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Tintas e Esquemas de Pintura Anticorrosiva

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Apresentação em tema: "Tintas e Esquemas de Pintura Anticorrosiva"— Transcrição da apresentação:

1 Tintas e Esquemas de Pintura Anticorrosiva
Corrosão e Proteção Anticorrosiva Tintas e Esquemas de Pintura Anticorrosiva [ Slide de Abertura com a presença de outras logomarcas ] A segunda opção é a mais apropriada para a presença de mais de duas marcas. Nesse caso, uma tarja azul clara é aplicada - como no exemplo acima - e as marcas entram em suas cores originais. No caso de problemas de visibilidade sobre o fundo azul claro, aplicar a marca em preto ou branco. O Nome do autor é posionado na página seguinte, como mostrado no próximo slide. Departamento de Tecnologias Especiais Departamento de Laboratórios do Fundão Centro de Pesquisas de Energia Elétrica

2 TINTAS ANTICORROSIVAS Constituintes básicos de uma tinta
Tinta é um produto líquido ou em pó que quando aplicado sobre um substrato, forma uma película opaca, com propriedades definidas (propriedades anticorrosivas, estéticas, decorativas, etc.) RESINA (VEÍCULO OU LIGANTE) Possui grande importância na formação da película protetora sendo o componente que mais a caracteriza uma vez que , responde pela maioria de suas propriedades físico-químicas. PIGMENTOS São partículas sólidas, finamente divididas, insolúveis no veículo, utilizados para se obter, entre outros objetivos, cor, opacidade, impermeabilidade, proteção anticorrosiva e melhoria nas características físicas da película. opacificantes coloridos ou tintoriais anticorrosivos inertes ou cargas

3 TINTAS ANTICORROSIVAS Constituintes básicos de uma tinta
SOLVENTES São substâncias puras empregadas tanto para auxiliar na fabricação das tintas, na solubilização da resina e no controle da viscosidade. ADITIVOS São compostos empregados, em pequenas concentrações, nas formulações com o objetivo de conferir a estas tintas, ou às películas finais, determinadas características desejadas. secantes antisedimentantes antipele ou antinata plastificantes nivelantes antiespumantes antifungos agentes tixotrópicos etc.

4 TINTAS ANTICORROSIVAS Classificação das Tintas Quanto ao Veículo
As tintas industriais podem ser classificadas conforme as características do veículo que as compõem. Tintas a óleo: são aquelas cujo veículo é constituído de óleos vegetais. Têm secagem lenta e tendência ao amarelecimento e, por isso, estão sendo cada vez menos empregadas; Tintas alquídicas modificadas com óleo: também conhecidas no mercado como esmaltes sintéticos ou simplesmente tintas alquídicas, são largamente utilizadas em manutenção industrial, construção civil, indústria mecânica pesada e pintura doméstica; Tintas de resinas fenólicas modificadas com óleo: apresentam resistência química, resistência térmica e resistência à água, possuem um desempenho anticorrosivo superior às tintas alquídicas; Tintas betuminosas: são fabricadas a partir de soluções de asfaltos e piches. A secagem ocorre por evaporação dos solventes. São tintas baratas, de boa resistência aos agentes químicos e água.

5 TINTAS ANTICORROSIVAS Classificação das Tintas Quanto ao Veículo
Tintas acrílicas: são tintas que se caracterizam pela excelente resistência aos raios ultravioleta, possuindo assim grande retenção de cor e brilho, e boa resistência a agentes químicos (ácidos e álcalis). Tintas a base de borracha clorada: as tintas fabricadas com estas resinas são resistentes a ácidos, álcalis e são pouco tóxicas, prestando-se por esta razão à pintura de reservatórios para o armazenamento de água potável. Entretanto, apresentam alguns problemas que limitam o seu uso, tais como: degradação pelo calor em torno de 65°C, com liberação de ácido clorídrico, o aparecimento de poros e de fissuras. Tintas vinílicas: são tintas resistentes a agentes químicos e possuem excelente resistência à abrasão, porém possuem baixa resistência térmica. Tintas de estirenoacrilato: possuem grande resistência aos raios ultravioletas, sendo recomendadas especialmente como tintas de acabamento em equipamentos e instalações onde seja importante a retenção de cor e brilho.

6 TINTAS ANTICORROSIVAS Classificação das Tintas Quanto ao Veículo
Tintas epóxis: estas tintas possuem alto desempenho anticorrosivo e custo médio. São fornecidas em dois componentes, sendo um com o pré-polímero epóxi e o outro com o agente de cura, que é, em geral, amina ou amida. As tintas epóxis curadas com aminas apresentam excelente resistência química e menor tempo de secagem, enquanto que aquelas curadas com amida apresentam menor resistência a solventes e a agentes químicos e demoram mais a secar, formando películas mais flexíveis e aderentes que as endurecidas com aminas. Tintas poliuretânicas: assim como as tintas epóxi, as tintas poliuretânicas são fornecidas em dois componentes, e possuem alto desempenho anticorrosivo, alta resistência a agentes químicos, resistência à abrasão e aos raios ultravioleta. Tintas de silicone: as tintas fabricadas com resinas de silicone são indicadas para pintura de superfícies metálicas que trabalham em temperaturas superiores a 120°C, podendo chegar a 600°C. As tintas pigmentadas com alumínio são as que apresentam melhor desempenho. Tintas ricas em zinco: são tintas de alto desempenho pigmentadas com zinco, empregadas como tintas de fundo. Seu mecanismo de proteção anticorrosiva baseia-se na proteção catódica, em geral, estas possuem teores de 75 a 95% de pó de zinco em peso na película seca.

7 TINTAS ANTICORROSIVAS Classificação das Tintas Quanto ao Solvente
As tintas podem ser classificadas pelo seu conteúdo de solventes também chamados Compostos Orgânicos Voláteis (COV / VOC), nos seguintes tipos: Alto VOC Baixo VOC Volatile Organic Compounds (VOC) é a quantidade em massa de solventes orgânicos presentes em um volume de tinta ou resina, expresso em g/L. As novas tecnologias possibilitaram a fabricação de tintas com menor quantidade de solventes, as tintas denominadas de altos sólidos (HS) e de Low (baixo) VOC, ou com VOC zero, chamadas de No VOC. Tintas a Base de Solventes Orgânicos Tintas de Base aquosa (“Water Based - WB”) Tintas sem Solventes Tintas em pó

8 TINTAS ANTICORROSIVAS Classificação das Tintas Quanto ao Solvente

9 TINTAS ANTICORROSIVAS Classificação das Tintas Quanto ao Solvente
Tintas a Base de Solventes Orgânicos Apresentam grandes vantagens em termos de aplicação e de desempenho, porém em face da inflamabilidade e toxidez, devido aos solventes orgânicos, vem sendo contestadas, havendo uma forte tendência em substituí-las pelas solúveis em água. Tintas de Base Aquosa (Water Based - WB) São na verdade tintas emulsionadas em água, onde este constituinte é responsável pela dispersão. Apresentam como mecanismo básico de secagem a coalescência, endo para isso necessária uma condição de baixa umidade relativa do ar. Geralmente, estas tintas têm em sua composição, pequena percentagem de solvente orgânico coalescedor (menos de 5% na tinta). Tintas sem Solventes / Tintas em pó As tintas sem solventes para aplicação pelos processos tradicionais (trincha, rolo e pistola a ar) são de uso mais restrito, justamente pela dificuldade de aplicação, em face da alta viscosidade. Geralmente, são aplicadas por métodos que utilizam pistolas sem ar (airless spray). As tintas em pó são normalmente aplicadas com pistolas eletrostáticas, permitindo películas bastante impermeáveis e com grande utilização na pintura de eletrodomésticos.

10 TINTAS ANTICORROSIVAS Mecanismos de Formação da Película
A resina é o constituinte responsável pela formação da película de tinta e pela maioria das propriedades físico-químicas do filme formado. Entende-se por mecanismo de secagem e de formação de película o processo pelo qual, após a sua aplicação, esta converte num filme sólido com as propriedades desejadas. O fato de uma película de tinta estar superficialmente seca nem sempre é indicativo de que ela esteja adequadamente curada e devidamente consolidada para resistir às condições de serviço.

11 TINTAS ANTICORROSIVAS Mecanismos de Formação da Película
Resinas / Tintas que Formam a Película por Evaporação de Solventes Neste mecanismo de formação de película a secagem e cura da película dependem apenas da evaporação de solventes. Resinas/tintas de borracha clorada Resinas/tintas vinílicas Resinas/tintas acrílicas Resinas/tintas betuminosas Resinas / Tintas que Formam a Película por Oxidação Neste mecanismo a formação da película ocorre através da reação química da resina com o oxigênio (O2) do ar. Resinas/tintas a óleo Resinas/tintas alquídicas Resinas/tintas fenólicas modificadas com óleos vegetais

12 TINTAS ANTICORROSIVAS Mecanismos de Formação da Película
Resinas / Tintas que Formam a Película Através de Reação Química A maioria das tintas, fabricadas com resinas que possuem este mecanismo são fornecidas normalmente em dois ou mais componentes, que deverão se misturados, na proporção (em peso ou volume) recomendada pelo fabricante. Resinas/tintas epoxídicas ou epóxi Resinas/tintas poliuretânicas Resinas / Tintas que Formam a Película por Polimerização Térmica Neste caso, as películas são formadas e curadas por meio de calor. Resinas/tintas de silicone Resinas/tintas amínicas Resinas/tintas em pó

13 TINTAS ANTICORROSIVAS Mecanismos de Formação da Película
Resinas / Tintas que Formam a Película por Reação Química de Hidrólise Neste mecanismo a cura da película ocorre através de reação química de hidrólise da resina com a umidade do ar. A resina que segue este mecanismo de formação de película é a de "silicato de etila" (orto-silicato de tetraetila). A umidade relativa do ar tem grande influência na cura destas tintas. Quanto maior for a U.R.A mais rápida será a cura da película formada. Resinas / Tintas que Formam a Película pelo Mecanismo de Coalescência Neste mecanismo, as partículas da resina estão dispersas num meio aquoso e a película começa a ser formada com a evaporação da água. A medida que a água evapora, as partículas da resinas se aproximam até fundirem-se umas com as outras, formando o filme. A formação da película é prejudicada pela alta umidade e/ou temperatura ambiente baixa, pois estas condições dificultam a evaporação da água. No mecanismo de coalescência, a película uma vez formada não é mais solubilizada pela água.

14 Mecanismos de Proteção Anticorrosiva dos Revestimentos por Pintura
TINTAS ANTICORROSIVAS Mecanismos de Proteção Anticorrosiva dos Revestimentos por Pintura Barreira - colocação, entre o substrato e o meio corrosivo, de uma película, a mais impermeável possível. Inibição anódica (passivação) - formação de uma película protetora nos materiais metálicos. É normalmente aplicada para alguns metais como níquel, ferro, cromo, titânio e suas ligas, entre outros. Eletroquímico (proteção catódica) - formação de uma pilha galvânica entre o metal base e o metal ou pigmento metálico do revestimento.

15 TINTAS ANTICORROSIVAS
Esquemas de Pintura ESQUEMA DE PINTURA Chama-se esquema de pintura o conjunto de operações realizadas para a aplicação de um revestimento à base de tintas. É definido como um procedimento dentro do qual se especificam todos os detalhes técnicos envolvidos em sua aplicação. o tipo de preparação e o grau de limpeza da superfície as tintas a serem aplicadas a espessura de cada uma das demãos de tintas os intervalos entre demãos e os métodos de aplicação das tintas os critérios para a execução de retoques na pintura os ensaios de controle de qualidade a serem executados na pintura as normas e os procedimentos a serem seguidos para cada atividade a ser realizada (ex.: normas de aderência, de medição de espessura, etc.)

16 TINTAS ANTICORROSIVAS Tintas que Compõem um Esquema de Pintura
Esquemas de Pintura Tintas que Compõem um Esquema de Pintura Tinta de fundo Tinta de fundo (“primer”) - responsável pela proteção anticorrosiva e pela aderência do sistema de pintura ao substrato. Tinta intermediária Tinta intermediária - auxilia na proteção aumentando a espessura e, conforme o caso, melhora a aderência da tinta de acabamento a ser aplicada. Tinta de acabamento Tinta de acabamento - além do efeito estético, funciona como uma primeira barreira entre o meio agressivo, sendo, portanto, conveniente que esta película seja bastante impermeável. Aço Substrato

17 TINTAS ANTICORROSIVAS Controle de Qualidade das Tintas Líquidas
Requisitos Técnicos do Produto Pronto para Aplicação (Exemplo: Poliuretano Acrílico Alifático)

18 TINTAS ANTICORROSIVAS Controle de Qualidade das Tintas Líquidas
Teor de Sólidos por Massa Corresponde à fração de tinta que fica na película seca após a evaporação das substâncias voláteis que, na maioria dos casos, são os solventes, e é expresso em porcentagem (%). Teor de Sólidos por Volume É a quantidade, em volume de material sólido, que fica na película de tinta, após a evaporação dos voláteis. É um parâmetro importante para se verificar o rendimento e o custo de uma tinta e é expresso em porcentagem (%). Importância do Teor de Sólidos em Volume Cálculo do rendimento teórico da tinta Cálculo da espessura úmida para se obter a espessura seca desejada

19 TINTAS ANTICORROSIVAS Controle de Qualidade das Tintas Líquidas
Massa Específica (g/cm3 ) É a massa correspondente a um determinado volume de tinta. É uma grandeza inerente ao produto, e é uma propriedade aplicável no controle de qualidade da maioria das tintas. Picnômetro

20 TINTAS ANTICORROSIVAS Controle de Qualidade das Tintas Líquidas
Viscosidade / Consistência Um dos ensaios mais realizados no controle de qualidade de tintas. Entretanto, isoladamente não é suficiente para caracterizar uma tinta. A VISCOSIDADE é o tempo, em segundos, que a tinta leva para escorrer do viscosímetro à temperatura de 25ºC. Copo Ford # 4

21 TINTAS ANTICORROSIVAS Controle de Qualidade das Tintas Líquidas
A CONSISTÊNCIA está relacionada ao grau de dificuldade de uma haste girar no interior do frasco contendo tinta a 25ºC, em um viscosímetro. A medida da consistência é dada em unidades Krebs (KU) e é constantemente chamada também de viscosidade. Viscosímetro Stormer “Brookfield” Não há uma correlação numérica exata entre as viscosidades “Ford” e Krebs.

22 TINTAS ANTICORROSIVAS Controle de Qualidade das Tintas Líquidas
Finura de Moagem ou Grau de Dispersão Propriedade relacionada às etapas de moagem ou de dispersão. Uma tinta com finura de moagem fora de especificação, pode apresentar : Redução de brilho Aparência irregular à película Maior permeabilidade, etc. Grindômetro

23 Tempo de Secagem TINTAS ANTICORROSIVAS
Controle de Qualidade das Tintas Líquidas Tempo de Secagem O tempo de secagem está relacionado com a espessura da camada aplicada, sendo determinado em unidades de minutos ou horas. Secagem ao Pó: é o tempo necessário para que o filme de tinta não absorva as partículas de pó presentes no ambiente. Secagem ao Toque: é o tempo necessário para o filme de tinta estar seco o suficiente para não marcar a impressão digital, e estar isento de pegajosidade ou tack. Secagem para Repintura: é o tempo necessário à secagem, de modo que possam ser aplicadas as demãos subsequentes. Secagem ao Manuseio: é o tempo necessário no qual a película não apresentar nenhuma alteração na superfície do filme avaliado. As condições climáticas e espessura da película afetam os resultados.

24 Opacidade ou Poder de Cobertura
TINTAS ANTICORROSIVAS Controle de Qualidade das Tintas Líquidas Opacidade ou Poder de Cobertura É a capacidade de uma tinta obliterar (ocultar, esconder) a superfície na qual está sendo aplicada. A opacidade é função da natureza e da quantidade de pigmento opacificante dentro da composição da tinta. TINTA COM ALTO PODER DE COBERTURA TINTA COM BAIXO PODER DE COBERTURA Espessura de 25 µm

25 TINTAS ANTICORROSIVAS Controle de Qualidade das Tintas Líquidas
Descaimento É a espessura úmida máxima na qual a tinta pode ser aplicada, na vertical, sem apresentar escorrimento. Este ensaio é aplicável à maioria das tintas, especialmente aquelas de alta espessura por demão, e está diretamente relacionado às propriedades tixotrópicas das tintas. O resultado é expresso em (µm)

26 TINTAS ANTICORROSIVAS Aspecto Econômico das Tintas
Cálculo da Espessura de Filme Úmido (EFU), para Obtenção de uma Determinada Espessura de Película Seca (EPS) Quando uma dada espessura de película seca é especificada, é necessário saber qual a espessura do filme ou película úmida que deve ser aplicada para se obter o valor de espessura dentro da faixa desejada. Um ponto importante na obtenção do valor de EPU é levar em conta se a tinta será ou não diluída para a aplicação. Espessura da película úmida para uma tinta sem diluição Espessura da película úmida para uma tinta com diluição EPU = espessura da película úmida (mm) SV = teor de sólidos em volume (%) EPS = espessura da película seca (mm) D = diluição da tinta (%) Onde:

27 TINTAS ANTICORROSIVAS Aspecto Econômico das Tintas
Medição de Espessura da Película Úmida

28 TINTAS ANTICORROSIVAS Ficha Técnica das Tintas
(Boletim Técnico)

29 TINTAS ANTICORROSIVAS Ficha Técnica das Tintas
(Boletim Técnico)

30 Recebimento dos Produtos/Inspeção Visual
TINTAS ANTICORROSIVAS Controle de Qualidade das Tintas Líquidas Recebimento dos Produtos/Inspeção Visual Os recipientes das tintas deverão apresentar-se em bom estado de conservação, hermeticamente fechados, devidamente rotulados ou marcados na superfície lateral. Avaliar o aspecto geral da tinta dentro da embalagem. Por exemplo: Formação de pele: defeito observado ao se abrir a embalagem. Tintas com este tipo de problema não devem ser utilizadas e nem aplicadas. Gelificação: Pode ocorrer com tintas que contêm resinas que reagem por processo de polimerização, no próprio recipiente, ou com pigmentos da própria tinta. Sedimentação: Avaliação feita por ocasião da abertura da embalagem e ao se iniciar a homogeneização da tinta. O inspetor deve verificar se o prazo de validade das tintas e dos demais materiais, indicado na marcação das embalagens, não foi ultrapassado. Tintas com prazo de validade vencido não devem ser utilizadas. O fabricante poderá prorrogar o prazo de utilização por dois períodos consecutivos de 6 (seis) meses, desde que sejam realizados ensaios que garantam a qualidade dos produtos.

31 Controle de Qualidade das Tintas
TINTAS ANTICORROSIVAS Controle de Qualidade das Tintas Líquidas Controle de Qualidade das Tintas Em termos de compra de tintas é importante que sejam claramente definidas as responsabilidades, para que a qualidade prevista para o esquema de pintura seja efetivamente alcançada. A qualidade da tinta é responsabilidade do fabricante. O cliente deve definir, através de uma norma técnica ou qualquer outra especificação, os requisitos de qualidade de tinta a ser comprada. Deve ainda exigir que o fabricante apresente, para cada lote de tinta fornecido, um certificado de qualidade, atestando a conformidade da mesma com seus requisitos Ao cliente compete ainda efetuar inspeção de recebimento de cada lote recebido. A responsabilidade pelo controle da qualidade da aplicação é do aplicador, que deve elaborar e implantar um sistema de qualidade que assegure que a aplicação seja feita em conformidade com os requisitos do cliente.

32 TINTAS ANTICORROSIVAS Controle de Qualidade das Tintas Líquidas
Recebimento dos Produtos/ Inspeção Visual Os recipientes devem trazer no rótulo ou em seu corpo, no mínimo, as seguintes informações, as quais não devem ser inscritas na tampa: Nome da tinta Número da especificação técnica Identificação dos componentes: A ou B Diluente a utilizar Quantidade contida nos recipientes, em litros (L) e em quilogramas (kg) Proporção de mistura em massa e em volume Data de fabricação do produto Data de validade de utilização do produto Número ou sinal identificador do lote de fabricação Nome e endereço do fabricante

33 TINTAS ANTICORROSIVAS Mistura, Homogeneização e Diluição das Tintas
As tintas fornecidas em dois ou mais componentes requerem cuidados especiais em termos de proporção de mistura. A não observância da relação de mistura e do tempo de indução, geralmente da ordem de minutos podem descaracterizar por completo as propriedades da tinta. A falta ou excesso de um dos componentes pode produzir uma tinta com características diferentes daquela que foi recomendada. Componente A Componente B De forma errônea, o componente B é chamado de “catalisador” A denominação correta é “agente de cura”

34 Definições Importantes
TINTAS ANTICORROSIVAS Mistura, Homogeneização e Diluição das Tintas Definições Importantes “Shelf life” - tempo de estocagem de uma determinada tinta. “Pot-life” - tempo de vida útil da mistura. É o tempo máximo, após a mistura dos componentes, em que a mistura permanece em condições de aplicação, sem prejuízo às características da película. Aplicável às tintas de dois ou mais componentes, cujo mecanismo de formação da película ocorre por reação química de polimerização. Tempo de Indução - é o tempo mínimo, em geral, de 10 a 20 minutos, que se deve esperar, após a mistura dos componentes, para se iniciar a aplicação das tinta.

35 TINTAS ANTICORROSIVAS Mistura, Homogeneização e Diluição das Tintas
Solvente, diluente, “thinner” ou redutor? Segundo a norma ABNT NBR Pintura Industrial – Terminologia: Solvente: Constituinte da tinta com a finalidade de solubilizar o veículo e ajustar a viscosidade para aplicação. solvente é o produto que é incorporado à tinta na sua fabricação e por isso pode-se dizer que ele faz parte da tinta desde a formulação. Diluente (“thinner” ou redutor): Líquido volátil usado para reduzir a viscosidade de uma tinta, com o objetivo de facilitar sua aplicação. diluente, “thinner” ou redutor são vários nomes para um mesmo produto, que é adicionado somente no momento do uso, se necessário, para facilitar a sua aplicação, afinando a viscosidade da tinta.

36 TINTAS ANTICORROSIVAS Mistura, Homogeneização e Diluição das Tintas
A diluição depende do tipo de peça a ser pintada, das condições de aplicação e da habilidade do aplicador. A diluição “afina” a tinta permitindo que o ar comprimido pulverize o líquido que será lançado sobre a peça a ser pintada formando um filme uniforme. O boletim técnico indica qual o diluente correto e a sua substituição somente deve ser feita mediante autorização do fabricante, evitando desta forma que ocorram problemas na aplicação e falhas prematuras na pintura.

37 TINTAS ANTICORROSIVAS Mistura, Homogeneização e Diluição das Tintas
Quais as consequências do uso de um diluente não recomendado pelo fabricante da tinta? O uso de diluente diferente do recomendado na ficha técnica de uma tinta, às vezes, é realizado por que o original acabou, ou por que estava mais barato, ou por que o pintor não tem ideia da sua importância, ou por outro motivo qualquer, mas o uso do diluente não recomendado, pode gerar vários problemas, entre eles: Uso de diluente com solvente muito volátil:  Aparecimento de bolhas ou fervuras. Formação de “casca de laranja”, pois a com a secagem muito rápida do filme da tinta, não há tempo suficiente para um bom alastramento. Overspray ou pulverização a seco, onde a tinta perde o solvente de diluição durante a sua pulverização fazendo com que a tinta chegue seca na peça (como pó). Uso de diluente com solvente pouco volátil:  Aumento do tempo de secagem. Possibilidade de escorrimento em superfícies verticais. Uso de diluente com baixo poder de diluição:  Ocorre separação entre o diluente e a tinta devido à incompatibilidade entre eles.

38 TINTAS ANTICORROSIVAS Mistura, Homogeneização e Diluição das Tintas
Homogeneização de uma tinta A homogeneização da tinta é muito importante para que todos os seus componentes fiquem uniformes e em condições de uso. Inspeções visuais das tintas líquidas em seus recipientes, ou durante suas aplicações, são importantes para avaliar o estado de conservação dos produtos. Não devem ser usadas tintas cujo tempo de estocagem (“shelf life”) tenha sido ultrapassado. As tintas fornecidas em dois ou mais componentes requerem cuidados especiais em termos de proporção de mistura. Em função das características da tinta e do processo de aplicação, torna-se necessário efetuar uma diluição da tinta imediatamente antes da aplicação, para efeito de ajuste de viscosidade para otimização da aplicação.

39 TINTAS ANTICORROSIVAS Métodos de Aplicação das Tintas
TRINCHA Pintura de peças de pequenas, Dimensões, tubulações de pequeno diâmetro. Pintura de regiões inacessíveis à pistola ou ao rolo. Usada na pintura de reforço (“stripe coat”) de cordões de solda, cantos, arestas, ou como correção de escorrimento.

40 TINTAS ANTICORROSIVAS Métodos de Aplicação das Tintas

41 TINTAS ANTICORROSIVAS Métodos de Aplicação das Tintas
ROLO Proporciona maior rendimento produtivo em relação à trincha. Pode apresentar espessura final variável devido ao seu método de espalhamento, além de um acabamento rugoso. Deve ser usado em demãos cruzadas. Lã de pelo curto Indicada para aplicação de tintas à base de resina epóxi e látex. Antes do uso com tinta látex, é recomendável umedecer ligeiramente em água e depois retirar o excesso de água deslizando-a na parede. Lã de carneiro ou sintética Indicadas para aplicação de tintas à base de água, como látex PVA e acrílico. Espuma poliéster Para aplicação de esmaltes, vernizes, tintas a óleo e complementos, como fundos para madeira, metal, etc. Evite o uso de thinner, que pode causar deformação da espuma. Espuma rígida Feita de poliéster, é indicada para aplicação de texturas.

42 TINTAS ANTICORROSIVAS Métodos de Aplicação das Tintas

43 TINTAS ANTICORROSIVAS Métodos de Aplicação das Tintas
PISTOLA CONVENCIONAL A tinta é atomizada para o bico da pistola pela ação do ar comprimido. É um dos métodos que apresenta maior produtividade. Fornece uma película de tinta com espessura quase constante ao longo da superfície. Tem o inconveniente de apresentar grandes perdas de tinta por evaporação.

44 TINTAS ANTICORROSIVAS Métodos de Aplicação das Tintas
PISTOLA “AIRLESS” (sem ar) É o método que apresenta melhor qualidade de pintura e, conseqüentemente, melhor desempenho do esquema de pintura. A pintura sem ar utiliza uma bomba, acionada pneumaticamente para pressurizar a tinta até o bico da pistola. Permite a aplicação de películas com propriedades uniformes em termos de espessura, com reduzida perda de tinta no processo. Pistola “airless plural component” A mistura dos componentes da tinta é feita diretamente no bico da pistola

45 TINTAS ANTICORROSIVAS Métodos de Aplicação das Tintas
PISTOLA “AIRLESS” (sem ar)

46 TINTAS ANTICORROSIVAS Métodos de Aplicação das Tintas
IMERSÃO Neste processo a peça é mergulhada em um tanque contendo a tinta a ser aplicada. Tem a vantagem de possuir pouca perda no processo, ser um processo de fácil operação e fornecer um recobrimento eficiente das peças. Tem a desvantagem de fornecer espessuras irregulares devido ao escorrimento da tinta ao final do processo.

47 TINTAS ANTICORROSIVAS Métodos de Aplicação das Tintas
PINTURA ELETROSTÁTICA OU PINTURA A PÓ As tintas em pó são aplicadas, basicamente, em duas etapas: aplicação do pó sobre o substrato, por meio de processo eletrostático e cura do pó em estufa à elevada temperatura. O pó finamente dividido contém os componentes da tinta (resina, pigmentos e aditivos), quando a peça entra na estufa ocorre a fusão e a polimerização do pó, formando a camada sólida e homogênea da tinta sobre o substrato. O processo eletrostático para atração do pó ao objeto a ser pintado é realizado por meio de polarização do substrato que apresenta polaridade positiva e potencial zero por estar ligado a terra. As partículas da tinta são carregadas eletricamente com carga oposta à da superfície do substrato e por isso, são atraídas para a mesma.

48 TINTAS ANTICORROSIVAS Métodos de Aplicação das Tintas

49 TINTAS ANTICORROSIVAS Métodos de Aplicação das Tintas
PINTURA ELETROFORÉTICA (ELETROFORESE) Seu fundamento teórico é baseado no conceito que os opostos se atraem, ou seja, a peça a ser pintada recebe carga negativa, ocorrendo a migração dos sólidos do banho, positivamente carregados, para a superfície da mesma. Durante o processo de imersão da peça ao banho, uma fonte elétrica de corrente contínua atua entre peça e líquido que contém partículas de tinta carregadas eletricamente.

50 Intervalo de Pintura entre Demãos
TINTAS ANTICORROSIVAS Intervalos de Pintura entre Demãos Intervalo de Pintura entre Demãos É definido como o intervalo de tempo entre demãos ou o tempo que deve ser aguardado para aplicação da demão subsequente ou ainda tempo de repintura. Os boletins técnicos informam qual deverá ser este tempo e também em qual condição de temperatura do ambiente. Pintura antes do intervalo entre demãos: no filme aplicado, ainda há presença de solvente retido que não teve tempo para evaporação. Pintura durante o intervalo de repintura correto: haverá tempo suficiente para evaporação do solvente da demão anterior e a secagem do filme não será adequada. Pintura após ultrapassar o intervalo entre demãos: caso isto ocorra e nenhuma providência seja tomada, a aderência poderá ser prejudicada gerando destacamentos entre demãos.

51 TINTAS ANTICORROSIVAS Aspecto Econômico das Tintas
Parâmetros Técnicos Importantes RENDIMENTO (m2/L) Entende-se por rendimento, a área em m2 que um determinado volume de tinta pode cobrir uma superfície. Há 3 tipos de rendimento: o rendimento teórico, o rendimento prático e o rendimento real. Para se estimar a quantidade de tinta a ser usada, o primeiro parâmetro a ser calculado é o rendimento teórico (m2/L), informado no boletim técnico da tinta, fornecido pelo fabricante. Os rendimentos prático e real são diferentes do teórico em função dos seguintes fatores: Volume de sólidos de tinta; Tipo de preparo da superfície, particularmente o perfil de rugosidade obtido. Estado inicial de oxidação da superfície a ser pintada Método de aplicação. A aplicação por trincha leva a perdas menores do que por pistola; Condições ambientais. Tipo de tinta usada.

52 TINTAS ANTICORROSIVAS Aspecto Econômico das Tintas
Rendimento teórico O rendimento teórico da tinta não inclui no seu cálculo as perdas devidas ao método de aplicação, às condições de aplicação e ao treinamento do pintor. Para obter o rendimento teórico do produto a ser aplicado devemos utilizar a fórmula:    Onde: Rt = Rendimento teórico (em m2/L) SV = Sólidos por volume (em %) EPS = Espessura da película seca (em μm) 10 = Constante de fórmula para que o resultado seja expresso em m2/L Os sólidos por volume (SV) são fornecidos no boletim técnico do produto.

53 TINTAS ANTICORROSIVAS Aspecto Econômico das Tintas
Rendimento prático É o valor calculado estimando as perdas em função do método de aplicação.    Onde: RP = Rendimento prático (em m2 /L) Rt = Rendimento teórico (em m2 /L) Fa = Fator de aproveitamento (em função do método de aplicação, varia de 0 a 1)  

54 TINTAS ANTICORROSIVAS Aspecto Econômico das Tintas
Fator de aproveitamento em função do método de aplicação Método de Aplicação Perdas Médias Fator De Aproveitamento Trincha 10 a 20% 0,8 a 0,9 Rolo 10 a 30% 0,7 a 0,9 Pistola convencional 30 a 50% 0,5 a 0,7 Pistola "airless" (sem ar) As perdas de tintas durante a aplicação dependem: Do método de aplicação; Das condições de aplicação como: altura em relação ao solo; dos ventos. Da geometria das peças; Do estado de corrosão da superfície; Do preparo da superfície (rugosidade); Da uniformidade da película (espessura); Do treinamento e conscientização do pintor; Do tipo de tinta (mono ou bicomponente).

55 TINTAS ANTICORROSIVAS Aspecto Econômico das Tintas
Rendimento real É obtido pelo levantamento da área final pintada em comparação com o total de tinta consumido. É muito importante efetuar as medições de espessuras de película seca aplicada e suas variações, pois isto influencia diretamente o consumo e o valor de rendimento real da tinta no final da obra. Para calcular a quantidade de tinta e diluente necessária para pintura, devemos levar em consideração: Área a ser pintada (m2) Sólidos por volume da tinta (%) Espessura da película seca da tinta (μm) Método de aplicação (fator de perdas) Número de demãos

56 TINTAS ANTICORROSIVAS
Especificação e Seleção dos Esquemas de Pintura A correta seleção dos esquemas de pintura é um fator importante para se obter dos revestimentos a proteção anticorrosiva desejada, com uma relação custo/benefício atraente. Para tal, é necessário que os responsáveis pelas especificações dos esquemas de pintura tenham conhecimento adequado das características técnicas das tintas, bem como das condições de trabalho das estruturas ou equipamentos a serem protegidos. Fatores básicos para a especificação de um esquema de pintura O tipo de substrato a ser revestido (aço ao carbono, aço galvanizado, alumínio, etc.) O tipo de pintura a ser feita (nova, de manutenção, repintura total, etc.) As condições prévias do substrato e a complexidade geométrica das estruturas e/ou equipamentos As condições possíveis de preparação de superfície As condições de exposição e de trabalho dos equipamentos e das estruturas metálicas

57 TINTAS ANTICORROSIVAS RIP - Relatório de Inspeção de Pintura

58 TINTAS ANTICORROSIVAS RIP - Relatório de Inspeção de Pintura

59 TINTAS ANTICORROSIVAS RIP - Relatório de Inspeção de Pintura

60 TINTAS ANTICORROSIVAS
Especificação e Seleção dos Esquemas de Pintura Tipos de Pintura NOVA DE MANUTENÇÃO RETOQUES Restringem-se apenas à recuperação de pequenas áreas localizadas com corrosão. Este tipo de serviço pressupõe que o restante da pintura encontra-se em boas condições. RETOQUES + PINTURA GERAL DE ACABAMENTO Envolvem a recuperação de áreas localizadas com corrosão, seguida da aplicação da tinta de acabamento em toda a superfície para a uniformização da mesma. REPINTURA TOTAL Envolve a remoção completa da pintura existente e aplicação de novo esquema de pintura.

61 Controle de Qualidade da Película Seca
ESQUEMAS DE PINTURA Controle de Qualidade da Película Seca Qualquer esquema, mesmo que bem selecionado e bem aplicado, pode apresentar pequenas falhas, sendo, portanto, necessário inspecioná-lo periodicamente. Além de falhas por corrosão, a inspeção visa avaliar o estado da pintura no que diz respeito a outros defeitos, principalmente, danos mecânicos e empoamento. A inspeção deve ser executada em toda a extensão, porém com particular atenção às frestas, cantos vivos, regiões de acúmulo de água, juntas soldadas e a toda e qualquer irregularidade na superfície pintada. Todas as regiões detectadas como problemáticas nas inspeções devem ser assinaladas para retoques ou repintura.

62 Controle de Qualidade da Película Seca
ESQUEMAS DE PINTURA Controle de Qualidade da Película Seca Espessura seca A medição de espessura deve ser realizada após a aplicação de cada demão de tinta, decorrido o tempo de secagem para repintura. Quando o esquema de pintura for aplicado sobre superfícies ferrosas, algumas observações devem ser feitas em função do tratamento de superfície realizado: Preparadas por meio de ferramentas mecânicas - ao se medir a espessura da camada de tinta, deve-se descontar a espessura da camada de óxido remanescente. Preparadas por meio de jateamento abrasivo - deve-se subtrair do valor da leitura de espessura o valor referente ao efeito do perfil de rugosidade. No caso de uma película aplicada sobre aço galvanizado, deve-se subtrair o valor da espessura do revestimento de zinco.

63 Medição de Espessura da Película Seca
ESQUEMAS DE PINTURA Controle de Qualidade da Película Seca Medição de Espessura da Película Seca

64 Controle de Qualidade da Película Seca
ESQUEMAS DE PINTURA Controle de Qualidade da Película Seca Defeitos de Pintura Casca de laranja (Orange peel): Defeito estético e superficial de uma película, onde o aspecto é rugoso e similar à casca de laranja. Craqueamento (Checking, Cracking, Fendilhamento, Fendimento, Pé de galinha, Trinca): Tipos de trincas na película seca da tinta com ou sem exposição do substrato, cuja nomenclatura pode variar em função da forma e profundidade. Cratera: Pequena depressão arredondada na película seca de tinta que não expõe a camada anterior ou o substrato. Empoamento (Calcinação, Chalking, Gizamento): Degradação natural da película de tinta causada pela exposição aos raios ultravioleta, caracterizada pela perda de brilho, cor e formação de pó na superfície da película. Empolamento (Bolha): Defeito caracterizado pelo aparecimento de bolhas na película que variam de tamanho e intensidade. Enrugamento: Defeito superficial na película, caracterizado pelo aparecimento de rugas. Escorrimento (Descaimento): Defeito ocorrido durante a aplicação do revestimento em forma de ondas ou lágrimas.

65 Controle de Qualidade da Película Seca
ESQUEMAS DE PINTURA Controle de Qualidade da Película Seca Defeitos de Pintura Fervura (Bubling): Formação de pequenas bolhas decorrentes da aplicação. Impregnação: Defeito superficial na película da tinta caracterizado pela presença de materiais impróprios (abrasivos, pelos, poeira e outros contaminantes). Mancha: Defeito superficial da película no qual a cor ou tonalidade apresentam-se diferentes do restante da superfície. Olho de peixe (Fisheye): Defeito caracterizado por depressão circular, em formato semelhante ao olho de peixe, decorrente de contaminação por óleo na tinta ou na superfície. Overspray (Pulverização seca): Defeito de pintura por pulverização de tinta líquida que apresenta aspecto áspero e fosco decorrente da perda de solvente entre a pistola e a superfície, impedindo o seu alastramento. Poro (Porosidade): Microfalha estrutural na película, visível ou não a olho nu, na forma de pequenos orifícios, que possibilita a penetração de agentes corrosivos. Sangramento (Bleeding): Defeito caracterizado pela migração da substância solúvel para as demãos superiores da pintura, dando origem a manchas.

66 Controle de Qualidade da Película Seca
ESQUEMAS DE PINTURA Controle de Qualidade da Película Seca Aderência A verificação do grau de aderência do revestimento pode ser efetuada pelos seguintes métodos. NBR A (corte em X): a verificação do grau de aderência é feita em função do destacamento do revestimento ao longo dos cortes, que pode variar desde Xo até X4, e na interseção dos mesmos, cuja variação é de Y0 até Y4. Quanto menor o índice, melhor é a aderência do revestimento por pintura. NBR B (corte em grade): a verificação do grau de aderência é feita em função do destacamento do revestimento ao longo dos cortes, que pode variar desde Gr 0 a Gr 4. Quanto menor o índice, melhor é a aderência do revestimento por pintura. ISO 2409 (corte em grade): a verificação do grau de aderência é feita em função do destacamento do revestimento ao longo dos cortes, que pode variar desde 0 a 5. Quanto menor o índice, melhor é a aderência do revestimento por pintura.

67 Controle de Qualidade da Película Seca
ESQUEMAS DE PINTURA Controle de Qualidade da Película Seca Aderência ASTM D 4541 (método Pull-off): a verificação do grau de aderência por este método consiste, basicamente, em determinar a resistência do revestimento a um esforço de tração. Os valores da tensão de ruptura do carretel são expressos em MPa. Além dos valores da tensão de ruptura, também se avalia a natureza da falha de aderência.

68 Controle de Qualidade da Película Seca
ESQUEMAS DE PINTURA Controle de Qualidade da Película Seca Representação Esquemática de Falhas de Aderência de um Esquema de Pintura, após o Ensaio de Arrancamento por Tração (“Pull-off Test) Falha COESIVA da tinta de fundo Aço Falha COESIVA do acabamento Falha ADESIVA entre demãos do esquema de pintura Falha ADESIVA entre o esquema de pintura e o substrato

69 ESQUEMAS DE PINTURA Controle de Qualidade da Aplicação, Inspeção e Acompanhamento de Desempenho de Esquemas de Pintura Verificar se as tintas a serem aplicadas correspondem àquelas especificadas. Verificar se a preparação de superfície está sendo realizada de forma correta. Verificar se a espessura está dentro da faixa estabelecida na especificação técnica. Verificar se os intervalos de pintura entre demãos estão sendo obedecidos. Verificar se as tintas estão sendo aplicadas com as condições climáticas adequadas. Verificar se as películas das tintas estão isentas de defeitos (crateras, escorrimento, bolhas, “overspray”, etc.). Verificar se as regiões críticas das estruturas e dos equipamentos (soldas, arestas, cantos vivos, etc.) estão sendo revestidas corretamente com a demão de reforço (“stripe coat”) nestas regiões. Verificar se as condições de segurança dos equipamentos e das pessoas estão sendo seguidas e em conformidade com as recomendações vigentes.

70 ESQUEMAS DE PINTURA Fatores Importantes no Desempenho dos Revestimentos por Pintura Frente à Corrosão Projeto das estruturas e dos equipamentos Prever condições de acesso para inspeção e manutenção dos revestimentos por pintura Evitar a presença de locais que permitam a estagnação de água Evitar a presença de frestas Evitar ou tratar, de forma adequada, cantos vivos Prever cordões de solda com bom acabamento e livres de porosidade e reentrâncias Os respingos de solda devem ser completamente removidos da superfície Evitar o contato entre metais diferentes Especificação correta dos esquemas de pintura Preparação da superfície Aplicação das tintas e a qualidade dos produtos utilizados Realização de serviços de manutenção preventiva e corretiva

71 Ensaios de Desempenho à Corrosão
ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão Requisitos Técnicos da Película Seca (Exemplo: Poliuretano Acrílico Alifático)

72 Ensaios de Desempenho à Corrosão
ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão Dependendo das informações que se queira obter, os ensaios de desempenho à corrosão podem ser realizados em laboratório e/ou em campo. ENSAIOS DE LABORATÓRIO: utilizam corpos-de-prova de dimensões reduzidas, porém bem definidas, a composição do meio corrosivo é determinada com exatidão, mantém-se constantes as condições do ensaio de modo que, mesmo as condições aceleradas do mesmo, produzam resultados rápidos. ENSAIOS DE CAMPO: a peça a ser testada é submetida diretamente às condições reais do meio corrosivo e, neste caso, os resultados somente são obtidos após longos tempos de exposição.

73 Ensaios de Desempenho à Corrosão
ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão ENSAIOS DE LABORATÓRIO: Os ensaios de laboratório se realizam sob condições variadas, com o objetivo de reproduzir aquelas onde os materiais em estudo serão utilizados. Entre eles, podemos citar:  Imersão, contínua ou alternada, a temperatura ambiente ou elevada; Ensaios de corrosão conjugados às solicitações mecânicas; Ensaios de exposição dos corpos-de-prova em cabines de umidade elevada, combinada ou não com elevação de temperatura; Ensaios de exposição dos corpos-de-prova em cabines de dióxido de enxofre, com o objetivo de simular um ambiente industrial; Ensaios de exposição dos corpos-de-prova em cabines de névoa salina, com o objetivo de simular um ambiente marinho.

74 Ensaios de Desempenho à Corrosão Ensaios de Desempenho à Corrosão
ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão Ensaios de Desempenho à Corrosão Câmara de ensaio acelerado de exposição à radiação ultravioleta (UV-B ou UV-A) e condensação de umidade

75 Ensaios de Desempenho à Corrosão
ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão Ensaios de Desempenho à Corrosão Câmara de ensaio acelerado de exposição à névoa salina (NS)

76 Ensaios de Desempenho à Corrosão
ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão Ensaios de Desempenho à Corrosão Câmara de ensaio acelerado de exposição à névoa de SO2

77 Ensaios de Desempenho à Corrosão
ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão Ensaio em câmara de condensação de umidade

78 Ensaios de Desempenho à Corrosão Ensaios de Desempenho à Corrosão
ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão Ensaios de Desempenho à Corrosão Imersão de corpos-de-prova em H2O destilada e/ou salgada, a temperatura ambiente ou a 40 °C

79 Ensaios de Desempenho à Corrosão Ensaios de Desempenho à Corrosão
ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão Ensaios de Desempenho à Corrosão ENSAIO DE LABORATÓRIO Comparação entre dois tipos de revestimentos após o mesmo tempo de exposição ao ensaio cíclico de névoa salina

80 Ensaios de Desempenho à Corrosão
ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão ENSAIOS DE CAMPO: Os ensaio de campo mais utilizados são: Ensaios em atmosfera – os corpos-de-prova são expostos em atmosferas distintas durante algum tempo. Aqui são levados em consideração fatores tais como a temperatura, umidade relativa, correntes de vento, impurezas sólidas em suspensão, gases provenientes de processos de queima de combustíveis, entre outros possíveis contaminantes. Ensaios em água do mar – são utilizados com o objetivo, entre outros, de verificar a resistência à corrosão de materiais que possam sofrer com de imersão total em água salgada. Ensaios em solo – verificar o comportamento de estruturas enterradas, frente aos processos corrosivos que possam se estabelecer.

81 ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão
Cepel Estação de Corrosão Atmosférica Marinha Mambucaba (Angra dos Reis – RJ)

82 ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão
Estação de Corrosão Atmosférica Industrial Cubatão - SP

83 ESQUEMAS DE PINTURA Ensaios de Desempenho à Corrosão
Cepel Estação de Corrosão Atmosférica Urbana Ilha do Fundão - RJ


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