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Introdução Morfologia Citologia bacteriana
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Introdução à Microbiologia
Micro – pequeno, minúsculo Bio – vida, organismo Logia – tratado, estudo “Ciência que estuda os microrganismos invisíveis ao olho nu ” Bactérias – Fungos – Protozoários – Algas - Vírus
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Os micróbios em nossas vidas
Malefícios: Infecções, doenças graves, comida estragada Benefícios: Manutenção do equilíbrio ecológico na Terra, para humanos e animais: digestão e síntese de vitaminas comercial: síntese de produtos químicos, acetona, álcoois, enzimas, ácidos orgânicos indústrias de alimentos: queijos, vinhos, pães, iogurtes engenharia genética – DNA recombinante: insulina, vacinas, hormônio do crescimento, interferon
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Histórico Antoni van Leeuwenhoek 1674 comerciante holandês –
Passatempo polir lentes Microscópio de uma única lente Observou e desenhou os organismos – “animálculos” Royal Society of London bactérias e protozoários Bases da microbiologia Antoni van Leeuwenhoek
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O microscópio Antoni van Leeuwenhoek
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Nomenclatura dos Organismos - Taxonomia
Carl von Linnaeus – 1735 Sistema binominal e latinizado Gênero – primeiro nome e inicia-se com letra maiúscula espécie – segundo nome com letra minúscula
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Nomenclatura e classificação dos Organismos - Taxonomia
Taxonomia (grego) = arranjo ordenado Objetivo - Classificar um organismo vivo de acordo com características similares - Estabelecer a relação entre grupos e diferenciá-los - Propiciar a comunicação efetiva entre bacteriologistas e profissionais
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Nomenclatura dos Organismos - Taxonomia
Itálico, ou quando escrito = grifado Ex: Homo sapiens ou Homo sapiens Candida albicans ou Candida albicans abreviado : H. sapiens ou H. sapiens C. albicans ou C. albicans Subespécie - trinômio: Treponema pallidum subespécie pallidum = sífilis Salmonella enterica subespécie arizonae = salmonelose
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Classificação dos organismos
Bactéria (do latim, bakteria, sing. Bacterium) Christian Gottfried Ehrenberg -1828 Organismo unicelular – procarionte – (grego = pré-núcleo) 1978, Carl Woese – sistema de classificação com base na organização celular: Eubacteria, Archaea, Eukarya
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Classificação dos organismos
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Nomenclatura dos Organismos - Taxonomia
Regras para designação de nomes estabelecido pelo: Comitê Internacional de Bacteriologia Sistemática Bergey´s Manual of Systematic Bacteriology A hierarquia taxonômica Domínio Reino Filo/divisão Classe Ordem Família Gênero Está contido em espécie
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Características das Células Bacterianas
Tamanho 1 metro (m) - unidade padrão de medida 1 decímetro (dm) ,1 = 10-1m 1 centímetro (cm) ,01 = 10-2m 1 milímetro (mm) ,001 = 10-3m 1 micrômetro (µm) , = 10-6m 1 nanômetro (nm) , = 10-9m 1 angström (Å) , = 10-10m Tamanho varia de 0,2 a 2,0 µm x 2 a 8 µm Ex: Chlamydia spp : 0,2 µm , Epulopiscium fishelsoni: 600 µm
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Tamanho relativo de organismos e moléculas
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Tamanho relativo entre células Eucariótica e Procariótica
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Morfologia bacteriana
Cocos: células esféricas ou ovaladas
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Morfologia bacteriana
Bacilos: células cilíndricas alongadas – bastonetes
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Morfologia bacteriana
Espirilos - Espiroquetas filamentos longos espiralados: saca-rolhas movimento ondulante Treponema e Borrelia
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Morfologia bacteriana
Vibriões: Víbrios - bastonete curvo ou forma de vírgulas
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Cocos quanto ao arranjo
Dependendo do plano e número de divisões, as células podem ficar unidas umas às outras Ex:. a) em cadeia: estreptococos b) aos pares: diplococos c) grupos de quatro: tétrades d) unidos em forma de cubo com oito bactérias: sarcinas e) vários planos: cacho – estafilococos
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Cocos quanto ao arranjo
Dividem-se e ficam ligados formando uma de cadeia ou fileira Ex: Estreptococos
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Cocos quanto ao arranjo
Dividem-se e ficam ligados aos pares = Diplococos Ex: Pneumococo
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Cocos quanto ao arranjo
Dividem-se em dois planos e permanecem em grupos de quatro = Tétrades Ex:
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Cocos quanto ao arranjo
Dividem-se em três planos permanecem com oito bactérias Ex: Sarcinas
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Cocos quanto ao arranjo
Dividem-se em vários planos permanecendo agrupados formando cachos Ex: Estafilococos
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Bacilos quanto ao arranjo
Os bacilos se dividem ao longo de seu eixo curto Bacilo único Diplobacilo Estreptobacilo Estreptobacilos Diplobacilos
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Componentes de uma célula procariótica
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Estruturas internas à parede celular
Cromossomo = nucleóide Única molécula circular longa de DNA de fita dupla aderido à membrana citoplasmática Ausência de cariotéca Ausência de proteína histona Carrega informação genética
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Cromossomo bacteriano
DNA – E. coli 4 milhões de pares de base 1 mm de comprimento
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Estruturas internas à parede celular
Plasmídio Pequena molécula de DNA – fita dupla auto-replicantes circulares - 5 a 100 genes não são cruciais à bactéria são extracromossômicos Pode ser retirado das células, inserir o gene de estudo e recolocado na bactéria Vantagens: importante na engenharia genética para transporte de genes, resistência aos antibióticos, tolerância a metais tóxicos, produção de toxina, síntese de enzima. Ex: Escherichia coli – diarréia infantil, e do viajante
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Estruturas internas à parede celular
Ribossomos Observado pela primeira vez por George E. Palade M.E Síntese protéica Dezenas de milhares – aspecto granulado ao citoplasma Antibióticos fixam-se às subunidades e interferem na síntese protéica
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Estruturas internas à parede celular
Grânulos de reserva Grânulos de armazenagem, reserva: polissacarídeos, lipídeos, grânulos de enxofre = obtenção de energia Base para identificação: Ex:. grânulos metacromáticos (fosfato inorgânico) se coram em vermelho com corante azul Corynebacterium diphtheriae
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Estruturas internas à parede celular
Citoplasma Constituição – 80% de H2O proteínas, carboidratos, lipídeos, íons inorgânicos. Espesso, aquoso, semitransparente e elástico Estruturas: DNA, ribossomos e grânulos de reserva Não possui um citoesqueleto
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Estruturas internas à parede celular
Mesossomos Invaginação da membrana celular ou simples dobras Funções: papel na divisão celular, aderência do cromossomo e enzimas respiratórias, esporulação, ou artefatos. Aumentar superfície membrana
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Estruturas internas à parede celular
Membrana plasmática Estrutura que reveste o citoplasma - camada dupla de fosfolipídeos (cabeças polares e apolares) e caudas apolares (ácido graxo), proteínas e enzimas Permeabilidade seletiva – Sítio de ação de antimicrobianos, álcoois, compostos de amônio quaternário = desinfetantes causa morte celular. Transporte passivo: difusão simples, facilitada e osmose Transporte ativo: de fora para dentro, gasto de energia ATP Membrana plasmática Estrutura que reveste o citoplasma - camada dupla de fosfolipídeos (cabeças polares e apolares) e caudas apolares (ácido graxo), proteínas e enzimas Permeabilidade seletiva -
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Membrana plasmática Caudas apolares (ácido graxo)
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Parede celular Parede celular Confere forma e rigidez às bactérias
Função: prevenir ruptura pela pressão da água dentro para fora. Importância clínica: algumas espécies causam doenças. Composição química da parede = diferenciar grupos bacterianos Gram positivo e Gram negativo
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Hans Christian Joachim Gram
Médico bacteriologista e farmacologista dinamarquês Berlim observou que bactérias tratadas com diferentes corantes, adquiriam cores diferenciadas. “Método de Gram” Hans Christian Joachim Gram
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Diferenças entre Gram positivo e Gram negativo
Cristal violeta Lugol Álcool Fucsina Gram + Gram -
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Parede celular Gram positiva
Microscopia eletrônica 1950 Rede de macromoléculas: peptideoglicano (mureína) - N-acetilglicosamina (NAG) - ácido N-acetilmurâmico (NAM) - ácidos teicóicos (álcool + fosfato) = especificidade antigênica da parede e identificação laboratorial. - ácido lipoteicóico São sensíveis à penicilina Unida por pontes peptídicas e aminoácidos
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Parede celular Gram positiva
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Parede celular Gram positivo
Bacilos Gram positivos Cocos Gram positivos
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Parede celular Gram negativo
Consistem de uma ou algumas camadas de peptídeoglicano Membrana externa: lipoproteínas, lipopolissacarídeos (LPS) e fosfolipídeos. Carga negativa evasão da fagocitose e ação do complemento Barreira para: antibióticos, enzimas digestivas, detergentes, sais biliares e certos corantes. Porinas, formam canais que levam nutrientes – fixação de vírus
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Parede celular Gram negativo
Porção polissacarídica do LPS é composta por açúcares: - Polissacarídeo O atuam como antígenos - Lipídeo A (endotoxina tóxica) – patogenicidade da célula bacteriana - destruição das hemácias, febre e diarréia Entre as membranas externa e plasmática = espaço periplásmico contendo: enzimas e proteínas de transporte
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Parede celular Gram negativa
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Parede celular Gram negativa
Bacilos Gram negativos Cocos Gram negativos
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Paredes celulares atípicas
Não formam parede celular = pleiomórficas. Filamentos semelhantes a fungos (Myco) Membrana plasmática = esteróis Aeróbios e anaeróbios facultativos Devido ao seu tamanho 0,1 a 0,25 m passam por filtros bacterianos Mycoplasma pneumoniae
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Estruturas externas à parede celular
Cápsula Glicocálice – polissacarídeo viscoso e gelatinoso Permite adesão a superfícies, impede ressecamento e fornecer nutrientes Proteção contra fagocitose Fator de virulência Antígeno de superfície S. mutans, K. pneumoniae Coloração negativa
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Cápsula bacteriana
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Estruturas externas à parede celular
Flagelos Apêndices filamentosos – proteína flagelina atua como antígeno (H) diferenciação de sorovares 50 antígenos H para E. coli Motilidade – rotam para empurrar a bactéria Vantagem: mover-se em direção a um ambiente favorável ou não = taxia
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Flagelo bacteriano Monotríquio Anfitríquio Lofotríquio Peritríquio
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Flagelo bacteriano Flagelos peritríquios
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Endoflagelo bacteriano
Filamentos axiais Similares aos flagelos Enovelam em torno da célula Espiroquetas Movimento de saca-rolhas Treponema, Leptospira, Borrelia
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Estruturas externas à parede celular
Fímbrias Estruturas semelhantes a pêlos Função: aderência à superfície Variam em números Pili mais longos – um ou dois por célula Transferência de DNA – conjugação bacteriana Ambas: proteína pilina e adesina
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Estruturas externas à parede celular
Neisseria gonorrhoeae
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Estruturas externas à parede celular
Conjugação bacteriana Mecanismo pelo qual a informação genética é transferida de uma bactéria para outra mediada por plasmídeo que é replicado e transferido para a célula receptora Célula F- Célula F- Célula F+
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Endósporos bacterianos
Célula formada no interior de certas bactérias Gram-positivas, em condições adversas do meio, como perdas nutricionais (carbono, nitrogênio e água) São altamente resistentes ao calor, falta de água, e agentes físicos e químicos Importância clínica e indústria de alimentos Esporulação (esporogenese), germinação Ex: bactérias dos gêneros: Clostridium e Bacillus
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Endósporos bacterianos
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Endósporos bacterianos
Forma vegetativa Endósporo
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Dúvidas?
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