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II Reinado 1840-1889.

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Apresentação em tema: "II Reinado 1840-1889."— Transcrição da apresentação:

1 II Reinado

2 Parlamentarismo às Avessas

3 Parlamentarismo às Avessas
O Monarca,usando o Poder Moderador, indica e destitui o primeiro-ministro a qualquer tempo; Eleições sempre fraudadas dão a maioria parlamentar ao partido do primeiro- -ministro indicado pelo Monarca.

4 Parlamentarismo Clássico

5 Parlamentarismo Clássico
As eleições livres para o parlamento fazem a maioria parlamentar de um determinado partido; O partido majoritário no parlamento indica o primeiro-ministro; O monarca não interfere no processo, não tem poder de indicar nem de destituir o primeiro-ministro.

6 Partidos Regência II Reinado Partido Conservador Partido Liberal
“Liberais- Moderados” “Liberais- Exaltados” II Reinado Partido Conservador (Maior centralização) Partido Liberal (Maior descentralização)

7 Partidos Partidos de elite: defendiam a monarquia,
a escravidão e o voto censitário; Revezaram-se no poder de 1847 a 1889; Não possuíam diferenças substanciais: ditado popular “nada mais conservador do que um liberal no poder; nada mais liberal do que um conservador na oposição”.

8 Revoltas do II Reinado Revoluções Liberais de 1842: o Partido Liberal de São Paulo e Minas revoltam-se contra a destituição do ministério pelo monarca que usou o Poder Moderador; A revolta é reprimida pela Guarda Nacional e pelo exército.

9 Revoltas do II Reinado Revolução Praieira (1848-49) Pernambuco;
O Partido da Praia revolta-se contra o domínio político da família Cavalcanti (controle de 70% das terras); O Partido vence eleições e tenta diminuir o poder dos Cavalcanti aumentando impostos sobre suas terras e tentando descentralizar a posse dos engenhos;

10 Revoltas do II Reinado: Praieira
Os irmãos Cavalcanti (presidentes do Partido Liberal e do Partido Conservador na província de Pernambuco) reclamam com D. Pedro II que destitui o governo praieiro. Tem início a luta armada; Os praieiros propõem: expulsão dos estrangeiros,divisão das terras,federalismo e extinção do Poder Moderador. São influenciados pelas Revoluções Liberais da Europa e pelo Socialismo Utópico.

11 Fim da Praieira As tropas do governo imperial e os jagunços dos Cavalcanti conseguem expulsar os praieiros do poder; Todos os presos são condenados a prisão e outros conseguem fugir do país.

12 Café: Novo ciclo econômico

13 Café Representava mais de 60% das exportações;
Trouxe um equilíbrio macro-econômico: Baixa inflação; Balança comercial superavitária; Equilíbrio nas contas públicas; Dívida externa baixa e controlada.

14 Café Duas grandes regiões produtoras:
VALE DO PARAÍBA (Rio Paraíba do Sul) E “OESTE PAULISTA”

15 Café: Novo ciclo econômico
Vale do Paraíba (RJ,SP,MG)

16 VALE DO PARAÍBA (Rio Paraíba do Sul) Características Gerais
Produção predatória; Solo e relevo não propícios; Mão-de-obra escrava; Transporte: mulas; Porto de exportação: Rio de Janeiro

17 Vale do Paraíba: escravos

18 Vale do Paraíba: escravos

19 “OESTE PAULISTA” 1870-1930 Novas técnicas agrícolas;
Clima e solo favoráveis: relevo plano e solo de ‘terra roxa’; Mão-de-obra: transição da escravidão para o trabalho assalariado dos imigrantes; Transporte: trens Porto de exportação: Santos

20 “OESTE PAULISTA”

21 “OESTE PAULISTA”: Trens

22 “Oeste Paulista”: Imigrantes

23 Economia II Reinado: “Surto Industrial”
Surgimento de empresas nos setores secundário e terciário na Corte (Rio); Causas: 1844: Tarifa Alves Branco- produtos sem similar nacional pagaria 30% de tarifa alfandegária; produtos com similar nacional pagaria 60%.

24 Economia II Reinado: “Surto Industrial”
1850: Lei Euzébio de Queiroz (fim do comércio externo de escravos) – os capitais que eram utilizados para o comércio são deslocados para as atividades industriais. Surgiram fábricas de bebidas, de tecidos, de alimentos e de calçados; além disso, bancos, seguradoras, empresas de iluminação e de transporte públicos como também de navegação(fluvial e de cabotagem).

25 Símbolo da indústria no século XIX no Brasil: Mauá
Irineu Evangelista de Sousa ( ) : Barão e Visconde de Mauá. Abriu várias empresas industriais e do setor financeiro; Sofreu boicote da elite agrária brasileira e dos capitalistas ingleses por defender a industrialização do Brasil com apoio estatal.

26 II REINADO-POLÍTICA EXTERNA
Questão Christie (Brasil e Inglaterra) Roubo de carga de um navio inglês na costa do Rio Grande do Sul; Prisão de militares ingleses no Rio de Janeiro; 1862: Brasil rompe as relações diplomáticas com a Inglaterra; 1865: a Inglaterra pede desculpas e as relações são retomadas.

27 II REINADO-POLÍTICA EXTERNA
Questões Platinas: O Brasil, o Paraguai,os países europeus e os Estados Unidos defendiam a livre-navegação no Rio da Prata e afluentes. Determinados presidentes da Argentina e do Uruguai defendiam o controle da navegação.

28 Questões Platinas Intervenção contra Oribe e Rosas 1851-52
Oribe (presidente do Uruguai) fazia uma política agressiva em relação ao Brasil; Rosas (presidente da Argentina) também defendia o controle da navegação no Rio da Prata; Tropas brasileiras invadem os dois países e derrubam os presidentes.

29 Oribe Rosas

30 Questões Platinas Oribe é substituído por Rivera e Rosas é substituído por Urquiza (ambos aliados do Brasil).

31 Intervenção contra Aguirre (1864): este presidente uruguaio tinha uma política hostil ao Brasil e também foi destituído por uma intervenção brasileira que o substituiu por Venâncio Flores (aliado do Brasil).

32 Guerra do Paraguai Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) contra o Paraguai.

33 Guerra do Paraguai

34 PARAGUAI ANTES DA GUERRA (1811-1864)
Francia Carlos Lopez Solano Lopez

35 PARAGUAI ANTES DA GUERRA (1811-1864)
O General Gaspar de Francia proclama a independência da região em relação a Buenos Aires e a Madri. Organização Política: Ditadura Militar; Não havia partidos políticos; Não havia eleições.

36 PARAGUAI ANTES DA GUERRA (1811-1864)
Organização Econômica: 70% das terras estatais; Produção agrícola e pecuária; Indústrias bélicas (armas leves e munição) Estradas de ferro; Compra de armas da Inglaterra; Oficiais paraguaios estudavam em academias militares inglesas.

37 PARAGUAI ANTES DA GUERRA (1811-1864)
Organização social: Escolas públicas e gratuitas; Ensino doutrinário; Serviço militar obrigatório (10 anos para homens e 5 anos para as mulheres); Apenas 4% de analfabetos.

38 PARAGUAI ANTES DA GUERRA (1811-1864)
Plano do governo: criar o “Grande Paraguai”- conquista de terras do Brasil, Argentina e Uruguai; O presidente Gal. Francisco Solano Lopez é quem põe em prática esse plano expansionista. Dezembro de 1864: o Paraguai invade o Brasil (atual Mato Grosso do Sul).

39 Guerra do Paraguai Brasil, Argentina e Uruguai formam a Tríplice Aliança contra o Paraguai; 1864 a 1867: o Paraguai domina territórios do Brasil (MS e RS) e Argentina; 1868 a 1870: o Brasil invade o Paraguai, Solano Lopez é morto e a guerra termina. O Brasil vence (março de 1870).

40 CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA
Paraguai: Morte de 90% da população masculina; Destruição da infra-estrutura do país; Perda de território; Dominação política do Brasil; Venda de terras para brasileiros; Brasil: Crise econômica; Dívida Externa; Abolicionismo; Republicanismo; Crise do Sistema Monárquico;

41 CRISE DO II REINADO Crise econômica:
Aumento da dívida externa, pois o Brasil pegou muito dinheiro emprestado de bancos britânicos principalmente o Rothschild; Déficit público devido aos gastos elevados durante a Guerra do Paraguai;

42 Campanha para a abolição da escravidão:
ABOLICIONISMO Campanha para a abolição da escravidão: Pressão Inglesa: O Reino Unido exigia a abolição do tráfico de escravos africanos para o Brasil desde a chegada da família real portuguesa ao país em 1808;reforçou essa exigência em 1822 com a independência do Brasil e em 1831 com o início do Período Regencial, sempre sem sucesso, pois o tráfico permaneceu.

43 ABOLICIONISMO O Parlamento britânico aprovou em 1845 a Lei de Aberdeen (“Bill Aberdeen”) que concedia à Marinha Real do país o direito de prender os navios negreiros (“tumbeiros”) em qualquer parte do Atlântico Sul; Foram apreendidos 368 navios brasileiros, muitos em águas territoriais do país entre agosto de 1845 e maio de 1851.

44 ABOLICIONISMO Lei Eusébio de Queirós (1850): abolia o tráfico de escravos da África para o Brasil; Lei do Ventre-Livre (1871): declarava livre os filhos de escravos nascidos a partir de 28 de setembro, porém, eles ficavam com os donos dos seus pais até os 21 anos; Lei dos Sexagenários (Saraiva-Cotegipe) 1885:libertava os escravos a partir dos 60 anos de idade; os escravos que tivessem entre 60 e 65 anos tinham que trabalhar mais 3 anos para seu dono.

45 José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Silva Jardim, Rui Barbosa e Castro Alves

46 Os intelectuais abolicionistas fundaram jornais e revistas para este fim e arrecadavam fundos para comprar “cartas de alforria” de centenas de escravos; Fundaram também a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão que lutava por leis de abolição e também arrecadava fundos para as campanhas e para a compra de alforrias; Criticavam moralmente a escravidão.

47 Versos de “Navio Negreiro”
IV Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs! Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d'amplidão! Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar...

48 LUIZ GAMA

49 ABOLICIONISMO Gama conseguiu com sua atuação como advogado libertar mais de 500 escravos durante sua vida; Com sua morte formou-se o grupo Caifazes que incentivava a fuga de escravos em São Paulo; Além da atuação dos grupos de intelectuais pela abolição da escravidão, por vias legais também houve o questionamento mais radical e extralegal pela abolição.

50 OS CAIFAZES Antônio Bento de Sousa e Castro assumiu a liderança do Grupo Caifazes que incentivava a fuga de escravos no interior de São Paulo e garantia sua transferência para outras regiões do país, principalmente o Ceará (que havia abolido a escravidão na província em 25 de março de 1884); Formaram o Quilombo Jabaquara em Santos (SP) com mais de 10 mil escravos fugidos.

51 Foto do Quilombo do Jabaquara Santos cerca de 1900

52 IMIGRAÇÃO EUROPEIA Crise econômica na Europa devido ao processo de urbanização e industrialização que levou ao aumento do desemprego; Diminuição do número de escravos devido às leis abolicionistas; A elite governante queria “embranquecer” a população brasileira devido à existência de ideias eugenistas (Eugenia: defende a existência de raças superiores e inferiores);

53

54

55 IMIGRAÇÃO EUROPEIA

56 IMIGRAÇÃO EUROPEIA ( ) Crise social na Europa (principalmente Itália, Espanha, Portugal, países escandinavos, Alemanha, russos e nacionalidades na Rússia- ucranianos, poloneses, bálticos etc); Necessidade de mão de obra no Brasil devido a diminuição do número de escravos;

57 IMIGRAÇÃO EUROPEIA ( ) Brasil: acordos bilaterais e vinda de imigrantes legais; Principais nacionalidades: Italiana (30%), portuguesa (29%), espanhola (15%), alemã (6%), polonesa (6%), russa (3%) etc.

58 LEI DE TERRAS Pela nova lei, as terras no Brasil deixaram de ser doadas pelo Estado e agora só poderiam ser ocupadas pela compra; Todos os proprietários deveriam registrar em cartório suas terras e a partir daí, todas as compras e vendas seriam registradas; Como características temos o preço elevado das terras (fazendo com que apenas os já ricos pudessem comprá-las) e a constituição latifundiária da propriedade;

59 LEI DE TERRAS A Lei de Terras foi sancionada em 18 de setembro (apenas 14 dias depois da Lei Eusébio de Queirós) e tinha uma claro caráter de impedir que, tantos os futuros ex-escravos como os imigrantes europeus que começaram a chegar ao Império Brasileiro, tivessem um fácil acesso às terras, principalmente os minifúndios, ou seja, as pequenas propriedades ou às propriedades familiares. Não podemos esquecer que pelo voto censitário, somente os homens mais ricos votavam;

60 A Assembleia Nacional (Câmara dos deputados e Senado do Império) era formada, em larga escala, pelos grandes proprietários de terras escravocratas e a lei de Terras foi apenas uma garantia da preservação da grande propriedade rural, praticamente impedindo que o Estado doasse terras à ex-escravos (quando viesse a abolição da escravatura) e aos milhares de imigrantes que começavam a chegar ao Império.

61 CRISE DO II REINADO ( ) Crise econômica após a Guerra do Paraguai; Politização do exército em termos republicanos e positivistas; “Questão Religiosa” ( ); “Questão Militar” ( ); Surgimento dos Partidos Republicanos que exigiam o federalismo e a extinção do Poder Moderador; Oposição dos cafeicultores ao Poder Moderador.

62 QUESTÃO RELIGIOSA Pela constituição monárquica (1824) vigente no II Reinado, o monarca era o “chefe da Igreja Católica no Brasil” (Regime do Padroado) e os atos do Papa em Roma só teriam vigência no país se fossem referendados pelo monarca (Regime do Beneplácito); Várias encíclicas papais condenavam a participação de maçons na Igreja Católica, porém, nenhum documento papal neste sentido recebeu o beneplácito de D. Pedro;

63 Papa Pio IX ( ) Imperador D. Pedro II

64 CARICATURA DA ÉPOCA

65 QUESTÃO RELIGIOSA Porém, os bispos de Olinda e Belém começam a cumprir ordens do Papa Pio IX quanto a proibirem os maçons de frequentarem a Igreja Católica e participarem de irmandades; Os católicos deveriam deixar de ser maçons sob pena da excomunhão; Em junho de 1872, o bispo de Olinda proíbe missas que comemorassem criação de “Lojas Maçônicas”; O bispo recebe críticas de jornais e autoridades ligadas à Maçonaria.

66 Dom Vital, bispo de Olinda
Dom Antônio, bispo de Belém

67 Em janeiro de 1873, o presidente da província de Pernambuco interpelou legalmente o bispo por perseguir os maçons e recebeu a resposta de que sobre as questões religiosas, o Estado não tinha jurisdição (mas pelas leis do império, tinha); Em março de 1873, o bispo de Belém também inicia a expulsão de maçons da comunidade católica no Pará; Em junho, o governo imperial deu o prazo de um mês para que o bispo de Olinda reintegrasse os maçons na Igreja;

68 Dom Vital não cumpriu a ordem e o governo imperial iniciou um processo contra ele;
O Bispo de Belém também é processado pelo governo (outubro de 1873); O Governo Imperial tenta solucionar a questão diretamente com o Papa por intermédio do diplomata Barão de Penedo, sem sucesso; Dom Vital foi preso no Recife em janeiro de 1874 e Dom Antônio em Belém em abril; Ambos são condenados a 4 anos de prisão com trabalhos forçados (depois retirados);

69 Em decreto de 17 de setembro de 1875, o 1º Ministro (Presidente do Conselho de Ministros) Duque de Caxias anistiou os bispos que voltaram às suas dioceses sendo recebidos em festa; Iniciou-se um sério debate no Brasil da necessidade da separação Igreja-Estado ( fim do Padroado) que será defendido pelos republicanos e até por setores monarquistas; O desgaste político do Imperador foi muito grande devido a disputa com a Igreja Católica, bispos e até o Papa.

70 QUESTÃO MILITAR

71 EXÉRCITO BRASILEIRO Tornou-se respeitado pela população devido à vitória na Guerra do Paraguai (1870): passa a exigir do Imperador melhores salários, maior investimentos em infraestrutura militar; Devido ao grande número de ex-escravos que participam das tropas na Guerra, os militares passam a defender a abolição da escravidão e seus líderes, especialmente o Mal. Deodoro da Fonseca, negam-se a perseguir escravos fugitivos como exigiam os fazendeiros e o Imperador

72 EXÉRCITO BRASILEIRO Parte da oficialidade adere à ideias positivistas do francês Auguste Comte, principalmente na Escola da Praia Vermelha no Rio com o professor Coronel Benjamin Constant Botelho de Magalhães (ex- combatente da Guerra do Paraguai); O Positivismo defende a República, o desenvolvimento industrial e a mão de obra livre;

73 POSITIVISMO MILITAR NO BRASIL
Auguste Comte ( ) Benjamin Constant ( )

74 ESCOLA MILITAR DA PRAIA VERMELHA (Foto de 1888)

75 POSITIVISMO Conhecido como Filosofia Positiva ou Física Social;
Lema: "O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim". No Brasil foi resumido para: “Ordem e Progresso”; (O lema positivista acabou na bandeira republicana do Brasil);

76 Parte do Lema Positivista

77 O Positivismo defendia que existiam sociedades mais avançadas do que outras (noção de Progresso) e como Aristóteles, propunha um “governo dos sábios” que para Comte era o dos “cientistas”. Comte propõe um “Culto à Ciência” que substituiria as religiões do mundo, meras superstições de pessoas ignorantes; Uma sociedade desenvolvida era industrial, com mão de obra assalariada, urbana e republicana;

78 A dinâmica social pode ser prevista pois, assim como na Física ( ou na Biologia), nas sociedades existem Leis Naturais que pode ser descobertas e com isso pode haver previsibilidade na História das Sociedades, ou seja, pode-se apressar o Bem social e evitar-se as tragédias sociais

79 POSITIVISMO NO CONTEXTO DA CRISE DO II REINADO
O Brasil era agrário, escravista, rural e monárquico, portanto, uma sociedade atrasada no conceito positivista; Por isso era essencial a abolição da escravidão, a proclamação da república e o financiamento estatal para o desenvolvimento da indústria no país; Outra ação fundamental do Estado era o investimento na universalização do ensino, para que todos tivessem acesso ao conhecimento científico

80 A “QUESTÃO MILITAR” Toda essa oposição do exército ao governo imperial levou à uma crise entre o governo de D. Pedro II e parte da oficialidade: O tenente-coronel Antônio de Sena Madureira, comandante da Escola de Tiro do Exército organiza no Rio uma homenagem ao cearense Francisco do Nascimento (“O Dragão do Mar”);

81 DRAGÃO DO MAR

82 A “QUESTÃO MILITAR” Sena Madureira foi repreendido por generais por essa homenagem e o Ministro da Guerra o transferiu para o Rio Grande do Sul; Os jornais abolicionistas criticaram o governo, o ministro Franco de Sá e o imperador; O senador Visconde de Pelotas (veterano do Paraguai) critica o governo no senado dizendo que bons oficiais são punidos por defenderem as boas causas;

83 Coronel Cunha Matos (outro veterano do Paraguai) denuncia corrupção de um capitão do Partido Conservador do Piauí e acaba preso por 48 horas a mando do Ministro da Guerra; Visconde de Pelotas critica a prisão de Cunha Matos; Sena Madureira, no RS, escreve um artigo no jornal republicano “A Federação” exaltando o “Dragão do Mar” e a Abolição; O Ministro da Guerra exige que o marechal Deodoro da Fonseca (governador e chefe de Armas da província) puna Madureira;

84 Deodoro, outro veterano do Paraguai, amigo do imperador e o mais velho oficial do exército recusa-se a punir Madureira; Deodoro é destituído e em janeiro de 1887 volta ao Rio acompanhado de Sena Madureira que se demitira; A partir de fevereiro ocorrem reuniões de militares no Rio com a participação de Deodoro que discutiam a melhoria salarial no exército, compra de equipamentos e o fim das proibições de militares escreverem em jornais;

85 Um documento com as reivindicações do exército foi entregue ao imperador mas não houve resposta (março de 1887); O governo, porém, volta atrás nas punições e os militares deixam de se expressar pelos jornais; Apesar do acordo político no Senado, o exército estava em plena oposição abolicionista e republicana e o Marechal Deodoro, aos poucos, vai aderindo à oposição e à liderança do movimento contra a Monarquia.

86 MARECHAL DEODORO

87 PARTIDOS REPUBLICANOS (1873)
1870: Em 3 de dezembro, surgia o jornal “A República” que estampava o “Manifesto Republicano” ; O “Manifesto” enfatizava a necessidade de federalismo no país (fim do Poder Moderador) e a separação Igreja-Estado (fim do Padroado), porém, calava sobre outras questões democráticas ao não enfatizá-las como por exemplo a abolição e as eleições diretas (devido à adesão dos fazendeiros de café paulistas).

88 REPUBLICANISMO No início de 1871 foram surgindo apoios ao “Manifesto” de políticos, jornalistas, professores, advogados, médicos, comerciantes e fazendeiros; Em várias províncias do país ocorreram encontros políticos que levariam a criação de Partidos Republicanos provinciais; No Rio havia o Clube Republicano desde a época do “Manifesto” de 1870, em 1873 surgiu o Partido Republicano Paulista após a Convenção de Itu;

89 REPUBLICANISMO A partir de 1876, os republicanos vão participar das eleições no Império, mas sem eleger um grande número de parlamentares; Os republicanos estavam unidos apenas na ideia de derrubar a Monarquia no Brasil, pois havia divisões internas: Democratas; Legalistas; “Jacobinos” (ou militaristas);

90 DIVISÃO POLÍTICA ENTRE OS REPUBLICANOS
Democratas: queriam o voto universal (masculino), eleições diretas, abolição da escravidão, divisão das terras; Legalistas: defendiam uma transição lenta para o sistema republicano, principalmente pela via eleitoral, bem como uma transição lenta para o fim da escravidão; “Jacobinos”: defendiam um Golpe de Estado contra o monarca e a instalação de uma ditadura militar aos moldes positivistas.

91 PROCESSO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Durante o processo de abolição, a Monarquia tentou uma manobra política para garantir apoio popular e a Regente Princesa Isabel assina a Lei Áurea em 13 de maio de 1888, aprovada pela Assembleia Nacional no mesmo dia; A aprovação da Lei pela Monarquia fez surgir o fenômeno político dos “republicanos do 14 de maio”, ou seja, fazendeiros escravocratas que perderam sua “propriedade” sem indenização e passaram a apoiar a República;

92 SENADO DO IMPÉRIO 12 DE MAIO DE 1888

93 ASSINATURA DA LEI ÁUREA NO PAÇO IMPERIAL - RIO

94 17 DE MAIO- MISSA DA ABOLIÇÃO

95 CAMÉLIA: FLOR SÍMBOLO DA ABOLIÇÃO
As camélias eram produzidas no Quilombo do Leblon no Rio.

96 A Monarquia, ao longo dos anos, foi perdendo apoios sociais, mas ainda era apoiada pela elite de fazendeiros escravocratas; A crise econômica, o abolicionismo, o republicanismo, a oposição do bispado católico e dos militares do exército aumentavam a crise política, mas o apoio dos fazendeiros escravocratas à proclamação da república foi fator decisivo para a revolta do 15 de novembro de 1889;

97 PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA 15-11-1889
União dos cafeicultores paulistas com os militares positivistas do exército e membros dos Partidos Republicanos paulista e carioca; O mal. Deodoro da Fonseca lidera o movimento para afastar o imperador Pedro II; Como um dos primeiros atos do novo governo republicano presidido por Deodoro, temos o banimento da família imperial e seus descendentes do território brasileiro.

98 FAMÍLIA IMPERIAL BANIDA


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