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Objetivo do estudo: Busca por possibilidades que conduzam à transição paradigmátiga; Busca por práticas que contêm o germe da ruptura. Condução do estudo:

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1 Objetivo do estudo: Busca por possibilidades que conduzam à transição paradigmátiga; Busca por práticas que contêm o germe da ruptura. Condução do estudo: Discutir a possibilidade da ruptura no interior da universidade; Ana Maria Braga Maria Elly Genro Denise Leite

2 * Gestado a partir do século XVI, com ápice no século XX; * Adotou o capitalismo como modo de produção dominante; * Ambicioso e revolucionário; * Assenta-se sobre dois pilares: regulação e emancipação.

3 * Estado de Hobbes * Mercado de Locke * Comunidade de Rousseau

4 * Estético-expressiva - da arte e da literatura (princípio da comunidade) * Moral-prática - do direito e da ética (princípio do estado) * Cognitivo-instrumental - da ciência e da técnica (princípio do mercado)

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6 * Capitalismo Liberal - séc. XIX; * Capitalismo Organizado - final do séc. XIX até as primeiras décadas pós 2a guerra; * Capitalismo Desorganizado - final da déc. 60 até os dias atuais.

7 Opiniões agregam-se em correntes: * Defensores do paradigma da modernidade; * Opositores do paradigma da modernidade.

8 [...] embora as lógicas de emancipação racional visem, no seu conjunto, orientar a vida prática dos cidadãos, cada uma delas tem um modo de inserção privilegiado no pilar da regulação. A racionalidade estético- expressiva articula-se privilegiadamente com o princípio da comunidade, porque é nela que se condensam as idéias de identidade e de comunhão [...]. A racionalidade moral-prática liga-se preferencialmente ao princípio do Estado na medida em que a este compete definir e fazer cumprir um mínimo ético para o que é dotado do monopólio da produção e da distribuição do direito. [...] a racionalidade cognitivo-instrumental tem uma correspondência, centrais ao desenvolvimento da ciência e da técnica, como também porque já no século XVIII são visíveis os sinais da conversão da ciência numa força produtiva. (SANTOS, 2001, p. 77).

9 LONGHI, Solange Maria. A face comunitária da universidade. Porto Alegre: UFRGS, 1998. (tese de doutorado em Educação).

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11 Observa-se que essa mesma vinculação, por tentar coadunar valores tão contraditórios, como por exemplo igualdade e liberdade, mesmo gerando tensões positivas, geraram um déficit de proporções irreparáveis, dada a sua abstração e o seu caráter de infinitude. Em síntese, o que por um lado apresentou-se como positivo – no caso, a vinculação de valores contraditórios – gerou também horizontes deficitários. Em síntese, o problema mais evidente desse déficit parece residir no fato de os princípios (Estado, mercado e comunidade) e lógicas (racionalidades) dispersarem-se ou dissolverem-se no contexto de um projeto global da vida prática e cotidiana. No período mais recente do capitalismo, o pilar da regulação assumiu configurações nunca antes vistas na medida em que o princípio do mercado ultrapassou as dimensões do econômico e pôs, à sua submissão, dentro de uma concepção neoliberal - o princípio do Estado e o princípio da comunidade. Foi a partir da configuração dessa submissão que se visualizaram alguns pontos importantes, que deram origem, com mais tonicidade, à idéia dos processos de globalização, em especial, da globalização da economia e à subordinação do Estado-Nação ao capital. [...] de repente, [...] o âmbito da economia [...] põe de modo claro a progressiva subordinação do Estado-Nação aos movimentos e às articulações do capital. Ou melhor, a dinâmica do capital revela-se diferente da dinâmica do Estado-Nação [...]. São nítidos os indícios de que os aparelhos estatais nacionais são também agências da economia política mundial. (IANNI, 1997, p. 89-90).

12 Fragmentado Ordenado Autoritário Irracional subjetivo

13 Fragmentado Certeza ordenada Autoritário Irracional Subjetivo A inovação pode servir tanto para a perpetuação do paradigma da Modernidade, quanto para sua negação (BRAGA, GENRO, LEITE)

14 Fragmentado Certeza ordenada Autoritário Irracional Subjetivo No entanto, a inovação atrelada ao Projeto da Modernidade acarreta uma mudança limitada pois não desenvolve uma articulação potencializadora entre o SER – O SABER – O AGIR (BRAGA, GENRO, LEITE)

15 Nesse aspecto, as reformas educativas construídas ao longo da história vêm coincidindo com o pilar da regulação e o princípio do Estado e do Mercado, pois envolvem as ideias de individualismo, [...] conversão da ciência e do saber em força produtiva. Essas reformas educativas mostram um Estado orientador- regulador da vida prática do cidadão, voltado expressamente no campo educativo para a racionalidade cognitivo-instrumental, e mostram as certezas de uma política de Estado que se autodenomiNa “revolucionária”, mas guarda a lógica da conservação, servindo aos interesses do capital. (BRAGA, GENRO, LEITE)

16 Figura 3 – Dimensões da globalização e sua relação com o projeto neoliberal reservado à educação. Fonte: Elaborado por Jeferson Saccol Ferreira (2007), com base em Santos (2005, p.29-48); Cortesão; Stoer (2005, p.385); Habermas (1990, p.11) e Gentili (2001, p.13-26).

17 Nessa condição pode-se visualizar antagonismos que caracterizam essa nova época, isto é, a convivência entre a miséria e a riqueza; o luxo e a pobreza; a fome e a abundância. Em outros termos, o mundo vive numa época de contradições, que refletem o fenômeno da pós-modernidade, que materializa as faces da globalização e sua dimensão neoliberal. A universidade, nesse aspecto, precisa estar atenta, de modo a cumprir seu papel social – o seu compromisso social – que é uma INOVAÇÃO Vive-se um momento em que a perspectiva derrotista alastrou-se pelo mundo e tem-se a impressão de que não há mais possibilidades de superação, enfrentamentos ou reações. É o caos. A humanidade entrou num túnel e não encontrou a saída. Como diz Santos (2007, p.18) “chegamos ao fim da História e o que resta é festejá-lo”. No entanto, é preciso encontrar uma esperança ou utopia para que a vida continue. Não é possível que a humanidade não consiga encontrar caminhos mais humanos por meio de sua própria racionalidade. Também não é possível que essa racionalidade tenha conduzido o homem ao seu ponto final, à contradição e ao desespero. É preciso, diante desse cenário, uma utopia de cunho otimista que conduza o homem a encontrar a saída e que a racionalidade humana retome seu assento de forma a encontrar as respostas aos problemas hoje vigentes. Em resumo, é necessário reagir – ou se dirigir em mão contrária - para se poder continuar a viver.

18 É possível inovar mediante a negação do paradigma até agora verdadeiro? SIM... Mudanças nos currículos, Mudanças nas formas de ver e pensar as disciplinas, Mudanças nas relações de poder dentro da sala de aula, Mudanças nas bases e órgãos centrais da Universidade, Mudança no caráter epistemológico, Mudanças nos saberes...que vão ao encontro de “saberes diferentes” Outras...outras...e outras tantas mudanças... Todas colaboram para RUPTURA, fundamental para a INOVAÇÃO (BRAGA, GENRO, LEITE)

19 ALGUNS APONTAMENTOS (BRAGA, GENRO, LEITE) A INCERTEZA gera INOVAÇÃO; A INOVAÇÃO caracteriza-se na TENSÃO entre REGULAÇÃO e EMANCIPAÇÃO O CONHECIMENTO que fundamenta a INOVAÇÃO se constrói no EMBATE, e a ARTICULAÇÃO COM OUTRAS FO~RMAS DE CONHECIMENTO; A INOVAÇÃO constitui-se na articulação de racionalidades que vão além da COGNITIVO-INSTRUMENTAL; A INOVAÇÃO é MULTICULTURAL; A INOVAÇÃO pressupõe PROTAGONISMOS A INOVAÇÃO É RUPTURA, QUE QUESTIONA AS BASES EPISTEMOLÓGICAS VIGENTES

20 Jaime José Zitkoski Sérgio Trombetta * Apresentar a distinção entre ÉTICA e MORAL; * Relação da ética com o debate dos problemas centrais do mundo atual; * Relações com o campo da educação e os desafios hoje colocados para a humanização da vida em sociedade.

21 O que significa educar o ser humano para que se desenvolva enquanto SER MAIS? Ou então, qual seria nos dias atuais o parâmetro para desenvolvermos projetos de uma educação humanizadora no sentido de desenvolver todas as potencialidades do ser humano?

22 MORALÉTICA DISTINÇÃO ETIMOLÓGICA Origem latina - Morus = Conjunto de valores e costumes relativo a cada povo situado historicamente. Origem grega - Ethos = Civilização, núcleo cultural de um povo, ou busca de humanização a partir de um ideal de sociedade justa. DISTINÇÃO FILOSÓFICA Vásquez Conjunto de regras, valores e costumes que cada povo ou cultura convenciona para garantir uma certa ordem e estabelecer certas normas de conduta para viver em sociedade. Conjunto de princípios, uma ciência da moral que tem a pretensão de universalidade na busca de avaliar criticamente as diferentes morais relativas a cada povo em sua historicidade e culturas vivenciadas nas diferentes épocas. Cortina e Martinez É um saber que oferece orientação para a ação, mas propõe ações concretas em casos concretos. Tipo de saber crítico e reflexivo sobre as diferentes maneiras de justificar racionalmente a vida moral, de modo que sua maneira de orientar a ação é indireta: no máximo pode indicar qual concepção moral é mais razoável para que, a partir dela, possamos orientar nossos comportamentos. DusselA moral dominante segue a tendência das classes dominantes, no sentido de conservar, de manter a tradição, os costumes, enfim, os valores dominantes. Fundamento da filosofia. A ética emerge do movimento da reflexão filosófica não comprometida (alienada) frente às práticas sociais que reproduzem os sistemas hegemônicos (dominantes). Essa reflexão é crítica, autônoma e não pode estar comprometida com a moral dominante.

23 DUSSELPAULO FREIRE Filosofia da libertaçãoPedagogia da libertação  A reflexão ética precisa partir dos excluídos, do grito do povo que sofre a dominação e não tem nada a perder em relação ao sistema vigente.  Só quem sofre a dominação em seu próprio corpo pode ser esperança de libertação.  A ética tem sido traída e negada nos comportamentos grosseiramente imorais como na perversão hipócrita da pureza em puritanismo. Uma ética afrontada na manifestação discriminatória de raça, de gênero, de classe.  Defende de modo radical uma ética humanista para hoje enfrentarmos os graves problemas sociais.  Para Dussel em 20 Teses de política (2007), o povo, que é uma categoria estritamente política (e não sociológica, nem econômica), envolve luta política. Esse povo pode se transformar em ator coletivo político contra a opressão e a exclusão, exercida pelas elites, oligarquias e classes dirigentes de um sistema político.  Segundo ele, o povo aparece em conjunturas políticas críticas, quando toma consciência explícita do hegémon analógico de todas as reivindicações, de onde se definem a estratégia e as táticas, transformando-se em um ator, construtor da história de um novo fundamento. Tal como expressam os movimentos socias: “o poder se constrói de baixo!”.  Freire se preocupa constantemente com a natureza humana e com a forma como essa se constitui na história e não antes ou fora dela.  O homem é um ser vocacionado para o “ser mais”, que também se relaciona com o “ter”, com a liberdade, com a possibilidade de escolha e de autonomia.  Dessa forma, é necessário que o homem se envolva com a luta política, para que as estruturas sociais e econômicas em que se dão as relações de poder estejam em constante movimento e reinvenção.  Freire defende uma educação que tem o papel de desocultar verdades numa sociedade de classes que visa atender aos interesses dominantes. Estimula, então, “a presença organizada das classes sociais populares na luta em favor da transformação democrática da sociedade, no sentido da superação das injustiças sociais” (Política e educação, 2003).

24 ÉTICA HUMANISTA Necessidade de um duplo movimento:  O movimento de denúncia contra todas as práticas sociais opressoras e violadoras da dignidade humana requer o nosso engajamento em ações de luta e mobilização social na busca do maior empoderamento das vítimas de opressão.  Depois, o rompimento com a cultura da violência e da opressão superando-as por meio da evolução ética materializada em processos históricos concretos. DALLARI Pela educação para os direitos humanos, os dominados, discriminados e excluídos adquirem consciência dos direitos inerentes à sua condição humana e começam a lutar por eles. FREIRE A educação para os direitos humanos, na perspectiva da justiça, é a educação que desperta os dominados para a necessidade da “briga” da organização, da mobilização crítica, justa, democrática, séria, rigorosa, disciplinada, sem manipulação, com vistas à reinvenção do poder. BENEVIDES A educação em direitos humanos é uma educação necessariamente voltada para a mudança, e não para a conservação; trata-se de uma nova cultura de respeito à dignidade humana. MORIN Cabe à educação cuidar para que a idéia de unidade da espécie não anule a idéia de diversidade e vice-versa. Mas, como equilibrar essa tensão entre unidade e diversidade? SANTOS Temos o direito de reivindicar a igualdade sempre que a diferença nos inferioriza e temos o direito de reivindicar a diferença sempre que a igualdade nos descaracteriza. SILVEIRA O que nos une não pode ignorar o que nos separa. De igual modo, o que nos separa não pode ignorar o que nos une.

25 Segundo os autores do artigo, “o que nos une enquanto ativistas em direitos humanos é a utopia de uma sociedade/cultura alicerçada no respeito à dignidade da pessoa humana (todos, sem exceção) e na justiça social.” OLIVEIRA A paz só tem condições de estabelecer-se na vida humana em que há busca séria de um mundo justo para todos e os seres humanos possam viver em reconhecimento recíproco de igual dignidade, o que implica o reconhecimento de seus direitos inalienáveis e em harmonia com a natureza. MAGRI O desafio da educação em direitos humanos é levar os educandos a construir atitudes e competências a fim de que, ao sofrerem violações ou presenciarem pessoas sendo violadas nos seus direitos, possam ser capazes de fazer o que Freire chama de “briga” contra a opressão e qualquer forma de violação dos direitos humanos e, acima de tudo, para que os direitos sejam promovidos, sempre mais, a fim de que o humano possa ser mais. GENEVOIS Os direitos humanos são a possível utopia para o século XXI, a base para uma ética planetária e a criação de uma cultura sólida e responsável, com reconhecimento e aceitação do diferente nos outros. DOUZINAS Os direitos humanos podem padecer e até mesmo ser temporariamente relegados. Mas sua vitória e sua justiça estarão sempre em um futuro aberto e um presente fugaz, porém premente.

26 * Busca do ser mais (FREIRE, 1987); * Educação que se refaz com a práxis (FREIRE, 1987) X racionalidade instrumental; * Cortina e Martinez (2005): sociedade democrática exige valores para os quais a racionalidade instrumental é cega.

27 Karen Franklin (2011, p.126): “Vemos como positiva a volta da filosofia aos bancos escolares [...] para discutir, esclarecer e viabilizar intelectual e humanamente os sujeitos.”

28 * Freire (1987, p.19): “A libertação, por isto, é um parto. E um parto doloroso. O homem que nasce deste parto é um homem novo que só é viável na e pela superação da contradição opressores-oprimidos, que é a libertação de todos.” * Dussel (2000): vítimas são pessoas concretas em situações de sofrimento. “OS SEM” (terra, teto, trabalho, educação, dinheiro, poder, etc)


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