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UNIP – ICH – PSICOLOGIA ÉTICA PROFISSIONAL SWIFT – CAMPINAS

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Apresentação em tema: "UNIP – ICH – PSICOLOGIA ÉTICA PROFISSIONAL SWIFT – CAMPINAS"— Transcrição da apresentação:

1 UNIP – ICH – PSICOLOGIA ÉTICA PROFISSIONAL SWIFT – CAMPINAS - 2010
EMERGÊNCIAS E DESASTRES

2 Psicologia das emergências e dos desastres
Vários eventos catastróficos ocorrem frequentemente deixando pessoas do mundo todo sem condições para uma vida sustentável. Desses eventos podemos dizer que alguns se implicam sobre a própria condição de vida das pessoas que são vitimas de eventos naturais, devido a sua realidade social que já se condiciona a um desastre.

3 Psicologia das emergências e dos desastres
E é com o propósito de ajudar pessoas que estão comprometidas com essas situações que surgiu uma nova área na psicologia denominada Psicologia nas Emergências e nos Desastre. Esta Psicologia envolve estudar o comportamento das pessoas que estão expostas a esses tipos de riscos, desde a ação preventiva até o pós-trauma, observando as questões de experiência pessoal do trauma.

4 sicologia das emergências e dos desastres
O trauma estagna as pessoas de modo a deixá-las com desorganização corporal, perda de sentidos e paralisa a consciência temporal pode abalar a criatividade e motivação da pessoa para vida toda. Os principais objetivos de auxílio psicológicos são o de aliviar as manifestações sintomáticas e o sofrimento, fazendo com que o sentimento de anormalidade e enfermidade seja reduzido.

5 1 - FASE PRÉ-IMPACTO A fase de pré-impacto corresponde ao intervalo de tempo que medeia entre o prenúncio da ocorrência de um fenômeno ou evento adverso definido e o desencadeamento de um desastre. A duração da fase de pré-impacto varia em função das características intrínsecas de um desastre e da eficiência dos sistemas de previsão de desastres.

6 1 - FASE PRÉ-IMPACTO Os desastres naturais, atualmente, podem ser previstos por meio de satélites climatológicos, radares, sinais de rádio, que rastreiam furacões, terremotos, vulcões e tormentas. Além de sistemas de comunicação capazes de informar antecipadamente a toda população sobre ameaças eminentes de desastres.

7 - Resistência à mudança;
1.1 - REAÇÕES OBSERVADAS: - Medo; - Confusão mental; - Passividade; - Negação do risco; - Resistência à mudança; - Invulnerabilidade.

8 2 - FASE DO IMPACTO A fase de impacto também guarda relações com as características intrínsecas dos desastres e corresponde ao intervalo de tempo, durante o qual o evento adverso manifesta-se em toda a sua plenitude. Caracteriza-se pela desordem, é um momento caótico, de choque que pode durar segundo ou minutos, o afetado têm a sensação de um “vácuo no tempo”, ou seja, é observado um longo silêncio seguido de ruídos e de muita confusão.

9 2.1 - REAÇÕES OBSERVADAS (Estas reações podem durar horas ou dias).
- Ansiedade; - Medo; - Preocupação; - Vergonha; - Culpa; - Desorientação; - Lentidão de raciocínio;

10 2.1 - REAÇÕES OBSERVADAS (Estas reações podem durar horas ou dias).
- Dificuldade de compreensão sobre o que lhe dizem; - Indecisão; - Confusão com relação ao tempo; - Dependência, gratidão, docilidade com relação aos socorristas e autoridades; - Rebeldia, culpando autoridades e exigindo atenção prioritária para suas necessidades; - Sofre a influência do “boato”.

11 3 - FASE DO PÓS-IMPACTO A fase de atenuação, também conhecida como fase de limitação de danos, ou ainda, como fase de rescaldo, corresponde à situação imediata a do impacto quando os efeitos físicos, químicos e biológicos, dos fenômenos ou eventos adversos, iniciam o processo de atenuação.

12 3 - FASE DO PÓS-IMPACTO Por esses motivos, o dispositivo de resposta ao desastre deve ser mantido em estado de prontidão e em condições de atuar, com toda a sua capacidade, caso se torne necessário. Na fase de atenuação predominam as atividades assistenciais e de reabilitação dos cenários dos desastres.

13 3.1 - REAÇÕES OBSERVADAS: - Desespero; - Luto; - Aflição;
- Vulnerabilidade; - Vitimação; - Menos valia; - Isolamento.

14 Fonte:

15 “A Psicologia em situações de emergências e desastres”
Entrevista com a psicóloga Angela Elizabeth Lapa Coêlho (CRP 13/0613). Disponível em: <

16 Qual o marco inicial da atuação do psicólogo no amparo a pessoas em situações de emergências e desastres? No Brasil, ele inicialmente era feito no momento pós-desastre, mas a perspectiva que se está buscando agora é que o psicólogo esteja inserido desde a etapa da prevenção, preparação, da resposta e da reconstrução. Estamos buscando uma participação do psicólogo em todas as etapas para tornar as comunidades mais seguras. Na medida em que se discute prevenção com as comunidades, você começa a expor as desigualdades sociais.

17 Qual o papel do psicólogo em situações emergenciais e no momento pós-desastre?
O psicólogo, no momento pós-desastre, tem várias linhas de atuação, mas ela será mais otimizada e melhor entendida se ele já fizer parte dessa equipe. Porque a comunidade já vai conhecê-lo e entender como se processa todo aquele trabalho. As pessoas, muitas vezes, têm uma imagem estigmatizada do psicólogo, daquele atendimento tradicional dentro da visão de diagnóstico.

18 De que maneira uma situação de emergência e desastre atravessa as diversas áreas de atuação da Psicologia? O atravessamento acontece porque você vai trabalhar desde a prevenção, a partir de atividades em escolas, unidades básicas de saúde, nos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS). O que nós temos que fazer é descobrir e utilizar as metodologias participativas. Eu já trabalhei em atividades básicas de saúde e também em CRAS e, nesses locais, nós montamos grupos, oficinas, dentro da perspectiva de colaboração. A comunidade vai dizer o que interessa a ela trabalhar.

19 De que maneira uma situação de emergência e desastre atravessa as diversas áreas de atuação da Psicologia? Não é o psicólogo que traz o tema a ser discutido previamente, ele apenas favorece uma situação grupal e, dentro dela, as pessoas trazem as reivindicações que querem. Algumas áreas da Psicologia já estão utilizando essa abordagem. É uma possibilidade de um trabalho voltado para um protagonismo social no qual o psicólogo vai fazer parte dessa descoberta de uma comunidade que vai ver possibilidades de mudança.

20 De que forma o psicólogo deve atuar em relação à prevenção de emergências e desastres?
Às vezes, as pessoas têm dificuldade de entender como trabalhar com uma situação que ainda não ocorreu. Então, você vai trabalhar em escolas e comunidades para discutir e saber se as pessoas têm noção de que estão morando em área de risco. Isso exige um engajamento e uma preocupação ampliados com a situação de moradia e onde as pessoas estão exercendo suas funções.

21 De que forma o psicólogo deve atuar em relação à prevenção de emergências e desastres?
Ao mesmo tempo em que se discute isso, também se tem a oportunidade de discutir as questões relacionadas ao lixo, questões ambientais vivenciadas por aquela comunidade porque geralmente a gente só discute a questão do risco depois do evento. A partir do momento que começa um trabalho de educação e sensibilização, isso pode ter um efeito de prevenção a médio e a longo prazo.

22 De que forma o psicólogo deve atuar em relação à prevenção de emergências e desastres?
A nossa proposta de trabalho não é dentro dessa perspectiva. Porque a reação das pessoas na situação pós-desastre é normal, o anormal é você perder tudo que tinha em questão de segundos.

23 De que forma o psicólogo deve atuar em relação à prevenção de emergências e desastres?
Com essa proximidade nos abrigos, fazendo parte das equipes que distribuem alimentos, fazendo parte das pessoas que vão acolher as crianças, dentro de uma perspectiva de possibilitar que aquelas pessoas tenham um momento pra vivenciar o luto, um ambiente de proteção, conhecimento da situação dos familiares, para ver se eles estão no mesmo local e manter o sentimento de agregação.

24 De que forma o psicólogo deve atuar em relação à prevenção de emergências e desastres?
Com o atendimento continuado e o planejamento, o psicólogo vai poder estar desde o trabalho nos abrigos até o retorno às casas. Daí o interesse de ser uma política pública, de o psicólogo fazer parte das equipes desde o início e que essa questão seja sempre discutida e não apenas quando ocorre a situação de desastre.

25 De que forma o psicólogo deve atuar em relação à prevenção de emergências e desastres?
Porque fica muito naquela questão focal e não há um entrosamento com a comunidade, dificultando o trabalho porque ele desconhece o cotidiano daquelas pessoas. Aí, num caso emergencial, eles vão se aproximar daquela comunidade com muito mais propriedade.

26 De que forma a Psicologia deve se implicar aos discursos engendrados em situações de emergências e desastres? A Psicologia tem que entrar no sentido de discutir todas essas possibilidades e abandonar essa visão diagnóstica, de vitimização e ver as pessoas como protagonistas que podem, juntamente com os psicólogos, trazer conhecimentos para que se descubram novos caminhos para prevenção.

27 Alguns artigos relacionados:
“Atuação do psicólogo no campo é tema de três mesas em Seminário” Disponível em: <

28 Jacqueline Lopes (CRP 05/32918)
“Quando você chega ao local do desastre e se depara com tamanha dor das pessoas, você se pergunta o que fazer com a sua Psicologia e com o seu saber em um momento como este. Ao longo do meu trabalho de atendimento a essas vítimas, percebi que eu preciso estar com essa pessoa, acolhê-la e apoiá-la do jeito que ela está e do jeito que ela chega a nós”.

29 Jacqueline Lopes (CRP 05/32918)
“naquela situação, não cabia nenhuma técnica específica, e sim o acolhimento, a aceitação e o estar com essa pessoa, quer dizer, é preciso estar próximo ao outro, com a dor do outro. Nesse sentido, o acolhimento dos profissionais faz toda a diferença”.

30 Eliana Márcia Martins Fittipaldi Torga (CRP 04/6243)
“A Psicologia tem um compromisso social desde que nasceu. Esse compromisso está no nosso olhar crítico, ético e político sobre o humano de forma geral e sobre o indivíduo que estamos atendendo, seja ele da camada social que for. O compromisso social dos psicólogos está na garantia dos direitos humanos, seja onde ele estiver: na clínica, no CRAS, no CPAS, no hospital ou nas situações de emergências e desastres”.

31 Eliana Márcia Martins Fittipaldi Torga (CRP 04/6243)
“Quando falamos em especialista de emergência e desastre, reduzimos as possibilidades dessa atuação, o que não quer dizer que não precisemos de método e técnicas para atuar nesse campo”.

32 Eliana Márcia Martins Fittipaldi Torga (CRP 04/6243)
“Estamos vivendo a era do conhecimento, e há um imperativo nela: a transdisciplinaridade. Estamos o tempo inteiro em contato com outros saberes, especialmente quem lida com Psicologia das Emergências e dos Desastres, em que você atua junto a médicos, bombeiros, enfermeiros, assistentes sociais, policiais”

33 Lúcia Ribas (CRP 03/3057) “O que eu pude perceber no tempo em que estive na Índia foi a importância de um trabalho de cuidado entre a própria equipe. Nós todos estávamos em uma situação de estresse muito grande, por isso valorizávamos espaços para realizar reuniões diárias com toda a equipe para trocarmos as experiências do dia e descarregarmos esse estresse.”

34 Lúcia Ribas (CRP 03/3057) “Outra coisa fundamental é sempre sairmos em duplas, pois assim sempre tem alguém que sabe onde o outro está. Um ponto também absolutamente necessário é haver clareza na coordenação da equipe e eficiência na comunicação entre o grupo”.

35 Lúcia Ribas (CRP 03/3057) “No geral, atender as vítimas do tsunami foi um trabalho que mudou a vida de todo mundo que esteve lá trabalhando, porque, além da questão do aumento da compaixão pelo próximo, isso mudou a referência de como você vai trabalhar com uma pessoa por pouco tempo”

36 Alguns artigos relacionados:
“Atendimento psicológico para emergências em aviação: a teoria revista na prática” Maria Helena Pereira Franco Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Disponível em:

37 Palavras-chave: luto traumático; emergências; desastre aéreo.
“Atendimento psicológico para emergências em aviação: a teoria revista na prática” O presente trabalho aborda a experiência de atendimento psicológico em situações de emergência, em consequência de desastre aéreo. Focaliza intervenção em situações de luto traumático. Palavras-chave: luto traumático; emergências; desastre aéreo.

38 Alguns artigos relacionados:
“A PSICOLOGIA DAS EMERGÊNCIAS” Um estudo sobre angústia pública e o dramático cotidiano do trauma NEY ROBERTO VÁTTIMO BRUCK PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL Disponível em:

39 “A PSICOLOGIA DAS EMERGÊNCIAS” Um estudo sobre angústia pública e o dramático cotidiano do trauma
A psicologia das emergências estuda o comportamento das pessoas nos acidentes e desastres desde uma ação preventiva até o pós-trauma e, se for o caso, subsidia intervenções de compreensão, apoio e superação do trauma às vítimas e profissionais do SAMU.

40 si mesmo – Angústia pública.
“A PSICOLOGIA DAS EMERGÊNCIAS” Um estudo sobre angústia pública e o dramático cotidiano do trauma Palavras-chave: Trauma – SAMU – Estresse pós-traumático – Instituição – Auxílio psicológico – EMDR – Síndrome de Burnout – Não-reducionismo – Epistemologia de si mesmo – Angústia pública.

41 Alguns artigos relacionados:
“A Abordagem Psicológica da Problemática dos Desastres: Um Desafio Cognitivo e Profissional para a Psicologia” Marcos Antônio Mattedi Universidade Regional de Blumenau Disponível em:

42 “A Abordagem Psicológica da Problemática dos Desastres: Um Desafio Cognitivo e Profissional para a Psicologia” O texto aborda o tema das contribuições da Psicologia para a construção de comunidades mais seguras e sustenta que a adequação das intervenções da Psicologia na produção da segurança constitui o resultado da forma como se configura a insegurança e de como as comunidades são dimensionadas.

43 Palavras-chave: Psicologia. Comunidades. Segurança. Desastres.
“A Abordagem Psicológica da Problemática dos Desastres: Um Desafio Cognitivo e Profissional para a Psicologia” Palavras-chave: Psicologia. Comunidades. Segurança. Desastres.

44 Alguns exemplos de emergências e desastres
“ACIDENTE NO METRÔ DE SÃO PAULO JÁ REVELA EFEITOS TRAUMÁTICOS NA POPULAÇÃO PAULISTANA” Fonte:

45

46 Alguns exemplos de emergências e desastres
“Acidente da TAM - Vôo 3054” Fonte:

47

48 Alguns exemplos de emergências e desastres
“Enchente no Rio está entre as mais fatais dos últimos 12 meses no mundo” Fonte:

49

50 Alguns exemplos de emergências e desastres
“Para psicólogos, mineiros terão dificuldades de se readaptar à vida normal” Fonte:

51

52 Aspectos para discussão:
- Em casos de emergências e desastres, o número de vítimas eventualmente é grande. Como você lidaria com essa situação, por si só, caótica, e numerosa? - Emergências e desastres geralmente causam impacto. Como se manter equilibrado, perante a situação, para poder ajudar ?

53 OBRIGADO !


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