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A Instrumentalidade no trabalho do Assistente Social

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Apresentação em tema: "A Instrumentalidade no trabalho do Assistente Social"— Transcrição da apresentação:

1 A Instrumentalidade no trabalho do Assistente Social
Maria Helena Elpidio Abreu Setembro 2009

2 INSTRUMENTALIDADE Confronto entre condições objetivas e subjetivas;
Propriedade histórica da profissão Condição concreta de reconhecimento social da profissão; Capacidade de respostas profissionais às suas demandas; Possibilidade que os profissionais objetivem a sua INTENCIONALIDADE EM RESPOSTAS PROFISSIONAIS

3 Ao atuarem no cotidiano e nas demandas das classes que demandam sua intervenção convertendo em condições, meios e instrumentos para alcance de objetivos profissionais, os AS , estão dando instrumentalidade às suas ações. p.02

4 “Instrumentalidade no exercício profissional refere-se, não ao conjunto de instrumentos e técnicas, mas a uma determinada capacidade ou propriedade constitutiva da profissão, construída no processo sócio-histórico.” (Guerra, 2000, p.)

5 Dimensão ontológica do trabalho
Ser natural – ser social Reprodução da vida e da sociedade como práxis histórica Trabalho material e trabalho imaterial (estrutura e supra-estrutura) Riqueza socialmente produzida e apropriada individualmente Trabalho assalariado -alienação Trabalho como elemento central do capitalismo atual – substituição do trabalho vivo por trabalho morto

6 Instrumentalidade exige...
Articular fenômenos da totalidade histórica, particularidade e singularidade Perceber as contradições como unidade indissolúvel presente no cotidiano profissional Optar pela coerência na articulação entre teoria e prática: crítica RADICAL=PRÁTICA EMANCIPATÓRIA; Superficialidade e reprodução = PRÁTICA SUBALTERNIZANTE E SUBALTERNIZADA.

7 Processo de Trabalho: Mudanças no padrão de acumulação capitalista:
Do fordismo/taylorismo à reestruturação produtiva: características e impactos Questão social e trabalho profissional: reflexões a partir da totalidade, das particularidade históricas e múltiplas expressões da questão social manifestada nos campos de intervenção do AS. Desafios coletivos: processo formativo e organizativo enquanto espaços de tensões e disputas no campo da autonomia relativa.

8 Processo de trabalho e serviço social
Dupla funcionalidade do trabalho do AS Projeto societário x projeto profissional Unidade contraditória na intervenção profissional

9 PROJETO NA PRÁTICA (1) Como o analista o desenhou
Como o supervisor do projeto o entendeu Como o cliente o demandou Silvia Vidal

10 PROJETO NA PRÁTICA (2) Como o consultor o descreveu
O que os usuários receberam Como o programador o escreveu Silvia Vidal

11 PROJETO NA PRÁTICA (3) Como faturaram ao Estado
O que os técnicos instalaram 11 Como o projeto foi documentado Silvia Vidal

12 Reconhecer a instrumentalidade como mediação significa levar em consideração as dimensões técnico-operativa, ético-política e teórico-metodológica da profissão, exigindo atuação a partir de mediações em campos diferenciados – do particular ao genérico, do singular ao coletivo, do imediato ao mediato, ....

13 Exercício 01 O que é serviço social O que faz Onde faz Porque faz
Para quem Como faz Para que faz...Qual a intencionalidade...

14 Desafios para a o trabalho profissional
SUPERAR RASTRO CONSERVADOR QUE PERMEIA A POLITICA DE ASSITENCIA SOCIAL PERCEBER, REVELAR E COMPREENDER OS ELEMENTOS CONTRADITÓRIOS DA VIDA SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE COMPREENSÃO DA QUESTÃO SOCIAL E SEU ENFRENTAMENTO POR PARTE DO ESTADO E SUA TENDENCIA NEOCONSERVADORA DE REFILANTROPIZAÇÃO E MARGINALIZAÇÃO DA POBREZA Não existe uma nova questão social!

15 Os instrumentos de trabalho com Famílias
Instrumentos e técnicas: A entrevista, a visita domiciliar e a elaboração do laudo, parecer social e relatórios.

16 Sistematização do trabalho social
A documentação exerce um papel fundamental para o desenvolvimento do seu processo de trabalho. Serve para captar as relações e elaborar estratégias que constituem o campo de uma profissão de intervenção, numa relação permanente entre teoria e prática. Capta as reais demandas dos usuários, as correlações de forças, o processo na sua totalidade

17 Relatórios ou estudos sociais
É um processo metodológico específico de sistematização de processos interventivos. Tem por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social – especialmente nos seus aspectos sócio-econômicos e culturais. Depende a sua devida utilização para a garantia e ampliação de direitos dos sujeitos usuários

18 Perícia social Diz respeito a uma avaliação, exame ou vitória, solicitada ou determinada sempre que se exigir um parecer técnico ou científico para se tomar um decisão, via de regra judicial. É realizada por meio de estudo social e implica na elaboração de um laudo e emissão de um parecer. Faz-se o uso de instrumentos e técnicas como entrevistas, contatos, visitas, pesquisa documental e bibliografias para análise e interpretação da situação em questão

19 Laudos Elemento de “constatação e tese”, como suporte a decisão – contribui para a formação do juízo Sua estrutura introdução, demanda e objetivos – identificação dos sujeitos e metodologia - um relato analítico do processo e histórico da questão estudada e do estado social atual e uma conclusão ou parecer social.

20 Parecer social Diz respeito a esclarecimento e análises com base em conhecimento específico do serviço social, a uma questão. Trata da exposição e manifestação sucinta, enfocando-se objetivamente a questão ou situação referenciada em fundamentos teóricos, éticos e técnicos, inerentes ao S.S. Finalização de caráter conclusivo ou indicativo, pode apresentar-se como parte final do laudo ou resposta a uma consulta de determinada autoridade.

21 Intervenção junto à “Famílias”
Família – núcleo de pessoas que convivem em determinado lugar, durante um lapso de tempo, mais ou menos longo e se acham unidas (ou não) por laços consangüíneos. É marcado por relações de gênero e, ou de gerações, e está dialeticamente articulada com a estrutura social na qual está inserida. Transformações atuais vem fragilizando tais vínculos familiares Famílias mais empobrecidas e sem outros vínculos parentais e comunitários

22 Um único adulto responsável – no caso de Mulheres chefes de família se agrava dada as relações de dominação de gênero Idosos assumindo também essa função pelo desemprego e informalidade do trabalho dos filhos Novos arranjos e demandas

23 Trabalho social com famílias
Considerar orientações do SUAS sobre matricialidade sócio-familiar, numa perspectiva crítica de tal realidade, superando a tendência de responsablizar/transferir para as mesmas as respnsabilidades pela sua situação Impossibilidade de conceber ações setorizadas e pontuais – daí a intersetorialidade das polítcas deve ser um objetivo constante – CRAS articulador da rede O grupo familiar “Não exclui a atenção aos seus membros enquanto indivíduos: crianças, jovens, idosos, etc...” Deve implicar em totalidade (diferentes demandas, habitação, trabalho, educação, etc)

24 Exercício 02 “O QUE TEM POR TRÁS DE UM PARECER???...”

25 Níveis da abordagem 1. Garantia do acesso aos direitos - organização e articulação de serviços (políticas integradas) 2. Intervenção em situações familiares (desde as ações de prevenção, até situações de alta complexidade e demandam escolhas precisas de abordagens) 3. Fortalecimento da participação social e dos espaços democráticos de controle e decisão das políticas a serem adotadas pelo município, estado e união CUIDADO COM ABORDAGENS PSICOLOGIZANTES (CADA UM TEM UM POTENCIAL LATENTE QUE PODE SUPERAR TODOS OS PROBLEMAS, BASTA QUERER – É UMA FARSA PERVERSA DO NEOLIBERALISMO!

26 A entrevista

27 Entrevista Contato direto entre usuário e profissional apresentando sempre uma demanda imediata e de acordo com perfil institucional. Na perspectiva dialética pressupõe codificação, decodificação e nova síntese como processo de reflexão – como método de orientação não- diretiva. Processo que permite a tomada de consciência do profissional acerca de uma dada situação, bem como do usuário na medida que verbaliza e dá concretude aos processos “não visíveis” As entrevistas diretivas se caracterizam pelo preenchimento de fichas socioeconômicas, cadastros e outros instrumentos institucionais Algumas etapas: Acolhida – Questionamento (problematização) – Reflexão – Clarificação – Aprofundamento (apropriação do conhecimento) e síntese integradora

28 Pressupõe: ouvir atentamente, não usar de autoridade, não discutir ou apontar erros ou caminhos, seguir orientações éticas garantindo o não preconceito e o sigilo Evitar todo tipo de ruído na comunicação, interrupções, etc Toda forma de preconceito deve ser abandonada pelo profissional – não confundir as nossa crenças como única verdade para o compreender o outro Deve ser utilizada como instrumento de pesquisa e leitura da realidade e singularidade do usuário

29 A entrevista no processo do levantamento socioeconômico e cadastramento de recursos sociais
Informação clara e precisa dos recursos serviços e direitos Qualificação no atendimento profissional e serviços prestados – Parâmetros para atuação do As e psicólogos no SUAS Organização dos serviços e prática investigativa, crítica e questionadora possibilitando um repensar o seu fazer, a sua prática institucional Revelar a realidade dos fatos por meio de diagnósticos para subsidiar a tomada de decisões institucionais

30 Precisa deixar de ser um formalismo burocrático, repetitivo de informações quantitativas desnecessárias para a população – passar a ser um instrumento consolidado de informações qualitativas e quantitativas sobre as condições de vida e respostas sócioinstitucionais à população atendida Pressupõe a sistematização e divulgação do conhecimento construído – da população usuário e dos recursos disponíveis para garantia dos direitos Fundamental: tomada de consciência, mobilização e democratização acerca dos direitos dos usuários, bem como orientação para o planejamento e avaliação dos serviços prestados

31 Entrevistar passa pela Percepção ampla e articulação entre totalidade, particularidade e singularidade Captar e problematizar questões coletivas que atravessam o sujeito... Em diferentes realidades!!!!! Clip...Frente para o reto.

32 A Visita Domiciliar

33 O que é... A visita domiciliar é uma técnica que vem se popularizando rapidamente, acompanhando a crescente ação de grupos governamentais e não governamentais, assim como a ação voluntária, nas comunidades. Desconstruir o mito de que visita é um ação empírica, desprovida de fundamentos, faz parte dos nossos objetivos. Difundi-la e oferecer subsídios para que o seu desenvolvimento ocorra sobre bases éticas, humanas e profissionais, também. Nesse caminho, trataremos de restabelecer os “fios” que ligam a prática da visita à realidade concreta. (AMARO, 2005)

34 Em que consiste... É uma atividade de campo realizada no meio familiar ou comunitário em que se insere o indivíduo focal do atendimento. É também uma prática profissional, investigativa ou de atendimento, realizada por um ou mais profissionais, junto ao indivíduo em seu próprio meio social ou familiar. No geral, a visita domiciliar, enquanto intervenção, reúne pelo menos três técnicas para desenvolver-se: a observação, a entrevista e a história ou relato oral.

35 Tratando-se de uma escolha metodológica, vantagens e desvantagens devem ser consideradas. Entre as vantagens está o fato de realizar-se num locus privilegiado, o espaço vivido do sujeito e, no geral, contar com a boa receptividade do visitado. O fato de acontecer no ambiente doméstico, no cenário do mundo vivido do sujeito, dispõe regras de convivialidade e relacionamento profissional mais flexíveis e descontraídas do que as práticas no cenário institucional.

36 Vantagem... O fato de estar junto com o usuário, compartilhando de fragmentos de seu cotidiano, facilita a compreensão de suas dificuldades, favorece o clima de confiança e acaba por fortalecer o aspecto eminentemente humano da relação constituída.

37 Desvantagem;; Quando aplicada para cumprir demandas institucionais (caráter “policialesco”) Ausência de controle do que acontece “em torno” da visita, ou seja na casa. Essa desvantagem, na verdade, associa-se antes à natureza da cotidianeidade, reforçada na visita, como fatos imprevistos que são comuns.

38 Para a efetividade desse instrumento é necessário...
Antes de tudo, de planejamento, manejo técnico e predisposição. Se você foi à visita sem ter claro seus objetivos, ela resultará em equívocos e enganos diagnósticos, ou simplesmente num arrazoado de informações sem muito sentido e ligação. Capturar a realidade dentro de seu quadro social e cultural específico exige do profissional a visão de seus elementos difíceis, intrigantes e conflitantes, por mais estranhos que eles possam parecer a nossa razão. (As realidades são múltiplas e geralmente distante do nosso cotidiano)

39 A visita domiciliar nos exige...
Conhecimento, dedicação e capacidade de interação de um grande artista! MUECK

40 Boa tarde! Maria Helena Elpidio Abreu


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