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Faculdades QI Introdução à Administração Prof. Eduardo Henrique Rigoni

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Apresentação em tema: "Faculdades QI Introdução à Administração Prof. Eduardo Henrique Rigoni"— Transcrição da apresentação:

1 Faculdades QI Introdução à Administração Prof. Eduardo Henrique Rigoni Email: ehrigoni@gmail.com

2 Faculdades QI GESTÃO E ORGANIZAÇÃO ESCOLA CLÁSSICA MÉTODO DE TAYLOR PROCESSO ADMINISTRATIVO Objetivo: compreender manifestações atuais do pensamento Administrativo pela evocação de aspectos de sua evolução

3 TEORIA ADMINISTRATIVA  Teoria-  Conjunto de afirmações ou regras feitas para enquadrar alguma parte da realidade.  Teoria Geral da Administração (TGA)-  Campo do conhecimento que diz respeito às organizações e ao processo de administrá-las

4 ADMINISTRAÇÃO  PROCESSO DE TOMAR E COLOCAR EM PRÁTICA DECISÕES SOBRE OBJETIVOS E UTILIZAÇÃO DE RECURSOS Que objetivos atingir? Que decisões podemos tomar? Que recursos utilizar? Maximiano, A. C. A.

5 OBJETIVOS  Resultados, ou fins, esperados do emprego dos recursos.  Encadeiam-se em uma corrente de meios e fins.  Eficácia- consecução dos objetivos.  Eficiência- menor consumo de recursos, considerando-se a consecução dos mesmos objetivos.

6 RECURSOS  De toda a ordem:  Dinheiro;  Instalações;  Espaço;  Tempo;  Informações e conhecimento;  Pessoas; ....

7 DECISÕES  Decidir significa escolher (atenção: a omissão é uma forma de ação)  As decisões dizem respeito a todo o processo administrativo:  Planejar (preparar o futuro)  Organizar (montar a estrutura)  Dirigir ou Executar  Controlar (manter o ajuste Planejamento X Execução)

8 Faculdades QI Abordagem Clássica da Administração Prof. Eduardo Henrique Rigoni Email: ehrigoni@gmail.com

9 Abordagem Clássica da Administração Científica Teoria Clássica Ênfase nas tarefas Ênfase na estrutura Taylor Fayol Desdobramentos da Abordagem Clássica:

10 Origens da Administração Científica  Início do século XX.  Conseqüência da Revolução Industrial (1860-1914) e organização da produção em massa;  Liberalismo: livre concorrência, maximização do lucro (acumulação de riqueza), e não intervenção do Estado;  Crescimento acelerado e desorganizado das empresas;  Aumento da eficiência e da competência das organizações;  Aumento do contingente de assalariados;

11 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL  Explodiu pela combinação das fábricas com a máquina a vapor  Começou na Inglaterra, no Séc XVIII e espalhou-se pela Europa Ocidental e EUA  A primeira grande indústria foi a têxtil  Causou um crescimento exponencial das escalas de produção  Causou enormes mudanças sociais

12 Principais nomes da Escola  Frederick Winslow Taylor  Henry Ford  Harrington Emerson  Frank Gilbreth  Henry Gantt

13 O Pai da Administração Científica  Frederick Winslow Taylor (1856-1915);  Nascido em Germantown, Filadélfia, Estado da Pensilvânia, Estados Unidos, 1856;  Operário, Engenheiro e Contador;  Pertencia à classe média;  Em 1911, Frederick Taylor publica o seu Princípio de Administração Científica.  Durante seu trabalho enfrentou diversos problemas tais como: “Qual a melhor forma de fazer esse trabalho?”- “Qual deverá ser o trabalho de um dia?”  Taylor preocupou-se com a racionalização dos métodos e sistemas de trabalho.  Foi o iniciador da eficiência industrial sendo chamado, com inteira justiça, o “Pai da Organização Científica do Trabalho”. Contribuiu de forma eficaz para o desenvolvimento industrial do século XX.

14 Os quatro princípios de Administração Científica de Taylor 1. Princípio do planejamento: substituir no trabalho o critério individual e a atuação empírico-prática, pelos métodos baseados em procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela ciência, através do planejamento do método. 2. Princípio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, preparar também as máquinas e equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e materiais. 3. Princípio do controle: controlar o trabalho para se certificar de que este está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores, para que a execução seja a melhor possível. 4. Princípio da execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada. Não cabe somente aos operários a boa execução das tarefas - os diretores são co-responsáveis. 1. Princípio do planejamento: substituir no trabalho o critério individual e a atuação empírico-prática, pelos métodos baseados em procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela ciência, através do planejamento do método. 2. Princípio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, preparar também as máquinas e equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e materiais. 3. Princípio do controle: controlar o trabalho para se certificar de que este está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores, para que a execução seja a melhor possível. 4. Princípio da execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada. Não cabe somente aos operários a boa execução das tarefas - os diretores são co-responsáveis.

15 Iniciativa vs. Científica  A administração por “iniciativa e incentivo” deixa que o operário escolha a melhor e mais econômica forma de realizar uma tarefa; (empírico)  A administração científica é mais eficiente pois obtém a iniciativa do trabalhador de forma uniforme e em maior grau. (científico)

16 A nova base econômica da Administração Científica  Tentar reduzir cada arte manual, ou ofício, a movimentos elementares que pudessem ser exatamente cronometrados, descritos e ensinados a qualquer pessoa.  Segundo Chiavenato (2001, p.61), em Taylor, “o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios para analisar cientificamente o seu trabalho e estabelecer racionalmente qual é o método mais adequado”.

17 A Organização Racional do Trabalho: 1. Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos. 2. Estudo da fadiga humana. 3. Divisão do trabalho e especialização do operário. 4. Desenho de cargos e de tarefas. 5. Incentivos salariais e prêmios de produção. 6. Conceito do homo economicus. 7. Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto, etc. 8. Padronização de métodos e de máquinas. 9. Supervisão funcional.

18 Organização Racional do Trabalho  Análise do Trabalho:  a atividade do trabalhador deve ser analisada, decomposta em tarefas simples e executada de acordo com um modo padrão de maneira a otimizar a relação custo-benefício.  Estudo de Tempos e Movimentos  Racionalização dos métodos de trabalho do operário (menor dispêndio de tempo e energia do trabalhador)  Cada ato do trabalhador pode ser reduzido a uma ciência  Estudo da Fadiga  Aplica-se a trabalhos nos quais é atingido o limite da capacidade do homem pela fadiga;  O trabalhador só pode ficar sob um determinado peso durante certa parte do dia.  Ao se selecionar cuidadosamente o trabalhador mais adequado para esses serviços, melhores serão os resultados obtidos.  Fadiga causa:  produtividade,  qualidade  rotatividade, doenças e acidentes  capacidade de esforço

19  Divisão do trabalho e especialização do operário  Seleção e treinamento visando a especialização: busca de uma aptidão inicial a ser ainda mais desenvolvida  Os trabalhadores ineficientes devem ser despedidos e, posteriormente, encaminhados para um trabalho onde sejam devidamente treinados, com isso produzirão eficientemente e conseqüentemente receberão salários mais altos. Organização Racional do Trabalho

20  Desenho de cargos e tarefas:  Tarefa - menor unidade possível dentro do trabalho;  Cargo é o conjunto de tarefas cíclicas ou repetitivas.  Desenhar um cargo abrange:  Especificar suas tarefas, os métodos de executá-las e suas relações com os outros cargos  Vantagens - simplificação dos cargos (menor salário e qualificação, menos treinamento, supervisão facilitada, menos erros na execução)

21 Organização Racional do Trabalho  Motivação baseada em prêmios por produção  Aumento de salário dos empregados por meio de prêmios em resposta ao aumento de produtividade  Homo Economicus  homem não gosta de trabalhar; o faz exclusivamente por necessidades financeiras (indolência natural)

22  Condições ambientais de trabalho: 1. Adequação de ferramentas de trabalho e equipamentos de produção para minimizar o esforço do operador e a perda de tempo na execução da tarefa. 2. Arranjo físico de máquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produção. 3. Melhoria do ambiente físico de trabalho para evitar que ruído, ventilação, iluminação e conforto no trabalho não reduzam a eficiência do trabalhador. 4. Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como transportadores, seguidores, contadores e utensílios para reduzir movimentos inúteis. Organização Racional do Trabalho

23  Padronização de ferramentas e procedimentos:  Os tipos de ferramentas a serem usados no ofício também devem ser estudados, pois a uniformidade em torno de um padrão reduz a variabilidade e aumenta a eficiência  A administração científica pede uma investigação minuciosa sobre cada modificação ocorrida no instrumento e tempo para verificar a velocidade que cada um pode alcançar.  Após vários estudos um instrumento padrão é adotado, substitui os tipos anteriores e torna-se modelo para todos trabalhadores, até que seja substituído por outro comprovadamente mais eficiente.  Separação entre planejamento e execução  Operário e supervisor especializados  Supervisão funcional (por área de capacidade do supervisor, sobre diversos funcionários)

24 1. Reelaboração da tarefa para fazer com que os movimentos sejam mais simples e mais rápidos. 2. Desenvolvimento de padrões mais eficientes de movimento para os trabalhadores, de modo que possam fazer o trabalho mais rapidamente e com menor fadiga. 3. Estabelecimento de padrões para que certas tarefas sejam usadas como base para a determinação de escalas de pagamento e como critérios de avaliação dos trabalhadores. 4. Desenvolvimento de uma descrição completa de tarefas para ajudar no processo de recrutamento e seleção de novos trabalhadores, orientação e treinamento dos mesmos. Objetivos do estudo de tempos e movimentos

25 Therblig é o nome de um conjunto de movimentos fundamentais necessários para o trabalhador executar operações em tarefas manuais. Consiste de 17 elementos, cada um descrevendo uma atividade padronizada.conjuntomovimentosfundamentais 1. Procurar10. Utilizar 2. Escolher11. Soltar a carga 3. Pegar12. Inspecionar 4. Transportar vazio13. Segurar 5. Transportar cheio14. Esperar quando inevitável 6. Posicionar (colocar em posição)15. Esperar quando evitável 7. Preposicionar (preparar para posicionar)16. Repousar 8. Unir (ligar)17. Planejar 9. Separar Os movimentos elementares (Therbligs) de Gilbreth

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27 A supervisão funcional Supervisor de Manutenção Supervisor de Produção Supervisor de Qualidade Operário A Operário B Operário C Operário D

28 Seleção Plano de Científica do incentivo Trabalhador salarial Determinação Maiores Estudo de do método Padrão deSupervisão Máxima lucros e Tempos e de trabalho produção funcional eficiência maiores Movimentos (the best way) salários Lei da Condições Fadiga ambientais de trabalho Abordagem microscópica e mecanicista da Administração Científica

29 Mecanismo da Administração Científica (Elementos)  Idéia de tarefa. Estudo do tempo, com materiais e métodos para realizá-lo corretamente;  Divisão do trabalho e especialização;  Fichas de instrução para o trabalhador;  Padronização dos instrumentos e material usados na fábrica e também todos os movimentos do trabalhador para cada tipo de serviço;  Chefia numerosa e funcional e sua superioridade sobre o velho sistema de contramestre único;  Princípio de exceção na administração: alta administração concentra nas tarefas estratégicas enquanto que o pessoal operacional concentra nas tarefas padronizadas e de rotina;

30 ...continuação, Mecanismo da Administração Científica (Elementos)  Necessidade duma seção ou sala de planejamento;  Conceito de Homem Econômico;  Pagamento com gratificação diferencial;  Sistema mnemônico para classificar os produtos manufaturados e ferramentas utilizadas, etc;  Sistema de rotina;  Novo sistema de cálculo de custo, etc.

31 Exemplo  Carregar barras de Ferro  Situação anterior:  12 toneladas de ferro homem/dia;  US$ 1,15 por dia por trabalhador.  Nova situação:  48 toneladas de ferro homem/dia;  US$ 1,85 por dia por trabalhador classificado

32 O que há de novo no sistema de Administração Científica?  Ciência, em lugar de empirismo;  Harmonia em vez de discórdia;  Cooperação, não individualismo;  Rendimento máximo, em lugar de produção reduzida;  Desenvolvimento de cada homem, no alcance de maior eficiência e prosperidade.

33 Vantagens Finais da Adoção do Sistema de Administração Científica  Aumento de produtividade do homem médio empregado no trabalho industrial;  Fim do sistema de fazer cera;  Aumento de prosperidade e diminuição da pobreza.  Diminuição das causas de disputa e desentendimentos entre patrões e empregados;  Diminuição da divergência com relação a salários;

34 Henry Ford (1863- 1947)  Operário e engenheiro  Fundador da Ford Motor Co., e “criador” da indústria automobilística (carro bom, barato, com assistência técnica...)  É um dos criadores da sociedade de consumo (dia de trabalho de 8 hs a 5 U$)  Exponenciou a produtividade com a produção em massa (linha de montagem e produção em série)

35 PRINCÍPIOS DA PRODUÇÃO EM MASSA  PEÇAS PADRONIZADAS  Máquinas especializadas  Sistema universal de fabricação e calibragem  Controle da qualidade  Simplificação das peças  Simplificação do processo produtivo  TRABALHO ESPECIALIZADO  Uma única tarefa, ou pequeno número de tarefas  Posição fixa dentro de uma sequência de tarefas  O trabalho vem ao trabalhador  Peças e máquinas no posto de trabalho

36 Validade e Aceitação das idéias de Taylor na Administração atual É Válida?É Aceita atualmente? Manifestação/ Consequências Filosofia - Tomada de decisão científicaSim Ciência da Adm.: pesquisa operacional, contabilidade de custo - Cooperação adm.- empregado SimParcialmenteMaior cooperação adm.-empregado (mas o conflito ainda não foi eliminado) Técnicas - Estudo dos Tempos e Movimentos Sim Amplamente utilizado, tempos padrão PadronizaçãoSim Procedimentos padronizados em muitas esferas, engenharia humana - TarefaSim Ajuste dos objetivos, feedback - BônusSimCada vez maisProliferação do sistema de recompensa, Plano de Carreira, Divisão dos Lucros, necessidade de considerar o dinheiro no enriquecimento do trabalho) - Trabalho individualizadoParcialmente Reconhecimento do perigos em grupos, pensamento em grupo, vadiagem social (mas o trabalho em grupo as vezes era mais eficiente) - Treinamento da Administração Sim Responsabilidade da administração pelo treinamento de empregados - Seleção CientíficaSim Desenvolvimento de campos da psicologia industrial e gerenciamento de pessoal - Horas reduzidas/Pausas de descanso Sim 40 horas (ou menos) de trabalho/semana, uso comum das pausas de descanso

37 Resultados da Administração Científica  Busca do o mesmo objetivo: maior produtividade do trabalho e a busca da eficiência nas organizações.  Conseqüência: redução no custo dos bens manufaturados.  Teoria tornou possível o aumento dos salários, ao mesmo tempo em que reduzia o custo total dos produtos.

38 Resumo da Administração Científica  ORGANIZAÇÃO-> Formal;  RELAÇÃO ADMINISTRADOR- EMPREGADO-> = interesses;  INCENTIVOS-> Monetários;  SER HUMANO-> “Homo Economicus”;  RESULTADOS-> Máximos  ESTE FOI O PARADIGMA QUE NORTEOU A INDUSTRIALIZAÇÃO MUNDO AFORA.

39 Filmes Recomendados  Tempos Modernos, Charles Chaplin  Parte 1 Parte 1  Parte 2 Parte 2  Ford -O homem e a máquina

40 Texto para leitura  Frederic Taylor – Mal amado e incompreendido

41 Referências Bibliográficas CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. vol 1. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001. GRIFFIN, Ricky W. Introdução à administração. São Paulo: Ática, 2007. HARRINGTON, Ann. As Grandes Idéias. Revista Fortune, 22/11/1999. MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996. MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria das organizações: evolução e crítica. 2ª. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. NÓBREGA, C. Frederick Taylor: Mal-Amado e Incompreendido. Revista Exame. 24/09/1997. TAYLOR, F. Princípios de Administração Científica. São Paulo: Atlas, 1994.

42 HENRY FAYOL (1841- 1925)  Francês, engenheiro e administrador  Primeiro grande estudioso do processo administrativo e identificador da Administração como elemento básico do empreendimento  Segundo Fayol, a capacidade técnica caracteriza a base da empresa e a capacidade administrativa o topo  Enunciou as funções essenciais da empresa  Em 1916, publicou sua principal obra: “ Administra ç ão Industrial e Geral ”

43 Teoria Clássica da Administração  Busca a racionalização da estrutura administrativa, que gerencia o processo de trabalho.  Conforme Chiavenato (2001, p.91), “a Teoria Clássica se caracteriza pela ênfase na estrutura que a organização deve possuir para ser eficiente”.  Toda empresa, independente do tamanho e complexidade, pode ser dividida em seis funções básicas: técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas. Em seu livro Fayol enfatiza a função administrativa, pois é ela a responsável pela coordenação e organização das demais funções.

44 FUNÇÕES EMPRESARIAIS  TÉCNICA (produção de bens ou serviços da empresa – atividade-fim)  COMERCIAL (compra, venda e permuta de matéria- prima e produtos)  FINANCEIRA (manejo do capital – sem capital nada acontece)  SEGURANÇA (das pessoas e bens contra roubo, acidentes naturais, greves, etc.)  CONTABILIDADE (registros contábeis, balanços, custos, controle de estoques, estatísticas). Revela a situação econômica da empresa sendo um poderoso instrumento de direção.  ADMINISTRAÇÃO (planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar). Sincroniza as demais funções

45 Funções Básicas: Funções Técnicas Funções Comerciais Funções Financeiras Funções Contábeis Funções de Segurança Funções Administrativas Prever Organizar Comandar Coordenar Controlar

46 Função Administrativa Fayol definiu o conceito de administração como o ato de prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.  PLANEJAR (visualizar o futuro e traçar um programa de ações. O programa deve ter unidade, continuidade,flexibilidade e precisão)  ORGANIZAR (construir a estrutura material e social da empresa)  COMANDAR (dirigir e orientar o pessoal, levando a organização a funcionar). Cada um dos diversos chefes tem os encargos e a responsabilidade de sua unidade.  COORDENAR (unir e harmonizar todos os atos para um objetivo comum)  CONTROLAR (verificar se todas as tarefas estão sendo executadas de acordo com o programa adotado, as ordens dadas e os princípios admitidos) Esses cinco elementos consistem no processo administrativo e se encontram em qualquer trabalho que envolve a Administração.

47 Princípios gerais da administração 1. Especialização do Trabalho“Produzir mais e melhor com o mesmo esforço.” 2. Autoridade e Responsabilidade“Equilíbrio entre ambas é condição essencial de uma boa administração.” A autoridade implica responsabilidade, devendo haver sanção - recompensa ou penalidade - no exercício do poder. 3. Disciplina“Consiste na obediência e assiduidade conforme convenções estabelecidas.” 4. Unidade de Comando“Um agente deve receber ordens somente de um chefe." 5. Unidade de Direção“Um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam o mesmo objetivo.” 6. Subordinação do Interesse Individual ao Interesse Geral “O interesse de um agente ou de um grupo de agentes não deve prevalecer sobre o interesse da empresa.” 7. Remuneração do Pessoal“Deve ser equitativa e, tanto quanto possível satisfazer ao mesmo tempo ao pessoal e à empresa.” 8. Centralização“É a diminuição do papel do subordinado.” 9. Hierarquia“Constitui a série dos chefes que vai da autoridade superior aos agentes inferiores. As comunicações se dão através de uma via hierárquica.”

48 Princípios gerais da administração (cont.) 10. Ordem materialHá um lugar para cada coisa e cada coisa deve estar em seu lugar 11. Equidade“Para que o pessoal seja estimulado a empregar toda a boa vontade e o devotamento de que é capaz é preciso que sejam tratados com benevolência.” 12. Estabilidade e duração do pessoal A rotatividade tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização 13. Iniciativa“Conceber um plano e assegurar-lhe o sucesso é uma das mais vivas satisfações que o homem inteligente pode experimentar.” 14. União do pessoal ou espírito de equipe O bom relacionamento entre as pessoas fortalece a organização Para Fayol, esses quatorze princípios não constituem uma lista completa e são muito úteis para se estabelecer uma doutrina administrativa. Eles devem ser incorporados a um código administrativo, que oriente qualquer tipo de organização.

49 Princípios da Administração de Fayol Divisão do trabalho Unidade de comando Amplitude de controle Especialização Organização formal MÁXIMA EFICIÊNCIA

50 Importância relativa das qualidades individuais  Fayol procurou medir a importância relativa de cada função em cada nível hierárquico da empresa.  A capacidade técnica é a principal capacidade dos chefes inferiores de uma grande empresa e dos chefes das pequenas empresas.  A capacidade administrativa é a principal capacidade dos grandes chefes. “Em todas as classes de empresas, a capacidade essencial dos agentes inferiores é a capacidade profissional característica da empresa, e a capacidade essencial dos grandes chefes é a capacidade administrativa (FAYOL, p.28).”

51 Administração  O ato de administrar não era exclusividade da alta cúpula empresarial, mas distribuía-se em diversos níveis hierárquicos da organização. Assim, encontra-se no operário uma alta capacidade técnica e uma baixa capacidade administrativa, revertendo a situação na proporção em que se aumenta a hierarquia.

52 Considerações a respeito do trabalho de Fayol  Concepção de organizações com linhas de autoridade únicas e bem definidas, sem conflitos, bem disciplinada, organizada, em que se evidencia o papel dos chefes (organização formal).  Organização em formato de pirâmide.  Na sociedade, o fayolismo está muito presente em organizações tradicionais como o Exército, Judiciário, empresas familiares, Igreja católica, entre outras instituições.

53 Administração Científica Teoria Clássica Ênfase nas tarefas Ênfase na estrutura Aumentar a eficiência da empresa pelo aumento de eficiência no nível operacional. Aumentar a eficiência da empresa pela forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter-relações estruturais. Taylor X Fayol

54 Críticas à Teoria Clássica  Mecanicismo da Teoria Clássica;  Abordagem simplificada da organização formal, desconsiderando a informal;  Ausência de trabalhos experimentais para dar base científica a suas afirmações e princípios;  Abordagem exageradamente racional e lógica;  “Teoria da máquina”, observando a organização e os indivíduos que nela trabalham como máquinas;  Abordagem da organização como um sistema fechado;

55 Bibliografia  Chiavenato, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3ª edição, São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983  Chiavenato, Idalberto. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas da administração. Vol.1 5ª edição. São Paulo: Makron Books, 1997.  Fayol, Henri. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação e controle. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 1989


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