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PLANEJAMENTO NO ENSINO SUPERIOR

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Apresentação em tema: "PLANEJAMENTO NO ENSINO SUPERIOR"— Transcrição da apresentação:

1 PLANEJAMENTO NO ENSINO SUPERIOR
Prof. Leonides da Silva Justiniano

2 “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória obtida sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo perderá todas as batalhas”. Sun Tzu, A arte da guerra

3 Consideração inicial Confundimos matrícula com frequência, frequência com assistência, assistência com presença, presença com permanência, permanência com aprendizagem, aprendizagem com conhecimento. (Buarque, 2011)

4 O que, de fato, queremos com a educação?
QUESTÃO FUNDAMENTAL O que, de fato, queremos com a educação?

5 Essa não pode ser uma resposta afetiva
Essa não pode ser uma resposta afetiva... Tem de ser uma resposta política!!

6 O processo de planejamento do ensino
O profissional da educação pode se arrogar o relativo controle – dentro do processo educacional – dos aspectos e condições referentes ao ensino. Dois destaques: controle relativo restrição às atividades/práticas de ensino

7 O docente e a instituição podem colocar condições que favoreçam as atividades de ensino: que consiste na apresentação de ferramentas e fundamentos propícios à construção de saberes específicos. Tais saberes, contudo, só poderão ser construídos pelos próprios sujeitos, no caso, os estudantes.

8 Muitos são os fatores que interferem nos dois âmbitos do processo educativo: o ensino e a aprendizagem. Daí a importância do planejamento, que consiste, sobretudo, na elaboração de um itinerário que contemple todas as etapas e recursos necessários para se atingir os objetivos determinados.

9 Planejamento em Educação
Para início de conversa, vamos revisar nossos conceitos e definir os termos que utilizaremos em nossos bate-papos.

10 Planejamento... “É um processo de previsão de necessidade e racionalização de emprego dos meios materiais e dos recursos humanos disponíveis, a fim de alcançar objetivos concretos, em prazos determinados e em etapas definidas a partir do conhecimento e avaliação científica da situação original.” Martinez & Lahone, 1997

11 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

12 PROJETO = Planejamento POLÍTICO = Participação coletiva nas
É o Conjunto de intenções da comunidade escolar. A identidade da escola. PROJETO = Planejamento POLÍTICO = Participação coletiva nas tomadas de decisões. PEDAGÓGICO = Foco no Ensino e na aprendizagem

13 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
História da Escola e sua relação com o entorno social Diagnóstico da escola - Dados Concepções pedagógicas e filosóficas Valores, missão, visão de futuro Objetivos – metas – ações - cronograma

14 PROPOSTA CURRICULAR

15 São elaboradas tendo como bases legais a CF 88, a LDB 9394/96, O PNE, PEE, PME, os PCN e DCN.

16 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DIAGNÓSTICO DA REALIDADE POLÍTICA EDUCACIONAL Fundamentos ( Concepções Filosóficas e Pedagógicas ) Objetivo geral do cada nível e modalidade de ensino.

17 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
PLANOS DE CURSO (de cada área / disciplina ) Objeto de estudo Objetivos gerais Competências Conteúdos Orientação Didática Avaliação Referências Bibliográficas Referências Eletrônicas ELEMENTOS CONSTITUTIVOS

18 PLANO DE ENSINO DAS DISCIPLINA

19 Operacionalizam toda ação escolar, configurada
no Proposta curricular. São elaborados para cada disciplina em cada série. Assim como os demais planos, devem ser elaborados coletivamente e amplamente divulgado principalmente para os alunos. Devem ser elaborados, executados e monitorados pela equipe escolar.

20 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS SITUAÇÃO DIDÁTICA AVALIAÇÃO (INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

21 PLANO DE AULA

22 É elaborado por cada professor tendo como base e em consonância com os planos das diversas esferas /níveis e a partir dos dados fornecidos pela sondagem e interpretados pelo diagnóstico. Deve ser manuseado e seguido durante cada aula pelo professor.

23 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
Conteúdo/ Assunto Objetivo da aula Atividades Cronograma das atividades Recursos Avaliação da aula Referências Bibliográficas

24 OBJETIVOS

25 OBJETIVOS descrição clara do que se pretende alcançar.
EDUCACIONAIS Metas e valores mais amplos INSTRUCIONAIS Proposições mais específicas referentes à mudanças comportamentais Ex: Estimular no aluno o hábito da consciência grupal Ex: Usar adequadamente os serviços públicos. PILLETI. Claudino. Didática Geral.Éd. Ática.SP..2006

26 OBJETIVO ESPECÍFICO OBJETIVO GERAL
É uma declaração de caráter específico e bem definido sobre o que se pretende realizar para alcançar aquilo que está expresso no objetivo geral. Deve expressar o que será feito (verbo de ação) para obter os resultados esperados. Podem ser: Tipo SOLUÇÃO – definido e declarado em forma de solução para um problema gerador de um projeto. Tipo AÇÃO – Declara várias ações a serem realizadas para se alcançar, em conjunto, os resultados esperados. Tipo META – dá ênfase na apresentação de resultados mensuráveis e com prazos de realização definidos. OBJETIVO GERAL é uma declaração de caráter geral e abrangente MOURA.Dário G. BARBOSA. Eduardo F.Trabalhando com Projetos. Ed. Vozes. Petrópoles. RJ

27 PLANO DE AULA: De forma mais prática....
DIA OBJETIVO DA AULA CONTEÚDO HORA/ ATIVIDADE RECURSO AVALIAÇÃO

28 IMPORTANTE! O PLANEJAMENTO NÃO DEVE SER ELABORADO APENAS PARA FINS BUROCRÁTICOS, ANTES ELE DEVE SERVIR COMO BÚSSOLA PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES, E PARTICIPAÇÃO ATIVA DOS ALUNOS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO.

29 Parâmetros para o planejamento
Relação entre disciplinas na sala de aula: Interdisciplinaridade Multidisciplinaridade Transdisciplinaridade Pluridisciplinaridade Polidisciplinaridade

30 Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade corresponde à produção ou processo de relações entre saberes, a partir de uma disciplina ou de um tema sem as limitações de domínios ou objetos impostos pela especialização das ciências.

31 A característica básica de uma ação interdisciplinar é a de pesquisador, estudioso, professor ou aluno que, ao explorar um tema, recorre a conceitos e instrumentos de outras áreas do conhecimento ou disciplina. Sociologia Neurologia Economia Fisiologia Violência Por exemplo: para se discutir as manifestações de violência, a pessoa recorre aos conceitos, metodologias e conhecimentos provenientes da Sociologia (interação social...), Neurologia (distúrbios cerebrais...), Economia (privação de recursos financeiros...) e Fisiologia (disfunção motora, funcionamento inadequado de órgãos ou produção hormonal...).

32 A interdisciplinaridade não é, portanto, justaposição ou articulação de disciplinas ou conteúdos. Também não corresponde a qualquer prática que reúna mais de um professor ou disciplina. Representa, sim, a iniciativa de partir de um objeto, posicionado no campo de uma disciplina, requerendo que professor e turma utilizem conceitos e instrumentos de outras disciplinas.

33 Multidisciplinaridade
Na perspectiva acadêmica, a multidisciplinaridade realiza-se na reunião de especialistas de diferentes áreas ou de atividades de mais de uma área, necessariamente com um viés comum e articulados cooperativamente.

34 Quanto à instituição de ensino, podemos ter um momento em que duas ou mais disciplinas reúnam-se para atuar em conjunto sobre um mesmo tema. Podemos ter uma situação, como no exemplo anterior, em que Sociologia e Economia atuem conjuntamente, estabelecendo uma prática multidisciplinar: o mesmo tema é discutido conjuntamente pelas disciplinas que atuam, porém, separadamente.

35 Transdisciplinaridade
A transdisciplinaridade estabelece canais comunicantes, pois um especialista de uma área utiliza saberes de outras disciplinas promovendo diferentes interconexões.

36 Na prática acadêmica-institucional isto é muito comum em atividades colaborativas, nas quais professores e pesquisadores promovem diálogos de pontos de vistas diversos (não no sentido da diferença ideológica ou metodológica) de objetos.

37 Na prática pedagógica esta relação estaria nos diálogos articulados entre disciplinas e professores, em tempos diferentes, respeitando seus ritmos, tempos e ordenamentos de trabalho. Um tema é trabalhado transversalmente quando sua discussão e abordagem se dá horizontal e verticalmente, ao longo da matriz curricular. Isso é mais visível em temas que são tratados em disciplinas diversas do 2º, 3º, 5º e 6º semestres de um curso, por exemplo.

38 Pluridisciplinaridade
A pluridisciplinaridade traduz as relações entre disciplinas diferentes, sem ponto de contato comum, mas que possibilita a elaboração de mapas de saberes sobre temas diversos. Aqui se dispensa o viés comum e os aspectos colaborativos da multidisciplinaridade. Pode-se ver que a organização curricular é pluridisciplinar, quando cada docente atua apenas focado em sua disciplina, acreditando que, no fim, o estudante vai ter um conhecimento de conjunto, reunindo aquilo que foi oferecido segmentadamente. É a prática mais comum, no dia a dia.

39 Polidisciplinaridade
A polidisciplinaridade implica em ações que tratem de questões gerais referente às diferentes disciplinas ou áreas da produção acadêmica, como o estatuto epistemológico da produção do conhecimento; a dimensão ética de pesquisas; os processo de apropriação, produção e socialização de saberes, etc.

40 No âmbito da instituição de ensino, a polidisciplinaridade trata das diferentes formas como as disciplinas se posicionam diante de situações pedagógicas como a elaboração de atividades, de avaliação, de planejamento, etc.

41 A AVALIAÇÃO DENTRO DO PROCESSO DE ENSINO

42 AVALIAÇÃO UMA dúvida atroz: como saber se os resultados desejados – as METAS, os OBJETIVOS - foram alcançados??

43 O processo de avaliação
O OBJETIVO A inadequação na formulação dos objetivos dificulta a elaboração de um plano adequado, favorecendo a aquisição de um aprendizado que não corresponde ao que é desejado. É imprescindível destacar que é mediante a formulação dos objetivos para cada disciplina que se define o conteúdo a ser ministrado, a determinação das estratégias de ensino, a seleção de recursos instrucionais, como também das técnicas de avaliação.

44 A APRENDIZAGEM A aprendizagem pode ser definida como “uma modificação sistemática do comportamento, por efeito da prática ou experiência, com um sentido de progressiva adaptação ou ajustamento” (CAMPOS, 1987, p. 30).

45 Aprendizagem: processo interno
Docente: necessita certificar-se de sua ocorrência... Ou não! O professor pode observar o comportamento do aluno a fim de verificar se ocorreram modificações ou não no desempenho do aprendiz.

46 A constatação ou não de alterações no desempenho do aprendiz é tremendamente facilitada quando o docente tem a seu dispor um adequado planejamento instrucional que contemple previamente os objetivos de aprendizagem a serem alcançados no decorrer do planejamento de ensino.

47 Imparcialidade da avaliação

48 Mager (1978) afirma que o planejamento instrucional é uma ferramenta didática composta por cinco etapas que se complementam e se interinfluenciam. Ao educador o planejamento instrucional permite o estabelecimento dos objetivos de aprendizagem, da sequência do ensino, do desenvolvimento das estratégias e dos meios instrucionais como também da escolha e fixação dos critérios de avaliação.

49 Determinação dos Critérios de Avaliação
Objetivos da Aprendizagem Sequência do Ensino Desenvolvimento das Estratégias Desenvolvimento dos Meios Instrucionais Determinação dos Critérios de Avaliação

50 As taxonomias ou classificações dos resultados ou objetivos educacionais são exemplos de conhecimentos técnicos que facilitam o planejamento, a execução e a avaliação das ações voltadas à aprendizagem.

51 Um dos objetivos primeiros da classificação e hierarquização de resultados de aprendizagem é a elaboração de objetivos instrucionais em conformidade com a natureza e o grau de complexidade das habilidades a serem aprendidas, o que favorece na escolha dos meios e das estratégias instrucionais, no estabelecimento dos critérios de avaliação, na retenção e transferência de aprendizagem (aplicação do aprendido).

52 ATENÇÃO!! Se não houver a formulação dos objetivos instrucionais, por incrível que pareça, os esforços do professor podem ser em vão. Na falta de objetivos ou na formulação inadequada deles, não há uma base sólida para a seleção ou o planejamento dos métodos materiais ou conteúdos de aprendizagem.

53 O objetivo útil é aquele que especifica ou determina o que o aluno deve ser capaz de fazer ou pensar para demonstrar domínio do objetivo proposto, ou seja, é aquele que descreve um desempenho que será aceito como evidência de que o aluno alcançou o êxito daquilo que era proposto pelo profissional da educação (MAGER, 1976).

54 Dentro dessa conjuntura é que se sobressai a AVALIAÇÃO como um processo de verificação da eficácia do plano de educação proposto.

55 POR ENQUANTO... OBRIGADO... e até mais!!
Dúvidas, sugestões... Entre em contato:


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