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O poema deste e-livro teve como motivo inspirador a canção Metade, de Oswaldo Montenegro, declamada pelo próprio autor como fundo.
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METADES SOBRAS CACOS PEDAÇOS RESQUÍCIOS DESPOJOS QUEBRA-CABEÇA
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Estilhaçadas faces feridas desafiam as cicatrizes. São tatuagens de ti, cortes profundos n ’alma, chagas abertas. Calidoscópios
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Em pedaços vidros, apenas, quebram com estardalhaço. Destroçadas em fragmentos dilaceradas em pó, poeira branca. Peças que não se encaixam.
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Olheiras no espelho. Esperar amanhã pelo velho palhaço. Avesso de mim, meu ser antagônico, metade sombria de mim... Contrastes em relevo...
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Gilnei Nepomuceno Sunny Lóra Mariana Sayuri Mardilê Friedrich Fabre Nel Santos Glória Cunha Diana Gonçalves Pela ordem dos versos
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Formatação: Mardilê Friedrich Fabre http://recantodasletras.uol.com.br/autores/mardile Imagens: Internet – Google Música: Metade - Oswaldo Montenegro
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