Carregar apresentação
PublicouJoão Batista Cipriano Chagas Alterado mais de 8 anos atrás
1
O Planeta Terra: origem – evolução – estrutura interna – estrutura geológica e a litosfera
A Deriva dos Continentes A Tectônica de Placas Forças endógena e exógenas Solos
2
A origem da Terra Origem da Terra – pela teoria da agregação ou acreção: nebulosa – agregação de partículas – aumento de temperatura – fusão dos materiais – separação em função da densidade – formação da litosfera – do manto e do núcleo. Evaporação de vapor d’água e outros gases – formação da atmosfera. Toda a evolução ocorreu ao longo das Eras geológicas.
3
Eras Geológicas Pré – Cambriana; Paleozoica; Mesozoica e Cenozoica.
5
Estrutura Interna da Terra
Formada por crosta terrestre ou litosfera: Sial – silício e alumínio – é a crosta superior. Sima – silício e magnésiso – crosta inferior. Manto – cuja parte superior é a ASTENOSFERA. Núcleo – NiFe: Núcleo externo – líquido Núcleo interno - rígido
6
Estrutura Geológica da Terra.
As macroestruturas geológicas da Terra são: Maciços Antigos ou Escudos Cristalinos que também podem ser chamados de crátons. Idade – formaram-se na Era Pré – Cambriana, nas sub- eras – Arqueozóica e Proterozóica. São montanhas desgastadas pela erosão, são antigas, são estáveis, formados por rochas magmáticas e metamórficas e encerram grandes jazidas de minerais metálicos, como ferro, manganês, ouro entre outros.
7
Estruturas Geológicas da Terra.
Bacias Sedimentares – formadas nas eras Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica que formam em conjunto o Fanerozoico. Formadas por rochas sedimentares. Encerram jazidas de carvão mineral, petróleo, gás natural. O carvão mineral de alta qualidade foi formado em bacias sedimentares continentais da era Paleozoica, períodos: carbonífero e permiano. O petróleo e o gás natural foram formados em bacias sedimentares marítimas das eras Mesozoica e Cenozoica em seu período terciário.
8
Estrutura Geológica da Terra
Dobramentos recentes ou moderno ou cadeias orogênicas terciárias. São formações recentes, jovens, instáveis, compostas de rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares. Formaram-se na Era Cenozoica – período Terciário. Ex: Himalaia, Andes, Alpes, Pirineus, Cáucaso, Montanhas Rochosas e outros.
9
Deriva Continental A Teoria Os argumentos
Foi em 1912 que o meteorologista alemão Alfred Wegener apresentou uma teoria sobre a mobilidade dos continentes, denominada de “Teoria da Deriva dos Continentes”. Segundo aquele cientista, há 225 milhões de anos, os continentes estavam reunidos num único supercontinente, a Pangeia (do grego: todas as terras), rodeado pelo oceano Pantalassa Morfológicos - a semelhança de encaixe entre as costas de diversos continentes, em particular entre a América do Sul e a África; Paleontológicos - a ocorrência de fósseis idênticos em zonas continentais hoje separadas por oceanos; Litológicos - a ocorrência de rochas idênticas em continentes hoje distantes. Wegener provou que as rochas das costas atlânticas da América do Sul e da africana tinham a mesma origem; Paleoclimáticos - a existência de marcas de depósitos glaciários em zonas onde atualmente existem climas tropicais, como em África.
14
Tectônica de Placas A Teoria da Tectônica de Placas surgiu em 1967 e 1968 com os trabalhos de J. Morgan, de X. Le Pichon e de D. Mckenzie, a partir das informações mais precisas geradas pelo avanço da tecnologia no campo da geologia e da geofísica marinha e mais tarde do avanço do sensoriamento remoto favorecido pela evolução dos satélites.
15
Tectônica de Placas A Teoria da Tectônica de Placas postula que a crosta terrestre se apresenta fragmentada em várias placas rígidas que flutuam sobre o material mais quente e denso existente na parte superior da Astenosfera. É nessa parte viscosa dos primeiros 200 Km da Astenosfera que são geradas correntes de convecção responsáveis pelo movimento das placas tectônicas.
16
https://www. google. com. br/search
18
Movimentos das placas tectônicas
Convergente – divergente – transformante ou conservativo:
20
Falha de Santo André
21
Limites entre placas tectônicas
25
Forças endógenas OROGÊNESE: forças horizontais que promovem dobramentos e falhamentos. . Dobramentos – formação de montanhas:
26
Forças endógenas Falhas:
27
Forças endógenas - vulcanismo
28
Forças endógenas - terremotos
Epicentro – região da superfície terrestre, por cima do hipocentro, onde é máxima a intensidade de um abalo sísmico e onde este atingiu em primeiro lugar a superfície do solo. Hipocentro – região do interior da Terra onde se origina um sismo; foco sísmico.
29
Terremotos Escala Richter – magnitude do sismo – energia liberada.
Escala de Mercalli – intensidade do sismo efeitos. O sismógrafo é o aparelho que registra com precisão e nitidez as ondas sísmicas; o gráfico ou registro designa-se por sismograma e é utilizado para calcular a localização do sismo e outros parâmetros.
30
Forças endógenas Epirogênese – movimentos verticais:
provocam soerguimento de porções continentais – ocasionando regressão marinha. Ex: Ruínas do Templo de Serápis Provocam rebaixamento de porções continentais – ocasionando transgressão marinha. Exemplo – Países Baixos : em subsidência e vivenciam a invasão do mar
31
Epirogênese Templo de Serápis:
32
Epirogênese – Pôlderes na Holanda
33
Forças exógenas Intemperismo:
Conjunto de fenômenos químicos, físicos e biológicos que provocam a alteração das rochas e seus minerais. Não confundir intemperismo com erosão, pois esta implica em transporte de material. Intemperismo físico – a rocha sofre desagregação por: variação de temperatura; gelivação; cristalização de sais; agentes físico-biológicos.
34
Intemperismo Físico Por variação de temperatura: termoclastia
35
Intemperismo físico Por gelivação ou crioclastia:
36
Intemperismo físico por cristalização dos sais ou haloclastia
37
Intemperismo físico por agentes físico-biológicos
38
Intemperismo químico É a reação da água com a rocha que promove a dissolução dos elementos da mesma. Ocorre por: Carbonatação Salinização Lixiviação e laterização. É mais eficiente nas regiões quentes e úmidas, porém pode acontecer em regiões de escassez de água, em que as precipitações pluviométricas não são suficientes para lixiviar os sais.
39
Intemperismo químico por carbonatação
40
Gruta de Maquine - MG
41
Lixiviação e laterização
Lixiviação é o processo de perda dos minerais do perfil do solo, causado pela "lavagem" promovida pelas chuvas torrenciais e pela infiltração de água no solo. A água que se infiltra pelos poros, como em uma esponja, vai, literalmente, lavando os sais minerais hidrossolúveis (sódio, potássio, cálcio etc.) e diminui a fertilidade do solo. É uma ocorrência comum nos solos tropicais e equatoriais. A laterização é uma consequência da lixiviação e ocorre quando há o surgimento de uma crosta ferruginosa no solo, que, em certos casos, chega a impedir a penetração das raízes. Essa concreção ferruginosa ou formação de "laterita" no solo é produzida pelo acúmulo de ferro e alumina, tornando o solo deficiente para o cultivo. Também é conhecida como "canga pedológica ". Esse processo pode ser acelerado pela ação humana, ao derrubar a cobertura vegetal que naturalmente protege o solo.
42
Salinização Nas regiões desérticas, em que a precipitação pluviométrica é insuficiente, a água que infiltra dissolve os sais, mas não os lixivia, ou seja, não chega ao lençol freático. A água, contendo os sais, ascende por capilaridade e, ao chegar na superfície, evapora. Os sais não evaporam e formam camadas salinas na superfície dos solos, denominadas de eflorescências.
43
Erosão pluvial Agente - águas das chuvas.
Escoamento em canais Ravinas: Voçorocas ou boçorocas
44
Erosão pluvial Erosão laminar: quando a água corre uniformemente pela superfície como um todo, transportando as partículas sem formar canais definidos. Apesar de ser uma forma mais amena de erosão, é responsável por grandes prejuízos na atividade agrícola e por transportar grande quantidade de sedimentos que vão assorear os rios.
45
Deslizamento de Encostas
46
Erosão marinha - Falésias
47
Restinga, tombolo e ilha de barreira
48
Erosão eólica
49
Erosão glacial Geleira em movimento Fiordes
50
Erosão e deposição fluvial
51
Solo – produto final do intemperismo
Formação do solo.
53
Classificação dos solos – de acordo com as zonas climáticas.
Solos zonais: Quando o solo se forma a partir do intemperismo local, ou seja, decomposição da rocha matriz . Tem o fator climático como principal elemento de formação; São solos maduros, ou seja, possuem horizontes A, B e C. Tipos de solos zonais: Latossolo: Típico de clima quente e úmido, muito profundo; pobre em minerais Podzol: Típico de clima temperado; fértil; pouco profundo, porém ácido. Brunizen, prairie ou Pradaria: Típico do clima temperado sub-úmido; raso; bastante fértil Desértico: Típico de climas árido; rasos; Horizonte A arenoso; pouco fértil. Tundra: Típico de clima frio; raso; fertilidade média
54
Classificação dos solos
Solos Azonais: Quando se formam a partir de sedimentos oriundos de outros locais e transportados através dos rios e ventos. Principais características: Não se apresentam bem desenvolvidos São geralmente desprovidos de horizonte B. . São solos jovens (em geral rasos) Típicos de regiões em declive
55
Classificação dos solos
Solos intrazonais: Sofrem a influência de um fator local bem preponderante na sua formação. Tipos de solos interzonais: Hidromórfico: Típicos de locais alagados; fértil (quando drenados); espessura média Salino ou Halomórfico: Típicos de locais áridos ou semiáridos; baixa fertilidade e espessura média
56
Degradação dos solos De todos os processos de degradação dos solos – o manejo inadequado do solos pela ação antrópica é o fator que mais acelera tal degradação. Arenização – retirada da cobertura vegetal, expondo os solos a erosão ou pisoteio de gado, compacta o solo e reduz a vegetação são fatores que podem promover a formação de bancos de areia e arenizar o solo.
58
Conservação dos solos Plantio em curvas de nível.
59
Terraceamento
60
Plantio Direto
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.