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PublicouSandra de Almada Borja Alterado mais de 8 anos atrás
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SALTO EM PROFUNDIDADE fisiologia e benefícios
Prof. Ms. Nelson Kautzner Marques Junior
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INTRODUÇÃO
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1919 a Os pioneiros na prática do Salto em Profundidade (SP) foram os esportistas do atletismo. Verkhoshanski foi 1º a publicar sobre os benefícios do SP.
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comprovaram os benefícios do SP para o salto vertical (SV)
Anos 70 e 80 – Diversos cientistas da Finlândia (Häkkinen e Komi), Itália (Bosco), Estados Unidos Ford) e Alemanha (Gollhofer, Schmidtbleicher e Dietz) comprovaram os benefícios do SP para o salto vertical (SV)
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- O SP melhora significativamente (p<0,05) o SV de atletas e de pessoas saudáveis.
- Então os cientistas passaram a se dedicar a outras pesquisas sobre o SP.
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Objetivos - Explicar a execução do SP.
Explicar a ação neuromuscular do SP. Fornecer a tabela científica de SP. Apresentar os outros benefícios do SP.
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Execução e Ação Neuromuscular no Salto em Profundidade
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Queda
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Aterrissagem - Antepé - Cair numa superfície macia
- Movimento articular - Ação muscular excêntrica - Aciona o fuso muscular (detecta o alongamento) e os músculos contraem (reflexo miotático)
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Amortização - Acentua o movimento articular - Ação muscular isométrica
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Impulsão - Movimento articular - Contração concêntrica
O reflexo miotático gera uma tensão Aciona os OTG e os músculos relaxam
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Armazenar Energia Elástica
Ocorre na ação muscular excêntrica No complexo músculo tendão Essa energia é reutilizada em energia mecânica Fazer em Alta Velocidade o Ciclo de Alongamento-Isométrico-Encurtamento (CAIE)
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Fazer em alta velocidade o CAIE gera menor custo metabólico no sistema ATP-CP.
Na ação muscular excêntrica o VO2máx é mais baixo. Na contração muscular concêntrica o VO2máx é mais alto. O rápido CAIE ocasiona melhor SV.
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- Alturas de queda muito elevadas diminuem a velocidade do CAIE por causa da inibição causada pelos OTG. Sessão Altura Saltos Séries Pausa Frequên-cia Recupera-ção Adaptação - de 20 cm 3 a 10 1 a 4 1 a 10` 1 a 3 - Iniciação 20 a 49 cm 24 h Força Rápida 50 a 75 cm 2 a 3 48 h Força Máxima 76 a 110 cm 72 h O uso de coletes lastrados não é indicado no SP. Retarda o CAIE.
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Pausa e Fadiga Pausa – Deve restaurar por completo o sistema ATP-CP.
Fadiga no SP - Declínio no CAIE. - Dificuldade de amortecer o impacto da queda.
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Altura de Queda - Conforme a execução da sessão. - SV mais elevado
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Outros Benefícios do Salto em Profundidade para o Praticante
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. Aumenta as fibras tipo II
- Os anos 60 a 80, os estudos comprovaram os benefícios do SP para o SV. Bobbert (1990). Sports Med 9(1):7-22. Nos anos 90, as pesquisas começaram evidenciar as adaptações fisiológicas do SP. . Aumenta as fibras tipo II . Foi intensificado o estudo da fadiga no SP
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Duas pesquisas nos anos 90 chamaram a atenção:
Conforme o jogador de voleibol se condiciona no treino de SP. O impacto da queda é reduzido no atleta. O SV aumentou 1,5 cm após 1 mês e 14 dias. Hewett T et alii (1996). J Sports Med 24(6):
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Young W et alii (1999). Int J Sports Med 20(5):295-303.
Objetivo - Observar a diferença do incremento no SV comparando duas metodologias de treino.
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Amostra - Praticantes de modalidades com salto (atletismo, basquete e futebol). 19 a 34 anos. Divididos Randomicamente G1 (n = 13): SP com máxima altura (SPh). G2 (n = 13): SP em máxima velocidade e altura (SPvh). GC (n = 9).
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Treinamento - SPh praticado com alturas elevadas. SPvh praticado com alta velocidade com alturas elevadas. 3 vezes na semana. 4 séries x 6 repetições, 5 séries no 5ª semana. Pausa de 4 a 5 minutos. Alturas de queda: 30, 45, 60 e 75 cm. Praticado por 1 mês e 14 dias.
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Resultados SPvh melhora mais a força reativa. SPh é mais benéfico para o SV. Conclusão SPvh é mais benéfico do que o SPh, mas o risco de lesão é maior. SPh necessita de um volume maior para compensar a menor intensidade dessa sesão.
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Ano 2000 - As cientistas do SP começam identificar outros benefícios dessa sessão. Melhora a velocidade em 1 mês e 14 dias. MOTIVO - O CAIE fica mais econômico na geração da ação muscular e a força reativa é elevada.
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- O SP ocasiona um incremento na força dos músculos
. Abdutores . Posteriores da coxa - Gerando maior estabilidade para o joelho do praticante. - O SP melhora a potência anaeróbia.
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O SP causa uma melhora em atletas e pessoas saudáveis.
O SP é benéfico em púberes e pré-púberes. O SP aumenta a distância do salto horizontal.
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O SP melhora a agilidade em 1 mês e 14 dias.
MOTIVO O incremento na força reativa proporciona um deslocamento mais veloz. - O SP ocasiona um incremento no CAIE em 1 mês e 14 dias. RESULTANDO Na corrida aeróbia maior eficiência mecânica (economia da corrida).
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SP Aquático (Rodrigues et alii, 2006)
Atletas de futsal (n=10, 18 a 20 anos) realizaram numa piscina de 140 cm o SP Aquático. 4 meses. 3 vezes na semana. 10 saltos. 3 tipos de salto . salto com extensão do joelho na fase descendente, . salto com flexão do quadril em profundidade e . salto com adução e abdução do quadril antes da fase descendente.
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O SP Aquático proporciona os seguintes benefícios:
. Menos chance de lesão . Aumenta a circunferência da perna e da coxa . Diminui o %G e aumenta a massa corporal magra . Melhora a velocidade e a agilidade . Otimiza o salto horizontal e o SV Rodrigues et alii (2006). Modificações morfofuncionais ocorridas em jogadores de futsal. ENAF Sci 1(1):18-9
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CONCLUSÃO
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- O SP é praticado através de uma ação neuromuscular excêntica-isométrica-concêntrica com participação dos proprioceptores (fuso muscular e os OTG). Além de beneficiar o SV, otimiza outras capacidades motoras como: . A velocidade, . A agilidade e . A economia da corrida. - O VO2máx é a única variável que o SP não melhorou, mas os estudos foram em poucos meses.
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Bibliografia Consultada
Marques Junior NK (2009). Salto em profundidade: fisiologia e benefícios. Movimentum 4(1):1-5 Disponível em:
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Influência do PISO nos Praticantes de SALTO em PROFUNDIDADE
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Impellizzeri F et alii (2008). Br J Sports Med 42(-):42-6.
Objetivo Verificar a influência da grama e da areia no SV, na velocidade e na dor muscular. Amostra 37 atletas amadores de futebol amador. 25 anos, 1,78 m e 74 kg.
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Piso do Salto em Profundidade
Treino de Salto em Profundidade 1 mês de salto em profundidade (SV, barreira etc). 3 sessões semanais. 3 a 25 séries com 5 a 15 repetições. Intervalo de 15`` a 2`. Acontecendo também treino intervalado aeróbio e sessão técnica-tática. Piso do Salto em Profundidade 18 atletas treinaram na grama. 19 na areia fofa.
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Estatística Média e desvio padrão. Anova two way (2 grupos x 2 pisos), p≤0,05.
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Resultados Teste de 10 e 20 m teve melhora similar em ambos os grupos. Sendo significativo (p≤0,001) entre o pré e pós-teste para SP na areia. SP na Grama Pré-Teste Pós-Teste 10 m (segundos) 1,89±0,08 1,82±0,07* 20 m (seg.) 3,23±0,08 3,14±0,09* SP na Areia 1,88±0,09 1,80±0,11* 3,19±0,15 3,11±0,11* p ≤0,001*
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SP na Grama Pré-Teste Pós-Teste SP na Areia
Resultados O SV sem contramovimento teve melhora significativa (p≤0,05) na amostra da areia. O SV com contramovimento teve um incremento mais pronunciado no grupo da grama. SP na Grama Pré-Teste Pós-Teste SV sem contramovimento (cm) 34±3,2 35,8±3,3 SV com contramovimento (cm) 37,8±3,6 43,3±5,9* SP na Areia 34,3±4,5 37,8±4,0* 37,2±3,6 39,6±5,5* p ≤0,05*
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Conclusão O SP na areia ocasiona menos dor muscular do que na grama. Isso ocorre porque a areia oferece menos impacto ao praticante.
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Conclusão - O SP na grama desenvolve mais o CAIE, ocasionando um SV com contramovimento mais eficaz. O SP na areia proporciona uma melhora na força, gerando um SV sem contramovimento mais elevado. A areia gera menos dor muscular ao executante.
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Utsch R et alii (2009). Lecturas: Educ Fís Dep 14(137):1-7.
Objetivo Verificar a influência da grama e da areia no SV e na velocidade.
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Amostra 22 atletas juvenis de futebol. G1 (grama): n = 10, idade de 16,6 anos. G2 (areia): n = 12, idade de 16,83 anos. G Controle: n = 6, idade de 15,56 anos.
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Treino de Salto em Profundidade
1 mês de salto em profundidade (salto horizontal, SV e barreira). 3 sessões semanais. 2 a 6 séries. Intervalo de 1` 30`` a 45``. Acontecendo também treino intervalado na distância de 20 a 25 m. Ambos os grupos (grama, areia e controle) realizaram treino técnico-tático e físico de outras capacidades motoras.
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Estatística Média e desvio padrão. Teste “t” independente, p≤0,05.
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Resultados O teste de 10 m o grupo da grama e da areia teve diferença significativa (p≤0,05) em relação ao GC. Sendo significativo (p≤0,05) os 30 m do grupo da grama em relação ao GC. SP na Grama Pré-Teste Pós-Teste 10 m (seg.) 1,61±0,07 1,66±0,09* 20 m 2,55±0,14 2,55±0,16 30 m 4,17±0,20 4,23±0,25* SP na Areia 10 m 1,61±0,05 1,64±0,04* 2,56±0,05 2,54±0,06 4,18±0,09 4,20±0,09 GC 1,68±0,03 1,72±0,07 2,68±0,08 2,67±0,12 4,37±0,11 4,40±0,18 p ≤0,05*
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SP na Grama Pré-Teste Pós-Teste SP na Areia GC
Resultados Somente o grupo da areia obteve diferença significativa (p≤0,05) no SV com contramovimento. SP na Grama Pré-Teste Pós-Teste SV sem contramovimento (cm) 36,9±5,5 38,1±7,0 SV com contramovimento (cm) 38,4±6,8 40,2±6,7 SP na Areia 36±3,7 36,3±2,8 36,3±3,6 38,1±3,3* GC 32,6±2,0 34,2±3,6 32,4±2,7 34,4±3,5 p ≤0,05*
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- A velocidade nos 10 e 30 m o SP na grama foi eficaz.
Conclusão - A velocidade nos 10 e 30 m o SP na grama foi eficaz. Já o SP na areia só otimizou velocidade nos 10 m, talvez isso ocorra porque o terreno dificulta o deslocamento, gerando em fadiga. O SP na areia ocasionou um incremento significativo (p ≤0,05) no SV com contramovimento. Esse resultado contrariou a literatura (Arruda & Hespanhol, 2008) porque ela considera adequada a areia para desenvolver a força, mas não o CAIE. Arruda M, Hespanhol J (2008). Fisiologia do voleibol. SP: Phorte. p
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