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A ESCRITA DE SI NA EXTENSÃO: UM OLHAR DO SUJEITO SOBRE SEU FAZER. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PEIXOTO, Tathianne.

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1 A ESCRITA DE SI NA EXTENSÃO: UM OLHAR DO SUJEITO SOBRE SEU FAZER. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PEIXOTO, Tathianne Amanda Cortez Xavier; OLIVEIRA, Maria Verônica de Morais ; DELGADO, Luzia Vilma; OLIVEIRA, Jonas Sâmi Albuquerque de; BRASIL, Deusimar Ferire. INTRODUÇÃO A Educação Popular é um modo de participação de agentes eruditos (professores, padres, cientistas sociais, profissionais de saúde e outros) na organização de um trabalho político que abra caminho para a conquista de liberdade e de direitos. Contudo a existência, porque humana, não pode ser mudada, silenciosa, nem tão pouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar. (FREIRE, 1987) Segundo Perrenoud (2002), ao refletirmos sobre nossa ações, diante do mundo, tomamos nossa própria ação como objeto de reflexão, seja para compará-la com um modelo prescritivo, o que poderíamos ou deveríamos ter feito, o que outro profissional teria feito, seja para explicá-la ou criticá-la.[...] Depois de realizada a ação singular, a reflexão sobre ela só tem sentido para compreender, aprender e integrar o que aconteceu. Portanto, a reflexão não se limita a uma evocação, mas passa por uma crítica, por uma análise, por uma relação com regras, teorias e outras ações, imaginadas ou realizadas em uma situação análoga. Para tanto, o (re)pensar as próprias ações, para permanentemente (re)definir o caminho a seguir torna-se imprescindível dentro desta necessidade de agir. Para a instauração da prática reflexiva, como exercício profissional, torna-se necessário exercitá-la a partir da formação universitária, construindo, assim, o alicerce à formação ao longo de toda à vida, hoje indispensável a todas as pessoas. Uma vez tornado este estilo de pensamento uma praxis, o profissional não pára de cultivá-lo, mesmo naqueles momentos em que “[...] consegue entender melhor sua tarefa e em que sua angústia diminui. Ele continua [...] pois a reflexão transformou-se em uma forma de identidade e de satisfação profissional.” (PERRENOUD, 2002, p. 43-44) Diante do exposto, este trabalho visa estimular a prática reflexiva na extensão universitária pondo em foco a importância da utilização de relatos biográficos para, através do diálogo e da reflexividade, promover a transformação da curiosidade ingênua em curiosidade epistemológica e buscar caminhos para a melhoria do trabalho na comunidade. OBJETIVOS Tal trabalho tem como objetivos construir relatos biográficos, sobre as vivências na comunidade, e promover sessões dialógicas para o desenvolvimento da reflexividade. 2) A escrita da vivência, na qual cada um dos participantes elabora um relatório que expresse subjetivamente as impressões e sentimentos. 3) Um encontro para leitura dos textos produzidos e a reflexão sobre o processo. Neste encontro são expostos sentimentos, percepções e anseios dos alunos em relação a suas viagens com o intuito de refletir sobre atitudes tomadas e ações a serem desenvolvidas. Há, também, uma reflexão sobre o contexto sócio-econômico e cultural sob o qual se desenvolve o projeto. Conta-se com o auxílio de autores renomados, como estudo de textos de Paulo Freire, Eymard Vasconcelos, Emmanuel Falcão, Perrenoud, dentre outros. RESULTADOS O trabalho, ainda em andamento, tem se constituído uma importante ferramenta para a melhoria do trabalho na comunidade. A prática reflexiva nos leva a encontrar resposta às incertezas da ação, que segundo Morin (2002) é constituída pela escolha refletida de uma decisão, a consciência da aposta, a elaboração de uma estratégia que leve em conta as complexidades inerentes às próprias finalidades, que possa se modificar durante a ação em função dos imprevistos, informações, mudanças de contexto e que possa considerar o eventual torpedeamento da ação que teria tomado uma direção nociva. Os relatos biográficos se constituem a prova material dessa prática, para exemplificar segue abaixo algumas frases: “Ao chegar-mos a comunidade encontramos com o nosso preceptor Sr Francisco, que logo nos comunica que não chamou a comunidade por não termos avisado que íamos. Diante disso e de ter, indiretamente, jogado a responsabilidade dessa falha em minhas mão me senti agredida (...) não fiquei com raiva dele (...) isso acontece e acho que não foi em vão, serviu para aprendizado de ambos.” Tathianne Amanda (bolsista voluntária) “...essa viagem foi de muito ânimo para o grupo, as caras refletiam que há esperança de trabalho, pois logo no início da reunião o desespero foi tanto que hoje reflito que era como se fosse um emprego que o grupo iria perder se a comunidade não se interessasse em participar conosco.” Jonas Sami (bolsista voluntário) As sessões dialógicas tem sido de fundamental importância na prática reflexiva, pôde-se, juntos, construir e destruir conceitos (ou pré-conceitos), (re)pensar ações e formular a cada dia uma nova forma de agir na comunidade. CONCLUSÕES A importância do processo de escrita reflexiva se dá pela possibilidade criada de transformar vivências em experiência, uma vez que só um espírito reflexivo é capaz de operar tal transformação. Reforça-se, também, a formação de profissionais cada vez mais empenhados e capacitados em refletir sobre suas ações com o trabalho em comunidades. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FEIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. PERRENOUD, 2002 MORIN, 2002. METODOLOGIA A utilização de relatos biográficos como prática reflexiva tem sido utilizado na construção do trabalho realizado na comunidade de Tanques/ RN, que é uma das comunidades de abrangência do Programa Universidades Cidadãs da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, cujo principal objetivo é valorizar a participação das Universidades Federais na implantação de projetos de desenvolvimento comunitário, no sentido de promoverem-se ações de cidadania e melhoria da qualidade de vida de populações de baixa renda. Esse trabalho é multidisciplinar, contando com estudantes dos diversos cursos da área da saúde e o processo reflexivo consiste em vários passos: 1) A ida ao campo, com as primeiras impressões/sentimentos partilhados oralmente no retorno, constituindo em um primeiro processo de reflexão. APOIO: UFRN e PROEx.


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