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Estudos Futebol Universitário Grupo Ciência no Futebol UFRN CNPq Desde 2002 UFRN na COPA.

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1 Estudos Futebol Universitário Grupo Ciência no Futebol UFRN CNPq Desde 2002 UFRN na COPA

2 Variações táticas na preparação da seleção de futebol da UFRN para disputa dos Jogos Universitários Brasileiros Introdução O futebol cada vez mais se torna uma modalidade muito competitiva, na qual as capacidades físicas são relevantes para sua prática em alto nível. Tendo em vista a dinâmica tática, técnica e física do futebol busca-se encontrar e avaliar o melhor método de treinamento para atletas de diferentes posições na pratica do futebol (Mattos e Jabur, 2008). A tática no futebol, representa o posicionamento do atleta dentro de campo, a função que ele vai exercer na equipe no jogo. Pode-se definir sistema de jogo como a distribuição dos jogadores em campo para o início de uma partida, uma formação básica que objetiva preencher todos os espaços do campo (Friselli e Mantovani, 1999). Assim, foram experimentadas diversas variações de posicionamento para melhor representação da equipe. Desta forma, o estudo teve como objetivo analisar os posicionamentos experimentados, para serem aplicados nas várias situações do jogo, com e sem a posse da bola, levando-se em consideração as variáveis vantagem ou desvantagem no placar. Francisco Emílio Simplício de Souza, Jeferson Tafarel Pereira do Rêgo Material e Métodos A pesquisa realizada foi descritiva e observacional com análise de dados coletados, uma avaliação através da efetividade, eficiência e eficácia, para o melhor desempenho da equipe (Thomas, Nelson e Silverman, 2007). Foi utilizado o escaute (desempenho estatístico individual e coletivo), no período de junho a agosto em cinco jogos realizados com tempo de 90 minutos, houve variação do primeiro para o segundo tempo, dependendo do resultado construído, fosse uma situação favorável ou desfavorável. Conclusão Com as análises de dados e observações, foi definido o esquema (4x2x3x1) para melhor aproveitamento nos jogos, fosse na retomada da posse de bola e construção de jogadas. Além das variações com e sem a posse da bola, com a bola utilização do posicionamento (4x3x3) e sem a posse (4x5x1). Definindo claramente a estratégia de jogo aplicada nos jogos preparatórios. O posicionamento mostrou-se eficiente na Copa RN Universitária Futebol Masculino de 2011, na qual a seleção da UFRN sagrou-se campeã (invicta), garantindo assim sua participação na Liga Desportiva Universitária Nacional, como representante do estado do Rio Grande do Norte no evento da CBDU. Referências BANGSBO J. Energy demands in competitive soccer. Journal of Sports Science 1994:12:48-52 BAREA ROMERO, D.A. El pressing de ataque para el sistema de juego 1-4-2-3-1. Training fútbol: Revista técnica profesional 2004; 99: 18-29 BARROS T, GUERRA I. Ciência do futebol, Barueri, SP: Manole, 2004 CÂMARA HCR, ALCHIERI JC. Critérios de Avaliação Comportamental no Desempenho Esportivo de Atletas Profissionais de Futebol. In: III Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica e XII Conferência Internacional de Avaliação Psicológica: Formas e Contextos, 2007, João Pessoa. III Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica e XII Conferência Internacional de Avaliação Psicológica: Formas e Contextos. João Pessoa, 2007. DRUBSCKY, R. Universo tático do futebol. Belo Horizonte. Editora Health, 2003. FRISSELLI, A., MANTOVANI, M. Futebol: Teoria e Prática. São Paulo: Phorte Editora, p.11-33, 1999. GOMES A.C, SOUZA J. Futebol: Treinamento desportivo de alto nível - Porto Alegre: Artmed, 2008 LIPAROTTI JR, LUQUE-RUBIA A, CÂMARA HCR, SANTOS ASG E BRAGA MN. Aplicaciones de datos de composición corporal en futbolistas universitarios brasileños. Valladolid, España: Revista Training Fútbol 100, jun 2004, p. 36-46 MATTOS, D.M.; JABUR, M.N. Capacidade aeróbia e composição corporal nas diferentes posições do futebol. Lecturas Educación Física y Deportes (Buenos Aires), ano 13, n. 123, 2008. SACRISTÁN E. Aspectos básicos sobre la táctica en competición. Training fútbol: Revista técnica profesional 2009; 158: 18-23. SILVA MHAF., LIPAROTTI JR. Potência Anaeróbica Total de Futebolistas da Seleção Universitária do Rio Grande do Norte – estimativa pelo Teste de 40 segundos. In: III Simpósio Internacional em Treinamento Desportivo, 2002, João Pessoa, PB. Anais. João Pessoa: Idéia, 2002. p. 60 VIANA, A R et al. Futebol: Bases Científicas do Treinamento Físico. Rio de Janeiro, RJ: Sprint, 1987. WEINECK, J. Futebol Total: O Treinamento Físico no Futebol. Traduzido por Sérgio Roberto Ferreira Batista. Guarulhos, SP: Phorte, 2000 THOMAS, R. T; NELSON, J. K; SILVERAN, S. J. Métodos de pesquisa em atividade física. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. VENDITE, C. C. Sistema estratégia e tática de jogo: uma analise dos profissionais que atuam no futebol. Campinas. Dissertação de mestrado apresentada a pós-graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade estadual de Campinas. 2006. João Roberto Liparotti – Centro de Ciências da Saúde/Departamento de Educação Física Resumo O futebol é uma modalidade em que várias áreas da ciência são integradas. O estudo teve como objetivo analisar as melhores formas de posicionamento para formação de uma equipe de futebol universitária. A equipe da UFRN formada em junho de 2011 realizou cinco jogos-treinos em preparação de três meses entre junho e agosto para a copa de futebol (seletivo para o JUBS). Foi utilizada pesquisa descritiva e observacional com análise de dados coletados, uma avaliação através da efetividade, eficiência e eficácia, para o melhor desempenho da equipe. Foram realizadas cinco variações de posicionamento nos mais diferentes aspectos, com e sem a posse de bola. Definiu-se o posicionamento dos atletas a partir das zonas do campo. A partir das características dos atletas foi proposta uma opção de formação inicial (1x4x4x2). Aproveitamos os cinco jogos-treino para observar as outras quatro opções possíveis. Durante os jogos variamos o posicionamento em cada meio tempo, com as variáveis de jogador diferente, substituição ou nova função tática. A partir do resultado obtido e para analisar as opções com as características dos atletas para o melhor desempenho, foram escolhidas as opções para o principal evento. Observamos através de outros estudos, a partir de escaute (análises individuais e coletivas) e observação crítica pela comissão técnica. No quinto jogo-treino definimos o esquema padrão e encontramos outras formas de variação de posicionamento com os mesmos atletas ou com substituições. Palavras chaves: Futebol, Ciência, Tática, Posicionamento, Universitários, Efetividade. Figura 1: Sistema de jogo 1x4x4x2 (Vendite, 2006). Resultados e Discussão Os resultados mostraram um melhor aproveitamento no posicionamento com duas linhas de quatro nos setores (defesa e meio campo) e dois abertos nas laterais para opção nesse setor. As variações aconteceram no setor de meio campo (com três, quatro ou cinco no posicionamento), sem modificar a linha de defesa. O melhor desempenho foi encontrado na formação de meio campo com dois atletas no meio e dois atletas abertos em cada lateral para utilizar esse setor do campo com maior preenchimento de espaços, com a linha de quatro na defesa de acordo com o sistema 1x4x4x2 discutido por Drubscky (2003). Figura 2: Sistema de jogo 1x4x2x3x1.

3 VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO EM ALUNOS-ATLETAS MASCULINOS DA EQUIPE DE FUTEBOL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Introdução O futebol é hoje o esporte mais popular do mundo e que a cada dia atrai mais e mais pessoas, sejam como praticantes, torcedores, espectadores ou investidores (Marturelli, 2002). O futebol cada vez mais se torna uma modalidade muito competitiva, na qual as capacidades físicas são relevantes para sua prática em alto nível. Tendo em vista a dinâmica tática, técnica e física do futebol busca-se encontrar e avaliar o melhor método de treinamento para atletas de diferentes posições na pratica do futebol (Mattos e Jabur, 2008). A velocidade no futebol é um fator que pode decidir uma partida. Esta capacidade não pode ser tratada apenas, de forma generalizada como um deslocamento “rápido”, pois é influenciada diretamente por outras capacidades parciais, fundamentais para a sua execução (Svensson e Drust, 2005). Desta forma, o estudo teve como objetivo avaliar a performance de alunos do sexo masculino da Universidade Federal do Rio Grande do Norte praticantes de futebol no teste de velocidade de deslocamento de 30m. Péricles Roberto Silva Rodrigues, Júlio César Félix de Oliveira, Jeferson Tafarel Pereira do Rêgo Material e Métodos Estudo do tipo transversal, descritivo e exploratório comparado à literatura da área. Foi avaliado exatamente o desempenho do aluno-atleta na corrida de 30 metros, como previsto no teste. O teste era realizado individualmente, inicialmente com os pés paralelos na linha de saída, e depois percorreria até cruzar a linha de chegada com velocidade total, os 30 metros marcados. O atleta realiza este teste duas vezes, com intervalo de descanso de 3 minutos entre as tentativas. O resultado final do teste é registrado através da média aritmética dos dois tempos, em segundos e décimos de segundos com um cronômetro. A amostra foi constituída por 56 alunos-atletas da UFRN, com faixa etária entre 18 e 28 anos. Conclusão O resultado desta média geral representa uma boa pontuação já que fazendo uma análise de 0 a 20 pontos este tempo se encontra na etapa 13. Sugere-se trabalho de manutenção para quem está numa etapa acima de 17 e sobrecarga para todos outros durante um mesociclo de treino. Bibliografias ALVES, D. M; PINHO, S. T; FRISSELLI, A. Estudo Sobre Treinamento de Velocidade no Futebol. In: XXIII Simpósio Nacional de Educação Física, 2004, Pelotas RS. A produção do conhecimento em Educação Física, esporte e lazer. Pelotas: 2004. 32-38. BANGSBO, J; MOHR, M; KRUSTRUP, P.Physical and metabolic demands of training and match-play in the elite football player. Journal of Sports Sciences, July 2006; 24(7): 665 – 674. BARROS JR, LIPAROTTI JR. Classificação de velocidade pelo teste de corrida de 50 metros lançado em atletas de futebol de campo juvenil masculino da equipe da CEUFRN. Anais: 2002. João Pessoa. p.32. BARROS T, GUERRA I. Ciência do futebol, Barueri, SP: Manole, 2004 GOMES, A. C.; SOUZA, J. Futebol: Treinamento desportivo de alto nível - Porto Alegre: Artmed, 2008. LITTLE, T.; WILLIAMS, A.G. Specificity of acceleration, maximum speed and agility in professional soccer players. Journal of Strength and Conditioning Research. Champaign, v. 19, n.1, pp.76-78, 2005. MARTURELI, M.J. A organização do trabalho de treinadores de futebol. Florianópolis. Dissertação de mestrado apresentada ao programa de pós-graduação em Engenharia de produção a Universidade Federal de Santa Catarina. 2002. MARQUES, M.C.; TRAVASSOS, B.; ALMEIDA, R. A força explosiva, velocidade e capacidades motoras específicas em futebolistas juniores amadores: um estudo correlacional. Revista Motricidade, v. 6, n. 3, pp.5-12, 2010. MATTOS, D.M.; JABUR, M.N. Capacidade aeróbia e composição corporal nas diferentes posições do futebol. Lecturas Educación Física y Deportes (Buenos Aires), ano 13, n. 123, 2008. MATSUDO V. K.R. Testes em Ciências do Esporte. São Paulo: Aratebi, 1983. NUNES, C.G. Associação entre a força explosiva e a velocidade de deslocamento em futebolistas profissionais. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, São Paulo. 2004. SILVA MHAF., LIPAROTTI JR. Potência Anaeróbica Total de Futebolistas da Seleção Universitária do Rio Grande do Norte – estimativa pelo Teste de 40 segundos. In: III Simpósio Internacional em Treinamento Desportivo, 2002, João Pessoa, PB. p. 60 STHAL R. Soccer Speed - Treinando velocidade com e sem a bola. DVD. Minas Gerais. 2002. SVENSSON, M.; DRUST, B. Testing soccer players. Journal of Sport Science, 23 (6): 601-618, 2005. TORRELLES, A.S.; ALCARAZ, C.F. Escolas de futebol: manual para organização e treinamento. Porto Alegre: Artmed, 2003. João Roberto Liparotti – Centro de Ciências da Saúde/Departamento de Educação Física Grupo CNPq – Estudos da vida: homem, natureza e sociedade. Linha de pesquisa: Ciência no Futebol. Resumo O aumento da velocidade de deslocamento no futebol tem sido considerado um dos fatores mais importantes para alcançar o alto nível. O presente teste de campo tem como objetivo avaliar a performance de cada aluno-atleta de futebol de campo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no teste de velocidade. Estudo do tipo transversal, descritivo e exploratório comparado à literatura da área. Foi avaliado exatamente o desempenho do atleta na corrida de 30 metros, como previsto no teste. O teste era realizado individualmente, inicialmente com os pés paralelos na linha de saída, e depois percorreria até cruzar a linha de chegada com velocidade total, os 30 metros marcados. O atleta realiza este teste duas vezes, com intervalo de descanso de 3 minutos entre as tentativas. O resultado final do teste é registrado através da média aritmética dos dois tempos, em segundos e décimos de segundos com um cronômetro. A amostra foi constituída por 56 alunos-atletas da UFRN, com faixa etária entre 18 e 28 anos. No teste foi verificado o tempo mínimo, que foi 4,17 segundos, o tempo máximo 5,05 segundos e a média geral do grupo correspondendo a 4,57 segundos. O resultado desta média geral representa uma boa pontuação já que fazendo uma análise de 0 a 20 pontos este tempo se encontra na etapa 13. Sugere-se trabalho de manutenção para quem está numa etapa acima de 17 e sobrecarga para todos outros durante um mesociclo de treino. Palavras chaves: Velocidade, performance, futebol. Tabela 1: Valores da média, mínimo, máximo, mediana e desvio padrão dos valores obtidos no teste de velocidade Resultados No teste foi verificado o tempo mínimo, que foi 4,17 segundos, o tempo máximo 5,05 segundos e a média geral do grupo correspondendo a 4,57 segundos. Figura 1: Teste de velocidade de 30m (Torrelles e Alcaraz, 2003). Tabela 1: Pontuação do teste de 30m (Torrelles e Alcaraz, 2003). Discussão Os valores médios encontrados neste estudo são semelhantes aos encontrados por Marques, Travassos e Almeida (2010) que encontraram 4,5±0,13 em praticantes de futebol amador na categoria júnior. Little e Williams (2005) ao testar jogadores profissionais das 1ª e 2ª divisões inglesas encontraram valores de 4,23 segundos no teste de velocidade de 30 metros. Com relação à escala de pontuação proposta por Torrelles e Alcaraz (2003) não temos conhecimento de algum estudo que utilize a mesma classificação, uma vez que optam por utilizar os valores absolutos em segundos. Dentre as qualidades fundamentais para o futebol estão poder aeróbio, anaeróbio (velocidade), força muscular, flexibilidade e agilidade e autores como Alves (2004) e Nunes (1994) destacam que a velocidade é enfatizada como uma das principais.

4 ANÁLISE DOS COMPONENTES DE TREINAMENTO PELOS PREPARADORES DE GOLEIROS DE FUTEBOL Introdução O futebol é caracterizado por exercícios intermitentes de intensidades variadas, sua predominância é aeróbia, porém o mesmo é determinado por atividades anaeróbias de alta intensidade (Gomes, 2008). É um dos esportes mais praticados do mundo e por jovens de ambos o sexos que tem um sonho de ser jogador de futebol como sua profissão. O goleiro de futebol é uma posição diferenciada dentre os outros atletas, por ser o único que pode utilizar as mãos no decorrer da ação técnica no jogo. Emerson Maragony da Rocha Peixoto Material e Métodos Trata-se de uma investigação do tipo descritiva, transversal no tempo e de caráter exploratório que é aquela onde os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, com a interferência do pesquisador. A população desse estudo foi composta por treinadores de goleiros que atuam ou atuaram na área no ano de 2011. A amostra foi composta por 10 treinadores de goleiros que atuam ou atuaram tanto em clubes profissionais do campeonato estadual do Rio Grande do Norte 2011 ou em escolinhas de futebol. O estudo foi realizado através de um questionário com os treinadores de goleiros no Rio Grande do Norte para analisar os componentes de treinamento. Conclusão A análise dos perfil dos profissionais que atuam ou atuaram mais da metade (50%) dos entrevistados estão acima dos 40 anos, dois de cada três tinha nível de escolaridade com ensino médio e sessenta por cento (60%) da amostra dos preparadores de goleiros possuem experiência com a profissão. Um em cada cinco não apresentava experiência como jogador e mais da metade afirmaram utilizar anamnese enquanto pouco menos da metade utilizam avaliação da composição corporal, avaliação neuromuscular e avaliação da força geral. Todos entrevistados (100%) citaram a estatura e mais da metade informaram agilidade, coordenação, flexibilidade, força muscular e velocidade como importantes na preparação física. Dois terços dos entrevistados afirmaram utilizar o alongamento como aspecto de treinamento regenerativo, mas utilizam apenas no período preparatório. Os profissionais do Rio Grande do Norte apresentaram uma experiência prática, mas falta a experiência acadêmica, o estudo aponta que os profissionais que apresentaram formação profissional foram aqueles que aplicam e utilização os testes físicos e motores apontados pela literatura. Referências ABAD. C.C.C. Utilização da crioterapia no futebol: mitos e verdades. Disponível em: http://www.universidadedofutebol.com.br/ConteudoCapacitacao/Artigos/Detalhe.aspx?id=14987. Acesso 22/06/2011. http://www.universidadedofutebol.com.br/ConteudoCapacitacao/Artigos/Detalhe.aspx?id=14987 ABELHA, J. B. L. Treinamento de Goleiros. São Paulo: Ícone, 1999. AOKI, M. S. Fisiologia, Treinamento e Nutrição aplicados ao Futebol. Jundiaí, SP: Editora Fontoura, 2002. BARBANTI, V. J Treinamento físico: bases científicas. 3. Ed. São Paulo, 1996. BORSARI, J. R.. Futebol de Campo. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1989. CARLESSO, R. A. Manual de treinamento do goleiro. Rio de Janeiro: Palestra Edições, 1981. DOMINGUES, A. Goleiros 100 segredos. Curitiba: CR&C Comunicações, 1997. GOLOMAZOV, S, FUTEBOL, Treino da qualidade do movimento para atletas jovens. São Paulo: Aratebi, 1996 GOMES, A. C.; SOUZA, J. FUTEBOL: Treinamento desportivo de alto nível - Porto Alegre: Artmed, 2008. MATSUDO V. K.R. Testes em Ciências do Esporte. São Paulo: Aratebi, 1983. RIBEIRO, R. D. Comparativo da força através de dois testes de impulsão horizontal futebolistas juvenis do ABC-RN. [Trabalho de conclusão de curso de Licenciatura em Educação Física]. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2002 SOUSA, M. T. R. Os goleiros da Uefa Champions League na temporada 2008/2009. http://www.universidadedofutebol.com.br/ConteudoCapacitacao/Artigos/Detalhe.aspx?id=1980&phttp://www.universidadedofutebol.com.br/ConteudoCapacitacao/Artigos/Detalhe.aspx?id=1980&p=. Acesso 01/06/2011. SOUSA, M. T. R.Testes físicos de pré-temporada para goleiros: metodologia de trabalho. Disponível em: http://www.universidadedofutebol.com.br/2009/11/1,4351,testes+fisicos+de+pre-temporada+para+goleiros.aspx?p Acesso 03/06/2011. http://www.universidadedofutebol.com.br/2009/11/1,4351,testes+fisicos+de+pre-temporada+para+goleiros.aspx?p VIANA, A. R. Treinamento do goleiro de futebol. Viçosa: 1995. WEINECK, J. Futebol Total. Treinamento Físico no Futebol. Guarulhos, SP: Phorte, 2000. ZAKHAROV, A; GOMES, A. C. Ciência do Treinamento Desportivo. Rio de Janeiro: Palestra Sport, 1992 João Roberto Liparotti – Centro de Ciências da Saúde/Departamento de Educação Física Grupo de Pesquisa CNPq - - Estudos da Vida: Homem, Natureza e Sociedade. Linha de Pesquisa : Ciência no Futebol Resumo Com a evolução do futebol, novos requisitos são exigidos para os jogadores, fazendo com que as equipes evoluam, e cada jogador em sua posição passe a ter sua devida importância no que diz respeito ao condicionamento físico, técnico e tático, com isso o goleiro passe a ter uma maior importância na sua posição, logo apresentado um treinador especifico, diferente dos demais jogadores que contém apenas um preparador físico para todos os jogadores. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal no tempo e de caráter exploratório que é aquela onde os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, com a interferência do pesquisador. A população desse estudo foi composta por treinadores de goleiros que atuam ou atuaram na área no ano de 2011. A amostra foi composta por 10 treinadores de goleiro que atuam ou atuaram tanto em clubes profissionais do campeonato estadual do Rio Grande do Norte 2011 ou em escolinhas de futebol. O estudo foi realizado através de um questionário com os treinadores de goleiros no Rio Grande do Norte para analisar os componentes de treinamento. A análise dos componentes de treinamento dos profissionais que atuam ou atuaram mais da metade (50%) dos entrevistados estão acima dos 40 anos, dois de cada três tinha nível de escolaridade com ensino médio, sessenta por cento da amostra dos preparadores de goleiros possuem experiência com a profissão. Um em cada cinco não apresentava experiência como jogador e mais da metade afirmaram utilizar anamnese enquanto pouco menos da metade utilizam avaliação da composição corporal, avaliação neuromuscular e avaliação da força geral. Todo entrevistados citaram a estatura e mais da metade informaram agilidade, coordenação, flexibilidade, força muscular e velocidade como importantes na preparação física. Dois terços dos entrevistados afirmaram utilizar o alongamento como aspecto de treinamento regenerativo e utilizam apenas no período preparatório. Palavras-chaves. Futebol, Componentes de treinamento, Goleiro, Condição física, Aptidão motora, Preparador de goleiros. Resultados Discussão Em relação ao perfil sócio-profissional a maior parte dos técnicos tinha 40 anos mais de idade; a maioria dos preparadores de goleiros possui o nível de escolaridade ate ensino médio incompleto, dados que demonstram que os mesmo utilizam em seus treinamentos a experiência própria, observação geralmente baseada no senso comum; Em relação ao estado dos futebolistas (avaliação física), a maior parte dos entrevistados afirmou utilizar uma anamnese, a estatura e massa corporal o que corrobora com Abelha 1999, Domingues, 1997, Sousa estabelece a “estatura entre 1,80 e 1,90 cm e 75 a 85 kg”. Em relação aos aspectos da condição física, novamente a estatura foi apontada por todos o que corrobora com a literatura (Gomes, 2008; Abelha, 1999). Seguida da flexibilidade (Barbanti,1996; Gomes, 2008). Agilidade feita através do quadrado e a velocidade que para Zakharov e Gomes (1992) a definem como a capacidade que possibilita ao atleta executar as ações motoras no menor possível em determinada distância, ou em determinado movimento. Em relação ao aspecto do treinamento regenerativo a maioria dos preparadores de goleiros o utilizam em seus treinamentos, o alongamento sempre antes e após as sessões de treinamento, corrida e a crioterapia que consiste em diminuir a temperatura corporal para minimizar os efeitos negativos dos microtraumas, aumentar o bem-estar dos atletas e tem se popularizado no futebol pela aplicação de IAG - imersão em água gelada. (Abad, 2011).

5 PERFIL DOS GOLEIROS DA SELEÇÃO PERMANENTE DE FUTEBOL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. Autores: JOSÉ ITAMAR FAUSTNO DA SILVA e EMERSON MARAGONI PEIXOTO. Orientação: João Roberto Liparotti (Grupo Ciência no Futebol. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Equipe Coordenador João Roberto Liparotti Pesquisadores JOSÉ ITAMAR FAUSTINO DA SILVA EMERSON MARAGONI PEIXOTO Péricles Roberto Silva Rodrigues, Júlio César Félix de Oliveira, Jeferson Tafarel Pereira do Rêgo Francisco Emílio Simplício de Souza Romerito Sóstenes Canuto de Oliveira Mário José Alves CONCLUSÕES Os alunos-atletas que atuam como goleiros na seleção universitária da UFRN estão com indicadores de condições cardiorrespiratórias, físicas e antropométricas em níveis adequados comparados com a literatura específica. Foram analisados segundo as médias com algumas alterações individuais em funções de alguns testes. Todos os três goleiros da seleção de futebol da UFRN estão com resultados similares e na média em relação a valores antropométricos, grau de flexibilidade, impulsão no salto horizontal e abaixo na aptidão cardiorrespiratória. INTRODUÇÃO O goleiro é um dos atletas mais importantes em uma equipe de futebol, um único erro seu pode levar toda equipe à derrota, enquanto um atacante com um único acerto pode trazer a vitória. Com uma defesa ele pode colocar a equipe em vantagem como também em desvantagem e é o elemento de referência da equipe, pois na derrota de uma equipe pode ser um dos maiores alvos das críticas. A função necessita de um treinamento especial e um treinador específico além do preparação geral da equipe. Este trabalho teve como objetivo avaliar a condição física dos membros inferiores dos alunos- atletas goleiros nos, aptidão cardiorrespiratória e as medidas antropométricas dos mesmos. Estudo descritivo, transversal e de caráter exploratório. RESULTADOS A amostra foi composta pelos três goleiros universitários da seleção de futebol da UFRN que fizeram treinamento em microciclos de três sessões semanais e que realizaram os testes e avaliações antropométricas. Foram obtidos os seguintes resultados : 23,7(±3,1) anos idade 83,6(±7) kg massa corporal 1,85 (±0,03) m estatura IMC 24,4 (±1,5) kg/m² %G 15,0 (±5,3) RCQ 0,86 (±0,01); 2,34 (±0,1) m no salto horizontal 38,8 (±8,8) ml.kg no Soccer Test 28,3 (±18,2) cm de flexibilidade. DISCUSSÃO De acordo com os resultados obtidos e comparando com a literatura verificamos que a na média a flexibilidade dos goleiros da seleção da UFRN foi com uma pontuação de 07, em relação ao RCQ foram encontrados dados abaixo quando comparados à literatura, em relação ao Soccer Test os dados obtidos também estão abaixo em comparação aos jogadores do São Paulo FC. A estatura, o peso corporal e o IMC dos goleiros da referida equipe estão similares aos goleiros de futebol profissional, em relação à idade todos estão com menos de trinta anos, já o salto horizontal foi classificado como bom. Linha de Pesquisa: Ciência no Futebol XVII CIENTEC Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura OBJETIVO Este trabalho teve como objetivo avaliar a condição física-fisiológica dos alunos-atletas que atuam como goleiros na Seleção da UFRN, campeã estadual de 2012, nos indicadores impulsão e força dos membros inferiores, aptidão cardiorrespiratória e a composição corporal pelas medidas antropométricas. BIBLIOGRAFIA ABELHA,J.B.L. Treinamento de Goleiros. São Paulo: Ícone, 1999. GOMES,AC. Futebol: treinamento de alto rendimento, Porto Alegre, Artmed, 2008. BARBAMTI,V.J. Treinamento físico. Bases científicas. São Paulo. CLR Balieiro, 1996. BARROS,T.;GUERRA,I.Ciência do futebol. Barueri, Manole, 2004. CARLESSO, R. A. Manual de treinamento do goleiro. Rio de Janeiro: Palestra Edições, 1981. SANS TORRELLES, A. Escolas de futebol, Manual para organização e treinamento.Porto Alegre, Artmed, 2003. SOUSA, M. T. R.Testes físicos de pré-temporada para goleiros: metodologia de trabalho. Disponível em: http://www.universidadedofutebol.com.br/2009/11/1,4351,testes+fisi cos+de+pre-temporada+para+goleiros.aspx?p Acesso 3/6/2011 http://www.universidadedofutebol.com.br/2009/11/1,4351,testes+fisi cos+de+pre-temporada+para+goleiros.aspx?p VIANA, A.R. Treinamento do goleiro de futebol. Viçosa: 1995. Fonte – Google Imagens http://search.babylon.com/imageres.php?iu=http://www.gepeffs.com.br/wp-content/uploads/foto-alonso-goleiro1.jpghttp://search.babylon.com/imageres.php?iu=http://www.gepeffs.com.br/wp-content/uploads/foto-alonso-goleiro1.jpg

6 SBPC 2010 UFRN NA COPA 7h30 ROMERITO SÓSTENES CANUTO DE OLIVEIRA – Grupo estudos 7h50h HUGO CÉSAR REIS CÂMARA - Mestre 8h10 MARCELO HENRIQUE ALVES FERREIRA DA SILVA - Mestre 8h30 JEAN ROBSON BARROS – América FC 8h50 LAWRENCE BORBA – América FC 9h10 RANIELLE DAMASCENO RIBEIRO – ABC FC 9h30 MARCELO RÉGIS ABATI. RELATÓRIO DE JOGO – Grupo estudos 9h50 SIMPLÍCIO MARCOLINO DE OLIVEIRA SILVA. ANÁLISE DA DISTÂNCIA PERCORRIDA DURANTE O JOGO – Grupo estudos 10h10 ARTHUR DAVID CARVALHO VERAS DE SOUSA – Alecrim FC 10h30 ANAXIMONAS DE MORAIS V. BARCA – Alecrim FC 10h50 CAIO MAX. Pesquisas arbitragem. 11h10 Nickson Barbosa Marinho/ Péricles Roberto e Jeferson Rêgo. Análises dos jogos da Copa do Mundo da África FIFA 2010 (disciplina Ciência do Treinamento Desportivo DEF UFRN)

7 CIC 2011 Congresso de Iniciação Científica 1.SOUZA, Francisco Emilio Simplício de; RÊGO, Jeferson Tafarel Pereira do; LIPAROTTI, João Roberto. Variações táticas na preparação da seleção de futebol da UFRN para disputa dos Jogos Universitários Brasileiros. 2.RÊGO, Jeferson Tafarel Pereira do; LIPAROTTI, João Roberto. Estudo correlacional entre força de membros inferiores e velocidade em futebolistas universitários 3.RODRIGUES, Péricles Roberto Silva; LIPAROTTI, João Roberto. Avaliação do teste de velocidade de deslocamento em atletas masculinos da equipe de Futebol de Campo da UFRN. 4.MEDEIROS, Giovanne Luigi Oliveira de; OLIVEIRA, Júlio César Félix de; RÊGO, Jeferson Tafarel Pereira do; LIPAROTTI, João Roberto. Conhecimentos nutricionais em uma equipe de futebol profissional norteriograndense.

8 Estilo de vida individual de futebolistas universitários. Introdução Segundo Nahas (2006), Estilo de Vida, é o conjunto de ações cotidianas que reflete as atitudes e valores das pessoas. Estes hábitos e ações conscientes estão associados à percepção de qualidade de vida do indivíduo. Os componentes do estilo de vida podem mudar ao longo dos anos, mas isso só acontece se a pessoa conscientemente enxergar algum valor em algum comportamento que deva incluir ou excluir, além de perceber-se como capaz de realizar as mudanças pretendidas. Nessa perspectiva, nas últimas décadas tem sido abundante a produção de modelos e medidas que tentam explicar e avaliar bem-estar, qualidade de vida, estilo de vida e outros aspectos de um conceito maior denominado saúde. O presente estudo verificou as características psicrométricas de uma destas propostas, analisou o Perfil do Estilo de Vida Individual (PEVI) de Nahas, Barros e Francalacci (2000), um instrumento de medida de dimensões da qualidade de vida. De acordo com Nahas (1996), em grande parte dos trabalhos produzidos nessa área, os fatores nutrição, atividade física e controle do estresse têm sido tradicionalmente associados com questões da saúde e bem- estar. Devido ao crescente uso abusivo de substâncias (fumo, álcool de outras drogas) e à necessidade da adoção de comportamentos preventivos, o autor propôs estudar essas cinco dimensões. Jefferson Bruno Maia Franco e Juliana Bianca Maia Franco jeffersonbrunno@hotmail.comjeffersonbrunno@hotmail.com ; juliana_franco_@hotmail.comjuliana_franco_@hotmail.com Orientador: João Roberto Liparotti Centro de Ciências da Saúde - Departamento de Educação Física Grupo de Pesquisa CNPq - Estudos da Vida: Homem, Natureza e Sociedade. Linha de Pesquisa - Ciência no Futebol. Objetivos O estudo teve como objetivo descrever o estilo de vida individual destes esportistas. Materiais e métodos Caracterização da pesquisa Trata-se de estudo descritivo, transversal de caráter exploratório. Amostra Foram examinados 24 alunos-atletas graduandos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Instrumentos Foi utilizado o PEVI de Nahas, Barros e Francalacci (2000). Trata-se de um instrumento de 15 itens subdivididos igualmente entre cinco fatores: Nutrição, Atividade Física, Comportamento Preventivo, Relacionamentos e Controle do Stress. Foi usada uma escala tipo Likert de quatro pontos para responder aos itens: o 0 significando “absolutamente não”, 1 “às vezes”, 2 “quase sempre” e 3 “sempre verdadeira”, conforme instruções dos autores. Procedimentos Inicialmente foi realizada uma visita no campo de futebol do Departamento de Educação Física da UFRN com o objetivo de alocar os alunos-atletas da seleção da UFRN para participar do estudo. da pesquisa. Os indivíduos foram contatados, receberam informações sobre os objetivos e procedimentos da pesquisa e foram convidados a comparecer em uma reunião posterior, onde foi aplicado o Perfil do Estilo de Vida Individual (NAHAS,2000). Após a realização dos procedimentos avaliativos, os indivíduos foram liberados para suas obrigações esportivas e acadêmicas. Conclusão Conclui-se que a maioria dos indicadores apresentou inadequações no perfil de estilo de vida individual especialmente no componente nutricional e no controle de estresse. Por fim sugere-se uma intervenção de um nutricionista e um psicólogo corroborando assim com a literatura que preconiza uma equipe multi e interdisciplinar para uma comissão técnica de equipes profissionais ou não de futebol. Referências: BARROS,T.;GUERRA,I. Ciência do futebol. Barueri, Manole, 2004 BOONE, D.R. Inimigos biológicos da voz profissional. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, vol. 4, n.2, p. 3-8, 1992. GOCHFELD, M. Chronologic History of Occupational Medicine. Journal Occup Environ Med, vol, 47, n. 2, p. 96-114, fev, 2005. LIPAROTTI, J. R. Estilo de vida ativo e saudável em universitários espanhóis. Tese de doutorado pela UFRN. Natal, RN, 2007. MONDINI, L.; MONTEIRO, C.A. Mudanças no padrão de alimentação da população urbana brasileira (1962-1988). Revista de Saúde Pública, vol. 28, p. 433-39, 1994. NAHAS, et al. Validação de construto do instrumento perfil do estilo de vida individual. Revista Eletrônica da Escola de Educação Física e Desportos. vol. 3, n.1, jan/jun, 2007. NAHAS, M. V. O Pentáculo do Bem Estar. Boletim do Núcleo de Pesquisa em Atividade Física & Saúde CDS/UFSC, vol. 2, n. 7, p.1-11, 1996. NAHAS, M. V.; BARROS, M. V. G.; FRANCALACCI, V. L. O Pentáculo do Bem-Estar. Base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, vol. 5, n. 2, p. 48-59, 2000. NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 4. ed. Londrina: Midiograf, 2006. WEST. C; CASTRO, A.B.; FITZGERALD, S.T. The youth work force. AAOHN Journal, vol. 53, n. 7, p,297- 305, jul., 2005. Resumo: Estilo de vida é uma expressão moderna que se refere à atitudes e comportamentos, expressos geralmente sob a forma de padrões de consumo, rotinas, hábitos ou uma forma de vida adequada no dia-a-dia. Tornando-se a investigação desse item importante em praticantes de esportes competitivos, como os futebolistas universitários em questão. Assim sendo, o objetivo geral desse trabalho foi conhecer o estilo de vida desses esportistas. Tratando-se de estudo descritivo, transversal de caráter exploratório. A amostra foi composta por 24 alunos-atletas universitários da seleção da UFRN em que aplicou-se um questionário de Perfil do Estilo de Vida Individual. Os resultados apontaram que a maioria dos indicadores apresentou inadequações no perfil de estilo de vida individual especialmente no componente Nutricional e no Controle de Estresse. Após, análise dos dados percebeu-se inadequações em todos os quesitos, desse modo sugere-se uma intervenção de um nutricionista e um psicólogo no grupo corroborando assim com a literatura que preconiza uma equipe multidisplinar para uma comissão técnica de equipes profissionais de futebol. Palavras chave: Estilo de vida, Universitários, Alunos-atletas, Atividade Física, Nutrição, Estresse, Futebol. Por fim, no quadro 5 observou-seque 65% da amostra sempre reserva pelo menos cinco minutos todos os dias para relaxar. Sendo isso muito positivo, afinal relaxamento é uma experiência sensorial fundamental para energização. É uma oportunidade pessoal importante de descanso fundamental como período de recuperação física, balanço emocional e construção de novos projetos. A descontração muscular e nervosa é necessária para a agregação dos aprendizados estimulados e reorganização de ideias. Resultados e Discussão: ItemNãoÁs vezesQuase sempreSempre 05 porções diárias de frutas1352,230,44,3 Evita ingerir alimentos gordurosos4,378,3134,3 Realiza de 4 a 5 refeições variadas ao dia4,321,739,134,8 Quadro 1: Resultados referentes aos quesitos nutricionais do questionário do Perfil do Estilo de Vida Individual. ItemNãoÀs vezesQuase sempreSempre 30 minutos de atividade física moderada4,326,1 43,5 Duas vezes por semana que envolvam força e alongamento muscular01326,160,9 Caminha ou pedala como meio de transporte17,430,421,730,4 Quadro 2: Resultados referentes aos quesitos de atividade física do questionário do Perfil do Estilo de Vida Individual. ItemNãoÀs vezesQuase sempreSempre Conhece a pressão arterial e procura controlá-los21,739,121,717,4 Não fuma e não ingere álcool13,021,70,065,2 Respeita as normas de trânsito0.00,013,087,0 Quadro 3: Resultados referentes ao consumo de álcool e tabaco do Perfil do Estilo de Vida Individual. ItemNãoÀs vezesQuase sempreSempre Cultiva amigos e sempre ta satisfeito com seus relacionamentos0,0 26,173,9 Inclui encontros com amigos atividades esportivas em grupos0,04,313,082,6 Procura ser ativo em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente social4,317,447,830,4 Quadro 4: Resultados referentes aos relacionamentos do Perfil do Estilo de Vida Individual. ItemNãoÀs vezesQuase sempreSempre Reserva ao menos 5 minutos todos os dias para relaxar0,017,4 65,2 Mantém uma discussão sem alterar-se, mesmo quando contrariado0,034,847,817,4 Equilibra o tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado ao lazer0,026,139,134,8 Quadro 5: Resultados referentes aos quesitos sobre lazer do Perfil do Estilo de Vida Individual. A saúde do homem moderno está atrelada a vários fatores relacionados aos seus hábitos e ao meio ambiente. Dentre os parâmetros de qualidade de vida estão às horas dedicadas ao trabalho e ao lazer, as horas de sono, a qualidade da alimentação, a rotina alimentar e a presença de vícios. A população jovem, tradicionalmente é muito vulnerável aos efeitos da sobrecarga de estudo e trabalho, à falta de equilíbrio entre o descanso, o lazer e os deveres, a uma dieta desequilibrada e repleta de elementos nocivos e a aquisição de vícios, como o consumo de álcool, drogas e o tabagismo. Assim sendo no quadro 1 pode-se observar os dados da amostra constituinte da investigação resultaram que quase 80% dos entrevistados evitam às vezes ingerir alimentos gordurosos. Discordando do estudo de Mondini & Monteiro (1994) que estudaram as modificações no padrão da alimentação urbana brasileira e perceberam uma tendência de aumento na participação relativa das gorduras. Valendo ressaltar que essa preferência sabidamente é prejudicial à saúde, pois o excesso de gordura dietética favorece a obesidade, as doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, dentre outras complicações. No quadro 2 tem-se que aproximadamente 61% dos aluno-atletas responderam que praticam exercício físico duas vezes na semana que envolve força e alongamento muscular. Assim sendo, é importante destacar a necessidade de aumentar a frequência dessas atividades, afinal tanto para diminuição da massa gorda quanto para o aumento da massa muscular, o organismo necessita de um tempo mínimo de atividade. Menor frequência por semana não possibilita resultados eficientes. Pois os benefícios tardios, isto é, diminuição dos riscos de doenças coronarianas, diminuição da gordura corporal, melhora do sistema cardiovascular, entre outros, só começam a aparecer após três ou quatro semanas de atividade física ininterruptas com uma maior frequência. No quadro 3 apresentou que 65% dos indivíduos entrevistados não fumam e nem ingerem álcool. Do ponto de vista da saúde deles, os dados aqui apresentados parecem prenunciar um alto preço a ser pago no futuro, uma vez que as complicações decorrentes do uso de tabaco e/ou álcool resultam em ocorrências letais, mas de incidência retardada em relação às mudanças dos padrões de consumo, especialmente o tabaco. No quadro 4 observou-se que aproximadamente 74% dos entrevistados sempre cultivam amigos e estão satisfeitos com seus relacionamentos. Sendo interessante perceber o fato de que o futebol por se tratar de um esporte coletivo é de suma importância a boa interação entre os integrantes da equipe, para conseguir realizar os objetivos esperados.

9 Conhecimentos nutricionais em uma equipe de futebol profissional norteriograndense Introdução As necessidades atuais do futebol exigem cada vez mais a profissionalização em todas as áreas envolvidas, dentre elas a nutrição esportiva. Na busca por recursos para melhorar o desempenho dentro de campo, o conhecimento nutricional torna-se essencial a esses profissionais para, além de permitir informações sobre a demanda energética durante o exercício, possibilitar a reflexão de hábitos alimentares, tornando possível até a prevenção de certas patologias. Sendo assim, esse estudo objetivou aferir o conhecimento nutricional, levando em consideração o grau de instrução, em atletas de uma equipe de futebol norteriograndense. Giovanne Luigi Oliveira de Medeiros; Júlio César Félix de Oliveira; Jeferson Tafarel Pereira do Rêgo Material e Métodos O questionário foi aplicado em 20 atletas norteriograndenses de futebol do sexo masculino com idade de 24,32 ± 2,76 anos e IMC de 23,97 ± 2,23, subdivididas em dois grupos pelo nível de escolaridade fundamental e médio. Estudo descritivo de cunho transversal, no qual foi utilizada estatística descritiva com medidas de tendência central (media e mediana) e dispersão (desvio padrão). Foi utilizada a escala de conhecimento nutricional (Harnack et al.1997) traduzida, adaptada e validada para o Brasil por Scagliusi et al. (2006). Esta escala é composta por 12 questões com pontuação máxima de 14 pontos, abordando questões a respeito da relação entre alimentação, câncer e outras doenças, alimentos ricos em fibra, gorduras e recomendações diárias de frutas e hortaliças de acordo com a pirâmide alimentar adaptada para o Brasil. Para classificação dos resultados o critério é: entre 0 e 6 pontos, conhecimento nutricional baixo, entre 7 e 10, moderado; e acima de 10, alto conhecimento nutricional. Conclusão Os resultados mostraram que, de modo geral, os atletas apresentam conhecimento nutricional baixo (6,75) e também sugerem que quanto maior a escolaridade, maior o conhecimento nutricional. Aqueles pertencentes ao grupo ensino fundamental apresentaram um conhecimento nutricional baixo (5,83), comparados ao grupo ensino médio (7,14), os quais possuem conhecimento nutricional moderado. Referências BARROS,T.;GUERRA,I. Ciência do futebol. Barueri, Manole, 2004 JUZWIAK, C. R.; PASCHOAL, V. C. P.; LOPEZ, F. A. Nutrição e Atividade Física. Jornal de Pediatria, v. 76, s. 3, 2000. MONDINI, L.; MONTEIRO, C.A. Mudanças no padrão de alimentação da população urbana brasileira (1962-1988). Revista de Saúde Pública, vol. 28, p. 433-39, 1994. NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 4. ed. Londrina: Midiograf, 2006. NICASTRO, H.; DATILLO, M.; DOS SANTOS, T. R.; PADILHA, H. V. G.; ZIMBERG, I. Z.; CRISPIM, C. A.; STULBACH, T. E. Aplicação da Escala de Conhecimento Nutricional em Atletas Profissionais e Amadores de Atletismo. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 14, n. 3, 2008. OBAYASHI, S.; BIANCHI, L. J.; SONG W. O. Reliability and Validity of Nutrition Knowledge, Social- Psychological Factors, and Food Label use Scales from the 1995 Diet and Health Knowledge Survey. J Nutr Educ Behav, n. 35, p. 83-92, 2003. RUBIN, B. A.; STEIN, A. T.; NELMANOWICZ, A. M.; ROSA, D. D. Perfil Antropométrico e Conhecimento Nutricional de Mulheres Sobreviventes de Câncer de Mama do Sul do Brasil. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 56, n. 3, p. 303-9, 2010. SAPP, S. G.; JENSEN H. H. Reliability and Validity of Nutrition Knowledge and Diet-Health Awareness Tests developed from the 1989-1991 Diet and Health Knowledge Survey. J Nutr Educ, n. 29, p. 63-72, 1997 SCAGLIUSI, F. B.; POLACOW, V. O.; CORDÁS, T. A.; COELHO, D.; ALVARENGA, M.; PHILIPPI, S. T.; LANCHA JÚNIOR, A. H. Tradução, Adaptação e Avaliação Psicrométrica da Escala de Conhecimento Nutricional do National Health Interview Survey Cancer Epidemiology. Revista de Nutrição, v. 19, n. 4, p. 425-36, 2006.. João Roberto Liparotti – Centro de Ciências da Saúde/Departamento de Educação Física Grupo CNPq Estudos da vida: homem, natureza e sociedade. Linha de pesquisa: Ciência no futebol. Resumo Uma alimentação adequada é algo fundamental para uma vida saudável. Tratando-se de atletas, a alimentação assume um papel vital. Bem mais do que o rendimento no esporte, o conhecimento sobre nutrição para prevenção de doenças é fundamental. O presente estudo é descritivo de corte transversal e objetivou verificar o nível de conhecimento nutricional de atletas profissionais de futebol. A amostra foi composta por 20 futebolistas de uma equipe potiguar. Para verificar o nível de conhecimento nutricional foi utilizada uma escala traduzida, adaptada e validada para o Brasil. Para classificação do conhecimento nutricional foi utilizado o seguinte critério: pontuações totais entre 0-6, 7-10 e >10 indicam baixo, moderado e alto conhecimento nutricional, respectivamente. Os resultados mostraram que, de modo geral, os atletas apresentam conhecimento nutricional baixo (6,75) e também sugerem que quanto maior a escolaridade, maior o conhecimento nutricional. Conclui-se que a população estudada possui conhecimento nutricional baixo e que este fato pode ser explicado, em parte, porque a maioria apresenta nível de escolaridade baixo e não recebem orientação, pois as equipes profissionais no RN ainda não incluem em suas comissões técnicas um nutricionista para acompanhar o rendimento e dieta equilibrada de cada treino e jogos durante as diferentes distribuições de carga dos micro ciclos. Palavras-Chave: Inquéritos Nutricionais; Futebol; Atletas; Avaliação da Pesquisa em Saúde. Resultados Tabela 1: Valores de média, mediana e desvio padrão do conhecimento nutricional dos atletas profissionais do RN de acordo com os níveis de escolaridade Discussão Ao se observar os resultados dos questionários dos atletas, conclui-se que a população estudada possui conhecimento nutricional baixo e que este fato pode ser explicado, em parte, porque a maioria apresenta nível de escolaridade baixo e não recebem orientação. As equipes profissionais no RN ainda não incluem em suas comissões técnicas um nutricionista para acompanhar o rendimento e dieta equilibrada de cada treino e jogos durante as diferentes distribuições de carga dos micro ciclos. É possível afirmar que, dentre esses atletas, os que obtiveram os piores resultados foram aqueles do grupo ensino fundamental e os melhores foram obtidos por aqueles pertencentes ao grupo ensino médio, respectivamente, sendo assim, quanto maior a escolaridade, maior o conhecimento nutricional. Essa hipótese pode ser confirmada por Sapp et al. (1997). E Obayahi et al. (2003). Eles observaram em seus estudos alto conhecimento nutricional em indivíduos com maior grau educacional, dado que esta característica social está diretamente relacionada com um maior conhecimento nutricional e melhores práticas alimentares. Escolaridade Ensino FundamentalEnsino MédioTotal N61420 Média5,837,146,75 Mediana5,576 Desvio padrão2,862,382,53

10 CIENTEC 2011 5.FAUSTINO, José Itamar; PEIXOTO, Emerson Maragony da Rocha; LIPAROTTI, João Roberto. Perfil de goleiros universitários. 6.PITANGA, Daniel Ferreira; LIPAROTTI, João Roberto. Teste de habilidades específicas em futebolistas brasileiros e portugueses. 7.OLIVEIRA, Romerito Sóstenes Canuto de; LIPAROTTI, João Roberto. Desempenho Motor de Jovens praticantes de Futebol de Campo em Natal/RN através do Salto Horizontal. 8.BRAGA, Mirella Nogueira; LIPAROTTI, João Roberto. A Copa é do mundo. 9.FRANCO, Jefferson Brunno Maia; FRANCO, Juliana Bianca Maia; LIPAROTTI, João Roberto. Estilo de vida individual de futebolistas universitários. Comparar 10.BARROS, Jean Robson; BORBA, Lawrence; LIPAROTTI, João Roberto. Análise comparativa da composição corporal entre uma técnica antropométrica e a impedância bioelétrica em futebolistas profissionais do AMÉRICA FC 2011. 11.PEIXOTO, Emerson Maragony da Rocha; LIPAROTTI, João Roberto. Análise dos componentes de treinamento pelos preparadores de Goleiros de Futebol.


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