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1 Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 18: Economia Brasileira Pós- Estabilização: O Plano Real.

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1 1 Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 18: Economia Brasileira Pós- Estabilização: O Plano Real

2 2 A estabilização dos anos 90 Anos 90 - Estabilização –redução significativa das taxas de inflação Mas problemas e vulnerabilidades persistem: –Crescimento econômico comprometido –Aumento das taxas de desemprego –Vulnerabilidade externa –Dívida pública com trajetória ascendente

3 3 Fonte: IPEA

4 4 Fonte: IBGE

5 5 Pressupostos do Plano Real Inflação: caráter inercial – aproxima-se da proposta Larida (reforma monetária) –Inflação inercial: choque + tendência –Ataque à tendência –Ausência de choques entre 1991 e 1993 Cuidado com erros anteriores: –Adoção gradualista –Sem congelamento, mas substituição natural da moeda Contexto diferente: –Ingresso do país no fluxo voluntário de recursos externos –Economia mais exposta à concorrência – abertura comercial

6 6 O Plano Real Plano Real: 3 fases: a)Ajuste fiscal prévio – medidas temporárias Corte de despesas (PAI) –Iniciado em 1993 –Corte de gastos de US$ 7 bilhões Aumento de impostos (IPMF) –0,25% sobre o valor de toda operação –“imposto do cheque” –Facilidade de recolhimento, ampla base tributária e exclusivo do governo federal –Imposto em cascata – desestimula as operações financeiras e aumenta as taxas de juros Diminuição de transferências (FSE) –Origem = 15% da arrecadação total –Recursos sem vinculação de despesas

7 7 b) Indexação completa da economia – Unidade Real de Valor (URV) Simulava a hiperinflação sem sofrer seus efeitos – indexação diária URV – unidade de conta com paridade fixa com o dólar conversão dos preços e rendimentos Sistema bi-monetário: URV = unidade de conta e CR$ = moeda em circulação –Inflação ficou restrita ao CR$ –Variação de preços em URV – variação na participação da renda c) Reforma monetária – Real Todos os preços “urvizados” - troca URV por Real O Plano Real

8 8 Fonte: FGV Conjuntura Econômica Junho de 1994 = 46,58% Julho de 1994 = 24,71% Agosto de 1994 = 3,34%

9 9 Plano Real: aspectos ortodoxos Plano Real em si – preocupação com aspectos tendenciais da inflação. Necessário impedir que novos choques se transformem em processos inflacionários: –Sinalização de preocupação com controle de DA –Metas (âncoras) monetárias – não cumpridas –Manutenção de juros elevados e entrada de recursos –Âncora cambial e abertura comercial Super âncora cambial – entrada de recursos externos  valorização cambial – principal aspecto na estabilização pós Real Taxas de juros altas + câmbio flutuante = valorização cambial Efeitos da abertura – já no Governo Collor (preços, salários e margens de lucros

10 10 1996 – US$ 58.729,50 2000 – US$ 32.433,00 2006 – US$ 85.155,86 O valor das reservas em março de 2007 é de US$ 101.069,7253 milhões, incluindo ouro Fonte: IPEA

11 11 Impactos do Plano Real Queda rápida da inflação –Mais lento que Cruzado –Valorização cambial (real e nominal), entrada de recursos externos e abertura comercial – camisa de força para preços –Bens tradeables x não tradeables – trajetórias diferentes Crescimento da demanda: Consumo e Investimento –Aumento do poder aquisitivo – fim do imposto inflacionário –Recomposição dos mecanismos de crédito –Demanda reprimida –Aumento do horizonte de previsão –Ilusão monetária

12 12 Fonte: IPEA

13 13 Fonte: IPEA

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20 20 Problemas com o Plano Real: a questão externa Combinação apreciação cambial, abertura e demanda aquecida - aparecimento de déficits comerciais Financiamento com queima de reservas e/ou entrada de recursos (endividamento externo) Brasil dois problemas: –Pauta de importação: excesso de bens de consumo – dificuldade com capacidade futura de pagamento da dívida –Entrada de capital de curto prazo

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23 23 Outubro de 1994 Tentativa de controlar a DA  restrição ao crédito –Redução dos prazos de financiamento (consórcios e bancário) –Proibição de financiamento às factorings e cartão de crédito –Aumento do depósito compulsório  –Aumento das taxa de juros Mas não conteve a expansão do crédito Novembro: redução das taxas de juros Âncora cambial –Banda cambial: R$ 0,84 à R$ 0,86 –Buscou-se evitar maior apreciação –Não depreciou o Real antes da adoção da banda Economia aquecida  mantinha-se o déficit em transações correntes

24 24 Valorização cambial  importação  exportação – déficit na balança comercial Déficit financiado com investimentos via “smart money” Exemplo: –Taxa de juros interna – 8% a.m. –Taxa de juros externa – 7% a.m. –Cotação de venda R$ 1,00 = US$ 1,00 –Cotação de compra R$ 1,00 = US$ 1,07 –Diferença entre cotações – 7%

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26 26 A Crise do México Crise do México: fim da 1ª fase do Plano Real –Desvalorização tímida e gradativa (risco inflacionário) –Controle de demanda agregada: restrições monetárias e creditícias, Elevação da taxa de juros Ataque à moeda mexicana devido à deterioração das contas externas

27 27 O Plano Real pós crise do México Nova fase principal instrumento: (03/95) política monetária  política monetária –Conter DA e evitar déficits comerciais expressivos –Administração da taxa de juros: conter atividade e promover ingresso de capital –Desvalorização de 6% na taxa de câmbio com alargamento da banda –Incentivos aos exportadores – Adiamento de Contratos de Câmbio –Aumento das tarifas de importação – carros com regime de cotas Efeitos: –retração da atividade econômica –Inadimplência e crise financeira –Crise financeira combatida com Proer (solidez do sistema) e Proes (bancos estaduais)

28 28 Banda cambial Desvalorização projetada de 7% a.a. Impedia aumento da apreciação, mas não depreciava Estratégia gradualista de depreciação cambial Com inflação baixa, desvalorização seria automática

29 29 A taxa Overnight / Selic é a média dos juros que o Governo paga aos bancos que lhe emprestaram dinheiro. Refere-se à média do mês. Serve de referência para outras taxas de juros do país. A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia. Efeito Tequila

30 30 Mínimo estabelecido pelo FMI em 1998

31 31 O Plano Real pós crise do México Juros altos e entrada de recurso mas com não valorização cambial – ampliação de reservas Para evitar impacto monetário – esterilização: ampliação da dívida pública interna, dado que não se conseguia obter superávits fiscais –Questão fiscal: diferença entre a taxa de remuneração das reservas e a taxa de juros paga nos títulos públicos A partir de então define-se uma trajetória de stop and go em que os condicionantes externos (fluxo de capitais) dão o ritmo da economia brasileira: crise externa – aumento dos juros – contração econômica alívio externo – diminuição dos juros - crescimento  Observe os dados da tabela 18.4 no livro

32 32 Da crise asiática à desvalorização brasileira Crise asiática (final de 1997): –Aumento dos juros e recomposição das reservas –Pacote fiscal não cumprido Crise Russa(meados de 1998): –Também elevação juros e pacote fiscal, mas reservas não se recuperam Dificuldades no Brasil –Elevação dos spreads –Sustentação cambial difícil – desvalorização eminente

33 33 A mudança cambial Depois da crise russa – desvalorização eminente: duas ressalvas para ela ocorrer: –Calendário eleitoral (reeleição FHC) –Exposição do setor privado à desvalorização cambial (setor privado com passivos em moeda externa) 2º semestre 1998 – preparação para desvalorização –Pacote com o FMI –Governo assume risco cambial (dá hedge para setor privado: mercado futuro e à vista de dólar, dívida pública interna com clausula cambial) – socialização dos prejuízos Janeiro 1999 – cambio flutuante e desvalorização

34 34 Conseqüências da mudança cambial Desvalorização- riscos : –volta da inflação - México –contração econômica – Ásia Brasil adota sistema de metas inflacionárias. –Inflação pequena elevação no curto prazo mas não permanente –Não grande contração como Ásia não grande efeito patrimonial da desvalorização Existe alguma substituição de importações, recuperação do crescimento reprimido por manutenção de juros elevados –Desvalorização permite queda da taxa de juros mas inferior ao imaginado, juros mantidos altos em função das dificuldades externas e da inflação

35 35 Ainda as conseqüências da desvalorização cambial –Setor comercial externo – recuperação lenta, maior sensibilidade no curto prazo ao crescimento econômico Também problemas com termos de troca Dificuldade em se recompor mecanismos exportadores –Problema nas Finanças Públicas Efeitos patrimoniais da desvalorização suportada por Governo – ampliação do endividamento público Para evitar explosão da dívida pública necessário geração de superávits fiscais primários, também para compensar pagamentos de juros expressivo aumento da carga tributária federal não compartilhada e implementação da LRF


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