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Formas de se compreender a sociedade em que vivemos. Modernidade : Primeira metade do sec. XX - Capitalismo e a revolução industrial. (transição.

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8 Formas de se compreender a sociedade em que vivemos. Modernidade : Primeira metade do sec. XX - Capitalismo e a revolução industrial. (transição de métodos de trabalho) – verdade absoluta da razão. Pós-modernidade : Rejeição de valores culturais modernos, desconfiança dos princípios racionais.

9 A Teologia Popular, Teologia Leiga, Teologia Ministerial, Teologia Profissional e Teologia Acadêmica.

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12 Teologia Bíblica Teologia Católica Teologia Protestante Teologia Natural Teologia Especulativa Teologia Mística

13 Procura conhecer a Deus, seus atributos e sua vontade através de uma reflexão a respeito dos temas presentes tanto no AT como no NT, considerados como infalível Palavra de Deus.

14 Corresponde as Teologias Moral (comportamento humano), Teologia Dogmática (elementos de fé ou doutrinas), Teologia Bíblica (caráter de Deus, seus atributos e vontade) e Teologia Patrística (segundo as tradições dos pais da igreja).

15 A teologia moral é um termo usado pela Igreja Católica Romana para descrever o estudo de Deus a partir de uma perspectiva de como o homem deve viver para alcançar a presença ou favor de Deus. Embora a teologia dogmática lide com o ensino ou doutrina oficial da Igreja Católica Romana, a teologia moral lida com a meta da vida e como é obtida. Assim, o objetivo ou propósito da teologia moral é simplesmente determinar como o homem deve viver. A teologia moral examina coisas como liberdade, consciência, amor, responsabilidade e lei. A teologia moral procura expor os princípios gerais para ajudar as pessoas a tomarem as decisões certas e lidarem com os detalhes da vida cotidiana de uma forma que esteja de acordo com a teologia dogmática da Igreja. A teologia moral é essencialmente o equivalente da Igreja Católica Romana ao que os protestantes normalmente chamam de Ética Cristã. A teologia moral lida com as grandes questões da vida e tenta definir o que significa viver como um católico romano cristão. A teologia moral aborda os diferentes métodos de discernimento moral, as definições de certo e errado, bem e mal, pecado e virtude, etc.

16 Dez observações são feitas sobre a sexualidade. A força da mídia, a banalização do sexo, o matrimônio e as personalidades distintas, dentre outros. Em suma, o autor acredita que o problema da sexualidade não está em si, mas, no que vem agregado a própria palavra sexualidade. O prazer sexual, por exemplo, é um componente importante na vida matrimonial, mas se for a única razão do matrimonio, ele se torna em pouco tempo um grande problema, que pode levar a degradação e instrumentalização do outro. Planejamento familiar e pastoral familiar também são abordados na obra pois se tratam de temáticas relevantes a vida em plenitude. Ao tratar desses temas é necessário pensar nas políticas demográficas e nas estruturas das famílias brasileiras e foi pensando nisso que o autor refletiu sobre os temas e duas facetas.

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19 Dr. Frei Antônio Moser: Ao abordar a Biotecnologia o autor faz um questionamento interessante para os leitores. Seria essa nova ciência o início do fim ou o raiar do oitavo dia? Na construção desse pensamento, muitas dúvidas e algumas premissas. “Em ambos os casos, ao menos aparentemente, já não seria Deus o sujeito, seja da destruição, seja da nova criação, mas exatamente o ser humano”.

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21 No termo bioética, bios representa o conhecimento biológico, a ciência dos sistemas viventes, enquanto ética, representa o conhecimento dos sistemas dos valores humanos. O nascimento da bioética como disciplina coincide, com um retorno do interesse da parte da ética filosófica pela ética prática; um interesse motivado pela urgência de fornecer um adequado fundamento ao debate público e as legislações e de conduzir o dialogo no contexto das sociedades pluralistas e democráticas. A bioética, atribui-se a função fascinante de dar plenitude de sentido aos conhecimentos no campo das ciências da vida e da saúde e orientar a expansão dos conhecimentos técnicos e científicos para o bem autentico e integral da pessoa humana. A definição mais aceita do termo bioética é, sem duvida aquela dada pela - Enciclopédia da Bioética: “É o estudo sistemático do comportamento perspectivo a luz dos valores e princípios morais”. No âmbito do estudo a bioética, alguns pesquisadores preferem restringir o estudo da bioética ás intervenções sobre a vida humana e dão a bioética uma entonação mais medica, de modo a se falar em bioética medica, ou ética biomédica.

22 Van Potter alarga o âmbito de estudo da bioética ao fenômeno ainda em toda a sua amplitude, presente nas relações dos viventes entre si e deles com o ambiente. Podemos subdividir a disciplina em 3 (três) âmbitos: a bioética humana (bioética medica ou ética biomédica), a biomédica animal (que se ocupa com temas próprios da vida animal, tais como: direitos dos animais, problemas éticos relacionados com a experimentação biomédica, ética das intervenções sobre o patrimônio genético das espécies...) a bioética ambiental, que se interessa com as questões de valor relacionados com o impacto do homem sobre o ambiente natural (ecologia e justiça, desenvolvimento sustentável, biodiversidade, alimentação transgênica...).

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26 Uma das maiores autoridades em bioética no Brasil.

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28 Corresponde ao terceiro elemento constitutivo da moralidade, pois se nem a liberdade nem a consciência criam os valores éticos, então de onde provém os critérios para discernir entre os atos bons e maus? A retidão ou moralidade de um ato nos é dada por dois elementos: um exterior que é a lei e outro interior que é a consciência O homem apesar de sua dignidade e liberdade naturais é um ser frágil, para protegê-lo e guia-lo à plenitude, Deus colocou umas normas ou leis. O homem é certamente livre, uma vez que pode compreender e acolher os mandamentos de Deus; e goza de uma liberdade bastante ampla, já que pode comer “de todas as árvores do jardim”. Mas esta liberdade não é ilimitada: deve deter-se diante “da árvore da ciência do bem e do mal”, chamado que é a aceitar a lei moral que Deus dá ao homem. Na verdade, a liberdade do homem encontra a sua verdadeira e plena realização precisamente nesta aceitação. Deus, conhece perfeitamente o que é bom para o homem, e devido ao seu amor, o propõe nos os mandamentos. “A lei de Deus não diminui e muito menos elimina a liberdade do homem, pelo contrário, garante-a e promove-a”

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30 Dogma é uma crença estabelecida ou doutrina de uma religião, ideologia ou qualquer tipo de organização, considerada um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. O termo deriva do grego δόγμα, que significa "aquilo que aparenta; opinião ou crença", por sua vez derivada do verbo δοκέω (dokeo) que significa "pensar, supor, imaginar". Na Igreja Católica Romana, um dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida. Uma vez proclamado solenemente, nenhum dogma pode ser revogado ou negado, nem mesmo pelo Papa ou por decisão conciliar. Por isso, os dogmas constituem a base inalterável de toda a Doutrina católica e qualquer católico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar nos dogmas de uma maneira irrevogável. Os Dogmas e doutrinas marianas da Igreja Católica têm a sua fundação na visão central de que a Virgem Maria é a Mãe de Deus, devido a isso, a Igreja Católica sempre considerou Maria a figura mais importante do cristianismo e da salvação depois de Jesus Cristo e Santíssima Trindade.

31 A expressão ' teologia fundamental ' é equivalente à expressão ' teologia dogmática '. A teologia dogmática estuda as verdades reveladas por Deus como definitivas e obrigatórias para todos os cristãos. Verdades fundamentais ; sem as quais, a doutrina revelada se torna falha e os fiéis privados de um conhecimento necessário para a salvação. Toda verdade dogmática é uma verdade fundamental e vice-versa. Quem nega uma verdade dogmática da Igreja, conscientemente, comete heresia e pode ser excluído da comunhão espiritual com os demais membros da Igreja, através da punição eclesiástica máxima - a excomunhão automática reservada à Sé Apostólica. Um bom caminho para se conhecer os dogmas católicos, é estudar os documentos dos concílios ecumênicos, principalmente os do Concílio de Trento, com seus diversos cânones dogmáticos. Este concílio produziu um extenso catecismo no qual as verdades fundamentais da fé católica são apresentadas em canônes dogmáticos na forma de anátema. São dogmas sobre Deus e Seus mistérios, sobre as leis morais, sobre Nosso Senhor Jesus Cristo ( Teologia de Cristo ou cristologia ) e as leis evangélicas ; sobre Nossa Senhora Maria Santíssima ( Teologia mariana ou mariologia ), sobre a Igreja ( eclesiologia, teologia pastoral, sagrada liturgia ), sobre as sagradas escrituras ( teologia bíblica ), sobre os sacramentos ( teologia sacramental ), sobre o homem ( antropologia teológica ), sobre o destino do mundo, sobre a Parusia e o Juízo Final ( escatologia ), entre outros temas teológicos da mais alta importância.

32 Período patrístico (século I ao VII) Grande parte da produção teológica da patrística (do latim patres, e remetendo aos “Padres da Igreja”) consiste em homilias, comentários da Escrituras e apologias combatendo heresias. A necessidade de dar respostas a perguntas feitas pela comunidade cristã deu origem a questões teológicas que persistem até hoje. 2.1.1 Pais apostólicos e apologistas (séc. I ao III) Após a morte de Paulo e dos demais apóstolos, a responsabilidade pela pregação do evangelho e da manutenção das comunidades cristãs espalhadas pelo império recaiu sobre os chamados “Pais apostólicos”, homens que viveram num período imediatamente posterior aos primeiros seguidores de Jesus. Dentre os mais destacados Pais apostólicos podemos citar 2 : Clemente Romano (Papa entre 92 e 101) - Quarto bispo de Roma de acordo com alista de Irineu. Inácio de Antioquia (35-120) - Um dos primeiros autores cristãos. Há dúvidas quanto a autenticidade das cartas atribuídas a ele.

33 Amadurecimento do pensamento cristão (séc.IV ao V) Este período foi marcado por controvérsias teológico-trinitárias (arianismo), cristológicas (nestorianismo, monofisismo, monotelismo) e antropológicas (pelagianismo). Visando chegar a um acordo em relação as doutrinas que se conflitam, foram convocados os concílios ecumênicos. O cristianismo ganhou uma reflexão teológica mais elaborada e madura.

34 Período Pré-Escolástico (ou Carolíngio) – Século VIII ao XI A pré-escolástica é dominada pela teologia surgida nos mosteiros beneditinos, daí o termo “teologia monástica”, que consiste, sobretudo, em comentários das Escrituras. As escolas monásticas surgiram na época carolíngia (relativo ao Imperador Carlos Magno), tornando-se um foco cultural de extrema importância. Carlos Magno não sabia escrever, mas tinha consciência da importância de se preservar e difundir o conhecimento. Para realizar essa tarefa buscou na Inglaterra o monge Alcuíno (730-806), grande conhecedor da cultura clássica latina. A gramática, uma das sete artes liberais da antiguidade, tornou-se um instrumento para a interpretação das Escrituras. Alguns nomes importantes deste período,iniciadores da teologia escolástica propriamente dita, são: Alcuino de York, Rabano Mauro e Anselmo de Cantuária. Os concílios ecumênicos convocados neste período estão relacionados com a crise iconoclasta: Constantinopla – 754, Latrão – 767, Nicéia II – 787, Ratisbona – 792, Francfort – 794; Eventos importantes neste período: A coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão III; A crise iconoclasta, provocada pelo repúdio às imagens por parte de alguns padres da igreja bizantina.

35 Período Escolástico – século XI ao XVII A partir do século XI (inicia-se em 1001) uma série de alterações sociais, políticas e econômicas provocaram a falência dos feudos, pequenos reinos fortificados governados pela mão de ferro dos senhores feudais. O feudo deu lugar aos burgos, vilas fundadas por camponeses que escaparam dos senhores feudais. Os burgos tornaram-se centros comerciais prósperos, dando origem a uma nova classe social, os burgueses. O feudalismo entrava em decadência.Muitos burgos acabaram se transformando em cidade. Nessas cidades foram criadas escolas catedrais, construídas à sombra das catedrais. Além da lectio (leitura das escrituras),da littera (comentário gramatical) e do sensus (explicação do sentido), tão praticada entre os teólogos monásticos, ganhou espaço a disputatio, a arte do questionamento e da disputa. O novo estilo teológico deu origem ao que ficou conhecido como escolástica. São precursores dessa nova tendência Pedro Abelardo (1079-1142) e de Laon (1050-1117).

36 -A alta escolástica (1100 – 1300) período em que situam as figuras mais importantes. Ex.Tomás de Aquino - Baixa escolástica (1300-1500) – Período marcado pela oscilação na atividade criadora. As disputas entre as escolas de pensamento se perderam em questões que fogem ao núcleo central da fé. -Escolástica renascentista (meados do século XVI) – Escolástica sob influência do humanismo; -Escolástica barroca (século XVI ao XVII) - ausência de um espírito verdadeiramente filosófico. Início de um período de decadência. Eventos importantes ocorridos neste período: Separação entre a igreja do Ocidente e do Oriente – A coroação do imperador Carlos Magno no Ocidente pelo Papa Leão III, em 800 d.C., gera um mal estar no Ocidente, que interpreta esse ato como um sinal de que o Ocidente deseja opor-se ao Oriente. Em 1054, devido a outras diversas crises que se arrastavam há muito tempo, o rompimento definitivo ocorre.

37 Retorna as origens e a reinterpretação das escrituras, tendo Cristo como perspectiva. Seus temas são: As escrituras, O Cristo, a fé e a graça.

38 Martinho Lutero divulga 95 teses que provocam um novo racha na Igreja católica. Período Moderno ou Contemporâneo – século XVII em diante. Este período foi marcado por fortes mudanças, tanto no campo político como no cultural. A relativa unidade política existente na era medieval deu lugar aos estados nacionais; a tradição escolástica deu lugar a novas linhas de pensamento, como o racionalismo francês e o empirismo inglês. Foram características marcantes desse período a indiferença religiosa e o ceticismo. Nascimento da teologia liberal.

39 Teologia Protestante: 1. A Justificação pela Graça mediante a Fé (Soli Gratia). Antes de mais nada, nós protestantes afirmamos com Paulo e Lutero que a justificação vem exclusivamente mediante a graça de Deus em Cristo, a qual pode ser recebida unicamente pela fé. A cruz de Cristo simboliza o alto preço desta graça e sua exigência de um compromisso radical por parte do crente. Portanto, este princípio exclui toda religião que prega a “graça barata” que pode ser facilmente comprada, isto é, qualquer religião que entende a relação Deus e o homem como uma troca ou transação comercial: (1) qualquer religião em que, se alega, as boas obras, penitência, ofertas ou indulgências conseguem persuadir Deus a ser mais gracioso ou (2) qualquer religião comercializada em que a cura ou a benção de Deus é procurada mediante o mero pagamento de ofertas à igreja ou pela oração de um chamado “pastor” que faz seu serviço sacerdotal por dinheiro.

40 2. A Autoridade Singular das Escrituras (Sola Scriptura). Ao rejeitarem a autoridade da hierarquia católica que, pensava-se, controlava o acesso à graça divina mediante seu sistema sacramental, os Reformadores tiveram que estabelecer um novo fundamento para a fé. Este novo fundamento ou autoridade foi a Palavra de Deus, que cada vez mais foi identificada com a Bíblia. No Protestantismo do século XVI, a Bíblia foi libertada do cativeiro eclesiástico, no qual ela foi mantida presa pelo magisterium da Igreja Católica Romana. Desde o início do movimento no século XVI, nós protestantes temos liderado o mundo cristão na tradução da Bíblia para o vernáculo, na sua interpretação histórico-gramatical e na pregação expositiva da Palavra. Para os Reformadores e seus herdeiros, as Escrituras são a fonte e norma de toda doutrina cristã; a tradição pós- apostólica, que está em pé de igualdade com a Bíblia na teologia católica, deve ser colocada em segundo plano e criticada na base das Escrituras. Contudo, o preço pago para esta democratização do uso da Bíblia tem sido a divisão do Protestantismo em muitas igrejas, denominações e mesmo seitas.

41 3. Jesus Cristo Como o Único Intermediário entre Deus e o Homem. Ao voltarem aos ensinos do Novo Testamento, os Reformadores sentiram constrangidos a negar a mediação de Maria1 e dos santos2 como ensinada na Igreja de Roma. Como Protestantes, afirmamos que, com Cristo ao nosso lado, não precisamos de mais ninguém para nos levar a Deus. Ele é nosso único Intermediário e Redentor. Sua obra salvadora foi realizada de uma vez por todas e não precisa ser auxiliada, completada ou aperfeiçoada por nenhum sacerdote ou santo humano, nem pela mitológica “Mãe de Deus” da igreja católica. 4. O Sacerdócio de Todos os Crentes. A Reforma Protestante libertou o povo cristão do domínio pelo sacerdócio romano, que controlava e dispensava, como quisesse, a graça salvadora aos homens por meio de seu sistema sacramental. Para os protestantes, o Novo Testamento afirma que todos os crentes são sacerdotes reais, (1) livres para comparecer diante do Deus da graça, sem mediação humana, e (2) livres para exercer o serviço sacerdotal para outras pessoas que precisam de contato com Deus. Desta forma, todo crente se torna uma testemunha da graça de Deus, chamada para pregar aos outros. Contudo, este princípio protestante fica constantemente ameaçado por tendências católicas que surgem nas igrejas protestantes. Há sempre presente o perigo de criar-se uma classe sacerdotal, como a ordem dos pastores no meio batista, que às vezes procura manter controle sobre toda a vida eclesiástica: a escolha de seus líderes, o caráter de sua teologia, a celebração de suas ordenanças, a aceitação de novas igrejas na sua denominação,

42 5. Uma Igreja Reformada mas Sempre Se Reformando (Ecclesia reformata sed semper reformanda). Esta convicção de que a igreja cristã deve sempre ser aberta a novas reformas de si própria é uma conseqüência do princípio sola scriptura. Nenhuma teologia, instituição ou tradição eclesiástica pode ser considerada infalível, mas, pelo contrário, deve ser constantemente examinada, julgada e reformada à luz da revelação de Deus preservada nas Escrituras canônicas. Portanto, o Protestantismo é sempre um projeto inacabado, que precisa ser repensado e reformulado. Todavia, ainda que este princípio profético- crítico faça parte integral de nossa tradição teológica, ele não é aplicado como deveria ser aos nossos próprios pensamentos e instituições. A auto-defesa predomina sobre a auto-crítica.

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44 Busca o conhecimento de Deus baseando-se na razão humana, (Teodicéia).

45 O vocábulo teodicéia foi utilizado pela primeira vez no século XVII, por W. Leibniz [1646-1716], servindo para dar título à sua obra Ensaio de Teodicéia, sobre a bondade de Deus, a liberdade do homem e a origem do mal de 1710.Posteriormente, passa a designar uma parte da filosofia que estuda a existência de Deus, sua natureza, atributos e operações à luz da razão. Daí também ser denominada 'Teologia Natural', ou 'Teologia Racional'. O termo foi formado pela junção de qeo/j + dikh/ = theodiké, daí 'teodicéia', que literalmente significa justiça divina ou de Deus, mas que assume o sentido de defesa de Deus e, mais amplamente, o estudo racional de Deus. Por isso, também se lhe atribui o nome de 'Teologia filosófica'. Aqui Teodicéia é tomado para significar a Teologia Natural de Tomás de Aquino.

46 Estudo sintético dos textos sacros, apoiado nos conhecimentos filosóficos do homem (tomismo, teologia da esperança, teologia do cristianismo sem religião). A teologia Contemporânea origina-se da especulativa.

47 Fundamentada na experiência religiosa que permite ao iniciado supor-se imediatamente relacionado com a divindade, sendo sinais desta união as visões, os êxtases, as profecias e os estigmas.

48 Mística é aquilo concernente aos mistérios, e à parte da teologia relativa aos estados místicos. Estado místico e aquele no qual o espírito entra em relação direta com Deus. Estudamos a Teologia Mística, porque entendemos que ela vem contribuir para entendermos o Misticismo, as Ciências as seitas e as Religiões. O ser humano é um ser místico. Ele olha para os céus em noite estrelada e pergunta: "quem sou"; "para onde vou"; "quem é Deus"; "quem criou o mundo"? O ser humano sabe que através da oração, ele conversa com Deus e daí há virtudes. Israel e grande parte dos profetas eram místicos, como Moisés, Elias, etc. No Cristianismo também há muita mística como as cartas apostólicas: a) A Cerimônia de culto - Toda cerimônia de culto tem uma mística. A liturgia de culto se usa palavras místicas para expressar a bênção, símbolos, como a cruz: representa a mensagem de Cristo, luzes de candeeiros representam o Espírito Santo. A Santa Ceia do Senhor é um ato litúrgico, místico. É quando os fiéis se alimentam espiritualmente do Espírito de Cristo, representado nos elementos místicos do pão e do vinho. b) A Iniciação e os Círculos Exterior e Interior. A iniciação significa o início da pessoa no conhecimento dos mistérios da fé, que se marca por uma cerimônia como o batismo nas águas.

49 Esse famoso doutor do catolicismo procurou explicar racionalmente os dogmas e acabou invertendo o princípio bíblico de que pela fé entendemos, ao afirmar que o conhecimento conduz a fé.

50 Desde os primórdios o homem revelou-se ordenado naturalmente ao que é sagrado, enquanto isso significa um bem absoluto, infinito, perfeito, transcendente e inviolável a que naturalmente busca a razão como o fim de sua operação, cujo efeito de sua posse é a felicidade. Diz-se sagrado o que é em si mesmo perfeito e transcendente ou o que possui alguma qualidade pela qual se diz sacra. Ela existe, se realiza e se manifesta no sujeito, não como princípio essencial, senão acidental. Ao que é em si sagrado e transcendente a tradição denominou Deus. O ser humano é um caso especial, pois o seu espírito, dom de Deus, criado à imagem e semelhança de Deus, se une a carne vivificando- a e sacralizando-a, já que é pelo mesmo espírito que o homem diz-se partícipe do que é santo e transcendente. Corpo e espírito no homem são sagrados pela íntima e cúmplice relação com Deus.

51 Os reformadores apegaram-se as Escrituras Sagradas e trouxeram a lume os grandes fundamentos da fé cristã, como a autoridade suprema da Bíblia, a justificação pela fé, o verdadeiro significados dos sacramentos, o sacerdócio universal dos crentes. As divisas protestantes tornaram-se celebres: “Solus Cristus, sola scriptura, sola fide, sola gratia”. A igreja católica ao ver-se ameaçada organizou sua contra reforma, principalmente através da convocação para o concílio de Trento, que se reuniu durante 18 anos, de 1545 a 1563. Nesse célebre concilio ficaram confirmados pela Igreja Católica todos os dogmas anteriormente aceitos. A tradição foi considerada de valor igual ao da Bíblia, e ainda juntaram-se ao cânon do Antigo Testamento os livros e aditamentos apócrifos.

52 A posição medievalista da Igreja Católica nos primeiros séculos da Idade Moderna, em relação ao desenvolvimento da cultura, trouxe males sem conta a ela mesma, Porque à medida em que a ciência começou a provar os "absurdos" condenados pela religião, esta começou a ser contestada por eminentes escritores, secularistas e irreverentes, a cujos olhos o romanismo não passava de um mal social e um entrave ao progresso dos povos.

53 Tendência de ajustar o cristianismo aos conceitos da “Alta Crítica da Bíblia”, das “Ciências” e das Filosofias Modernas”. Esta tendência apresenta-se hoje sob diversos outros títulos, como “Modernismo”, “Racionalismo”, “Nova Teologia”, etc.

54 Em exegese, Alta crítica é o nome dado aos estudos críticos da Bíblia. Sua abordagem trata a Bíblia como literatura, utilizando-se do aparato crítico normalmente aplicado a textos literários semelhantes. Caracteriza-se, de uma forma geral, por não partir do dogma da inerrância bíblica para efetuar suas análises.

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56 - Foi a partir de meados do século XIX, como conseqüência da grande vitalidade intelectual e reorientação do pensamento, que nasceu a teologia liberal. Foi esta uma época de renascimento religioso em geral e, em particular, de expansão do protestantismo, institucional e geográficamente, caracterizada pelas missões e surgimento das sociedades bíblicas. - O liberalismo teológico, em sua essência, procura libertar as consciências cristãs das suas amarras escolásticas, apontando-lhes as exigências da razão. Realça a pessoa de Deus como a fonte de toda a verdade e enfatiza a necessidade de uma certeza sincera na busca da verdade, embora reconheça a impossibilidade do ser humano alcançar um conhecimento pleno da verdade absoluta.

57 - A maioria dos teólogos da atualidade considera hoje insustentável essa premissa liberalista de que o espírito humano não possa mover- se em regiões para além do alcance dos sentidos, além do raciocínio meramente racional. Para Platão, o intelecto tem idéias supersensíveis, inexplicáveis à luz da razão, sendo que é neste reino que residem os característicos principais e distintivos da alma humana. Modernamente, é cada vez maior o número dos que conhecem uma área essencialmente metafísica, portanto fora do alcance dos meios físicos, na qual o espírito obedece às leis de sua própria natureza. - Segundo os teólogos liberais, o protestantismo precisa "incorporar à sua teologia os valores básicos, as aspirações e as atitudes características da cultura moderna, ressaltando, dentre outros, o imperativo ético do Evangelho."(Enciclopédia Mirador). Dessa pregação nasceu o evangelho social, onde a mensagem de Cristo deixa de ser o poder de Deus para a salvação e regeneração do homem, para tornar-se apenas uma fórmula social, impotente. "A Igreja transcende os métodos e as fórmulas humanas.

58 Ela produz aquela vida plena de riqueza, que é o espírito livre e nobre em ação; pensa os melhores pensamentos; aceita os mais elevados ideais e os reveste de uma linguagem irresistível. Assim ela infunde um poder criador na sociedade de espíritos humanos... Não há fórmula suficiente boa para tornar boa uma sociedade, se não for executada por homens bons. O cristianismo não elabora fórmulas, mas cria os homens capazes de insuflar força moral em qualquer fórmula" (Lynn Harold Hough). O movimento liberalista não reivindicou apenas amplas liberdades para o exercício da razão, mas pregou a tolerância entre as denominações protestantes, aproximando-as, através da minimização das diferenças doutrinárias. - O ressurgimento da intolerância religiosa no seio do catolicismo romano, nas primeiras décadas do século passado, o que resultou na prisão e morte de protestantes em diversos países, especialmente na Estônia, Lituânia, Letônia, Turquia, Pérsia, Portugal e Espanha,contribuiu também para aproximar entre si as denominações evangélicas. A organização, em 1846, da Aliança Mundial Evangélica, em Londres, foi uma resposta ao estado de insegurança em que se achavam várias correntes do protestantismo. Essa Aliança muito fez pela liberdade de culto em todo o mundo.

59 O liberalismo teológico aceita também o princípio da continuidade, ou seja, considera mais importantes as semelhanças do que os contrastes,admitindo-se a idéia da evolução para superar os abismos existentes entre o natural e espiritual, entre o homem e seu Criador, enfatizando mais a imanência do que a transcendência de Deus;o liberalismo prega ainda a confiança do homem no futuro, gerada pelas grandes conquistas em todos os campos da ciência. Mas o espírito liberal reclama ainda respeito pela ciência e pelos métodos científicos de pesquisas,o que implica na aceitação franca do estudo, tanto do mundo material como da crítica bíblica e da história da Igreja. Foi, valendo-se desse estado de espírito favorável, que Darwin publicou a sua célebre obra As Origens das Espécies através de meios de seleção natural,em 24 de novembro de 1859, que provocou violentas e intermináveis polêmicas. Não há dúvida de que o sonho liberalista do século passado mostra a cada dia mais impossibilidade de materializar-se. A teoria da evolução está hoje negada pelos principais cientistas, e as conquistas da ciência moderna têm trazido, ao lado do seu inegável progresso, resultados catastróficos.

60 A confiança do homem no futuro desvanece-se hoje à luz dos fatos atuais e a exemplo de amargas experiências recentes. Quanto à imanência de Deus, sugere esta ênfase que a Divindade está identificada com a totalidade das existências, afirmando, panteisticamente, que tudo é Deus e Deus é o tudo. Elimina-se, toda a concepção da personalidade divina e, em conseqüência, considera- se o homem um irresponsável. Quando se nega o conceito de Deus, como o Criador onipotente que está acima de todas as coisas que criou, corre-se o risco de cair no fatalismo, característico dos cultos orientais e, infelizmente, em expansão no Ocidente. Sinais da presença do fatalismo em nossos dias são os horóscopos, o fetichismo e até mesmo os biorrítmos, rejeitados como anticientíficos por grande número de médicos renomados.

61 Esta teologia é conhecida por barthianismo, por ter como principal autor Karl Barth, 1886 – 1968, considerado o maior teólogo do sec. XX. Este sistema teológico possui vários outros nomes: Teologia dogmática, Teologia da Crise, Neo-Ortodoxia, Teologia Transcendental, Modernismo- Negativista.

62 Tem como um dos seus principais criadores o teólogo alemão Rudolf Bultimann 1884 – 1976, que em 1941 numa conferência intitulada “O Novo Testamento e a Mitologia”, disse que esta parte das escrituras está cheia de mitos a luz dos quais deveria examinar a pessoa de Cristo e o comportamento da igreja apostólica.

63 Realismo histórico no contexto de sua formação e a influencia na experiência da fé

64 Enquanto o barthianismo era anti-escatológico, a teologia da esperança procura levar a sério a história e o futuro reagindo assim ao existencialismo de Barth e Bultmann, que enfatiza o aqui e o agora.

65 A Teologia do Evangelho Social alcançou maior notoriedade nos anos seguintes a primeira guerra mundial pelos casos de se atribuir as injustiças sociais as causas da grande conflagração internacional que ceifou milhões de vidas. Precisamos entender que no evangelho social, a igreja é o instrumento de libertação para uma sociedade que está inserida numa estrutura social injusta e corrupta.

66 Considerada pelos seus fundadores e críticos como uma nova interpretação do Genesis, a teologia evolucionista aceita o darwinismo como verdadeira ciência.

67 A teologia relacional considera a concepção tradicional de Deus como inadequada, ultrapassada e insuficiente para explicar a realidade, especialmente catástrofes como tsunami de Dezembro de 2004. Se apresenta como uma nova visão sobre Deus e sua maneira de se relacionar com a criação.

68 A Teologia da Prosperidade ou Confissão Positiva teve sua origem na década de 40 nos EUA, sendo reconhecida como doutrina na década de 70, quando se difundiu pelo meio evangélico.


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