das empresas. O conceito baseia-se na satisfação do cliente. Gestão da CS = Gestão de Materiais + Gestão Logística

16 Gestão de Materiais

17 A Gestão de Materiais Gestão de materiais
A gestão de materiais consiste da integração do fluxo de materiais e de suas funções de suporte desde o fornecedor até o cliente final.

18 Importância de Compras/Fornecimento
Gestão de materiais Importância de Compras/Fornecimento As organizações tem terceirizado seus processos, visando fortalecer competências essenciais. Isto as leva a comprar mais. Conseqüência: Compras torna-se uma estratégia para reduzir custos do fluxo de material. O processo de compra inclui: preço, entrega no prazo, qualidade, quantidade e fonte de suprimento.

19 Compras (ciclo) Gestão de materiais
Processo de Compra, ilustração extraído do livro Adminsitração de Materiais e do Patrimôni, Francischini e Gurgel, Editora Thompson, 2002

20 Comprar leva a uma VC ... Compras (Materiais e serviços) R$ 7.000.000
Gestão de materiais Comprar leva a uma VC ... Exemplo: Seja o balanço financeiro de uma empresa, descrito como segue: Vendas totais = R$ Compras (Materiais e serviços) R$ Salários = R$ Despesas Fixas = R$ Lucro = R$

21 Rentabilidade: alternativas
Gestão de materiais Rentabilidade: alternativas Aumentar a receita de vendas em 100% Reduzir os salários em 25% Reduzir as despesas fixas em 100% Reduzir os custos de compras em 7,1% Conclusão: o desafio de reduzir custos de compras, é a alternativa mais viável. Exemplo: no varejo, os supermercados buscam preços menores dos fornecedores, objetivando: maximizar seu lucro e a satisfação do cliente.

22 Ações de Compras: Reduzir custos
Gestão de materiais Ações de Compras: Reduzir custos Fornecedores aliados: Alianças estratégicas: fornecedores são partes do negócio. Há divisão de riscos (ganhos e perdas) Resultados da aliança: Canal de fornecimento Dock-to-stock => eliminação do processo de recebimento. Redução do tempo de ciclo. Canal de demanda: Cross-docking => área de armazenamento e distribuição. Usada no Varejo.

23 Dificuldades de Compras
Gestão de materiais Dificuldades de Compras Exemplo: setor agrícola o produto colhido deve ser rapidamente levado ao cliente, sob pena de deterioração. Hortifruti: colhe-se exatamente quando maduros e entrega-se no menor prazo menor. Floricultura: rosas devem ser colhidas em tempo certo para desabrochar na mão do cliente. Conclusão: sem uma estratégia de compra o resultado é prejuízo para a cadeia.

24 Vantagens e Desvantagens
Gestão de materiais Vantagens e Desvantagens

25 Gestão de materiais Terceirização A decisão de manter ou terceirizar um dado processo é algo de elevada complexidade. A terceirização é uma prova de que o mercado é cada vez mais comprador. Hoje é melhor buscar preço no mercado, ou seja, é melhor comprar do que fazer.

26 Gestão de materiais Materiais podem ser fabricados internamente ou comprados externamente. Trata-se de uma decisão complexa. Ao decidir por comprar a empresa está preocupada com custos ou pode estar querendo conquistar um liderança no mercado, dedicando-se a outras atividades mais nobres como a engenharia e projeto do produto (exemplo: VW de Resende).

27 Exemplo: decidindo por custo
Gestão de materiais Exemplo: decidindo por custo Empresa fabrica bombas de perfuração para cadeia petrolífera. Ela desenvolveu um novo protótipo e está indecisa se faz ou adquire o sistema de controle. Para decidir sobre isto, seus executivos estão analisando os seguintes dados: FABRICAR COMPRAR processo A processo B Volume (unidade/ano) Custo fixo ($/ano) Custo variável ($/unidade)

28 Gestão de materiais Questões do exemplo Deve-se utilizar o processo A, o processo B ou Comprar (terceirizar)? A que volume de produção anual é mais interessante fabricar o processo A do que comprar? A que volume é melhor produzir via processo B do que usando o processo A?

29 GESTÃO LOGÍSTICA

30 LOGÍSTICA Há várias definições para logística:
Gestão de Logística LOGÍSTICA Há várias definições para logística: a mais simples define logística como distribuição física; a mais ampla inclui partes das atividades de gestão de materiais. Para o Slack as diversas versões são resultados da ênfase dada pelos setores de marketing e operações. Marketing tem uma visão mais ampla de logística, Operações restringe logística aos aspectos puros de distribuição (i.e., transportes, armazéns, rotas, etc.).

31 Trata-se do canal de demanda. Estratégias de distribuição ao cliente:
Gestão de Logística DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Trata-se do canal de demanda. Estratégias de distribuição ao cliente: Empresa de manufatura: transporte da mercadoria da empresa ao cliente Empresa de serviço: alto contato com o cliente

32 Sistemas de estoque de múltiplos estágios
Gestão de Logística Sistemas de estoque de múltiplos estágios São sistemas de estoques localizados dentro e fora da empresa onde são armazenados os recursos materiais em fluxo na direção do consumidor final. Fabricante Armazéns regionais Lojas varejistas Produção Venda Estoques Distribuição

33 ARMAZÉNS SIMPLIFICAM A DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Gestão de Logística ARMAZÉNS SIMPLIFICAM A DISTRIBUIÇÃO FÍSICA

34 MODOS DE TRANSPORTE NA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Gestão de Logística MODOS DE TRANSPORTE NA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Qual o melhor tipo de transporte para o fabricante distribuir seus produtos? Os Intermodais de transportes são: Rodovia, Ferrovia, Hidrovia, Via Aérea, dutos Exemplo: Chips customizados  via aérea Comodities  ferrovia, hidrovia, rodovia Gases e líquidos  dutos

35 Gestão de Logística Centros Intermodais Sumaré sedia o maior entreposto graneleiro e de carga seca da América do Sul, no terminal Boa Vista, através da CNAGA - Cia.Nacional de Armazéns Gerais Alfandegados. Está ligada por ferrovia ao porto de Santos (Consorcio Ferromar - transporte de containers) e hidrovia ao porto de Conchas e futuro Terminal Intermodal de Artemis (Sistema Tietê - Paraná, integrado ao Mercosul).

36 Centro Intermodal de Sumaré
Gestão de Logística Centro Intermodal de Sumaré Explore o assunto. Pesquise alguns pontos: 1) Qual a razão estratégica de se criar um centro intermodal para o canal de distribuição? 2) O centro intermodal modifica a forma de entrega de materiais na região de Campinas, explique isto? 3) Que serviços deve prestar um centro intermodal? 4) Descreva detalhes físicos do centro de intermodal? Compare com outros centros no país e no exterior?

37 Relação Volume versus Valor em Transporte
Gestão de Logística Relação Volume versus Valor em Transporte

38 Medidas de Seleção de Transporte
Gestão de Logística Medidas de Seleção de Transporte velocidade de entrega confiabilidade de entrega possível deterioração da qualidade custos de transporte flexibilidade da rota quantidade preço

39 Gestão de Logística Desempenho Relativo Índice igual a 1 indica melhor desempenho (mais barato) enquanto índice igual a 5 é o pior desempenho (mais caro)

40 Gestão de Logística Estratégia Modo de transporte afeta a localização física das empresas, o tamanho de lote de produção. Muitas empresas buscam localidades próximas a centros multimodais, que permita contar com a maioria dos modos de transportes. A região de Campinas representa um centro multimodal.

41 REGRAS CONTRATUAIS ENTRE CLIENTE-FORNECEDOR
Gestão de Logística REGRAS CONTRATUAIS ENTRE CLIENTE-FORNECEDOR Riscos e pagamentos pelo transporte. Leis internacionais regem o assunto. Alguns contratos são: Ex Work => comprador se responsabiliza pelo transporte da mercadoria no seu todo. Free AlongSide (FAS): Free On Board (FOB): Cost and Freight (C&F): Cost, Insurance and Freight (CIF): Delivered

42 CUSTO E DURAÇÃO DO TRANSPORTE INTERNACIONAL
Gestão de Logística CUSTO E DURAÇÃO DO TRANSPORTE INTERNACIONAL Durante o trânsito da mercadoria entre o fornecedor e o comprador existem custos incorridos como: custo com capital empatado no estoque, obsolescência, furto (comum em formas de transporte de baixa segurança), perecibilidade e custo de armazenagem (ex. refrigeração).

43 RISCOS DE COMÉRCIO INTERNACIONAL
Gestão de Logística RISCOS DE COMÉRCIO INTERNACIONAL Pirataria e acidentes são riscos no comercio internacional. Quanto mais valiosa e vendável a carga, maiores serão os riscos, de pirataria. Empresa contratada para o transporte deve saber como lidar com tais riscos. Exemplo atípico: Mercadorias embaladas com chapas de madeiras que podem ser utilizadas por favelados na construção de casas.


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