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Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Curso de Construção Civil Disciplina: Geologia de engenharia Ano: 3ro Ano lectivo: 2014.

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1 Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Curso de Construção Civil Disciplina: Geologia de engenharia Ano: 3ro Ano lectivo: 2014

2 Tema V: Cartografia Geotécnica - Aplicações da Geologia e da Cartografia Geotécnica a Obras de Engenharia

3 Segundo Zuquette & Nakazawa (1998) "o termo mapa e carta referem- se aos documentos cartográficos que reúnem as informações, pertinentes a um ou mais aspectos do meio ambiente (meio físico, meio biótico e meio antrópico) e que são utilizados pelos usuários para as mais diversas finalidades". Segundo Varnes (1971) apud Zuquette (1987) o acto de mapear refere-se ao acto de delinear áreas que são homogêneas ou aceitavelmente heterogêneas para as finalidades às quais o mapa está sendo realizado, e a apresentação normalmente é feita em bi-dimensão, associada a palavras, letras, números, símbolos e outros caracteres que representam os atributos essenciais. Aguiar (1994) define mapa como a "representação gráfica dos atributos do meio físico em determinada escala, sem a realização de análise interpretativa". Zuquette & Nakazawa (1998) destacam ainda que o termo mapa tem origem na palavra latina mappa e na francesa mappe. Conceitos de cartografia geológica e mapas

4 Já o termo carta é proveniente das palavras charta (origem latina), charte (francesa) e chártes (grega), sendo usado para referir-se a um "documento cartográfico que apresenta as interpretações de informações contidas em mapas para uma finalidade específica" (Zuquette & Nakazawa, 1998). Aguiar (1994) afirma que a carta diferencia-se do mapa por incluir análise interpretativa destinada a fins práticos da atividade humana. Outro termo muito utilizado em cartas e mapas geotécnicos é atributo, que pode se definido segundo a International Association Engineering Geology and Environmental (IAEG) como a qualidade ou propriedade inerente de algum componente do meio físico, ou a característica qualitativa ou quantitativa que identifica um elemento do meio físico.

5 Zuquette (1987) afirma que atributos "são qualidades dos componentes do meio físico que são utilizadas para caracterizá-lo". Aguiar (1994) define atributo de forma geral, não relacionando o termo necessariamente ao meio físico. O referido autor entende atributo como a "característica, qualitativa ou quantitativa, que identifica o componente de um sistema observado". Nesse sentido, podemos entender que as cartas e mapas são constituídos por atributos, ou seja, por características, qualidades, propriedades e/ou parâmetros que caracterizam um componente de um meio observado (que no caso das Cartas Geológico-Geotécnicas é o meio físico).

6 Mapeamento geotécnico e cartografia geotécnica Os principais fatores criadores da condição geotécnica são: a rocha e solo, água, condição geomorfológica e fenômeno geodinâmico. Um mapa fornece uma melhor idéia de um ambiente geológico. quando incluir o caráter e a variação das condições geotécnicas, seus componentes individuais e suas interrelações. Os mapas são modelos simplificados dos fatos e a complexidade dos vários fatores geológicos nunca poderão ser inteiramente representados. O grau de simplificação depende principalmente da finalidade e escala do mapa, da importância relativa dos fatores geotécnicos específicos ou relacionados, da precisão das informações e técnicas de representação usada. As Cartas Geotécnicas, os Mapas Geotécnicos e as Plantas Geotécnicas são terminologias utilizadas para definir documentos cartográficos, que contém informações sobre um ou mais aspectos do meio físico.

7 Um mapa geotécnico deve satisfazer as seguintes exigências: 1- Retratar as informações objetivas necessárias para avaliar as características geotécnicas relativas ao planejamento regional, a seleção do lugar e método mais adequado de construção e mineração. 2- Fazer o possível para prever as variações na situação geológica induzida pelo empreendimento proposto e para sugerir medidas preventivas necessárias. 3- Apresentar informações de forma a facilitar o entendimento por profissionais que o usarão, os quais podem não ser geólogos. Mapas geotécnicos podem ser baseados nos mapas geológicos, hidrogeológicos e geomorfológicos, mas devem apresentar e avaliar os fatos básicos fornecidos por estes mapas em termos de geotecnia.

8 Definição de um mapa geotécnico Um mapa geotécnico é um tipo de mapa geológico, que fornece uma representação generalizada de todos os componentes do ambiente geológico de significado no planeamento do uso da terra, e em projetos, construção e manutenção aplicada a obras civis e mineiras. Os fatos geológicos representados nos mapas geotécnicos são: 1- Caráter das rochas e solos, incluindo sua distribuição, arranjo estratigráfico e estrutural, idade, gênese, litologia, estado físico e suas propriedades mecânicas e físicas. 2- Condições hidrogeológicas, incluindo a distribuição da capacidade de água no solo e rochas, zonas de saturação em descontinuidades abertas, profundidade do nível de água e suas variações flutuantes, regiões de água confinada e níveis piezométricos, coeficiente de estocagem, direção de fluxo, fontes, rios, lagos e o limite e intervalo de ocorrência de enchentes, ph, salinidade e corrosividade.

9 Continuação 3- Condições geomorfológicas, incluindo superfície topográfica e elementos importantes da paisagem. 4- Fenômeno geodinâmico, incluindo erosão e deposição, fenômeno eólico, permafrost, movimentos de encostas, formação de condições cársticas, subsidência, variação no volume do solo, dados de fenômeno sísmicos (inclusive falhas ativas), movimentos tectônicos regionais correntes e atividades vulcânicas.

10 Classificação dos mapas geotécnicos Os mapas geotécnicos podem ser classificados de acordo com: finalidade, conteúdo e escala. De acordo com a finalidade Finalidade especial: Fornecem informações seja de um aspeto específico da geotecnia seja para uma finalidade específica. Multifinalidade: Fornecem informações de muitos aspetos de geotecnia para os diversos usos do planejamentos e trabalhos da engenharia. De acordo com o conteúdo Mapas analíticos: Fornecem detalhes ou a avaliação dos componentes individuais do ambiente geológico. Em geral seu conteúdo é expresso no título; por exemplo: mapa de graus de intemperismo, mapa de fissuras, mapa de risco sísmico.

11 Mapas sintéticos: Existem de dois tipos: a)mapas de condições geotécnicas: Descreve os principais componentes do ambiente geotécnico; b) mapas de zoneamento geotécnico: Avalia e classifica unidades territoriais individuais com base na uniformidade de suas condições geotécnicas. Em pequena escala, estes dois tipos de mapas podem ser combinados. Mapas auxiliares: Apresentam dados factuais e são, por exemplo: mapas de documentação, contornos estruturais, isolinhas. Mapas complementares: Estão incluídos os geológicos, tectônicos, geomorfológicos, pedológicos, geofísicos e hidrogeológicos. São mapas de dados básicos, os quais, algumas vezes, são incluídos como um grupo de mapas geotécnicos. Classificação de mapas de acordo com o conteúdo

12 De acordo com a escala Grande escala - 1:10.000 ou maior. Média escala - entre 1:10.000 e 1:100.000. Pequena escala - 1:100.000 ou menor. FINALIDADE DO MAPEAMENTO GEOTÉCNICO ESCALA BÁSICO 1:250.000 REGIONAL 1:100.000 1:50.000 1:25.000 DETALHE 1:25.000 1:10.000 1:5.000 1:2.000

13 CARTAS GEOTÉCNICAS (PROPRIAMENTE DITAS) Expõem as limitações e potencialidades dos terrenos, estabelecendo as diretrizes de ocupação, frente às formas de uso do solo. CARTAS DE ATRIBUTOS OU PARÂMETROS Apresentam a distribuição geográfica de características de interesse (atributos, parâmetros geotécnicos) a uma ou mais formas de uso e ocupação do solo. CARTAS DE RISCOS GEOLÓGICOS Prepondera a avaliação de dano potencial à ocupação, frente a uma ou mais características ou fenômenos naturais ou induzidos pelo uso do solo. CARTAS DE SUSCETIBILIDADE Informam sobre a possibilidade de ocorrência de um ou mais fenômenos geológicos e de comportamentos indesejáveis, pressupondo uma dada forma de uso do solo. Nakazawa et al. (1991) e posteriormente Prandini et al. (1995) descrevem 4 tipos de Cartas Geológico-Geotécnicas, conforme a finalidade e a própria natureza do terreno, que são as seguintes

14 Bitar et al. (1992) também descrevem 4 tipos de Cartas Geológico- Geotécnicas, com enfoque para o uso urbano do solo, que são as seguintes: CARTAS GEOTÉCNICAS CONVENCIONAIS Quando apresentam a distribuição geográfica das características dos terrenos, a partir de atributos do meio físico e de determinados parâmetros geológico-geotécnicos, muitas vezes sem considerar as interações existentes entre o meio físico e as diferentes formas de uso urbano do solo. CARTAS GEOTÉCNICAS DIRIGIDAS Quando, a partir da identificação de problemas de natureza geológico- geotécnica decorrentes do uso do solo, expõem as limitações e potencialidades dos terrenos, estabelecem alternativas de solução destes problemas e apontam as diretrizes para o adensamento e a expansão da ocupação ante uma ou mais formas de uso urbano do solo. CARTAS DE RISCO GEOLÓGICO Quando prepondera a avaliação de dano potencial à ocupação, expresso segundo diferentes graus de risco, resultantes da conjugação da possibilidade de ocorrência de manifestações geológicas naturais ou induzidas e das consequências sociais e econômicas decorrentes. CARTAS DE SUSCETIBILIDADE Quando indicam a potencialidade de ocorrência de processos geológicos naturais e induzidos em áreas de interesse ao uso urbano do solo, expressando as suscetibilidades segundo classes de possibilidade de ocorrência.

15 Correlação entre denominações de tipos de cartas/mapas geotécnicos Cerri (1990)Bitar et al. (1992) Nakazawa et al. (1991) Prandini et al. (1995) Zuquette (1987) CARTAS GEOTÉCNICAS CLÁSSICAS CARTAS GEOTÉCNICAS CONVENCIONAIS CARTAS DE ATRIBUTOS ou PARÂMETROS MAPAS GEOTÉCNICOS CARTAS DE CONFLITO DE USO CARTAS GEOTÉCNICAS DIRIGIDAS CARTAS GEOTÉCNICAS (PROPRIAMENTE DITAS) CARTAS GEOTÉCNICAS

16 Técnicas para aquisição e interpretação de dados Um mapa geológico é base fundamental para o mapeamento geotécnico, considerando-se sempre que, nestes mapas as rochas com propriedades geotécnicas marcadamente diferentes podem ser agrupadas como uma unidade única, por terem a mesma idade e origem. Assim para acrescentar as informações necessárias ao mapeamento geotécnico deve-se fazer uso de técnicas e métodos específicos. A dificuldade principal, independente da técnica usada, é que as variações das características da rocha e do solo, podem ocorrer tanto na vertical como na horizontal. Métodos gerais de mapeamento geológico Preparação do mapa base topográfico Onde um mapa base topográfico não existe, ou está em escala menor do que necessária para o trabalho de campo, um mapa deverá ser feito especialmente para o trabalho e servir como uma base para o mapa geológico.

17 Aquisição das informações geológicas O trabalho exigido na obtenção das informações geológicas para a preparação de um mapa geotécnico segue um padrão determinado, compreendendo um determinado número de estágios. Inicialmente se procura as informações geológicas existentes, suplementadas por estudo de mapas e aerofotos existentes. Seque-se um reconhecimento da área na qual são avaliadas evidências e novas informações geológicas, geomorfológicas e geodinâmicas são reunidas. Finalmente se pode avaliar aspetos gerais ou específicos de um local de construção, baseado em trabalhos de campo, envolvendo variadas investigações de campo e ensaios laboratoriais e "in situ" Métodos gerais de mapeamento geológico

18 Quesitos especiais para o mapeamento geotécnico Descrição geotécnica das rochas e solos Recomenda-se para a prática do mapeamento geotécnico, o uso de nomes simples das rochas, suplementados por termos descritivos selecionados. Estes termos devem ser aplicados tanto para materiais rochosos como para massas rochosas, e devem incluir uma descrição de cor, granulometria, textura, descontinuidade dentro da massa, estado de alteração, estágio intempérico, propriedades de resistência, permeabilidade e outros indicativos das características geotécnicas. Uma adequada descrição de rocha e solo pode exigir informações adicionais, incluindo mergulho e direção, ou atitudes de estruturas e descontinuidades, o caráter da superfície dos planos de acamamento e outras descontinuidades, a variabilidade de estruturas e descontinuidades, os detalhes do perfil intemperizado. De particular importância é a estimativa do grau de isotropia e homogeneidade das massas de rochas.

19 Mapeamento de rochas e solos para finalidade de engenharia O resultado de uma investigação geotécnico deverá produzir um mapa no qual as unidades são definidas por propriedades de engenharia. Em geral os limites das unidades sequem os limites litológicos, mas as propriedades de engenharia não apresentam relações com os limites estratigráficos ou estruturais. A seleção de um método apropriado para traçar os limites das unidades mapeadas no campo depende da finalidade para a qual o mapeamento está sendo realizado. Por sua vez, a finalidade dita a escala e esta define a taxonomia básica. Os métodos usados para limitar e caracterizar cada unidade de mapeamento ou taxonômica básica são: Quesitos especiais para o mapeamento geotécnico

20 1- Suíte litológica: a interpretação dos mapas geológicos existentes, mapeamento de reconhecimento e fotogeologia. A avaliação do provável comportamento rochoso, através do conhecimento das propriedades e dos tipos rochosos. 2-Complexo litológico: mapeamento da área com análise da fácies para o grupo geneticamente relacionado ao tipo litológico. Investigação geofísica, amostragem e sondagem sistemática no campo. Ensaio "in situ". Ensaios das propriedades e índices físicos em laboratório ou laboratório de campo. Investigação petrográfica e avaliação do comportamento rochoso através do conhecimento das propriedades dos tipos rochosos conhecidos.

21 3-Tipo litológico: mapeamento e investigação petrográfica detalhada. Ensaios geofísicos de campo. Determinação sistemática das propriedades índices em laboratório. Ensaios de laboratório e "in situ" das propriedades mecânicas das rochas e outras propriedades. 4-Tipo geotécnico: investigação detalhada do estado físico das massas de solo e rocha. Teste "In situ" das propriedades mecânicas das rochas e outras propriedades. Ensaios sistemáticos em laboratório das propriedades físicas e mecânicas.

22 Mapeamento das condições hidrogeológicas As principais condições hidrogeológicas necessárias para serem registradas ou monitorizadas em mapeamento geotécnico são de dois tipos: 1- Informações superficiais como fontes, sumidouros, rios e lagos. 2- Informações de subsuperfície obtidas em poços ou sondagens já existentes ou de sondagens exploratórias realizadas para este fim. Condições hidrogeológicas devem ser quantificadas quando possível.

23 Quesitos especiais para o mapeamento geotécnico Mapeamento do resultado dos processos geodinâmico O método adotado depende da escala do mapa. Ele é importante para descrever não somente as feições mas também as condições que o favorecem e os fatores causadores de seu desenvolvimento. E importante determinar não somente a extensão dos vários problemas, mas também sua frequência de ocorrência, sua ação e grau de atividade. Um esforço deve ser feito para prever o desenvolvimento de futuros fenômeno geodinâmico. Onde houver possibilidade cada sistema geodinâmico deve ser avaliado quantitativamente ou semiquantitativamente. Em pequenas escalas, fenômeno individuais podem ser mapeados por aerofotos e outros métodos de ensoreamento remoto ou por um trabalho de reconhecimento. Em grandes escalas, é possível mapear todo o resultado geomorfológico das atividades, com serviço topográfico detalhado ou por aerofotos. Mapeamento detalhado de superfície pode ser suplementado pelo uso de métodos geofísicos e sondagens.

24 Técnicas especiais para mapeamento geotécnico Fotogeologia A fotointerpretação é um importante auxílio para os estudos geotécnicos, pela sua rapidez, custo relativamente baixo, e por ser um método preciso para a primeira avaliação de uma grande área. A escala adotada é usualmente entre 1:10.000 e 1:30.000. é essencial que os resultados do serviço de geologia sejam suplementados por observações do terreno em locais selecionados.

25 Técnicas especiais para mapeamento geotécnico Métodos geofísicos As técnicas usadas no mapeamento geotécnico são os métodos sísmicos e de resistividade usadas em superfície e em sondagens. Medidas de resistividades O método baseia-se na medida da resistividade elétrica do terreno, a qual depende primariamente da porosidade, fraturamento, grau de saturação e a salinidade da água dos vazios. Para que o método funcione efetivamente é preciso um bom contraste entre as propriedades físicas.

26 Medidas sísmicas Densidade e módulo de deformação das rochas e solos determinam a velocidade de transmissão das ondas sísmicas através deste meio. A técnica de refração é usada para determinar a profundidade dos diferentes níveis de refração, por exemplo: topo ou base da zona intemperizada e depende de haver um crescimento da velocidade com a profundidade. Sondagens e técnicas de amostragem A sondagem é entendida como fornecedora de amostras deformadas e indeformadas de rochas e solos, ou fornecedora de um furo para testes "in situ" e a instalação de instrumentos no terreno. Uma variedade de métodos é necessária, incluindo sondagens rotativas, percussão e outras. As amostras devem ser, tanto quanto o possível, verdadeiramente representativas das condições do terreno e devem ser retiradas, acondicionadas e transportadas dentro das normas existentes. É recomendado, como condição mínima, obter amostras indeformadas para cada litologia. Técnicas especiais para mapeamento geotécnico

27 Ensaios "in situ" e de laboratório Ensaios de laboratório: Propriedades de rochas e solos podem ser determinadas por ensaios laboratoriais padronizados. Em mapeamento geotécnico, 25 a 30 amostras são necessárias para a determinação estatística das características de cada tipo geotécnico. Ensaios "in situ": Técnicas instrumentais sofisticadas são utilizadas para determinações "in situ". Em sondagens são realizados ensaios de bombeamento, para obtenção de dados hidrogeológicos de sub-superfície. As paredes das sondagens podem ser observadas com câmeras especiais. Ensaios de penetração profunda são sondagens menos exigentes. Os penetrômetro, estáticos ou dinâmicos, são usados para determinar a resistência do terreno pela penetração de uma ponta, de forma continua ou por golpes de martelo, em cada caso respetivamente.

28 Técnicas especiais para mapeamento geotécnico Análise e interpretação dos dados Na execução do serviço geotécnico de uma área, devem ser recolhidas informações de todos os aspectos das condições geotécnicas. As informações devem ser registradas diretamente nos mapas ou caderneta de campo, memoriais de sondagens, e os resultados de laboratório tabulados. A análise dos dados envolve a seleção e agrupamento de todas as informações das condições geotécnicas, separando quais são consideradas importantes e absolutamente necessárias para as finalidades específicas para as quais o mapa está sendo feito, daquelas que não o são. Estas últimas não são processadas no prosseguimento. O sistema de classificação pode ser internacional ou do próprio país

29 Técnicas especiais para mapeamento geotécnico O passo final no processamento dos dados é a síntese das informações gerais dos diferentes componentes individuais das condições geotécnicas e ordenar para determinar e definir unidades territoriais individuais que são caracterizadas por um certo e específico grau de uniformidade em suas condições geotécnicas. Existem três áreas principais de interesse no uso de computadores neste campo: estocagem de dados; análise estatística dos dados e a correlação de um grande número de variáveis; visualização ou plotagem automática dos mapas produzidos pelo computador.

30 Apresentação dos dados em mapas geotécnicos O conteúdo do mapa geotécnico e a quantidade de dados das condições geotécnicas são baseados na finalidade e na escala do mapa. É conveniente memorizar o seguinte fim do mapa geotécnico, a elaboração do mapa geotécnico deve seguir princípios gerais independente do fato que mapas de diferentes escalas serem realizados para resolver problemas de diferentes tipos. Isto tornará possível comparar diretamente mapas realizados em uma mesma escala para áreas diferentes e a produção, por exemplo, de mapas de média a pequena escala a partir de mapas de grande escala, sem necessidade de qualquer mudança radical.

31 Apresentação dos dados em mapas geotécnicos Há muitos tipos de mapas definidos pela combinação dos critérios de:

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34 Mapas de Multifinalidade Mapa Multifinalidade Analítico Dá detalhes e avalia um componente individual do ambiente geológico para diversas finalidades. Mapa Multifinalidade Sintético Mapa Multifinalidade Sintético, pequena escala Mapas em pequenas escalas de áreas onde a geotecnia é bem conhecida podem ser compilados usando mapas adequados, literatura e documentação. Em áreas pouco investigadas os mapas são preparados por interpretação fotogeológica e mapeamento de reconhecimento. Apresentação dos dados em mapas geotécnicos

35 Mapas de Multifinalidade Mapa Multifinalidade Sintético, média escala Mapas em média escala são preparados com base na investigação de campo e mapeamento, suplementados por uso de materiais existentes arquivados e qualquer trabalho complementar necessário. As mesmas informações que são mostradas em escalas pequenas devem e podem ser mostradas em mapas de média escala, desde que com maiores detalhes. Suítes litológicas podem ser divididas em complexos litológicos e, se possível, dentro de uma pequena uniformidade, em combinações de tipos litológicos. Apresentação dos dados em mapas geotécnicos

36 Mapas de Multifinalidade Mapa Multifinalidade Sintético, grande escala São preparados por investigações e mapeamento detalhado de campo, usando materiais arquivados existentes, exploração de subsuperfície sistemática e trabalhos geofísicos, ensaios de campo e de laboratório. É necessário determinar as propriedades mecânicas e físicas de todas unidades de rochas e solos representados no mapa.

37 Mapa de Finalidade Especial Mapas geotécnicos especiais são preparados para uma finalidade específica ou para fornecer informações de um aspeto específico da geotecnia. Eles podem ser analíticos ou compreensivos e preparados para todas as escalas. Mapa de Finalidade Especial Analítico Apresentam componentes individuais das condições geotécnicas e são úteis do ponto de vista de uma finalidade específica. Por exemplo, os escorregamentos podem ser avaliados no contexto do desenvolvimento urbano no qual o componente geotécnico é o escorregamento e a finalidade especial, para a qual o mapa é feito, é o desenvolvimento urbano. Apresentação dos dados em mapas geotécnicos

38 Mapa de Finalidade Especial Sintético Representa-se numa única folha todos os componentes básicos das condições geotécnicas e eles são classificados e avaliados do ponto de vista de uma finalidade especial. Apresentação dos dados em mapas geotécnicos

39 Mapa Geológico Interpretativo O mapa geológico, mesmo que não tenha sido feito para finalidade de engenharia, contém uma grande quantidade de valores para o engenheiro. O mapa geotécnico interpretativo é feito a partir de mapas geológicos com as informações descritas em termos geotécnicos. Representação tridimensional em mapas Devido às estruturas de engenharia terem influência na subsuperfície e, frequentemente estenderem-se para baixo da superfície do terreno ou serem construídas abaixo da superfície, é desejável a representação em três dimensões em mapas geotécnicos. Nenhum método usado deve saturar o mapa até o ponto da ilegibilidade. Apresentação dos dados em mapas geotécnicos

40 Seções cruzadas geotécnicas Seções cruzadas são uma adenda necessária a todos os principais tipos de mapas geotécnicos. O número e a direção das seções cruzadas são escolhidas, de acordo com a geomorfologia e a estrutura geológica, para ilustrar as relações entre os componentes das condições geotécnicas. Todas as informações apresentadas num mapa também deverão ser mostradas na seção cruzada. O grau de detalhe deve corresponder ao detalhe mostrado no mapa. Mapa de documentação Fornecem o registro das fontes de informações usadas na compilação do mapa geotécnico. O mapa de documentação pode ser realizado na mesma escala do mapa geotécnico associado, e se há perigo de congestionamento do mapa com símbolos, um segundo mapa pode ser combinado em uma folha. Apresentação dos dados em mapas geotécnicos

41 Mapa de documentação. Continuação. As informações registradas no mapa de documentação incluem por exemplo, símbolos mostrando a posição, profundidade e tipo de sondagem individual, perfil observado ou investigado, poços, pedreiras e outras escavações, fontes e outros. Legenda e explicação A explicação e legenda num mapa geotécnico fornecem um guia para símbolos, cores e padrões usados na produção do mapa. Resumos podem ser acrescidos, por exemplo: propriedades dos solos e rochas, condições hidrogeológicas, processos geodinâmicos e avaliação das unidades de zoneamentos individuais. Apresentação dos dados em mapas geotécnicos

42 Esquema do memorial descritivo O ideal é que mapas geotécnicos compreensivos possam ser acompanhados por um memorial descritivo com várias informações: Conteúdo - Introdução - Finalidade do mapa geotécnico - Localização geográfica da área mapeada - Dados topográficos - Rodovias, estradas e outras rotas de transporte - Avaliação econômica e perspetivas de desenvolvimento - Investigação preliminar - Métodos usados no levantamento geotécnico da área - Extensão das investigações - Organização do levantamento Apresentação dos dados em mapas geotécnicos

43 Esquema do memorial descritivo - Geografia física - Fatores climáticos que influenciam a avaliação de engenharia - Condições geológicas - Descrição fisiográfica - Hidrografia - Estrutura e desenvolvimento geológico - Pré-quaternário - Quaternário - Processos geodinâmicos presentes - Características geológicas e propriedades geotécnicas das rochas e solos. - Rochas - Solos - Condições hidrogeológicas

44 Apresentação dos dados em mapas geotécnicos Esquema do memorial descritivo - Características individuais dos aquíferos - Química das águas subterrâneas - Zoneamento geotécnico - Princípios aplicados ao mapa da área - Características das unidades zoneadas - Materiais de construção e outros - Conclusão - Recomendações - Apêndices - Referências - Fontes de arquivos e outros materiais - Tabelas das propriedades geotécnicas - Índice

45 Obrigada


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