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PublicouMateus Van Der Vinne Bastos Alterado mais de 8 anos atrás
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E.E. Azarias Leite Projeto Baobá – A importância da cultura africana na formação da identidade cultural brasileira. Quarto Bimestre / 2013 Disciplina: Arte Professora Rosângela Guedes
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As religiões africanas e sua influência nas religiões brasileiras
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Os negros trazidos da África como escravos geralmente eram imediatamente batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana conseguiram permanecer através de prática secreta ou o sincretismo com o catolicismo.
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Algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso das casas tradicionais de Candomblé e do Xangô do Nordeste; outras formaram-se através do sincretismo religioso, como o Batuque, o Xambá e a Umbanda.
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Em maior ou menor grau, as religiões afro-brasileiras mostram influências do Catolicismo e da encataria europeia, assim como da pajelança ameríndia . O sincretismo manifesta-se igualmente na tradição do batismo dos filhos e o casamento na Igreja Católica, mesmo quando os fiéis seguem abertamente uma religião afro-brasileira.
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Já no Brasil colonial os negros e mulatos, escravos ou forros, muitas vezes associavam-se em irmandades religiosas católicas. A Irmandade da Boa Morte e a Irmandade de Nossa Senhor do Rosário dos Homens Pretos foram das mais importantes, servindo também como ligação entre o catolicismo e as religiões afro-brasileiras.
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A própria prática do catolicismo tradicional sofreu influência africana no culto de santos de origem africana como São Benedito, Santo Elesbão, Santa Efigênia e Santo Antônio de Noto (Santo Antônio de Categeró ou Santo Antônio Etíope); no culto preferencial de santos facilmente associados com os orixás africanos como Sã Cosme e Damião (ibejis), São Jorge (Ogum no Rio de Janeiro), Santa Bárbara (Iansã);
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Na criação de novos santos populares como a Escrava Anastácia; e em ladainhas, rezas (como a Trezena de Santo Antônio) e festas religiosas (como a Lavagem do Bonfim onde as escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia são lavadas com água de cheiro pelas filhas-de-santo do candomblé).
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As igrejas pentencostais do Brasil, que combatem as religiões de origem africana, na realidade têm várias influências destas como se nota em práticas como o batismo do Espírito Santo e crenças como a de incorporação de entidades espirituais (vistas como maléficas). Enquanto o Catolicismo nega a existência de orixás e guias, as igrejas pentencostais acreditam na sua existência, mas como demônios.
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Influência das religiões africanas nas religiões brasileiras
Religiões afro-brasileiras: São consideradas religiões afro-brasileiras, todas as religiões que tiveram origem nas Religiões tradicionais africanas, que foram trazidas para o Brasil pelos negros africanos, na condição de escravos. Ou religiões que absorveram ou adotaram costumes e rituais africanos.
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O termo macumba é utilizado primeiramente como designação genérica dada a vários cultos sincréticos praticados comumente no Novo Mundo e em geral fortemente influenciados por religiões a exemplo de Candomblé, cultos ameríndios bem como outras crenças. Outra acepção do termo menos conhecida é a de um antigo instrumento musical de percussão, uma espécie de reco-reco, de origem africana.
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Cadomblé O candomblé é uma religião derivada do animismo africano onde se cultuam os Orixás, Voduns, Nkisis dependendo da nação. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo povo chamado povo do santo.
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Os negros escravizados no Brasil pertenciam a diversos grupos étnicos, incluindo os yoruba, os ewe, os fon, e os bantu. Como a religião se tornou semi-independente em regiões diferentes do país, entre grupos étnicos diferentes evoluíram diversas "divisões" ou nações, que se distinguem entre si principalmente pelo conjunto de divindades veneradas, o atabaque (música) e a língua sagrada usada nos rituais.
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Umbanda Uma aproximação entre o espiritismo, o cristianismo, as religiões indígenas e as religiões afro-brasileiras. Na umbanda, os orixás do candomblé são cultuadas. Os guias, entidades espirituais, se apresentam na forma de espírito indígena, pretos velhos ou pomba-gira que dão conselhos e passes. Surgida no Rio de Janeiro na década de 1920 é uma mistura de elementos religiosos afro-brasileiros e do espiritismo - um sincretismo religioso.
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Quimbanda Quimbanda é uma ramificação da Umbanda desde a sua fundação pelo médium brasileiro Zélio Fernandino de Morais, já que o mesmo admitiu ter um exu ordenado por seus guias. O princípio norteador é o de trabalhar respeitando as leis da Umbanda, uma vez que essas entidades são comandadas pelas entidades da Umbanda, que é a sua matriz.
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Capoeira Talvez a teoria mais popular sobre as origens da capoeira e mesmo a lenda divulgada de boca a boca é que a capoeira foi inventada pelos escravos em Brasil. Quando os senhores de escravos estabeleceram as senzalas, eles estavam conscientes do poder de organização e da comunidade. Portanto, para obter um poder e dominação absoluta dos escravos, todas as tribos eram separadas. A união dos escravos era o pior temor dos seus senhores. Embora as tribos rivais fossem colocadas juntas, os homens brancos deixaram de pensar que todos compartilhavam uma crença comum: a religião.
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Esta religião era o candomblé e ainda hoje é popular entre afro-brasileiros. Muitos dos rituais da capoeira vieram do candomblé. Assim, como a lenda diz como os africanos se uniam por sua crença comum do candomblé, poderiam se unia para formar a capoeira também. Algumas pessoas dizem que, as raízes da capoeira nasceram fora das senzalas onde absorveu uma variedade de componentes tais como: danças, culturas, crenças, rituais, religiões e batalhas.
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A capoeira é uma mistura de muitos elementos que foram contribuídos por várias tribos africanas diferentes. Os escravos inventaram a capoeira como luta, mas disfarçavam-na como se fosse uma dança para que os senhores de escravos não percebam o que estava acontecendo.
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