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2  O termo mundo grego compreende uma vasta região, a qual se estende pelo sul da Península Balcânica e as ilhas que rodeiam esta porção continental, nos mares Jônio, Egeu e Mediterrâneo. Além disso o termo aplica-se a toda uma série de áreas de colonização grega, fruto do expansionismo gerado pela Primeira e Segunda Diáspora.

3  Relevo acidentado, acompanhado por um litoral entrecortado, aliados a um clima árido.  Isolamento entre as regiões (dificuldade de comunicação terrestre entre as pequenas planícies férteis continentais e entre o continente e as ilhas e colônias.). PESCA, NAVEGAÇÃO E COMÉRCIO MARÍTIMO. CONSTITUIÇÃO DE ESTADOS AUTÔNOMOS E RIVAIS, O QUE JAMAIS OCASIONOU EM UM ESTADO UNIFICADO.

4  Período mais remoto da história grega;  Civilização Cretense: civilização marítimo-comercial, que dominava as rotas do Mediterrâneo.  Talassocracia cretense;  Ondas migratórias (Aqueus, Eólios, Jônicos e Dórios); Aqueus (2000 e 1700 a.C): região do Peloponeso; Eólios (1700 e 1400 a. C): região da Tessália; Jônicos(1700 e 1400 a. C): região da Ática, futura cidade de Atenas; Dórios (1200 a.C): última onda migratória dos indo- europeus rumo à Grécia Continental.

5 O terror causado pela invasão fez com que as populações já sedentarizadas procurassem refúgio nos isolados vales do interior da Grécia, ou se deslocassem para as ilhas do Egeu e para o litoral da Ásia Menor, Esse processo de dispersão é denominado de Primeira Diáspora. A invasão dos dórios e a Diáspora resultante dela assinalaram o fim do Período Pré-Homérico e o início do Período Homérico.

6  A destruição feita pelos dórios proporcionou um desaparecimento das organizações sociais e políticas avançadas do mundo grego; Desaparecimento da vida urbana; Volta à economia rural e ao isolamento; Genos ou Comunidades Gentílicas.  escassa fertilidade do solo  crescimento demográfico Condenação dos Genos

7  A necessidade de defesa levou os genos a um processo de união, fundindo-se em unidades maiores, as fratrias, e a seguir as tribos. Esse processo recebe o nome de Cinesismo, e foi nele que surgiram as grande unidades políticas gregas, as pólis, cidades que por manterem a autonomia política, constituíram-se em cidades-estado.  concentração de terra e de poder na mão de uma pequena parte da população;  Marginalização social e política  saída das regiões do Mediterrâneo  SEGUNDA DIÁSPORA

8  Evolução das cidades-estado na Grécia: RIVALIDADE  Divisão social, conflitos internos e expansionismo como marcas das cidades gregas. Exceção de Esparta.  Esparta e Atenas são as principais cidades-estado.

9  A SOCIEDADE Ateniense era dividida em:  EUPÁTRIDAS: proprietários de terra, faziam parte da aristocracia e possuíam influência política;  GEORGÓIS: pequenos proprietários, sem direito político;  DEMIURGOS: comerciantes que não tinham direitos políticos, mas lutavam por eles;  THETAS: camponeses, sem direitos políticos;  METECOS: estrangeiros, sem direitos políticos;  ESCRAVOS: eram capturados em guerra, eram utilizados em várias atividades econômicas. Não tinham direitos políticos.

10  Fundada na península da Ática por volta do séc. X a. C;  Economia agrícola comandada pela elite proprietária (eupátridas);  Primeira forma política: MONARQUIA;  Por volta de VIII a.C verificou-se um movimento da aristocracia eupátrida para exercer um controle mais próximo do poder.  MONARQUIA substituída por um regime OLIGÁRQUICO (Oligos vem do grego que significa “poucos”);

11 MONARQUIA OLIGARQUIA DEMOCRACIA TRABALHO DOS LEGISLADORES DRÁCON: 621 a.C organização e registro de leis por escrito. O Código de Drácon, ao contrário de uma conquista popular, foi uma tentativa dos eupátridas de, através de um código de leis severíssimas, conter a agitação social realizada pelos demos* * Demos (povo em grego), utilizado para designar a massa livre desprovida de direitos políticos, incluindo aí os comerciantes ricos e a camada miserável fortemente ameaçada de escravidão.

12  Passado o impacto inicial, a luta social foi retomada com intensidade, obrigando os eupátridas a uma nova atitude, uma abordagem mais política do conflito.  Reforma de Sólon em 594 a.C: visando quebrar a unidade do demos, Sólon estabeleceu um critério censitário para a participação política, ou seja, ela estaria condicionada ao grau de riqueza do indivíduo. Ao mesmo tempo aboliu a escravidão por dívida e criou outros mecanismos de organização política, o Conselho dos Quatrocentos (Bulé) e a Assembléia popular (Eclésia). Com isso, pretendia atrair o apoio dos comerciantes ricos e amenizar a luta da grande massa.

13  Os resultados não saíram como o esperado;  A instabilidade e a incapacidade da aristocracia de garantir a manutenção de seu poder abriu espaço ao surgimento das tiranias*, fruto da ascensão popular e de sua luta pelo poder * O termo “tirania” para os gregos não tinha a mesma conotação do que para nós hoje (governo que oprime o povo), mas sim de um governo acima das leis, mesmo que com características populares. REFORMAS Desagrado das Oligarquias  perdeu poder Desagrado das camadas populares  queriam mudanças mais radicais.

14 Com isso surge as tiranias, através dos Tiranos que usurpavam o poder, promovendo profundas alterações na vida de Atenas. Pisístrato (561 a 527 a.C)  chega ao poder através de um golpe popular;  Foi sucedido pelos seus filhos, Hiparco e Hípias (até 510 a.C), que foram derrubados pela reação aristocrática que impôs um novo tirano. Iságoras  governo curto, cedendo a uma reação popular que impôs um novo tirano. Clístenes (até 507 a.C)  fim da resistência aristocratica; ascesão do demos no poder.

15  A reforma de Clístenes implantou a DEMOCRACIA em Atenas. A democracia ateniense foi um sistema que estabeleceu a igualdade política apenas entre os cidadãos, adultos e filhos de pai e mãe atenienses, que constituíam uma minoria (cerca de 10% da população), da qual estavam excluídas mulheres, os estrangeiros (metecos*) e, naturalmente, a massa de escravos. * O termo meteco refere-se ao habitante livre destituído de direitos políticos. Como a reforma estendeu a participação política a todos os cidadãos, praticamente os únicos homens adultos e livres em Atenas que não possuíam a cidadania eram os estrangeiros. Por isso a tendência a associar o meteco ao estrangeiro, o que não necessariamente é verdade. Por exemplo, um escravo liberto passava a ser um homem livre, porém não obtinha a cidadania, sendo igualmente um meteco.

16 Por mais limitada que fosse a cidadania, a reforma de Clístenes representou uma conquista inestimável. Foi ela quem inaugurou o conceito de democracia, firmando o princípio de igualdade jurídica entre todos os cidadãos que caracteriza as democracias até os dias de hoje. Para Atenas, ela significou o fim das lutas sociais, inaugurando um período de paz interna que fez do século seguinte, o século V a.C, o apogeu de Atenas e do Mundo Grego.

17  Fruto da invasão dos dórios e de sua ocupação sobra a península do Peloponeso.  A disponibilidade de terras tornou-a independente do comércio para prover as necessidades básicas, ao mesmo tempo em que a massa de messênios submetidos ao trabalho compulsório era capaz de atender as necessidades de mão-de- obra.  Para a manutenção da ordem interna, os dórios foram obrigados a voltarem ao militarismo, criando uma estrutura rígida, aristocrática e fechada.

18 Propriedades familiares ou coletivas desapareceram, passando as terras mais férteis à propriedade do Estado, que estabeleceu uma rígida estrutura social.  A sociedade espartana era dividida em: Espartanos, Espartíatas ou Esparciatas: cidadãos de origem Dória, detentores das terras e controladores da estrutura político-militar. Eram os únicos a possuírem direitos políticos. Periecos: descendentes das populações da Lacônia, que aceitaram pacificamente a dominação dória, eram uma camada de agricultores livres, cultivando em terra periféricas e pouco férteis, que se dedicavam ao comércio e artesanato local. Não tinham direitos políticos, porém eram livres.

19  Hilotas*: descendentes dos povos sublevados (“revoltados”), que constituíam a esmagadora maioria da população, tornaram-se propriedade do Estado, tendo a função única de cultivar a terra, a fim de prover o sustento dos espartíatas.  Cada família espartíata recebia do Estado um lote de terra e de seis a oito hilotas para trabalharem na terra. Aos periecos ficava reservada uma atividade marginal, complementar ou meramente voltada à subsistência. * Há algumas imprecisões usuais na definição da condição social do hilota. Suas condições de trabalho e vida aproximam-no daquilo que estamos habituados a ver como escravos. Entretanto, num ponto de vista mais conceitual, a noção de escravidão está ligada ao conceito de mercadoria, pressupondo a possibilidade de compra e venda, o que não ocorria com o hilota. Assim, o conceito mais correto para ele é o de servo, e não escravo. Entretando, é comum a definição de hilota como escravo.

20 POLÍTICA:  monopólio total do poder nas mãos dos espartíatas, os quais detinham a exclusividade da cidadania;  No topo de sua estrutura estava a Gerúsia, o conselho dos anciões, que era composto por 28 membros vitalícios, chefes das principais famílias espartíatas, que realmente tinham o poder em Esparta;  O poder executivo era exercido por cinco éforos, que eram indicados pela Gerúsia;  Assembléia dos Cidadãos exercia apenas funções consultivas, pois decidia-se por aplausos.

21  DIARQUIA: governo de dois reis, com funções religiosas e militares, em nada parecidas com a função dos reis em regimes tipicamente monárquicos.  Estrutura garantida por um código de leis, atribuídas a Licurgo. Tinham caráter sagrado, portanto imutável, e asseguravam aos cidadãos espartíatas totais privilégios.  Educação rigidamente religiosa, imposta pelos Espartíatas.  As crianças (perfeitas) ficavam com suas famílias até sete anos, quando os meninos eram entregues aos cuidados do Estado, tendo uma rígida educação militar. Dos 18 aos 60 serviam ao exército, podendo casar-se apenas aos 30 anos quando recebiam seu lote de terra e passavam a ser cidadãos.

22  A evolução das cidades gregas ao longo do período Arcaico gerou modelos diversos e antagônicos. Se,por um lado, ao longo desse período, os contatos entre elas foram bastante limitados, é no período Clássico que esses modelos vão entrar em choque, gerando rivalidades cada vez mais intensas, as quais, no limite, levaram ao declínio do Mundo Grego.

23  As profundas transformações geradas pelo comércio em Atenas trouxeram a estabilidade política e social através da reforma de Clístenes.  Política imperialista para garantir a posse dos mercados externos (Ásia Menor) Durante a evolução dos persas, Ciro I iniciou um expansão que atingiu seu apogeu com Dario I, nesse período esse reinado entrou em choque com o imperialismo ateniense, o que conduziu as GUERRAS MÉDICAS.

24  Teve origem em 496 a.C, quando as cidades gregas da Jônia rebelaram-se contra o domínio dos persas, liderados por Mileto e apoiadas militarmente por Atenas;  A consequência foi a destruição de Mileto (494 a.C), a conquista persa da Trácia e da Macedônia (492 a.C) e a exigência de submissão da Grécia, recusada por Atenas e Esparta  Essa recusa levou à guerra, na qual, evidentemente, as atenções persas concentraram-se, inicialmente, sobre Atenas.

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26  No confronto com os Persas, os gregos saíram-se vitoriosos. As batalhas decisivas para a vitória grega foram:  Batalha de Maratona (490 a.C) – atacados na planície de Maratona, os gregos, sob o comando de Milcíades, derrotaram os exércitos persas;  Desfiladeiro de Termópilas : o exército espartano comandado por Leônidas é derrotado por Xerxes.  Batalha Naval de Salamina (480 a.C) – os gregos derrotaram os persas, graças, principalmente, à frota ateniense;  Batalha de Platéia (479 a.C) – o exército comandado pelo rei de Esparta, infligiu dura derrota aos persas. Xerxes é derrotado.  Paz de Címon ou Calias : os persas se comprometiam a abandonar o mar Egeu.

27 LIGA DE DELOS

28  A supremacia econômica, militar e populacional de Atenas sobre as cidades membro da Liga de Delos, fez com que esta se transformasse no instrumento do imperialismo ateniense. Já em 450 a.C., o tesouro da Liga, fruto de contribuições de todas as cidades, foi transferido para Atenas, sintetizando a hegemonia que ela passaria a deter sobre a Liga. Mais que isso, utilizando seu poderio militar, Atenas passou a interferir nas questões internas das cidades aliadas. Os Estados-membros que quiseram retirar-se foram obrigados a permanecer pela força, sujeitos ao pagamento de pesado tributo. Colônias de cidadãos atenienses foram instaladas em seus territórios, e as cidades que se revoltaram, como Naxos e Tasos, foram totalmente destruídas, para servir de exemplo às demais.

29  Entretanto, o imperialismo ateniense gerou reações nas demais cidades gregas, a quais tenderam a se organizar sob a proteção e liderança de Esparta, em uma liga denominada Confederação do Peloponeso ( Esparta, Corinto, Megara e Tebas) ou Liga do Peloponeso, dividindo a Grécia em dois blocos rivais.  Em 432 a.C., a cidade de Corinto, até então aliada de Esparta, rebelou-se contra esta a fim de expandir sua influência no mar Jônio.  Reação espartana  Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C.).  Após 10 anos de guerra (Esparta vencia em terra e Atenas no mar resultando em equilíbrio) estabeleceu-se uma trégua de 50 anos, a Paz de Nícias. A guerra do Peloponeso durou aproximadamente 28 anos.

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31  Em 413 a.C., Atenas rompeu com a trégua, tentando tomar a cidade de Siracusa, na Sicília. A expedição à Sicília foi um desastre absoluto; a frota foi perdida e 40.000 atenienses, aprisionados, foram escravizados. As hostilidades prosseguiram, com sucessivas derrotas de Atenas, até a vitória definitiva de Esparta na batalha de Egos-Potamos;  A vitória espartana significou o fim da hegemonia de Atenas e o início da hegemonia de Esparta;  início da decadência grega;  “Suicídio coletivo das cidades gregas” Jeanne Romilly

32  Esparta após vencer, tentou continuar com a política imperialista ateniense, oprimindo as cidades gregas com governos oligárquicos e guarnições militares;  Como retribuição à ajuda, Esparta entrega o controle do litoral da Ásia Menor aos persas, anulando,assim, as conquistas das guerras médicas;  A hegemonia espartana durou pouco mais de três décadas.  371 a.C. na Batalha de Leutras o exército tebano derrotou Esparta com uma nova formação tática, a falange.

33 A derrota para Tebas aliada a uma grande revolta dos hilotas, fez com que Esparta destruísse seu poderio e deixasse o caminho aberto para a hegemonia tebana (371 a 362 a.C) A derrota para Tebas aliada a uma grande revolta dos hilotas, fez com que Esparta destruísse seu poderio e deixasse o caminho aberto para a hegemonia tebana (371 a 362 a.C)  Em 362 a.C Atenas e Esparta voltaram a se unir para derrotar a hegemonia Tebana;  VITÓRIA DOS GREGOS. PORÉM...  Esse período de guerras deixou efeitos drásticos na Grécia, que enfraquecida abriu caminho para a imposição do domínio Macedônico sobre os gregos.

34  A Macedônia é uma região no nordeste da Grécia;  Era alvo desprezado pelas cidades imperialistas:  Solos inférteis;  sem saída para o mar.  Felipe II  processo de crescimento interno e expansionismo.  Centralizou o poder;  investimento pesado no poderio militar (organização militar semelhante ao dos tebanos.).

35  Aproveitou da rivalidade das cidades-gregas;  Aumentou seu poder;  vitória da Queronéia sobre os exércitos de Tebas e Atenas;  submissão de toda a Grécia.  Liga de Corinto: cidades gregas foram obrigadas a permanecer sob a liderança da Macedônia. Esse foi o fim da Grécia como região independente, situação que estendeu ao longo de mais de vinte séculos.

36  Século III a I a.C;  336 a. C morte de Felipe II  Sobe ao trono seu filho, Alexandre Magno;  mescla de uma sólida formação cultural (educação em Atenas, por Aristóteles) aos dotes de um grande general;  consolidação do domínio macedônico sobre a Grécia;  Expansão

37  violência com os revoltados;  forças macedônicas e gregas contra os persas em 334 a.C  dominação de todo o império persa, estendendo-se ao Egito e ao atual território da Índia, criando o maior império que já existiria até então;  323 a.C morte de Alexandre Magno;  divisão dos Reinos Helenísticos pelos generais  Enfraquecimento que resultou no domínio Romano de 197 a 31 a.C.


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