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Processo de Enfermagem e Classificações

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Apresentação em tema: "Processo de Enfermagem e Classificações"— Transcrição da apresentação:

1 Processo de Enfermagem e Classificações
Disciplina – Diagnóstico de Enfermagem ENC 150 Diná Monteiro da Cruz Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

2 Que ao final da aula você seja capaz de:
Objetivos Que ao final da aula você seja capaz de: Explicar a relação entre o processo de enfermagem e as classificações de enfermagem; Discorrer sobre o contexto em que surgiram as classificações de enfermagem; Discutir riscos e benefícios do uso de classificações

3 Processo de Enfermagem
1 Coleta dos dados Fazer: Entrevista, Exame Físico Consulta ao Prontuário, Observação 2 Diagnóstico Interpretar os dados obtidos 3 Planejamento Estabelecer: Prioridades, Metas, Intervenções – Prescrição de Enfermagem 4 Intervenção Realizar o que foi planejado 5 Avaliação Conferir o que foi obtido frente às metas

4 Processo de Enfermagem
Qual é a necessidade de cuidado? 1. Coleta dos dados 2. Diagnóstico 3. Planejamento 4. Intervenção 5. Avaliação Entrevista, exame físico, prontuário Interpretação dos dados Prioridades, metas, intervenções Implementar Conferir o que foi obtido frente às metas Qual é a intervenção? Que resultados obtivemos?

5 Processo de Enfermagem
Primeiramente, tratarei das transformações que o processo de enfermagem sofreu na visão de dois autores Estadunidenses, Pesut & Hermann. Nesse trabalho, publicado em livro de 1999, os autores organizam no decorrer do tempo as diferentes ênfases dadas ao processo de enfermagem. É importante ressaltar que a visão desse trabalho é na perspectiva da enfermagem norte-americana e, por isso, não reflete necessariamente o que tem ocorrido no Brasil. Na segunda parte da minha fala, apresentarei alguns marcos do processo de enfermagem no Brasil. O contraste entre a trajetória no Brasil e a trajetória descrita por Pesut & Hermann poderá ser tratado nos debates. Transformações

6 Gerações (Pesut & Herman, 1999)
Primeira Geração 1950 – 1970 Problemas e Processo Segunda Geração 1970 – 1990 Diagnóstico e Raciocínio Terceira Geração 1990 – Especificação e teste de resultados (outcomes) Pesut e Hermann referem-se às transformações do Processo de Enfermagem como gerações e apontaram três seguimentos. Enter A primeira geração circunscrita ao período de 1950 a 1970, em que o enfoque era na idéia de processo na importância da identificação de problemas de enfermagem. A segunda geração evolui entre 1970 e 1990, com ênfase no Raciocínio dos enfermeiros e na identificação de diagnósticos de enfermagem. A terceira geração começa a se expressar a partir de 1990, com direcionamento para a especificação e teste de resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem. Vamos detalhar um pouco cada uma dessas fases.

7 Primeira Geração 1950-1970 Estrutura para o pensamento na enfermagem
Antecipação e solução de problemas dos pacientes 4 etapas (levantamento dos dados, planejamento, intervenção e avaliação) A primeira geração, de 1950 a 1970, inicia com a formulação de uma estrutura para o pensamento da enfermagem a partir da idéia, sugerida lá por volta de 1920, 1930 de que a enfermagem é um processo. O processo de enfermagem foi introduzido no ensino, como um instrumento para orientar os então futuros enfermeiros a antecipar a solução de problemas dos pacientes de forma organizada e pautada num estilo de pensamento. Nessa época o processo de enfermagem era descrito predominantemente em 4 etapas: levantamento dos dados, planejamento, intervenção e avaliação.

8 - + Primeira Geração 1950-1970 Pensar antes de agir
Desenvolvimento do conhecimento Ensino focalizado na enfermagem orientada para problemas e soluções - Problemas e soluções “rotinizados” Pensar X Ritual Tradição Políticas Procedimentos Necessidades de cuidados de condições médicas Os pontos fortes dessa geração eram a grande ênfase no pensar antes de agir, a disponibilidade de um esquema próprio da disciplina para desenvolver o seu conhecimento, e o ensino que passou a ser focalizado na enfermagem orientada para problemas e soluções. As críticas ao processo de enfermagem nessa fase pautavam-se no reconhecimento de que os problemas e soluções foram ficando rotinizados e com isso, muitas vezes, o agir, que deveria ser orientado pelo pensar, ficava transformado em rituais, tradições, políticas e procedimentos descolados dos contextos em que as práticas ocorriam. Outro aspecto, visto como negativo, era que as necessidades de cuidados eram definidas pelas condições médicas.

9 Diminuição de volume urinário
Primeira Geração Problemas de enfermagem Ocorrências simultâneas Padrões carentes de significado explícito Aumento de FC Diminuição de PA Diminuição de volume urinário .... No final dessa fase, alguns estudiosos já tinham observado que parecia haver padrões entre os problemas de enfermagem delineados no cuidado de enfermagem. E pensavam que era necessário descobrir as relações entre os problemas e a elas dar significado. Era sentida a necessidade de padronizar e classificar os problemas de enfermagem em unidades de significado mais complexas que os problemas isolados. ??????

10 Foco da First Conference on Nursing Diagnosis (1973)
Primeira Geração Necessidade de classificar e padronizar os problemas que freqüentemente requeriam assistência de enfermagem Fechando a primeira geração do processo de enfermagem, a necessidade de classificar e padronizar os problemas que freqüentemente requeriam assistência de enfermagem, junto com o avanço das tecnologias de informação na área da saúde, foi o foco da Primeira Conferência de Diagnósticos de Enfermagem, nos Estados Unidos da América, em Esse evento foi um marco na transformação da ênfase nos problemas para ênfase nos diagnósticos de enfermagem. Foco da First Conference on Nursing Diagnosis (1973)

11 Segunda Geração Destaque da fase diagnóstica (4 para 5 fases) Mudança de ênfase – identificação de problemas para raciocínio diagnóstico Conceitos do processamento de informações e da tomada de decisão Processos de pensamento X “expertise” E com isso, o processo de enfermagem passou a ser descrito em 5 fases. O diagnóstico começou a ser visto como uma etapa separada da etapa de levantamento de dados. A ênfase na identificação de problemas transformou-se em ênfase nos processos mentais envolvidos no raciocínio diagnóstico. Nessa época conceitos e teorias relativas ao processamento de informações e à tomada de decisões são trazidas pelos estudiosos para o contexto do processo de enfermagem, tanto no ensino como na prática clínica e estudos sobre as relações sobre a expertise e os processos de pensamento começaram a florescer.

12 Segunda Geração 1970-1990 O sistema de saúde
Atenção sobre problemas e diagnósticos passa a focalizar resultados Novas “idéias” sobre a natureza do pensamento e raciocínio Papel da especificação de resultados esperados Maior interesse nos resultados do que nos problemas No decorrer desse período, o sistema de saúde estadunidense começa a deslocar a atenção que tinha sobre os problemas e diagnósticos para focalizá-la nos resultados das práticas de saúde. Nesse cenário, começam a surgir novas idéias sobre a natureza do pensamento e do raciocínio clínico. Essas novas idéias incluíam questionamentos sobre o papel da especificação de resultados esperados no raciocínio clínico e não só na especificação de problemas ou diagnósticos. Esses fatores conduziram a transição para a terceira geração do processo de enfermagem

13 Terceira Geração 1990 - hoje
Focaliza resultados Análises complexas de múltiplas condições Pensamento crítico Contexto do cuidado Perspectiva das pessoas sob cuidados Vocabulários para o raciocínio clínico (diagnósticos, intervenções e resultados) que Pesut & Hermann definiram como iniciada por volta de 1990. Na sua terceira geração, o processo de enfermagem focaliza os resultados esperados e alcançados pelas intervenções de enfermagem e requer análises complexas de múltiplas condições e grandes habilidades de pensamento crítico. O contexto do cuidado e a perspectiva das pessoas sob cuidados são fundamentais para especificar resultados esperados. Enter Nessa geração os vocabulários para as decisões fundamentais do processo de enfermagem são instrumentos indispensáveis. Com isso, o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico, de conhecimento das classificações são requisitos adicionais ao desenvolvimento do conhecimento teórico de enfermagem clínica e às experiências significativas de cuidar na formação dos futuros enfermeiros e na educação permanente dos atuais.

14 Gerações Primeira Geração Segunda Geração Terceira Geração 1950 – 1970
Problemas e Processo Segunda Geração 1970 – 1990 Diagnóstico e Raciocínio Terceira Geração 1990 – Especificação e teste de resultados (Outcomes) Assim foram descritas as transformações do processo de enfermagem nos Estados Unidos desde a sua introdução na profissão – nos últimos 50, 60 anos.

15 Processo de Enfermagem 1ª Geração Processo de Enfermagem 2ª Geração
HHCC (1990) Resultado Omaha (1986) Processo de Enfermagem Problemas de enfermagem 1ª Conferência Diagnóstico EUA / Canadá (1973) Abdellah (1959) 21 problemas de enfermagem Diagnóstico NIC (1987) NOC (1991) Intervenção Henderson (1966) 14 necessidades básicas Nightingale Criméia Separar pacientes por gravidade NANDA (1982) CIPE (1989) Center for Nursing Classifications (1995) Iowa 1854 1900 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Simões (1980/1988) Vocabulário de Enfermagem Farias, Nóbrega et al. (1990) Diagnóstico de Enfermagem Para concluir, essa figura apresenta alguns marcos do processo de enfermagem. Admite-se que o desenvolvimento de sistemas de classificação na enfermagem foi desencadeado pelos avanços das tecnologias da informação na área da saúde na década de Apesar de a década de 1960 ter sido marcante, alguns fatos anteriores vinham preparando terreno para as classificações. Não é possível identificar, com confortável segurança, quando surgiu na enfermagem o interesse pelas classificações. No advento da enfermagem moderna a atividade classificatória estava presente. Classificar pacientes de acordo com a sua gravidade e necessidades de cuidado foi uma atividade que marcou os trabalhos de Nightingale e prevalece até os dias de hoje. Na década de 1920 propõe-se o processo de enfermagem como forma de guiar o ensino das enfermeiras nos Estados Unidos e a partir dele há referências sobre a importância de se identificarem os problemas de enfermagem do paciente. Abdellah, na década de 1950, produz um trabalho norteado pelo pressuposto de que as enfermeiras precisavam voltar a centrar o cuidado no paciente. A sua proposta, consoante com as idéias de processo de enfermagem, incluiu o que se admite hoje ter sido a primeira classificação de enfermagem. Ela propôs a conhecida lista dos 21 problemas de enfermagem, concebendo-os como as metas terapêuticas a serem alcançadas no cuidado. Henderson, em 1966, propõe 14 necessidades básicas como as áreas de pertinência dos cuidados de enfermagem. Apesar de esses trabalhos despontarem como pioneiros, é em 1973 que se dá o principal marco dos movimentos de classificação na enfermagem. Nesse ano, reúne-se um grupo de enfermeiras dos Estados Unidos e Canadá com a finalidade de identificar e classificar diagnósticos de enfermagem. Em 1982, institui-se a North American Nursing Diagnosis Association, que assume os trabalhos de classificação dos diagnósticos. A partir da NANDA cria-se um grupo que inicia os trabalhos para a classificação de intervenções e resultados de enfermagem. Em 1989 o Conselho Internacional de Enfermeiras inicia um projeto para desenvolver um sistema de classificação internacional de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem. Junto com essas iniciativas, são desenvolvidas na América do Norte outras classificações para atender a necessidades de projetos específicos como a classificação para enfermagem em saúde comunitária (OMAHA, 1986) e a classificação para cuidado domiciliário de Virgínia Saba. Em 1995, na Universidade de Iowa, os trabalhos de classificação das intervenções e resultados, iniciados em 1987, adquirem o status de um centro de classificações. No Brasil, destacam-se os trabalhos de Horta, nas décadas de 1960 e A aplicação da teoria das necessidades humanas básicas, ainda que não tivesse a finalidade de criar um sistema de classificação, requeria a categorização dos problemas de enfermagem dos pacientes segundo as necessidades básicas e a categorização das atividades de enfermagem segundo o grau de dependência do paciente para o atendimento das necessidades identificadas. Na década de 1980 a Irmã Cléamaria Simões realiza trabalhos que visavam criar um vocabulário de enfermagem. As suas publicações mostram que os elementos que se pretendiam classificar estavam além das atividades clínicas da enfermagem, eram mais genéricos que diagnósticos, intervenções e resultados. Não se encontram outras referências sobre atividades classificatórias no Brasil até o final dos anos 80. A idéia de classificação começa a ser veiculada em nosso meio no final dos anos 80 e início dos 90 e o enfoque era o da classificação de diagnósticos. Dois núcleos de estudos sobre diagnósticos de enfermagem começaram a ser desenvolvidos: um em São Paulo, com as orientações da Profa. Dra. Edna Arcuri, e outro na Paraíba com a liderança da Profa. Marga Coler da Universidade de Connecticut, professora visitante na Universidade Federal da Paraíba. Em 1989 defendi dissertação de mestrado sobre o tema e em 1990 Farias, Nóbrega, Perez e Coler publicaram o primeiro livro brasileiro sobre os diagnósticos de enfermagem da NANDA, o que foi marcante para a disseminação do assunto em nosso meio. Na década de 1990 o Conselho Internacional de Enfermeiras agrega consultoras Brasileiras nos trabalhos para a Classificação Internacional de Enfermagem. Em 1997 inicia-se o projeto CIPEsc, sob a direção técnica da Profa. Dra. Emiko Egry, com a finalidade de identificar elementos próprios das práticas em saúde coletiva para a CIPE. É no meio acadêmico que, no Brasil, surgem os primeiros estudos sobre o diagnóstico de enfermagem. Legenda: NANDA North American Nursing Diagnosis Association NIC Nursing Interventions Classification NOC Nursing Outcomes Classification ICNP International Classification for Nursing Practice CIPE Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem CIPESC Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem em Saúde Coletiva Omaha Management Information System for Community Health Nursing Agencies (Martin KS, Scheet NJ) HHCC Home Health Care Classification (Saba VK.) COFEN (2002) SAE Horta ( ) Processo de Enfermagem Lei Exercício Profissional (1986) Prescrição de Enfermagem CIPE (ICNP) Consultores (1992) CIPEsc (1997)

16 Classificação Separação espacial, temporal ou espaço-temporal das “coisas do mundo”; um conjunto de ‘caixas’ nas quais as coisas podem ser colocadas para então realizar algum tipo de trabalho – burocrático ou de produção de conhecimento (Bowker & Star, 2002) Humano Grau de complexidade Natureza do conteúdo Propósito

17 Natureza do Conteúdo DIAGNÓSTICO RESULTADO Qual a melhor O que foi
alternativa? O que foi alcançado? As decisões fundamentais do processo de enfermagem são as decisões sobre os diagnósticos, as intervenções e sobre os resultados sensíveis às intervenções. Os diagnósticos correspondem à decisão sobre quais são as necessidades de cuidados do paciente ou da pessoa sob cuidados de enfermagem; as intervenções correspondem à decisão sobre quais são as melhores intervenções para atender àquela necessidade; e os resultados correspondem à decisão sobre quais os resultados desejados com as intervenções. Diagnósticos, intervenções e resultados são os elementos de que tratam o movimento de classificações na enfermagem. É possível pensar em classificar outros conteúdos como, por exemplo, classificar os trabalhadores segundo categorias de educação formal; classificar pacientes segundo grau de dependência da enfermagem; classificar pacientes segundo necessidades de intervenções terapêuticas, entre outros. No entanto, atualmente, os trabalhos de classificação estão centrados nos diagnósticos, intervenções e resultados. INTERVENÇÃO

18 Sistemas de Informação
Propósitos Descrever o cuidado de enfermagem em diferentes locais; Permitir comparação de dados de enfermagem entre populações clínicas, unidades, áreas geográficas e tempos; Estimular a pesquisa de enfermagem; Saúde Enfermagem Sistemas de Informação International Council of Nurses. ICNP® Beta 2 – International Classification for Nursing Practice p.1

19 Propósitos Prover dados sobre a prática de enfermagem para informar
Políticas de saúde, Políticas de ensino de enfermagem; Demonstrar ou projetar tendências: Necessidades de cuidados, Alocação de recursos, Resultados de cuidados. International Council of Nurses. ICNP® Beta 2 – International Classification for Nursing Practice p.1

20 Padronização de termos
Linguagem livre expresso livremente as decisões sobre: problemas / diagnósticos intervenções resultados Linguagem padronizada uso termos padronizados para expressar as decisões sobre: problemas / diagnósticos intervenções resultados

21 Padronização de Linguagem
Acordo sobre a aplicação de termos ou expressões; Esse acordo constitui uma regra, uma diretriz para a aplicação dos termos ou expressões. Ex.:

22 Padronização de Linguagem
Facilita comparações entre doentes comparações entre momentos diferentes descoberta e validação de intervenções visibilidade das contribuições reais da enfermagem discussão sobre os processos de decisões clínicas

23 Classificações de Enfermagem
NANDA (DE) NIC (Int) NOC (Res) Sistema de Omaha (DE, Int & Res) Classificação de Cuidados Domiciliares (DE, Int & Res) Conjunto de Dados Perioperatórios (DE, Int & Res) Classificação Internacional da Prática de Enfermagem (CIPE) (nomenclatura para DE, Int & Res) Como vocês puderam observar há várias classificações de enfermagem. Esse diapositivo apresenta sete exemplos. As três primeiras, NANDA, NIC e NOC, focalizam apenas um dos três elementos de enfermagem. As três seguintes – também desenvolvidas na América do Norte – incluem diagnósticos, intervenções e resultados. A de Omaha é aplicável à prática em saúde pública e cuidados primários; a segunda, como o próprio nome indica é para cuidados domiciliares e a terceira para perioperatório. A CIPE não é exatamente uma classificação, mas uma nomenclatura altamente compreensiva que serve para mapear e construir outras classificações. As classificações da NANDA, NIC e NOC não têm aplicação a um grupo específico de pacientes ou situações e os três grupos que as desenvolvem estabeleceram acordo para uniformizar os esquemas de classificação entre elas. Essas três classificações são as mais conhecidas entre nós.

24 Classificações de Enfermagem
Omaha (1986) Processo de Enfermagem Problemas de enfermagem 1ª Conferência Diagnóstico EUA / Canadá (1973) Abdellah (1959) 21 problemas de enfermagem NIC (1987) NOC (1991) HHCC (1990) Henderson (1966) 14 necessidades básicas Nightingale Criméia Separar pacientes por gravidade NANDA (1982) ICNP (1989) Center for Nursing Classifications (1995) Iowa 1854 1900 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Simões (1980/1988) Vocabulário de Enfermagem Farias, Nóbrega et al. (1990) Diagnóstico de Enfermagem Essa figura apresenta alguns marcos no movimento de classificações. Admite-se que o desenvolvimento de sistemas de classificação na enfermagem foi desencadeado pelos avanços das tecnologias da informação na área da saúde na década de Apesar de a década de 1960 ter sido marcante, alguns fatos anteriores vinham preparando terreno para as classificações. Não é possível identificar, com confortável segurança, quando surgiu na enfermagem o interesse pelas classificações. No advento da enfermagem moderna a atividade classificatória estava presente. Classificar pacientes de acordo com a sua gravidade e necessidades de cuidado foi uma atividade que marcou os trabalhos de Nightingale e prevalece até os dias de hoje. Na década de 1920 propõe-se o processo de enfermagem como forma de guiar o ensino das enfermeiras nos Estados Unidos e a partir dele há referências sobre a importância de se identificarem os problemas de enfermagem do paciente. Abdellah, na década de 1950, produz um trabalho norteado pelo pressuposto de que as enfermeiras precisavam voltar a centrar o cuidado no paciente. A sua proposta, consoante com as idéias de processo de enfermagem, incluiu o que se admite hoje ter sido a primeira classificação de enfermagem. Ela propôs a conhecida lista dos 21 problemas de enfermagem, concebendo-os como as metas terapêuticas a serem alcançadas no cuidado. Henderson, em 1966, propõe 14 necessidades básicas como as áreas de pertinência dos cuidados de enfermagem. Apesar de esses trabalhos despontarem como pioneiros, é em 1973 que se dá o principal marco dos movimentos de classificação na enfermagem. Nesse ano, reúne-se um grupo de enfermeiras dos Estados Unidos e Canadá com a finalidade de identificar e classificar diagnósticos de enfermagem. Em 1982, institui-se a North American Nursing Diagnosis Association, que assume os trabalhos de classificação dos diagnósticos. A partir da NANDA cria-se um grupo que inicia os trabalhos para a classificação de intervenções e resultados de enfermagem. Em 1989 o Conselho Internacional de Enfermeiras inicia um projeto para desenvolver um sistema de classificação internacional de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem. Junto com essas iniciativas, são desenvolvidas na América do Norte outras classificações para atender a necessidades de projetos específicos como a classificação para enfermagem em saúde comunitária (OMAHA, 1986) e a classificação para cuidado domiciliário de Virgínia Saba. Em 1995, na Universidade de Iowa, os trabalhos de classificação das intervenções e resultados, iniciados em 1987, adquirem o status de um centro de classificações. No Brasil, destacam-se os trabalhos de Horta, nas décadas de 1960 e A aplicação da teoria das necessidades humanas básicas, ainda que não tivesse a finalidade de criar um sistema de classificação, requeria a categorização dos problemas de enfermagem dos pacientes segundo as necessidades básicas e a categorização das atividades de enfermagem segundo o grau de dependência do paciente para o atendimento das necessidades identificadas. Na década de 1980 a Irmã Cléamaria Simões realiza trabalhos que visavam criar um vocabulário de enfermagem. As suas publicações mostram que os elementos que se pretendiam classificar estavam além das atividades clínicas da enfermagem, eram mais genéricos que diagnósticos, intervenções e resultados. Não se encontram outras referências sobre atividades classificatórias no Brasil até o final dos anos 80. A idéia de classificação começa a ser veiculada em nosso meio no final dos anos 80 e início dos 90 e o enfoque era o da classificação de diagnósticos. Dois núcleos de estudos sobre diagnósticos de enfermagem começaram a ser desenvolvidos: um em São Paulo, com as orientações da Profa. Dra. Edna Arcuri, e outro na Paraíba com a liderança da Profa. Marga Coler da Universidade de Connecticut, professora visitante na Universidade Federal da Paraíba. Em 1989 defendi dissertação de mestrado sobre o tema e em 1990 Farias, Nóbrega, Perez e Coler publicaram o primeiro livro brasileiro sobre os diagnósticos de enfermagem da NANDA, o que foi marcante para a disseminação do assunto em nosso meio. Na década de 1990 o Conselho Internacional de Enfermeiras agrega consultoras Brasileiras nos trabalhos para a Classificação Internacional de Enfermagem. Em 1997 inicia-se o projeto CIPEsc, sob a direção técnica da Profa. Dra. Emiko Egry, com a finalidade de identificar elementos próprios das práticas em saúde coletiva para a CIPE. É no meio acadêmico que, no Brasil, surgem os primeiros estudos sobre o diagnóstico de enfermagem. Legenda: NANDA North American Nursing Diagnosis Association NIC Nursing Interventions Classification NOC Nursing Outcomes Classification ICNP International Classification for Nursing Practice CIPE Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem CIPESC Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem em Saúde Coletiva Omaha Management Information System for Community Health Nursing Agencies (Martin KS, Scheet NJ) HHCC Home Health Care Classification (Saba VK.) Horta ( ) Processo de Enfermagem Cruz (1989) Dissertação CIPE (ICNP) Consultores (1992) CIPEsc (1997)

25 Classificações em Saúde
CID-10 Classificação Internacional das Doenças (OMS) Doenças e outro problemas de saúde Registros Estatísticas de mortalidade e morbidade CIF Classificação de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (OMS) Termos / expressões relativas às incapacidades, mesmo na ausência de doenças Há várias classificações em saúde e talvez a mais conhecida de todos seja a Classificação Internacional das Doenças, da Organização Mundial de Saúde, que costumamos chamar de CID-10, por estar na sua 10ª versão. Além dela podemos citar a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), também da Organização Mundial de Saúde. A CID trata das doenças e outros problemas de saúde documentados em diversos tipos de registros, incluindo os atestados de óbito e registros hospitalares. Além de permitir armazenar e recuperar informações das doenças para propósitos clínicos e epidemiológicos, esses registros também provêm a base para as estatísticas de morbidade e mortalidade de vários países e regiões do mundo. A CIF oferece uma estrutura para avaliar a saúde e incapacidades em indivíduos e populações.

26 NIC: Nursing Interventions Classification
NNN NANDA, NIC &NOC NANDA: Nursing diagnoses da North American Nursing Diagnosis Association NIC: Nursing Interventions Classification NOC: Nursing Outcomes Classification Sistemas padronizados de linguagem Uso uniforme de termos, expressões, nomes Definição Descrições (validade e confiabilidade) A sigla NNN corresponde a três classificações de enfermagem. A classificação de diagnósticos da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), a classificação de intervenções de enfermagem do Centro de Classificações de Iowa (NIC), nos Estados Unidos e a classificação de resultados, também do Centro de Classificações de Iowa (NOC). Essas três classificações são sistemas padronizados de linguagem que oferecem referência para o uso uniforme de termos ou expressões sobre o cuidado de enfermagem. Com os sistemas padronizados de linguagem, há um acordo para usar os mesmos termos para fenômenos similares. Os termos ou nomes nos sistemas padronizados de linguagem têm definição e as descrições desses nomes são também apresentadas para ajudar na validade e confiabilidade na hora em que esses nomes são aplicados na prática clínica.

27 CIPE (ICNP) Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem
Terminologia combinatória para mapear classificações ou criar expressões para classificações International Council of Nurses. International Classificaton for Nursing Practice (ICNP©). Version 2.0 Geneva: International Council of Nurses, (Parte da Versão 1.0 é acessível em:


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