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VELA DE TEMPO, AO LONGE Kathleen Lessa
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Veleiro ao vento. Brisa constante Céu difusamente claro. Ao meio dia um sol quente ao meio E uma meia-noite meio quente, Com siriruias em vôo nupcial.
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Passarinhada arrelienta em seus gorjeios, Estrelas do mar e do céu, Besouros mastigadores do tempo. Paisagens serenas Conquanto pequenas...
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Um arco-íris como um mapa Aberto sobre as águas da vida.
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Atmosfera densa Estranhamente perfumada Pelos racemos de louros-cravos. Da serra. Da terra. Do buraco sem luz qual catacumba.
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O vento bate e empurra o veleiro Quando com vento a favor... A Vida e as direções antagônicas.
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Contra o vento, eu. Ando sufocando...respiração curta... Ando querendo levantar âncora, Zarpar de mim. SP, 04/06/07
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Formatado por: Mª Zélia Nicolodi Junho/ 2007 * Poema: © Kathleen Lessa http://www.kathleenlessa.prosaeverso.net/
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