A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS Brasília,15 de junho de 2011. Brasília,15 de junho de 2011. Miriam Abramovay AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS DO DF.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS Brasília,15 de junho de 2011. Brasília,15 de junho de 2011. Miriam Abramovay AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS DO DF."— Transcrição da apresentação:

1 VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS Brasília,15 de junho de 2011. Brasília,15 de junho de 2011. Miriam Abramovay AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS DO DF E EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL. CÂMARA DOS DEPUTADOS

2  O fenômeno das violências nas escolas tem que ser analisado nesse contexto geral das atuais manifestações de violência, levando-se em conta, paralelamente, a compreensão do cotidiano escolar, seus problemas e suas questões.  O sistema educacional vem sendo acometido por problemas como a falta de segurança, a indisciplina, os conflitos e a eclosão de diversas modalidades de violência, deteriorando o clima, as relações sociais, impedindo que a escola cumpra sua função. ESCOLA E VIOLÊNCIA

3 CASOS DE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS 1)Tragédia em Realengo é mais um exemplo de violência nas escolas ao redor do mundo – Rio de Janeiro 2)Professora pede demissão após ser ameaçada por alunos em sala de aula - Cascavel 3)Menina foi espancada na escola até desmaiar; 4)Tentativa de linchamento, Santos; 5)Menino levou socos na barriga, Guarujá; 6)Menino teve que ser operado após apanhar na sala de aula 7)Adolescente de 16 anos é baleado por colega em escola na Grande Porto Alegre 8)Escola expulsa adolescente gay em Araxá, MG;

4 9)Violência em sala de aula vira caso de polícia em Salvador e Curitiba 10)Professor é agredido com capacete por aluna – Sorocaba 11)Menina agredida na escola: Pernambuco 12)Professor agrediu aluno na Escola Alemã Corcovado no Rio, aluno expulso da escola. 13)Menino de 4 anos é punido por beijar colega na boca em Manaus; 14)Escola proíbe aluno de usar brinco em Goiânia; 15)Menor é obrigado a desfilar com cartaz: ‘Eu sou gay’ em Jundiai. CASOS DE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

5  A palavra bullying tem origem na língua inglesa, designando situações, primordialmente entre jovens, que levam uma pessoa ou grupo a usar atos repetidos de violência simbólica, psicológica e/ou física contra um terceiro para isolá-lo, humilhá-lo e/ou depreciá-lo. B ULLYING

6  Microviolência ou incivilidade São aqueles atos que não contradizem nem a lei, nem os regimentos dos estabelecimentos, mas as regras da boa convivência.  Violência simbólica Operam por imposição de símbolos de poder, nessa relação os que não tem poder não conseguem se defender das violações.  Violência “dura”. São atos enquadrados como crimes ou contravenções penais, ou seja, estão presentes nos códigos penais. TIPOS DE VIOLÊNCIA

7 Violência ocorrida na escola Porcentagem (%) AlunosProfessores Agressão física71,074,6 Violência sofrida na escola Porcentagem (%) AlunosProfessores Agressão física 15,57,5 Comparação entre alunos e professores segundo violência que sabem ter ocorrido na escola, 2008 (%) Comparação entre professores e alunos, segundo violência sofrida na escola, 2008 (%): Fonte: Pesquisa Revelando tramas, descobrindo segredos: violência e convivência nas escolas

8 Tipos de agressão física de aluno contra aluno  Bater na cabeça, puxar cabelo, empurrar  Chutar, dar paulada, ferir gravemente  Dar socos e pontapés, esfaquear  Quebrar o nariz, espancar  Jogar pedra, jogar tijolo, cuspir na cara. Tipos de agressão física de aluno contra professor  Empurrões, cadeiradas  Espancamentos Tipos de agressão física de professor contra aluno  Apertões, empurrões  Tapas na cara AGRESSÃO FÍSICA

9  O furto é considerado um ato de desordem pública, que rompe as regras elementares da vida social. Quando estes atos são repetitivos e ficam impunes, a confiança nas instituições é enfraquecida.  No contexto escolar, o furto se expressa em graus e freqüências diversas, podendo abarcar desde objetos como lápis até quantias significativas de dinheiro. F URTO

10 Comparação entre professores e alunos segundo porte de armas que sabem que ocorreu na escola entre 2006 e 2008, 2008 (%) Já viu algum tipo de arma na escola Alunos (%) Professores (%) Sim34,829,1 Não65,270,9 Fonte: UNESCO, Pesquisa “Cotidiano das Escolas: entre violências”, 2003/2004. A RMAS

11  As armas, mesmo quando não acionadas, impõem respeito entre os jovens e simbolizam poder, status e masculinidade.  A literatura nacional e internacional sobre violência nas escolas frisa que a disponibilidade de uma arma aumenta as possibilidades de confrontos e de que a as pessoas envolvidas numa altercação percam o controle e passem à violência extrema, o homicídio. O fato de armas – de fogo ou não – estarem generalizadamente associadas às ocorrências violentas na escola contribui para disseminar o sentimento de insegurança e para naturalizar o seu porte assim como para justificar sua adoção como um instrumento de segurança. A RMAS

12  O tráfico de drogas, seja dentro das escolas ou em seu entorno, apresenta-se como grande preocupação, já que a ação dos grupos de tráfico pode acabar por tornar a escola e seu entorno inseguros e violentos.  Em algumas áreas mais críticas, os traficantes impõem suas regras de circulação e de conduta – sem falar no risco de tiroteios nas redondezas das escolas em decorrência de disputas entre grupos ou de embates com a polícia. O T RÁFICO DE D ROGAS

13 Ator Porcentagem (%) Qualidade das aulas diminui O ambiente da escola fica pesado Não sente vontade de ir à escola Não consegue Se concentrar nos estudos Alunos42,648,439,838,9 Professores67,671,055,164,8 Fonte: Pesquisa Revelando tramas, descobrindo segredos: violência e convivência nas escolas COMPARAÇÃO ENTRE ALUNOS E PROFESSORES, SOBRE COMO A VIOLÊNCIA AFETA OS ESTUDOS

14 AGRESSÃO VERBAL

15  O preconceito e a discriminação estão ligados à dificuldade de se lidar com o que é diferente da ‘norma’ construída socialmente.  Essa “norma” na sociedade brasileira atual é personificada pelo masculino, as classes privilegiadas economicamente, os “brancos”, heterossexuais e católicos. Afastar-se da norma é muito fácil: discriminação por ser gente (fala de aluna) DISCRIMINAÇÃO

16 ALUNOS E PROFESSORES, POR TIPO DE DISCRIMINAÇÃO QUE SABEM QUE OCORREU NA ESCOLA, 2008 (%) Tipo de discriminação vista na escolaAlunos Professore s Discriminação por a pessoa ser ou parecer homossexual63,156,5 Discriminação pela raça/cor55,741,2 Discriminação pelas roupas usadas54,238,4 Discriminação por a pessoa ser pobre42,333,7 Discriminação pela região de onde a pessoa veio38,335,9 Discriminação pela religião30,921,9 Fonte: RITLA, Pesquisa “Revelando tramas, descobrindo segredos: violência e convivência nas escolas”, 2008. Nota: Foi perguntado : Que tipo de preconceito ou discriminação você já viu acontecer na sua escola?

17 H OMOFOBIA  44,4% dos alunos e 14,9% das alunas não gostariam de ter homossexuais como colegas de classe. Na minha sala, um rapaz contou que era homossexual e todo mundo se afastou dele. (Questão aberta do questionário, alunos). Ele era homossexual e era daquele tipo que usa maquiagem. Vinha com bastante base, bem maquiado, o cabelo assim. Mudou de turma, não adiantou, o colégio inteiro em cima dele. Não aguentou, saiu da escola. (Professor, Grupo Focal com professores).

18  Os alunos que se auto-declaram negros e indígenas são os que mais se sentem discriminados no ambiente escolar (29,8% e 21,8%, respectivamente);  2,5% dos alunos e 2,1% dos professores relatam preferência por não terem estudantes negros em sala de aula.  55,7% dos alunos e 41,2% dos professores declaram já ter visto preconceito ou discriminação por motivo de raça ou cor na escola; DISCRIMINAÇÃO RACIAL

19  30,9% dos alunos e 21,9% dos professores apontam haver presenciado discriminação religiosa nas escolas do DF.  11,3% dos alunos afirmam ter sofrido discriminação religiosa no ambiente escolar. Me xingam de macumbeiro, dizem que adoro o diabo. Vivem falando que sou crente de “rabo quente” Me humilharam porque uso saias grandes, dizem que sou brega. (Questões abertas do questionário, alunos) DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA

20  Um dos preconceitos mais comuns presentes nas escolas é relativo às características físicas. Aquele que foge à norma, ou seja, desvia do padrão estético normativo, é alvo de humilhações. Eu também sou discriminada. Todo mundo! Ninguém pode ter espinha naquela sala, ninguém pode ser gordo. Para todo mundo na sala tem que ser perfeito, a Miss Brasil! (Aluna, Grupo Focal com alunos). DISCRIMINAÇÃO POR CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

21 POLÍTICAS PÚBLICAS DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR  Devem reconhecer a diversidade de direitos e necessidades dos adolescentes e jovens na educação;  Devem ser construídas em diálogo com alunos, diretores, professores e pais;  Devem estabelecer ambientes propícios ao pleno desenvolvimento intelectual dos jovens;  Devem influenciar na diminuição da violência também para além dos limites das escolas.

22  Prevenir e buscar uma boa convivência, para que se possa transformar cotidianos de risco em cotidianos protetores;  Estimular uma melhor atmosfera nas escolas, a partir da criação do hábito do diálogo e da resolução de conflitos por meio de soluções apresentadas pelos próprios envolvidos;  Mudar o clima nas escolas, por meio de intervenções globais. Para intervir sobre a realidade, é imprescindível conhecê-la e analisá-la. O PLANO DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR

23  Para iniciar um processo de convivência escolar,,é preciso: 1)Contar com um diagnóstico do estado em que se encontram as escolas e o sistema educativo; 2)Iniciar um Processo de capacitação dos professores, diretores e demais adultos das escolas. O PLANO DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR

24 II PROJETO SOBRE EXPRESSÕES CULTURAIS JUVENIS  Utilização de expressões culturais juvenis como instrumento de convivência, considerando que a música e os movimentos culturais constroem espaços de fala, escuta e expressão dos estudantes.  Público alvo: estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio;  Atividades: oficinas e atividades artísticas, críticas e culturais, primordialmente para alunos, mas abertas à integração de adultos da escola. A idéia é de aproximar o corpo docente às linguagens juvenis, criando um canal de diálogo e intercâmbio de experiências.

25 III- FORMAÇÃO DE MEDIADORES ESCOLARES  A mediação escolar vem sendo implementada em vários países (Estados Unidos, França, Canadá, Espanha e outros);  Baseia-se nos conhecimentos da sociologia, direito, psicologia, teoria dos sistemas e administração (técnicas de negociação);  Vem apresentando resultados positivos na redução de conflitos;  Propicia a prática do diálogo e diminui o sentimento de insegurança.

26 IV - INSTRUMENTO CONTINUADO DE DIAGNÓSTICO SOBRE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS  instrumento simplificado de diagnóstico sobre a situação das escolas;  facilita à Secretaria de Educação acompanhar o andamento do Plano de Convivência Escolar;  preenchido pelos diretores a cada 3 meses com questões tais como: a) Agressão verbal a professores, alunos e funcionários; ameaças; agressão física entre alunos; agressão física entre alunos e professores; agressão física a funcionários; racismo, homofobia e violência sexual, etc.; b) Armas de fogo, armas brancas, gangues, pichação, depredação, consumo de drogas, tráfico, etc.; c) Furto, quebra de objetos ou danos aos materiais dos professores, dos alunos, etc.

27 C ONTATOS www.flacso.org.br www.miriamabramovay.com m.abramovay@flacso.org.br mabramovay@gmail.com


Carregar ppt "VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS Brasília,15 de junho de 2011. Brasília,15 de junho de 2011. Miriam Abramovay AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS DO DF."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google