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DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 1 de 99 CONFORMIDADE DO CDP, DO “SET-UP”, DA INSTRUMENTAÇÃO E DA MONTAGEM. TESTEMUNHO DE.

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1 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 1 de 99 CONFORMIDADE DO CDP, DO “SET-UP”, DA INSTRUMENTAÇÃO E DA MONTAGEM. TESTEMUNHO DE ENSAIOS ESTRUTURAIS. Eng. Aer. Silvestre Costa IFI/FDH/HGE/EES

2 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 2 de 99

3 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 3 de 99 Distribuição de RCE por Empresas RCE = Representante Credenciado de Engenharia

4 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 4 de 99 Distribuição de RCF por Empresas RCF = Representante Credenciado de Fabricação

5 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 5 de 99 1. Projeto: Conjunto de ações executadas, de forma coordenada, por uma organização temporária à qual são alocados recursos humanos, financeiros e materiais para, num determinado prazo, alcançar-se um objetivo definido, e caracterizado por: 1.1 ter objetivos concretos que podem ser medidos física e financeiramente; 1.2 ser limitado no tempo; e 1.3 poder dar origem a uma atividade ou concorrer para expansão ou aperfeiçoamento de atividades já existentes.

6 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 6 de 99 2. Projeto de Desenvolvimento: plano que consiste na materialização de um produto ou processo, através de protótipo ou instalação piloto ou modelo, tendo como ponto de partida seus Requisitos Técnicos ou Especificações. 3. Projeto de Engenharia: plano que consiste na elaboração e consolidação das informações destinadas à execução de obras, à construção ou fabricação de um produto ou à utilização de um processo.

7 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 7 de 99 4. Relatório: documento no qual se expõe minuciosamente o desenvolvimento de um ato ou de uma incumbência, o desempenho de uma comissão, o andamento ou o resultado de uma investigação, etc. 5. Corpo-de-prova (CDP): termo genérico englobando estruturas, sistemas, componentes, instalações, peças ou materiais a serem ensaiados. 6. Segurança: estado no qual o risco de danos pessoais ou materiais está limitado a um nível aceitável. 7. Ensaio: procedimento para verificar uma ou mais características de um CDP.

8 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 8 de 99 8. Programa Completo de Ensaios Estruturais: documento onde se programa a execução de ensaios de todos os CDP necessários à Certificação Estrutural de um Produto. 9. Relatório de Cálculo de Cargas: documento em que o solicitante, com base nos requisitos aplicáveis, descreve e apresenta os cálculos efetuados para determinar as cargas externas e de inércia que atuam no CDP. 10. Relatório de Análise de Demonstração: documento em que o solicitante descreve e apresenta os cálculos teóricos efetuados e os resultados obtidos para demonstrar que o CDP atende, de forma satisfatória os requisitos aplicáveis, sem necessidade de execução de ensaios estruturais.

9 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 9 de 99 11. Relatório de Proposta de Ensaio: documento em que o solicitante descreve as condições técnicas das instalações (“SET-UP”), do CDP, da instrumentação e dos detalhes da execução de um ensaio para demonstrar de forma satisfatória os requisitos aplicáveis. 12. Relatório de Resultado de Ensaio: documento em que o solicitante descreve as condições de realização do ensaio, os procedimentos e meios empregados, os desvios de detalhes da proposta de ensaio e registra os resultados obtidos.

10 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 10 de 99 13. Formulário para Análise de Relatório (FDH-200-16B): 13.1 documento por meio do qual a autoridade comenta e informa ao solicitante o resultado da análise de um relatório técnico quanto à (ao, aos): 13.1.1 comentários; 13.1.2 demonstração e verificação dos requisitos aplicáveis: se satisfatório ou não; 13.1.3 apresentação e forma: se satisfatório ou não; e 13.1.4 parecer do analista: aprovado, aprovado com restrições, aprovado com restrições-requerendo revisão e não aprovado.

11 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 11 de 99 Nas avaliações de relatórios ou testemunhos de ensaios delegados a Representantes Credenciados de Engenharia (RCE), estes devem: Nota 1: no caso de avaliações, preencher o Relatório de Verificação de Concordância de Aeronaves e Outros Produtos Aeronáuticos (FDH 200-06D) o qual deverá ser encaminhado à FDH para aprovação; e Nota 2: no caso de testemunho de ensaio, apresentar um relatório resumido detalhando as principais ocorrências com o CDP, com o “SET-UP”, com a Instrumentação e a com a Montagem do ensaio.

12 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 12 de 99 Nota 3: nas avaliações de Relatórios de Cálculos de Cargas os RCE devem: 1. verificar se todos os requisitos aplicáveis ao componente foram devidamente considerados; 2. verificar se o método utilizado nos cálculos é reconhecidamente confiável e adequado ao caso em questão; 3. verificar se, no caso de utilização programas padrões, está prevista a execução de ensaios para ajuste dos modelos utilizados; e 4. ler atentamente o capítulo “Resultados” avaliando a grandeza a qualidade dos valores obtidos.

13 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 13 de 99 Nota 4: nas avaliações de Relatórios de Análises para Comprovação os RCE devem: 1. verificar se todos os requisitos aplicáveis ao componente foram devidamente considerados; 2. verificar se o método aplicado nas análises é reconhecidamente confiável e adequado ao caso em questão; 3. verificar se, no caso de utilização programas padrões, está prevista a execução de ensaios para ajuste dos modelos utilizados;

14 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 14 de 99 4. ler atentamente o capítulo “Resultados” avaliando a qualidade dos valores obtidos; 5. avaliar os valores das margens de segurança (MS) obtidas; 6. efetuar um “spot-check” de alguns cálculos efetuados para obtenção das MS, no caso de ocorrerem valores marginais, ou seja: MS iguais a zero ou próximas de zero; e 7. procurar a FDH (EES) para dirimir possíveis dúvidas se ocorrerem divergências entre a avaliação do RCE e o entendimento da Engenharia da empresa.

15 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 15 de 99 Nota 5: nas avaliações de Relatórios de Propostas de Ensaios os RCE devem: 1. verificar se todos os requisitos aplicáveis foram devidamente considerados; 2. avaliar todas as informações com relação ao CDP, ao “SET-UP”, à Instrumentação e às Orientações para Montagem do Ensaio e Aquisição de Dados; 3. verificar se o método a ser aplicado na montagem do ensaio é adequado ao componente em questão; e 4. procurar a FDH (EES) para dirimir possíveis dúvidas se ocorrerem divergências entre a avaliação do RCE e o entendimento da Engenharia da empresa.

16 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 16 de 99 Nota 6: nas avaliações de Relatórios de Resultados de Ensaios os RCE devem: 1. verificar se todas as orientações constantes das Propostas de Ensaios foram devidamente atendidas; 2. avaliar o comportamento do CDP, do “SET-UP”, da Instrumentação, da Montagem do Ensaio e da Aquisição de Dados durante a execução do ensaio; 3. avaliar o resultado de resistência estrutural obtido, sugerindo ou não a aprovação do CDP; e 4. procurar a FDH (EES) para dirimir possíveis dúvidas se ocorrerem divergências entre a avaliação do RCE e o entendimento da Engenharia da empresa.

17 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 17 de 99 Nota 7: nos testemunhos de ensaios os RCE devem: 1. verificar junto aos inspetores de conformidade se as Propostas de Ensaios foram devidamente atendidas com relação ao CDP, ao “SET-UP”, à Instrumentação, à Montagem do Ensaio e à Aquisição de Dados; 2. questionar os Inspetores quanto a possíveis desvios encontrados na inspeção de conformidade efetuada; 3. efetuar pessoalmente uma inspeção generalizada da montagem completa do ensaio; e 4. avaliar a importância dos desvios encontrados decidindo pelo testemunho ou não do ensaio.

18 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 18 de 99 14. Pedido de Conformidade (FDH-200-14F): 14.1 documento por meio do qual o engenheiro da FDH, responsável pelo ensaio, solicita à HGI ou ao RCF a inspeção de conformidade: 14.2.1 do CDP; 14.2.2 do “SET-UP” (árvores de carregamento, “RIG”, e dispositivos mecânicos para distribuição e aplicação de cargas); 14.2.3 da instrumentação; e 14.2.4 da montagem do ensaio.

19 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 19 de 99 14.2 usa-se o mesmo formulário para solicitar à uma autoridade certificadora, no exterior (FAA, JAA, DGAC, etc), providências para efetuar a inspeção de conformidade: 14.2.1 do CDP; 14.2.2 do “SET-UP” (árvores de carregamento, “RIG”, e dispositivos mecânicos para distribuição e aplicação de cargas); 14.2.3 da instrumentação; e 14.2.4 da montagem do ensaio.

20 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 20 de 99 14.3 esta solicitação é efetuada após o recebimento da Declaração de Conformidade (FDH-300-18E) do CDP emitido pelo Controle de Qualidade da empresa; e 14.4 devem ser retirados da Proposta de Ensaio aprovada e transcritos para o formulário do Pedido de Conformidade: 14.4.1 os P/N do CDP e dos seus desenhos; 14.4.2 os P/N “SET-UP” e dos seus desenhos; 14.4.3 os P/N dos desenhos da Instrumentação: e 14.4.4 os P/N dos desenhos da Montagem.

21 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 21 de 99 15. Pedido de Testemunho de Ensaio (FDH-200-15F): 15.1 documento por meio do qual o engenheiro da FDH, responsável pelo ensaio, solicita à uma autoridade certificadora, no exterior (FAA, JAA, DGAC, etc), providências para testemunhar a execução de um determinado ensaio; 15.2 no caso de delegação de testemunho de ensaio para um Representante Credenciado de Engenharia (RCE) é emitida uma Solicitação de Trabalhos de Representantes Credenciados (FDH-200-08D);

22 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 22 de 99 15.3 estes documentos são emitidos após o recebimento do Atestado de Conformidade do Controle de Qualidade da empresa solicitante; e 15.4 devem ser retirados da Proposta de Ensaio aprovada e transcritos para o formulário do Pedido de Conformidade: 15.4.1 os P/N do CDP e dos seus desenhos; 15.4.2 os P/N “SET-UP” e dos seus desenhos; 15.4.3 os P/N dos desenhos da Instrumentação: e 15.4.4 os P/N dos desenhos da Montagem.

23 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 23 de 99 16 Registro de Inspeção de Conformidade (FDH-300-19D): 16.1 documento onde deve ser registrado o resultado da inspeção, compreendendo os detalhes técnicos da: 16.1.1 fabricação, preparação e montagem dos gabaritos e dispositivos; 16.1.2 montagem dos equipamentos para aplicação de carregamentos; 16.1.3 avaliação do CDP, do “SET-UP”, da instrumentação e da montagem de ensaios; e 16.1.4 instalação dos instrumentos para determinar as medidas de cargas, tensões, deformações e deflexões.

24 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 24 de 99 17. “COMPLIANCE CHECK LIST (CCL)” ou “COMPLIANCE CONTROL DATABASE (CCD)”: 17.1 é o documento utilizado para informar os: 17.1.1 requisitos aplicáveis por componentes; e 17.1.2 meios de atendimento dos requisitos por componentes (análises ou ensaios).

25 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 25 de 99 18. Áreas de Certificação Estrutural: nos processos de certificação estrutural, incluindo a aeronave e componentes, deve-se comprovar de forma satisfatória o cumprimento dos requisitos de: 18.1 resistência estrutural: 18.1.1 às cargas estáticas; 18.1.2 ao impacto de pássaros ou objetos estranhos lançados na atmosfera; 18.1.3 às cargas dos espectros de fadiga;

26 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 26 de 99 18.1.4 às cargas de táxi, manobras no solo e pouso, nos seguintes componentes: a. estrutura da aeronave; b. estrutura dos trens de pouso e suas fixações; c. cubos de rodas; d. sistemas de frenagem; e. discos; e f. pastilhas.

27 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 27 de 99 18.2 rigidez adequada da estrutura a fim de evitar a ocorrência de fenômenos aeroelásticos: 18.2.1 estáticos: a. inversão dos controles; b. divergência; e c. redistribuição de carregamento.

28 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 28 de 99 18.2.2 dinâmicos: a.“flutter”; c. “buffeting”; e b. vibrações indesejáveis.

29 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 29 de 99 19. Etapas de um Processo de Certificação Estrutural: 19.1 avaliação do “COMPLIANCE CHECK LIST” atentando para a aplicabilidade dos métodos, propostos pelo solicitante, para comprovação dos requisitos; 19.2 avaliação dos Relatórios de Cálculos de Cargas com a finalidade de comprovar, o cumprimento dos requisitos de resistência e rigidez das normas aplicáveis;

30 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 30 de 99 19.3 avaliação dos Relatórios de Propostas de Ensaios com relação: 19.3.1 aos métodos de simulação das cargas agentes na estrutura do CDP e no “SET-UP” (“RIG” e DGA) em todas as condições de operação; 19.3.2 à adequação dos dispositivos, dos gabaritos e das árvores de carregamento (DGA) para montagens de ensaios;

31 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 31 de 99 19.3.3 aos equipamentos e aos métodos propostos para: a. a aplicação de carregamentos ou excitações no CDP; b. a aquisição de dados das cargas aplicadas, das tensões resultantes, das deformações, das deflexões, dos modos de vibração, das amplitudes, dos amortecimentos estruturais e das freqüências de ressonância; e c. o controle de aplicação de carregamentos, tais como dispositivos de segurança, “softwares e hardwares”.

32 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 32 de 99 20. Solicitação à HGI do Pedido de Inspeção de Conformidade: 20.1 a Gerência da Garantia da Qualidade da EMBRAER efetua a sua própria inspeção do CDP e do “SET-UP” (ensaio efetuado no Brasil) e emite uma Declaração de Conformidade;

33 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 33 de 99 20.2 a Gerência de Certificação da EMBRAER encaminha estas Declarações à FDH solicitando providências da HGI para as Inspeções de Conformidade do CDP, “SET-UP” (“RIG” ou DGA) e da Montagem para a execução do ensaio; e 20.3 o engenheiro responsável pelo ensaio preenche o Pedido de Conformidade solicitando à HGI as respectivas inspeções citando os aspectos que ele considera críticos e que devem ser verificados na inspeção.

34 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 34 de 99 21. Procedimentos para Inspeção de Conformidade. Inspecionar os CDP, os “SET-UP”, as instrumentações e as montagens para execução de ensaios: 21.1 estáticos; 21.2 de fadiga;

35 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 35 de 99 21.3 de queda livre de trens de pouso; 21.4 de vibração; e 21.5 de impacto de pássaros ou de impactos de objetos estranhos (parafusos ou pedras na pista, estilhaços de palhetas de motores, gelo, lascas de pneus) lançados contra a estrutura da aeronave.

36 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 36 de 99 22. Testemunho de Execução de Ensaios. O engenheiro da EES responsável por um ensaio deve: 22.1 avaliar, sumariamente o CDP, a instrumentação, o “SET- UP” e a Montagem do ensaio; 22.2 testemunhar a sua execução avaliando o comportamento do CDP sob o carregamento aplicado;

37 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 37 de 99 22.3 preencher O Relatório Técnico para Ensaios Estruturais e de Sistemas (FDH-800-01C) com os principais dados observados durante a sua execução; e 22.4 avaliar, posteriormente, o Relatório de Resultado do Ensaio efetuado, quanto à conformidade dos resultados obtidos com os requisitos ou critérios de aprovação.

38 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 38 de 99 23. Montagens de Ensaios Estruturais Estáticos e de Fadiga. 23.1 Montagem de Ensaio Global. Neste caso, a montagem do ensaio contém todas as partes estruturais da aeronave ou do componente, desde que necessários ao tipo de ensaio a ser efetuado, de modo a simular com maior representatividade o carregamento real da estrutura;

39 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 39 de 99 23.2 Montagem de Ensaios Estruturais de Componentes em Separado: 23.2.1 neste caso, os componentes estruturais são apresentados em montagens separadas; 23.2.2 na maioria dos casos este método é mais conservativo, pois parte da energia não é absorvida pelo restante da estrutura do CDP, tornando o carregamento mais crítico para o componente em ensaio; e 23.2.3 na maioria dos casos esta montagem apresenta uma simulação menos representativa do carregamento real da estrutura.

40 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 40 de 99 24. Montagens de Ensaios de Vibração: 24.1 os ensaios de vibração não são conclusivos e tem por objetivo apenas a aquisição dos valores dos parâmetros inerentes à estrutura; e 24.2 os dados obtidos serão utilizados, posteriormente, nos cálculos dos critérios analíticos de prevenção de fenômenos aeroelásticos.

41 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 41 de 99 24.3 Montagem de Ensaio Vibração Global: 24.3.1 neste caso, a aeronave completa deverá ser suspensa, em atitude de vôo horizontal, por três pontos, usando-se arcos elásticos de borracha (“sandows”), bolsas de borracha infladas ou os próprios pneus dos trens de pouso; e Nota: os pneus deverão ter as pressões adequadamente aliviadas e ajustadas.

42 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 42 de 99 24.4 Montagens de Ensaios de Vibração de Componentes em Separado: 24.4.1 os componentes estruturais da aeronave ou sistema embarcado são ensaiados em montagens separadas; e 24.4.2 estas montagens apresentam uma simulação menos representativa do carregamento real;

43 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 43 de 99 24.4.3 este método é muito utilizado no estudo de fenômenos aeroelásticos: a. de aeronaves de pequeno porte; b. na obtenção de dados para aplicação de critérios empíricos; e c. para determinar a freqüência de ressonância de massas concentradas e de massas de balanceamento estático de superfícies de controle.

44 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 44 de 99 25. Montagens de ensaios de trem de pouso (TP), cubos de rodas (CR), freios (FR), discos (DI) e pastilhas (PA): 25.1 estes ensaios são efetuados com os CDP montados em equipamentos especiais, tais como: 25.1.1 equipamento para ensaio de queda livre de TP; 25.1.2 equipamento para ensaio de torque dinâmico de CR, FR, DI e PA;

45 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 45 de 99 25.1.3 equipamento para ensaio estático de CR; 25.1.4 equipamento para ensaio de rolagem de CR; 25.1.5 equipamento para ensaio de durabilidade de FR; e 25.1.6 equipamento para ensaio de torque dinâmico de CR.

46 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 46 de 99 26. Procedimentos para Inspeções de Conformidade: 26.1 todo ensaio tem características e peculiaridades próprias; 26.2 é impossível fazer uma única lista de itens de inspeção aplicável a todos ensaios de um modo geral; e 26.3 a título de ilustração, propõe-se a seguir listas de itens de conformidade aplicáveis a ensaios estáticos, de fadiga, de vibração e de trens de pouso e seus componentes.

47 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 47 de 99 27. Procedimento para Inspeção de Conformidade de Ensaios Estáticos: Nota 1: usualmente efetuam-se apenas inspeções dimensionais e visuais dos itens de conformidade. Nota 2: excetuam-se os CR, DI e PA que são submetidos à inspeções dimensionais e ensaios NDI para avaliação da existência de porosidades ou trincas antes e após a execução do ensaio.

48 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 48 de 99 Em linhas gerais deve-se verificar: 27.1 a identificação e a conformidade do CDP com a estrutura real utilizando-se desenhos aprovados; 27.2 a identificação e a localização dos “strain-gages”, em confronto com a proposta de ensaio;

49 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 49 de 99 27.3 a integridade das ligações das fiações dos “strain- gages”; 27.4 a validade das calibrações e aferições dos equipamentos e instrumentos de aquisição de dados e de aplicação de carregamentos; 27.5 o funcionamento correto das polias utilizadas para a transmissão de carregamentos; 27.6 o balanceamento correto das árvores para aplicação dos carregamentos;

50 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 50 de 99 27.7 o funcionamento correto dos dispositivos de segurança utilizados para proteger o CDP e os engenheiros e técnicos envolvidos com a execução dos ensaios; 27.8 se o transdutor de medida de carga está instalado entre a polia e o ponto de aplicação do carregamento; 27.9 a calibração das massas utilizadas para a aplicação de carregamentos, no caso destes serem efetuados com lingotes padronizados ou sacos com grãos de chumbo; 27.10 a aferição dos dimensionamentos das vigas utilizadas nas montagens das árvores de carregamento; 27.11 o posicionamento e o funcionamento correto dos instrumentos de medidas de deflexões e de recalques;

51 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 51 de 99 27.12 a aferição e o funcionamento correto dos manômetros utilizados para a aplicação de pressão; 27.13 as pressões aplicadas nas calibrações e durante a execução dos ensaios; 27.14 aferição das escalas utilizadas para medidas de distâncias; 27.15 o posicionamento correto dos CDP, em confronto com os dados das propostas de ensaios; e 27.16 o desconto ou acréscimo das taras (peso das árvores e dispositivos).

52 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 52 de 99 28. Procedimento para Inspeção de Conformidade de Ensaios de Fadiga: 28.1 os procedimentos de inspeção da montagem, antes do início das aplicações dos carregamentos do espectro de fadiga, são análogos aos efetuados nas inspeções dos ensaios estáticos; 28.2 usualmente efetuam-se apenas inspeções dimensionais e visuais dos itens de conformidade nos CDP de ensaios de fadiga; Nota: excetuam-se os CR, DI e PA que são submetidos à inspeções dimensionais e ensaios NDI para avaliação da existência de porosidades ou trincas antes e após a execução do ensaio;

53 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 53 de 99 28.3 como se trata de um ensaio de longa duração, a ser executado segundo um cronograma preestabelecido, deve ser elaborado, necessariamente, um programa de inspeções, cobrindo todas as suas etapas; 28.4 nestes ensaios, as etapas são estabelecidas em termos de tempos de vidas a serem alcançados pelo CDP, e serão, nestas oportunidades, que se efetuarão as inspeções; 28.5 a inspeção efetuada antes do início do ensaio de fadiga consiste na verificação de todos os itens referentes às inspeções dos ensaios estáticos; e 28.6 as inspeções subseqüentes são efetuadas, utilizando-se equipamentos, processos e técnicas NDI.

54 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 54 de 99 29. Procedimento para Inspeção de Conformidade de Ensaios de Vibração: 29.1 efetuam-se inspeções dimensionais e visuais: 29.1.1 das montagens; 29.1.2 dos instrumentos de aquisição de dados; 29.1.3 dos equipamentos para aplicação de carregamentos; e 29.1.4 dos equipamentos para aplicação das excitações;

55 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 55 de 99 29.2 em linhas gerais deve-se verificar: 29.2.1 a identificação do CDP e a sua conformidade com a estrutura real; 29.2.2 a identificação e a localização dos equipamentos de excitação; 29.2.3 a identificação e localização dos sensores de aquisição de dados; e 29.2.4 a integridade das ligações das fiações dos equipamentos de excitação e dos sensores de aquisição de dados;

56 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 56 de 99 29.2.5 a aferição dos dimensionamentos dos “sandows” utilizados na suspensão da aeronave; 29.2.6 a aferição e o funcionamento correto dos manômetros utilizados para a aplicação de pressão, no caso de suspensão da aeronave através dos trens de pouso ou de bolsas de borracha infladas; 29.2.7 as pressões aplicadas nas calibrações e durante a execução dos ensaios; 29.2.8 o posicionamento correto dos CDP, em confronto com os dados das propostas de ensaios; e

57 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 57 de 99 29.2.9 a verificação das montagens para a obtenção dos coeficientes de influência nos ensaios em separado, para aplicação de critérios empíricos, incluindo: a. o funcionamento e o posicionamento correto dos medidores de deflexão da estrutura e dos recalques; b. o dimensionamento e o posicionamento das talas utilizadas para aplicar os esforços torcionais nos CDP; c. a calibração das massas utilizadas para a aplicação de carregamentos, no caso destes serem efetuados com lingotes padronizados ou sacos com grãos de chumbo;

58 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 58 de 99 d. a aferição dos dimensionamentos das vigas utilizadas nas montagens; e e. o funcionamento correto das polias utilizadas para a transmissão de carregamentos; 29.2.10 a adequação das montagens e dos cuidados aplicáveis durante a execução dos ensaios estruturais, no caso de ser necessária a determinação experimental: a. da linha dos CG do CDP; e b. do momento de inércia do CDP.

59 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 59 de 99 30. Procedimento para Inspeção de Conformidade de Ensaios de Impacto: 30.1 as inspeções do CDP, do “SET-UP”, da Instrumentação e das Montagens, bem como, a avaliação dos equipamentos do Laboratório de Impacto (LEI) utilizado para o ensaio são efetuadas visualmente; 30.2 como se trata de um ensaio que, pouco antes e no momento de sua execução, exige a atenção da autoridade certificadora em vários setores separados, costuma-se dividir as tarefas entre os Inspetores de Conformidade e o Engenheiro Testemunha do Ensaio;

60 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 60 de 99 30.3 em linhas gerais deve-se verificar: 30.3.1 a identificação e a conformidade do CDP com relação aos desenhos de projeto aprovados; 30.3.2 a identificação e a conformidade do “SET-UP” com relação aos desenhos de projeto aprovados; 30.3.3 a identificação e a localização dos “strain-gages” com relação à proposta de ensaio;

61 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 61 de 99 30.3.4 a integridade da fiação e das ligações das fiações dos “strain-gages”; 30.3.5 a validade das datas nas fichas de registro de aferição dos manômetros e balanças; 30.3.6 o funcionamento correto dos manômetros e balanças; 30.3.7 a localização correta no CDP do ponto de impacto; 30.3.8 a linha de visada da boca do canhão com a localização do alvo no CDP;

62 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 62 de 99 30.3.9 a existência de meios de proteção pessoal para as pessoas envolvidas com a execução dos ensaios. Nota 1: especial cuidado deve ser tomado com relação ao dióxido de carbono (CO 2 ) utilizado no resfriamento de pára- brisas e janelas. Nota 2: as partículas de (CO 2 ) em suspensão no ar após o disparo podem atingir os olhos dos operadores e causar cegueira; 30.3.10 o procedimento correto de sacrifício da ave que servirá de projétil para a execução do ensaio; 30.3.11 o ajuste da massa da ave;

63 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 63 de 99 30.3.12 o empacotamento correto da ave; 30.3.13 o procedimento correto para o disparo do canhão; 30.3.14 as precisões das pressões aplicadas para se atingir a velocidade requerida; 30.3.15 o registro dos dados de temperatura, umidade e pressão ambientes na hora do disparo; 30.3.16 o registro dos dados dos tiros de calibração efetuados recentemente e as suas condições de temperatura, umidade e pressão ambiente;

64 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 64 de 99 30.3.17 posicionamento correto dos termopares colados no CDP no caso de ensaios de pára-brisas e janelas, com o CDP refrigerado ou aquecido; 30.3.18 a representação dos termopares no “laptop” utilizado pelo operador para controlar as temperaturas no ponto de impacto e próximas ao mesmo; 30.3.19 o aquecimento ou resfriamento do ponto de impacto e também dos demais pontos de controle no “laptop”; e Nota: o disparo só poderá ser efetuado quando houver concordância, com relação à temperatura atingida, entre o engenheiro da FDH ou RCE e o engenheiro do solicitante da certificação, responsável pelo ensaio.

65 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 65 de 99 30.3.20 o processo de refrigeração e aquecimento do CDP cuidando para que haja intercomunicação constante entre os operadores responsáveis por estas tarefas e o engenheiro do solicitante da certificação, responsável pelo ensaio; Nota: devem existir aparelhos de comunicação eletrônica entre eles. 30.3.21 a instalação correta dos acelerômetros nos casos em que for necessário avaliar a aceleração imprimida pelo impacto na estrutura do CDP; e 30.3.22 as datas de aferição dos acelerômetros e equipamento usado para o registro das acelerações.

66 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 66 de 99 30.4 após o disparo os inspetores da FDH ou inspetores RCF devem inspecionar detalhadamente o CDP, mesmo que não tenha ocorrido penetração: 30.4.1 devem ser descritas todas as avarias externas e internas ao CDP e o seus graus de gravidade; e 30.4.2 os inspetores da FDH ou inspetores RCF não devem discutir as avarias, limitando-se a efetuar o seus registros da melhor forma possível, inclusive com auxílio de desenhos ou croquis. Nota: as avarias estruturais, decorrentes do impacto, serão discutidas, posteriormente, entre a Engenharia da empresa e os engenheiros da FDH (EES).

67 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 67 de 99 31. Procedimento de Inspeção de Conformidade do Ensaio de Queda de TP quando usando o método da Massa Reduzida: 31.1 avaliar: 31.1.1 as condições de engraxamento das pistas das colunas de deslizamento dos carros; 31.1.2 a precisão do fundo de escala dos instrumentos de medida com a precisão requerida; 31.1.3 o posicionamento das células de carga e LVDT, no CDP, com a localização prevista; Nota: LVDT = (“Linear Variable Differential Transformer”). 31.1.4 as medidas de segurança do CDP;

68 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 68 de 99 31.1.5 as condições de segurança dos operadores; 31.1.6 as condições de sigilo do ensaio; 31.1.7 as fiações quanto à integridade e atritos; 31.1.8 a pressão de nitrogênio do amortecedor; 31.1.9 a pressão de calibração dos pneus; 31.1.10 o PN das rodas usadas no ensaio; 31.1.11 se for o caso, a pressão do atuador de retração; 31.1.12 a montagem do “SET-UP” e do CDP;

69 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 69 de 99 31.1.13 o PN do protótipo do TP usado no ensaio de queda; 31.1.14 verificar a validade das Etiquetas de Calibração: a. dos transdutores de deslocamento (LVDT); b. das células de carga; c. dos registradores de cargas; d. dos tacômetros; e. dos transdutores de pressão; f. dos acelerômetros;

70 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 70 de 99 g. dos registradores de velocidade; h. dos registradores de aceleração; i. das escalas para medidas de distâncias ; e j. das massas dos pesos mortos das placas de aço ou dos lingotes de chumbo. 31.1.15 a pesagem do TP completo; 31.1.15 a pesagem do TP completo com dispositivos de ensaios adicionais;

71 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 71 de 99 31.1.16 a pesagem do carro de queda com dispositivos de ensaios adicionais para fixação do TP; 31.1.17 a determinação do peso total do conjunto do carro de queda e do TP, estando o TP instalado no carro por meio de dispositivos de fixação; 31.1.18 a determinação da precisão da deformação “d n ” do ensaio, em função do “d n-1 ”, causado pela adição de uma ou mais placas a um determinado We usado anteriormente. Nota: quando o “d n ” obtido for aproximadamente igual ao “d n-1 ”, o ensaio poderá ser executado.

72 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 72 de 99 31.2 Devem ser registrados: 31.2.1 o valor da deformação de ensaio: d n = dp + da; e 31.2.2 o valor da massa para execução do ensaio de queda do TP: We onde: dp = deformação do pneu; da = deformação do amortecedor; d n = deformação total; e We = massa reduzida.

73 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 73 de 99 31.2.2 Temperatura e umidade. Devem ser registradas a temperatura e a umidade do ar quando da execução de cada queda. 31.3 Inspeção visual do CDP. Os inspetores da FDH ou inspetores RCF devem efetuar a inspeção visual do CDP antes e após execução de cada queda.

74 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 74 de 99 32. Cronograma do programa de ensaios: 32.1 o solicitante deve apresentar, com a antecedência prevista, um programa contendo o cronograma dos ensaios de certificação que detalhe claramente as datas para início e término de todas as tarefas pertinentes, tais como: 32.1.1 fabricação do CDP; 32.1.2 fabricação e montagem “SET-UP”;

75 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 75 de 99 32.1.3 instalação da instrumentação (“strain-gages”); 32.1.4 instalações de medidores de deformação ou deflexão; 32.1.5 execuções das calibrações e ensaios preliminares; 32.1.6 inspeção de conformidade; 32.1.7 execução do ensaio; e 32.1.8 inspeção do CDP.

76 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 76 de 99 33. Laboratórios para execução de ensaios estruturais: 33.1 os ensaios estruturais podem ser executados em laboratórios do próprio solicitante ou contratados, desde que apresentem condições técnicas satisfatórias quanto: 33.1.1 à qualidade dos equipamentos e da mão de obra especializada; e, 33.1.2 à sua adequação para a execução dos ensaios propostos.

77 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 77 de 99 34. Documentação dos ensaios: O solicitante deve apresentar dentro dos prazos indicados no cronograma aprovado: 34.1 Relatórios de Cálculo das Cargas: 34.1.1 Contendo todas as cargas agentes na estrutura do CDP e em sua estrutura suporte em todas as condições de operação, em vôo e em manobras no solo.

78 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 78 de 99 34.2 Relatórios de Propostas de Ensaios Estáticos, de Impactos e de Fadiga contendo: 34.2.1 os métodos de simulação das cargas agentes na estrutura do CDP e em sua estrutura suporte, em todas as condições de operação; 34.2.2 os desenhos, os croquis e os cálculos dos dispositivos mecânicos, das talas e das árvores para aplicação e distribuição de carregamentos;

79 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 79 de 99 34.2.3 a descrição da forma como serão simulados os carregamentos aerodinâmicos e de inércia que atuam na estrutura da aeronave, durante a execução dos ensaios; 34.2.4 os desenhos com a distribuição da instrumentação necessária à obtenção dos dados de ensaio; e 34.2.5 as tabelas de carregamentos, por ponto de aplicação.

80 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 80 de 99 34.3 Relatórios de Propostas de Ensaios de Vibração contendo: 34.3.1 os métodos de aplicação das excitações agentes na estrutura do CDP; e 34.3.2 os desenhos esquemáticos com a distribuição dos sensores de aquisição de dados dos parâmetros inerentes à estrutura.

81 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 81 de 99 35. Relatórios de Resultados de Ensaios: 35.1 os Relatórios de Resultados de Ensaios devem conter: 35.1.1 os valores das deformações, deflexões, recalques e outros dados, em tabelas, gráficos ou curvas, de forma adequada ao tipo de ensaio; 35.1.2 os valores dos parâmetros inerentes à estrutura do CDP obtidos nos ensaios de vibração em forma de tabelas, gráficos ou curvas; 35.1.3 os valores dos coeficientes de influência, linha dos CG e momento de inércia do CDP, obtidos experimentalmente, em forma de tabelas, gráficos ou curvas;

82 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 82 de 99 35.1.4 a indicação sumária e clara dos cálculos efetuados no processamento dos dados obtidos; 35.1.5 as fotografias originais dos gabaritos e dos dispositivos da montagem dos ensaios e dos detalhes de ocorrências durante a execução dos ensaios; 35.1.6 quando aplicável, os resultados de ensaios executados em túneis de vento, para determinar as características aerodinâmicas das asas, da fuselagem e das superfícies estabilizadores e de comando;

83 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 83 de 99 35.2 Os relatórios a serem apresentados pelas empresas, além de estarem de acordo com as normas preconizadas pela ABNT, devem: 35.2.1 conter as indicações de todas as normas, especificações e requisitos utilizados, bem como os itens e os parágrafos pertinentes, com as respectivas datas de validade ou erratas; 35.2.2 utilizar o Sistema Internacional de Unidades, a não ser que o sistema de unidades utilizado seja de uso consagrado; 35.2.3 apresentar a relação de unidades, símbolos e abreviaturas utilizadas na elaboração do relatório;

84 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 84 de 99 35.2.4 identificar o CDP, informando o fabricante, a data de fabricação, a matéria prima utilizada, as dimensões, as tolerâncias, e outros dados técnicos, quando aplicáveis; 35.2.5 apresentar os cálculos das cargas agentes na estrutura e em todas as condições de operação, de forma completa, clara e objetiva; e 35.2.6 apresentar os anexos e a relação das referências utilizadas na elaboração dos cálculos, para a análise e a avaliação da FDH.

85 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 85 de 99 36. Corpos-de-prova: 36.1 Ensaios de Resistência Estática: 36.1.1 os CDP de aeronaves e componentes devem ser desprovidos de: a. pintura; b. revestimento interno; c. portas de janelas de inspeção; d. motores;

86 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 86 de 99 e. trens de pouso e seus componentes; f. instrumentos de bordo; g. fiação elétrica; e h. pára-brisas e janelas da cabina de comando e da fuselagem. Nota: para os ensaios de resistência estática de pressão o item “h”não se aplica.

87 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 87 de 99 36.1.2 são componentes usualmente ensaiados em montagens em separado ou em bancos-de-prova: a. os motores; b. os trens de pouso e seus componentes; c. os instrumentos de bordo; d. a fiação elétrica; e. as antenas; f. os equipamentos de comunicação; e g. os equipamentos de navegação.

88 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 88 de 99 36.2 Ensaios de Resistência à Fadiga: 36.2.1 os CDP para os ensaios de resistência à fadiga devem ser idênticos aos utilizados nos ensaios de resistência estática, com exceção dos seguintes componentes que devem ser incorporados à estrutura: a. transparências protetoras das nacelas; b. pára-brisas; c. janelas das cabinas de comando; e d. janelas da fuselagem.

89 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 89 de 99 36.3 Ensaios de Vibração: 36.3.1 em princípio, os CDP para os ensaios de vibração devem estar: a. com a pintura completa; b. totalmente equipados; c. com a simulação do carregamento na configuração prevista; e d. reabastecidos com água em substituição ao combustível real para evitar perigo de derramamento e fogo;

90 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 90 de 99 36.3.2 existem situações em que as montagens e os CDP devem permanecer por muito tempo na configuração de ensaio; Nota: nestes casos para facilitar os trabalhos de instalação e calibração de sensores e de equipamentos de excitação ou aquisição de dados, admite-se efetuar o ensaio na configuração seca (sem combustível, sem lubrificantes e sem a água de simulação do combustível); e 36.3.3 quando o ensaio for efetuado na configuração seca, as massas dos tanques de combustível e de lubrificantes, serão posteriormente simulados nos modelos de análise da estrutura.

91 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 91 de 99 37. Identificação do CDP: 37.1 os CDP são identificados por meio de: 37.2 um Atestado de Conformidade emitido pelo Sistema de Garantia de Qualidade da empresa, declarando que o CDP está em conformidade com os desenhos e demais dados de projeto; e 37.3 uma etiqueta metálica de identificação, colada na estrutura, que o diferencie, com facilidade, de qualquer outro componente do mesmo modelo, ou de modelo semelhante. Nota: não são permitidas gravações de identificação nos CDP, pois os sulcos produzidos pelas marcas são pontos de concentração de tensões, que irão nuclear trincas na estrutura submetida a esforços.

92 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 92 de 99 38. Registro de irregularidades durante as inspeções: 38.1 durante a execução das inspeções, os inspetores devem preencher a ficha Registro de Inspeção de Conformidade (RIC), Formulário FDH-300-19D completando os campos previstos no formulário, além de registrar; 38.2 outros problemas não previstos, tais como: 38.2.1 quaisquer irregularidades observadas no CDP ou em sua identificação, desenhando, quando possível, em forma de “croquis”, os detalhes das irregularidades observadas;

93 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 93 de 99 38.2.2 as irregularidades observadas nos equipamentos e na instrumentação, utilizados para: a. aplicar excitações ou cargas; b. medir as deformações ou deflexões; ou c. registrar os valores de dados inerentes à estrutura, nos ensaios de vibração; e 38.2.3 quaisquer outras informações que a seu critério possam ser úteis durante as análises e avaliações dos resultados dos ensaios.

94 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 94 de 99 Nota 1: a finalidade do Formulário FDH-300-19D é manter um registro imediato dos detalhes observados durante a inspeção, pois o relatório de resultados será recebido muito posteriormente à data de execução do ensaio. Nota 2: as informações coletadas são peculiares à FDH e independem da forma como os técnicos das empresas efetuam as suas próprias anotações, durante as inspeções.

95 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 95 de 99 39. Registro dos dados de ensaios: 39.1 durante a execução dos ensaios estruturais, o engenheiro testemunha deve preencher a ficha FDH-800-01C, completando os campos previstos; 39.2 além destes itens devem ser descritos também os outros problemas não previstos, tais como: 39.2.1 quaisquer irregularidades observadas no CDP ou em sua identificação; Nota: quando necessário, deve-se fazer indicações em forma de “croquis”.

96 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 96 de 99 39.2.2 as ocorrências com o CDP, tais como: a.deformações elásticas ou plásticas; b. flambagens; c. torções; d. falhas estruturais; e e. quaisquer outros danos (observados visualmente ou por meio de instrumentos de medida ou de registros automáticos: listagens, “plotters”, “strip-charts”, etc.);

97 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 97 de 99 39.2.3 as ocorrências com os equipamentos utilizados para: a. aplicar as excitações ou cargas; b. medir as deformações; c. medir deflexões; d. obter parâmetros inerentes à estrutura, nos ensaios de vibração; e 39.2.4 quaisquer outras informações que possam ser úteis durante as análises e avaliações dos resultados dos ensaios;

98 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 98 de 99 39.3 a finalidade da ficha FDH-800-01C é manter um registro imediato dos detalhes observados durante o acompanhamento do ensaio, pois o relatório de resultados será recebido muito posteriormente à data da execução. Nota: as informações coletadas são peculiares à FDH e independem da forma como os engenheiros das empresas efetuam as suas próprias anotações, durante a execução dos ensaios.

99 DIVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA SEMINÁRIO DE RCE – RCF 2003 99 de 99 MUITO OBRIGADO POR VOSSA ATENÇÃO. FIM


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