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Componentes do grupo: Dayanne,Barbara,Sávio,Pedro e Julia Quadros.

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Apresentação em tema: "Componentes do grupo: Dayanne,Barbara,Sávio,Pedro e Julia Quadros."— Transcrição da apresentação:

1 Componentes do grupo: Dayanne,Barbara,Sávio,Pedro e Julia Quadros

2 "(...)O homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo. Assim, não existe natureza humana, já que não existe um Deus para concebê-la. O homem é tão- somente, não apenas como ele se concebe, mas também como ele se quer; como ele se concebe após a existência, como ele se quer após esse impulso para a existência. O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo: é esse o primeiro princípio do existencialismo" - Sartre

3 O preceito básico do Existencialismo, corrente filosófica da qual Sartre faz parte, é que a existência precede a essência. Mas o que isto significa? Para os existencialistas, o homem primeiro existe, descobre-se no mundo. Posteriormente ele se tornará alguma coisa, adquirindo características que lhe serão próprias. O homem é um projeto que se vive subjetivamente; nada existe antes deste projeto. O indivíduo será aquilo que tiver projetado ser, aquilo que escolher. Mas tal escolha não deve ser confundida. Não tratamos aqui de uma escolha no sentido de querer, ou seja, de vontade. Para Sartre, as escolhas só existem no universo prático, no plano das ações. O fato de alguém querer algo não significa que a escolha já está feita.

4 . Posso querer casar-me, mas se tal vontade não for posta em prática, não posso dizer que escolhi o matrimônio. Para que se concretize, é preciso praticá-la.O indivíduo precisa escolher sua essência, ato que ocorre a cada instante. A ausência de um conjunto de valores divino, capaz de guiar as ações humanas através da certeza do acerto, somada à necessidade de escolhermos, faz com que o homem crie seus próprios valores, sob os quais dirigirá sua vida. Sartre acrescenta que, mesmo que Deus existisse, o homem teria que escolher se deve acreditar e orientar-se pelas manifestações divinas que lhe fossem apresentadas.O indivíduo que, frente ao contexto de miséria da família que nasceu, sente-se impotente e incapaz de transcender tal condição, é culpado por perpetuar-se miserável.

5 Ditas tais palavras, podemos avançar para uma célebre expressão sartreana que talvez resuma o que há de essencial na sua filosofia – “Estamos condenados à liberdade”. Qual é o significado desta frase? Sartre entende que o homem é projeto de si mesmo. Ele se lança para um futuro e é consciente de se projetar no futuro. Isso significa que o homem é responsável por suas escolhas. Não há fuga para isso. Crer-se alienado de suas próprias decisões e atos é agir de má-fé (adiante esclareceremos este termo ). Por outro lado, a escolha individual do homem implica também algo de mais universal. Ao escolher para si, o indivíduo escolhe para todos demais homens.

6 A escolha não é um ato referente apenas àquilo que o indivíduo quer para si mesmo como valor, mas uma atribuição geral. Escolhendo, o homem define aquilo que, ao seu ver, deveria ter validade geral. Esta concepção sartreana aproxima-se do imperativo categórico kantiano, o dever ser. O homem nunca escolhe o mal, pois aquilo que escolhe sempre é o bem, justamente porque ele escolheu. Além disso, nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos. Desse modo, Sartre entende que a nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, porque ela envolve toda humanidade. Somos responsáveis por nós e pelos outros, pois criamos uma imagem do homem como acreditamos que deveria ser. Livre e sem desculpas, o homem escolhe o homem. Finalmente, voltando à celebre expressão sartreana, estamos condenados porque não escolhemos existir, tampouco nossa condição – ser livre; mas livres, pois lançados no mundo, somos responsáveis por tudo aquilo que fizermos.

7 A liberação sexual dos anos sessenta desaguou em uma baixa dos prostíbulos nos anos setenta em vários países. No Brasil, sem dúvida, os anos oitenta chegaram a apontar para o que seria o fim da prostituição. Hoje, ao contrário, convivemos com a explosão da ideia do “sexo por dinheiro”. Claro que o filósofo britânico Roger Scruton tem razão quando diz que a prostituição está ligada à demanda por prazer sem o custo social e psíquico que envolve o sexo com conhecidos, com parceiros etc. Em um mundo em que a realidade é dura, fantasiar é algo que fazemos antes com o puro prazer que com o prazer puro. Todavia, isso não basta para explicarmos a razão pela qual hoje os jovens de classe média que podem ter a mulher que quiserem, voltam a procurar prostitutas.

8 Vivemos em um mundo bem diferente daquele dos anos cinquenta: a virgem inexperiente não é mais atrativa. Pois o anúncio na vitrine é “Há vagas. Requisito: maior de 18 anos e experiência no ramo”.Não é a moral que evoluiu, e isso nós podemos sentir na fala do jovem que admite a mulher “para casar” aquela que mentiu para ele dizendo só fez sexo com dois namorados. Ou ainda na ideia do jovem que chama de “vadia” aquela que faz sexo no primeiro encontro. O que mudou é que talvez agora, e por isso Sloterdijk toma como um tipo de caracterização trans histórica do homem, a prática enquanto exercício tenha adquirido uma universalidade e intensidade maiores, saltando aos olhos.

9 -Martha Nussbaum argumenta que trabalhadores em fábricas, advogados, massagistas, cantores de ópera e até professores de filosofia são pagos para usar o seu corpo, muitas vezes em condições laborais que não têm controlo. Qual a diferença moral entre este tipo de profissões e prostituição? Segundo Nussbaum, nenhuma.

10 A prostituição é considerada a profissão mais velha do mundo e é um assunto tabu na nossa sociedade desde sempre; é definida como uma troca consciente de favores sexuais por dinheiro ou bens materiais. Contudo, a prostituta não se vende, ela vende o seu tempo e o corpo é apenas um bónus. Apesar de mais comum nas mulheres, a prostituição também pode ser masculina e entre a prostituta e o homem que a procura há uma relação mercantil, como noutra profissão qualquer. Para além de vender o seu tempo, acaba por vender parte da sua intimidade física e psicológica, independentemente de querer ou não.

11 A verdade é que a imagem que atualmente se tem destas mulheres da vida, nem sempre foi a mesma. Em tempos eram admiradas pela sua cultura, inteligência e riqueza, eram como umas deusas; quem mantivesse relações sexuais com elas iria conseguir poder e respeito. Todavia, a sua imagem na sociedade passou de admirável a deplorável.

12 “AS CORTESÃS, nós as temos para o prazer; AS CONCUBINAS, para os cuidados de todos os dias; AS ESPOSAS, para ter uma descendência legítima e uma fiel guardiã do lar.” Na Antiga Roma a prostituição era uma profissão como outra qualquer, sem qualquer tipo de vergonha: “Suprimir a prostituição e a luxúria caprichosa VAI ACABAR COM A SOCIEDADE. ” SANTO AGOSTINHO

13 Mas com a Idade Média, a Igreja censura a prostituição ao reprimir a sexualidade feminina, no entanto, admitia a existência da prostituição como um mal necessário. Contudo, com o passar do tempo a prostituição começou a ser fortemente censurada, dizendo-se mesmo que as prostitutas tinham um físico e comportamentos específicos. A prostituição de hoje em dia não tem umas raízes tão nobres, deriva sim da escravidão e abuso de mulheres em sociedades mais pobres.

14 Desde sempre houve dois tipos de prostitutas: a popular e a de elite. A prostituta popular, mais pobre, representa uma função social; vende a sua maneira de estar, tão característica. Já a mais recente separa a sua profissão do que é o dia-a-dia. Mas será que existe uma diferença moral entre a prostituição e outra qualquer profissão? Algumas profissões são melhor pagas, outras pior; algumas têm boas condições de trabalho, outras não. Então porque é que a prostituição é estereotipada?

15 Segundo Marta Nussbaum, existem inúmeras profissões que em muito se assemelham á prostituição, entre elas estão: 1. Uma empregada doméstica; Tanto a prostituta como a empregada doméstica são contratadas por um cliente e seguem as suas condições no trabalho e tanto uma como outra são pagas segundo as horas que trabalham. São as duas estereotipadas devido à sua classe social. 2. Um cantor, que canta as canções que o patrão o manda cantar; Os dois usam o corpo para dar prazer ao cliente e é esse o seu principal objectivo. Os dois são livres para improvisar ou dar sugestões, todavia têm que se submeter ao que lhes é pedido. E podem ter boas ou más condições de trabalho, assim como o pagamento.

16 3. Um professor de filosofia que é pago para dar aulas; Ambos fornecem serviços em áreas do corpo que são supostamente íntimas e pessoais; enquanto a prostituta recebe dinheiro por sexo, o professor recebe dinheiro para pensar, escrever e ensinar o que está a pensar. 4. Um massagista qualificado; Tanto um como outro usam o corpo para provocar satisfação ao cliente através de contacto corporal, contudo as massagistas têm regras de respeito que não existem na prostituição.

17 5. Um trabalhador numa fábrica; Tanto a prostituição e o trabalhador fabril são profissões mal pagas, contudo, a prostituição pode vir a ser melhor paga em inúmeras situações. Segundo Nussbaum, os problemas de saúde que advém da prostituição podem ser combatidos, através da legalização 6. Uma pessoa a que chama “artista de colonoscopia”, que é pago para examinarem o seu cólon, com o fim de testar o seu alcance e capacidade. – Invade o espaço corporal da pessoa. Segundo Nussbaum não existe diferença moral entre estas profissões e a prostituição.

18 Muitas são as opiniões acerca da prostituição; para Nissbaum todos os argumentos em torno da prostituição são absurdos, contudo muitos questionam-se se a prostituição é ou não uma profissão que possa ser aceita. Mas ninguém se questiona quais os problemas de onde a prostituição advém. A prostituição quando ocorre de livre vontade é moral, pelo contrário, quando a mulher é obrigada a tal deixa de o ser, passando a ser um problema grave.

19 Todos esses argumentos que se utilizam para “derrubar a prostituição” perdem o sentido se partirmos do princípio em que a prostituição poderá ser considerada uma profissão, seguindo regras estipuladas, tendo melhores condições de trabalho e contribuindo ainda para a economia do país, pelo que deve ser encarada como outra profissão qualquer, na medida em que é uma escolha pessoal. A prostituição não deve ser considerada imoral, pois trata-se apenas do uso de sexo por prazer. Apesar disso, haverá sempre alguém que a considere imoral. Todos nós nos colocamos à mercê de outrem no nosso dia-a-dia, quando fazemos isto ou aquilo porque nos pedem, ganhando dinheiro para tal, contudo não somos por isso rotulados como x ou y.

20 Referências: http://pt.wikipedia.org/wiki/Prostitui%C3%A7%C3%A3o http://philosophy.uchicago.edu/faculty/files/nussbaum/Whether%20From%20Reason%2 0or%20Prejudice.pdf http://philosophy.uchicago.edu/faculty/files/nussbaum/Whether%20From%20Reason%2 0or%20Prejudice.pdf http://blog.criticanarede.com/2012/02/etica-pratica-prostituicao.html http://leiturasdahistoria.uol.com.br/ESLH/Edicoes/15/artigo119600-4.asp http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=172&doc=13148&mid=2 https://esvrsa.wordpress.com/2012/05/31/existe-diferenca-moral-entre-as-outras- profissoes-e-a-prostituicao-5/ https://esvrsa.wordpress.com/2012/05/31/existe-diferenca-moral-entre-as-outras- profissoes-e-a-prostituicao-5/ http://blog.criticanarede.com/2012/02/etica-pratica-prostituicao.html


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