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O processo de divisão do trabalho e desenvolvimento da manufatura, a acumulação primitiva e a acumulação capitalista Caps. X a XIII e XXI a XXV do Livro.

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1 O processo de divisão do trabalho e desenvolvimento da manufatura, a acumulação primitiva e a acumulação capitalista Caps. X a XIII e XXI a XXV do Livro I

2 Obras de Marx 1842/3 – A Questão Judaica;
1843 – Introdução à Crítica à Filosofia do Direito de Hegel; 1844 – Manuscritos Econômico-Filosóficos; 1845 – A Sagrada Família; 1845 – Teses sobre Feuerbach (A Ideologia Alemã); 1847 – Miséria da Filosofia; 1848 – O Manifesto Comunista; 1850 – Lutas de Classe na França; 1852 – O Dezoito de Brumário de Luís Bonaparte; 1857 – Grundrisse; 1859 – Para a Crítica da Economia Política; 1867 – O Capital – Livro 1; 1871 – Guerra Civil na França; 1875 – Crítica do Programa de Gotha; 1885 – O Capital Livro II; 1894 – O Capital Livro III.

3 I) O processo de divisão do trabalho e desenvolvimento da manufatura
(parte quarta do Livro I – A produção da mais-valia relativa) 1. Mais valia relativa “Chamo de mais-valia absoluta a produzida pelo prolongamento do dia de trabalho, e de mais-valia relativa a decorrente da contração do tempo de trabalho necessário e da correspondente alteração na relação quantitativa entre ambas as partes componentes da jornada de trabalho” p. 366.

4 Mais-valia relativa - Exemplo:
a b..c – jornada de trabalho de 12 horas ab – 10 horas de trabalho necessário (tempo para a reprodução da força de trabalho – valor da força de trabalho que se expressa no salário – mínimo vital) bc – 2 horas de trabalho excedente (apropriado pelo capitalista) * como aumentar a produção de mais-valia sem haver qualquer prolongamento de bc ou ac, ou seja, mantendo-se a jornada de 12 horas? Empurrando o ponto b no sentido de a, resultando em a......b......c.

5 Mais-valia relativa - aumenta-se trabalho excedente e diminui-se o trabalho necessário. - Como? Com o aumento da produtividade. - assim, com o mesmo tempo total de trabalho, é possível produzir uma quantidade maior da mesma mercadoria: “Entendemos aqui por elevação da produtividade do trabalho em geral uma modificação no processo de trabalho por meio da qual se encurta o tempo de trabalho socialmente necessário para a produção de uma mercadoria, conseguindo-se produzir, com a mesma quantidade de trabalho, quantidade maior de valor-de-uso” p. 365. - para que isto ocorra, é preciso uma constante revolução das condições técnicas e sociais do processo de trabalho, aumentando a força produtiva do trabalho. Só assim cai o valor da força de trabalho e se reduz a parte da jornada necessária para reproduzir este valor. - e mais, é preciso que o aumento da produtividade alcance os ramos produtivos cujos produtos determinam o valor da força de trabalho – meios de subsistência, e/ou dos meios de produção.

6 2. Cooperação - aí que entra a necessária divisão social do trabalho, cujo primeiro estágio é a cooperação, o ponto de partida da produção capitalista. - diferente da soma dos esforços individuais isolados, a cooperação cria um trabalhador coletivo, com melhores resultados. Libera-se uma nova potência produtiva: “É que o trabalhador coletivo tem olhos e mãos em todas as direções e possui, dentro de certo limite, o dom da ubiquidade” p

7 2. Cooperação “Comparando-se com uma soma igual de jornadas de trabalho individuais, isoladas, produz a jornada de trabalho coletiva maiores quantidades de valor-de-uso e reduz, por isso, o tempo de trabalho necessário para a produção de determinado efeito útil. A jornada coletiva tem essa maior produtividade, ou por ter elevado a potência mecânica do trabalho; ou por ter ampliado o espaço em que atua o trabalho; ou por ter reduzido esse espaço em relação à escala de produção; ou por mobilizar muito trabalho no momento crítico; ou por despertar a emulação entre os indivíduos e animá-los, ou por imprimir às tarefas semelhantes de muitos o cunho da continuidade e da multiformidade; ou por realizar diversas operações ao mesmo tempo; ou por poupar os meios de produção em virtude de seu uso em comum; ou por emprestar ao trabalho individual o caráter de trabalho social médio” p. 382. - exige-se, ademais, que estes trabalhadores reunidos estejam submetidos ao mesmo capitalista, uma mesma direção que harmoniza as atividades individuais. Com o desenvolvimento, o capitalista se desfaz da função de supervisão direta, empregando gerentes e contramestres que comandam em nome do capital.

8 3. Manufatura manufatura como forma clássica da cooperação fundada na divisão do trabalho (meados do século XVI ao último terço do XVIII). - nada mais é que um mecanismo de produção cujos órgãos são os seres humanos. 3.1 Dupla origem: a) reunião de diferentes artífices numa mesma oficina, que perdem a independência; b) cooperação de artífices do mesmo ofício, decompondo o ofício em suas diferentes operações particulares.

9 3. Manufatura - Por exemplo, uma carruagem era o produto global dos trabalhos de numerosos artesãos independentes como o carpinteiro, o estofador, o costureiro, o serralheiro, o torneiro, o passamenteiro, o vidreiro, o pintor, o envernizador, o dourador, etc. A manufatura de carruagens reuniu todos esses diferentes artífices numa mesma fábrica, onde trabalham simultaneamente, colaborando um com o outro. Não se pode dourar uma carruagem antes de estar pronta; se, porém, muitas carruagens são feitas ao mesmo tempo, umas podem ser douradas enquanto outras se encontram em outras fases do processo de produção. A fabricação da agulha, por exemplo, foi dividida pela manufatura em mais de 20 operações parciais, que agora fazem parte do processo de fabricação total dessa agulha. A manufatura, portanto, ora reuniu vários ofícios em um só, ora dividiu um mesmo oficio em muitos.

10 3. Manufatura 3.2 O trabalhador parcial
- o trabalhador coletivo é constituído de trabalhadores parciais e limitados, reduzidos a operações elementares - aqueles pequenos intervalos diferentes entre as diferentes fases de um processo de elaboração de uma mercadoria, que se encontra no trabalhador isolado, desaparecem quando este executa sempre a mesma operação. - o trabalhador daqui para frente não precisa mais passar anos aprendendo um oficio, o que ele precisa é saber executar apenas uma das muitas operações que formam todo um oficio e essa operação ele aprende em muito pouco tempo. Esta diminuição de custos e de tempo é também uma diminuição de coisas necessárias ao trabalhador, ou seja, uma diminuição de tempo de trabalho necessário e um aumento correspondente de sobre- trabalho e mais valia. - ocorre a diferenciação das ferramentas, que antes assumiam diversas utilidades; nas mãos do trabalhador parcial, são aperfeiçoadas e especializadas para determinadas e exclusivas tarefas.

11 3. Manufatura 3.3 Manufatura heterogênea e manufatura orgânica
- segundo a natureza do produto - a heterogênea se constitui pelo simples ajustamento mecânico de produtos parciais independentes. Relógio: rodas em bruto, as molas, o mostrador, a mola espiral, os furos para as pedras e as alavancas com rubis, os ponteiros, etc. Aqui a manufatura é excepcionalmente lucrativa, pois se aguça a concorrência com a possibilidade do trabalho em casa, tornando desnecessária a construção da fábrica e emprego de trabalho comum. - a orgânica ora deve sua forma acabada a uma seqüência de operações e manipulações conexas. Sendo o produto parcial de cada trabalhador parcial apenas um estágio particular na produção do mesmo artigo, cada trabalhador ou cada grupo de trabalhadores recebe de outro sua matéria-prima. O resultado do trabalho de um é o ponto de partida para o trabalho do outro. Agulha: arame passa por 72 pessoas.

12 3. Manufatura 3.4 Divisão do trabalho na manufatura e divisão do trabalho na sociedade - a divisão social do trabalho é inerente às mais diversas formações sociais, produtoras ou não de mercadorias (divisão sexual e geracional do trabalho nas sociedades pré-capitalistas) - como cada sociedade encontra diferentes meios de produção e subsistência, processa-se a troca recíproca de produtos - pressupõe a dispersão dos meios de produção entre os produtores de mercadorias - autoridade incondicional do capitalista sobre os seres humanos, tidos como membros de um corpo que àquele pertence. - condição material: magnitude e densidade da população

13 3. Manufatura - já a divisão do trabalho na manufatura é uma especificidade do capitalismo, cujo pressuposto é a separação entre cidade e campo. - esta aprofunda e multiplica a divisão social do trabalho - pressupõe a concentração dos meios de produção nas mãos de um capitalista - os produtores de mercadorias não reconhecem outra autoridade senão a concorrência - condição material: emprego de certo número de trabalhadores ao mesmo tempo

14 3. Manufatura 3.5 Caráter capitalista da manufatura
“A divisão do trabalho, em sua forma capitalista, não é mais do que um método particular de produzir a mais-valia, ou de fazer aumentar, à custa do operário, os lucros do capital – é o que chamam de riqueza nacional. Às custas do trabalhador desenvolve-se a força coletiva do trabalho em prol do capitalista. Criam-se novas condições para assegurar a dominação do capital sobre o trabalho. Essa forma de divisão do trabalho é uma fase necessária na formação econômica da sociedade, é um meio civilizado e refinado de exploração!”

15 3. Manufatura - caráter oculto da manufatura: o trabalhador coletivo aparece como virtude do capital, que consegue baratear os produtos em benefício do consumidor. Esquece-se que o enriquecimento do trabalhador coletivo em termos de forças produtivas se dá às custas do empobrecimento do trabalhador parcial em forças produtivas - o organismo coletivo que trabalha, na cooperação simples ou na manufatura, é uma forma de existência do capital. A manufatura submete ao comando e a disciplina do capital o trabalhador antes independente e também cria uma graduação hierárquica entre os próprios trabalhadores. - enquanto a cooperação simples, em geral, não modifica o modo de trabalhar do indivíduo, a manufatura o revoluciona inteiramente e se apodera da força individual de trabalho em suas raízes. Agora, sua força individual de trabalho não funciona se não estiver vendida ao capital. O trabalhador da manufatura, incapacitado, naturalmente, por sua condição, de fazer algo independente, só consegue desenvolver sua atividade produtiva como acessório da oficina do capitalista. O que perdem os trabalhadores parciais, concentra-se no capital que se confronta com eles

16 4. Maquinaria e grande indústria
- são os meios de produção quem empregam o trabalhador; suplanta-se a divisão subjetiva do trabalho típica da manufatura e se completa a separação entre o trabalho manual e intelectual. - Na manufatura, os trabalhos se distribuem conforme a escala hierárquica das capacidades e das forças, segundo o que exija o emprego dos instrumentos de trabalho e o maior e menor grau de virtuosismo necessário. Na manufatura, as capacidades físicas e mentais dos indivíduos são exploradas coerentemente nesse sentido, desenvolvidas para dar vida a um mecanismo coletivo de homens

17 4. Maquinaria e grande indústria
“Ao contrário disso, na fábrica o esqueleto do mecanismo coletivo consta de diferentes máquinas. Cada uma das quais cumpre particulares e diferentes processos produtivos que se sucedem um ao outro e são necessários em todo o processo de produção. Neste caso, não há uma força de trabalho particularmente escalonada, que utiliza, como o virtuoso, um particular instrumento de trabalho; senão que, pelo contrário, um instrumento de trabalho necessita de serventes especiais e constantemente atentos a seu trabalho. No primeiro caso, o trabalhador se serve de um particular instrumento de trabalho; no segundo, ao contrário, particulares grupos de trabalhadores estão a serviço de máquinas diferentes que desenvolvem processos particulares”

18 4. Maquinaria e grande indústria
- da divisão do trabalho entre trabalhadores especializados, passa-se a uma distribuição de trabalhadores entre máquinas especializadas - se na manufatura o trabalhador usa a ferramenta e lhe dá o ritmo, na indústria ele é usado pela máquina que lhe dá o movimento; não é a máquina que se adapta ao trabalhador, mas o contrário. “Na manufatura, os trabalhadores constituem membros de um mecanismo vivo. Na fábrica, há um mecanismo morto, independente deles, ao qual são incorporados como um apêndice vivo”. - a máquina segue a mesma lógica capitalista da manufatura: “igual a qualquer outro desenvolvimento da força produtiva do trabalho, ela se destina a baratear mercadorias e a encurtar a parte da jornada de trabalho que o trabalhador precisa para si mesmo, a fim de encompridar a outra parte da sua jornada de trabalho que ele dá de graça para o capitalista. Ela é meio de produção de mais-valia”.

19 4. Maquinaria e grande indústria
- Engels – ao entrar em conflito com o operário, o capitalista poderia dizer: “Os operários não deviam se esquecer de que fazem um trabalho inferior e que não há outro mais fácil de se aprender e melhor pago, tendo em vista a sua qualidade; basta um tempo mínimo e um aprendizado mínimo para adquirir toda a habilidade exigida. A nossa maquinaria desempenha um papel muito mais importante do que o trabalho e a habilidade desses operários, que podem dominá- la em seis meses de instrução, e isto está ao alcance de qualquer lavrador ignorante”.  - disciplina da fábrica, como um cárcere. Exemplo de Sheffield, em que operário quebra o contrato. - releva o papel da ciência para controle técnico da produção

20 4. Maquinaria e grande indústria
- relatos das reações operárias às primeiras máquinas – levou tempo até que os operários percebessem que sua revolta não deveria ser contra os meios de produção, mas contra seu modo social de exploração, o capitalismo. - consequências da mecanização: encarecimento da vida do trabalhador e sua família; b) aumento intensivo e extensivo da jornada de trabalho - exploração do trabalho familiar que aumenta a massa de mais-valia absoluta - como o aumento da produtividade implica em intensificação da exploração (Carcanholo): uma quantidade de trabalho maior concentra-se no mesmo tempo de trabalho, em razão de uma aceleração das operações na produção.

21 II. Acumulação de capital
Parte Sétima – Livro I - aplicação da mais-valia obtida anteriormente para a ampliação do processo produtivo atual, mediante a compra de meios de produção e força de trabalho

22 1. Acumulação capitalista
- identidade entre escravo, servo e operários: ambos trabalham para reproduzir o seus custos (compra do escravo, manutenção e defesa da terra feudal e salário) - conservação da reprodução do capital depende destes vínculos de opressão e sujeição a cada momento histórico

23 1. Acumulação capitalista
1.1 Mantendo-se inalterada a composição orgânica do capital (mesma proporção entre Kc e Kv), a procura por força de trabalho aumentará com a acumulação - Processo cíclico: a) caso o acréscimo na acumulação de capital ultrapasse o crescimento da população trabalhadora, a procura por força de trabalho será maior que a oferta, pressionando os salários para cima. b) salários aumentam e, assim, diminui-se a acumulação, porém até um certo limite, pois colocaria risco a todo sistema c) menor acumulação diminui a procura por força de trabalho e salários diminuem. d) com salários diminutos, possibilita-se um novo período de aumento do excedente, e o processo se repete a infinitum. Porém, tendo-se proporção fixa de composição do K.

24 1. Acumulação capitalista
- “Produção de mais-valia ou geração de excedente é a lei absoluta deste modo de produção. Só à medida que mantém os meios de produção como capital, que reproduz seu próprio valor como capital e que fornece em trabalho não-pago uma fonte de capital adicional é que a força de trabalho é vendável. [...] Abstraindo inteiramente a elevação do salário com preço decrescente do trabalho etc., seu aumento significa, no melhor dos casos, apenas diminuição quantitativa do trabalho não-pago que o trabalhador tem de prestar. Essa diminuição nunca pode ir até o ponto em que ela ameace o próprio sistema. [...] Ou o preço do trabalho continua a se elevar, porque sua elevação não perturba o progresso da acumulação; [...] Ou, este é o outro lado da alternativa, a acumulação afrouxa devido ao preço crescente do trabalho, pois o aguilhão do lucro embota” p. 190. - ou seja, o movimento de baixa ou alta da acumulação é quem determina os salários, e não o contrário: “a magnitude da acumulação é a variável independente, o montante dos salários, a variável dependente, não sendo verdadeira a afirmação oposta.”

25 1. Acumulação capitalista
1.2 Variando-se a composição do K (aumentando-se c em relação a v) - introdução de máquinas e aperfeiçoamento da técnica, aumento da produtividade, diminuição do v (por via relativa) - aumenta o exército industrial de reserva (pouca procura para muita oferta), pois com menos Kc se emprega mais Kv - excedente de mão de obra à inteira disposição dos capitalistas, como gado alimentado e disciplinado. - se na hipótese anterior este aumento é resultante do nível de acumulação, aqui a necessidade de força de trabalho diminui indiferentemente ao acréscimo do ritmo da acumulação

26 1. Acumulação capitalista
- mecanismo regulador dos salários não é a acumulação, mas a superpopulação relativa: “os movimentos gerais dos salários se regulam exclusivamente pela expansão e contração do exército industrial de reserva, correspondentes às mudanças periódicas do ciclo industrial” p 204. - ou seja, o bolo cresce (acumula-se mais) e o salário diminui...  - correlação fatal entre a acumulação do capital e acumulação da miséria  - exemplos históricos da lei na Inglaterra, Bélgica e Irlanda (ponto 5 do cap. XXIII): estudos revelam tanto mais subnutrição, doenças e miséria quanto maior o desenvolvimento da indústria.

27 2. Acumulação primitiva - processo histórico que dissocia o trabalhador (camponeses e artesãos) dos meios de produção. “É considerada primitiva porque constitui a pré- história do capital e do modo de produção capitalista”. - compara com o pecado original da teologia - processo de decomposição do sistema feudal que libera os elementos para a constituição do capitalismo - expropriação dos produtores inscrita a ferro e fogo nos anais da história

28 2. Acumulação primitiva - Inglaterra (XV-XVI): terras para lavouras são substituídos por pastos para ovelhas - “A violência que se assenhoreia das terras comuns (da época feudal), seguida em regra pela transformação das lavouras em pastagens começa no fim do século XV e prossegue no século XVI” - “O progresso do século XVIII consiste em ter tornado a própria lei o veículo do roubo das terras pertencentes ao povo[...]. O roubo assume a forma parlamentar que lhe dão as leis relativas ao cercamento das terras comuns [...] decretos de expropriação do povo”. - “limpeza das propriedades”: varrer os camponeses remanescentes para as cidades.

29 2. Acumulação primitiva - Reforma do século XVI e saque aos bens da Igreja e da Coroa que dão início aos grandes domínios da oligarquia inglesa - “Roubo dos bens da igreja, a alienação fraudulenta dos domínios do estado, a ladroeira das terras comuns e a transformação da propriedade feudal e do clã em propriedade privada moderna, levada a cabo com terrorismo implacável, figuram entre os métodos idílicos da acumulação primitiva”. - libera força de trabalho e terras para as industrias. Há uma mudança no estilo de vida que nem todos acompanham: “Muitos se transformaram em mendigos, ladrões, vagabundos, em parte por inclinação, mas na maioria dos casos por força das circunstâncias. Daí ter surgido em toda a Europa Ocidental, no fim do século XV e no decurso do XVI uma legislação sanguinária contra a vadiagem”

30 2. Acumulação primitiva - Fatores que estimulam a acumulação originária: O sistema colonial, a adaptação dos antigos mestres de corporação, a dívida pública desde Gênova e Veneza - “As descobertas de ouro e de prata na América, o extermínio, a escravidão das populações indígenas, forçadas a trabalhar no interior das minas, o início da conquista e pilhagem das Índias Orientais e a transformação da África num vasto campo de caçada lucrativa são os acontecimentos que marcam a aurora da era da produção capitalista. Esses processos idílicos são fatores fundamentais da acumulação primitiva”

31 2. Acumulação primitiva - comprovação da tese metodológica: o avanço das forças produtivas chega a tal ponto que não mais cabem dentro da forma de propriedade que se desenvolviam até então. - elemento utópico: “A centralização dos meios de produção e a socialização do trabalho alcançam um ponto em que se tornam incompatíveis com o envoltório capitalista. O invólucro rompe-se. Soa a hora final da propriedade particular capitalista. Os expropriadores são expropriados”

32 2. Acumulação primitiva - acumulação primitiva nos dias de hoje?
- David Harvey (O novo imperialismo): acumulação por desapossamento – biopirataria, privatização dos serviços públicos e destruição dos recursos ambientais globais. - economia verde?


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