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Diretrizes construtivas para garantia do direito ao sol nas edificações: estudo de caso Florianópolis (PUIP), Ciências Socialmente Aplicáveis Autora: Ana.

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1 Diretrizes construtivas para garantia do direito ao sol nas edificações: estudo de caso Florianópolis (PUIP), Ciências Socialmente Aplicáveis Autora: Ana Lígia Papst de Abreu, vinculada ao PUIP. Curso Arquitetura e Urbanismo do Campus Norte da Ilha – Florianópolis/SC. Introdução Uma edificação sustentável e energeticamente eficiente precisa considerar as edificações e o ambiente em volta. Os impactos de uma nova construção na vizinhança devem ser minimizados, garantindo sempre o direito ao sol e à ventilação do entorno imediato. A legislação urbana é a responsável por garantir condições mínimas de salubridade e iluminação aos ambientes. Através dos índices urbanísticos, o poder público limita as construções quanto a altura e afastamentos entre edificações. Mas os métodos usualmente utilizados (afastamentos entre edificações e altura máxima construída) não levam em conta os aspectos de orientação solar, e são de certa forma simples de serem usados, o que facilita a sua aplicação e aferição pelo atendimento à legislação, mas não necessariamente as necessidades de insolação das edificações. Até que ponto pode-se buscar a qualidade e salubridade dos ambientes de uma edificação, sem que o entorno urbano seja um limitador na incidência solar no terreno e ou na edificação? E a até que ponto uma construção nova pode limitar a incidência solar e a disponibilidade da luz natural nas edificações e ambientes do entorno urbano? Durante as pesquisas realizadas observou-se que já existem pesquisas de volumetrias para garantir que a incidência solar não seja bloqueada em um terreno em função de seu entorno. Objetivo O objetivo desta pesquisa foi estudar diretrizes de controle da volumetria das edificações em função da orientação solar, para que o direito ao sol esteja garantido no entorno urbano. Metodologia Esta pesquisa ocorreu em duas etapas, uma primeira de pesquisa teórica e na segunda etapa foi feita uma análise da disponibilidade solar quando da necessidade de ganho térmico. Na etapa teórica estudou-se as necessidades humanas com relação ao sol, a legislação urbana com relação aos aspectos de salubridade dos ambientes, e finalizando com as pesquisas existentes com relação à volumetria edificada. A revisão bibliográfica foi feita em revistas indexadas, congressos nacionais e internacionais nos assuntos relacionados ao tema deste artigo. Na segunda etapa, foi feita uma análise da necessidade de insolação para conforto térmico em função da temperatura do ar. Nesta etapa foi desconsiderado o efeito da obstrução, e foi analisada a incidência solar disponível nas quatro orientações solares, além da incidência solar nos planos orientados a norte com 37° e 27° de inclinação. Com os resultados desta pesquisa, foi possível verificar algumas situações ideais de volumetria edificada sem que ocorra obstrução solar no entorno edificado. Resultados É nas etapas iniciais de um planejamento urbano que se faz necessário a definição das diretrizes de volumetria para que uma edificação não seja barreira à outra edificação. Esta garantia da incidência solar nas edificações, muitas vezes exige do projetista a necessidade de conhecimentos de ferramentas computacionais, e ou a necessidade de grande quantidade de informações iniciais, o que nem sempre é ideal durante as etapas iniciais de projeto. Na revisão bibliográfica verificou-se que existem métodos desenvolvidos para controle da volumetria construída em função da desejabilidade ou não de radiação solar. A Tabela 1 apresenta os ângulos de obstrução por orientação para que deveriam ser respeitados para permitir a incidência solar nas edificações em Florianópolis que foram propostos por Pereira et al., (2001). Conclusões Segundo os estudos feitos nesta pesquisa, as fachadas a norte das edificações têm a maior possibilidade de ganho solar, o que pode garantir ganhos térmicos e o conforto. Desta forma, o ideal é que a disposição dos lotes possibilitem as maiores fachadas dos edifícios a norte, e com uma ocupação do solo dispersa, e com alturas variadas. O ideal seria a aplicação destes critérios em regiões ainda não densamente edificadas, ou a serem ocupadas. Acredita-se também que estes critérios deveriam ser estudados nos casos específicos da malha urbana da cidade, considerando as diferenças de topografia e edificações existentes. Os casos específicos poderiam ser simulados para verificar se existe o bloqueio da incidência solar. Depois de estudas, simuladas, e avaliada a paisagem urbana resultante, estas informações poderiam ser incorporadas ao Sistema de Informações Geográficas da Prefeitura. Bibliografia CHENG, V.; STEEMERS, K.; MONTAVON, M.; COMPAGNON, R. Urban Form, Density and Solar Potential. In: PLEA2006 - The 23rd Conference on Passive and Low Energy Architecture; 2006, Geneva, Switzerland. Anais... disponível em www.infohab.org.br acesso em 10/2008.www.infohab.org.br OLGYAY, Victor. Arquitectura y Clima: Manual de Diseño Bioclimático para Arquitectos y Urbanistas. Barcelona: Editorial Gustavo Gili S.A., 2002. ISBN: 84-252-1488-2. PEREIRA, Fernando Oscar Ruttkay; SILVA, Carlos Alejandro Nome; TURKIENIKZ, Benamy. A methodology for sunlight urban planning: a computer-based solar and sky vault obstruction analysis. Solar Energy, Vol. 70, no. 3, pp. 217-226, 2001. Elsevier Science Ltd. Orientação NNEESESSOONO Ângulo de obstrução40-4540-5050-5555-60 60-6555-60 Tabela 1 - Ângulos de obstrução das oito orientações solares para Florianópolis – SC. Fonte: Pereira et al., 2001. Comparou-se a temperatura de Florianópolis com a radiação solar necessária para alcançar conforto térmico, usando os limites propostos por Olgyay (2002). Obteve-se como resposta uma necessidade de 43% das horas do ano com necessidade de insolação, só que, em 67% das horas com não existe a ocorrência de sol (noite). E nos 33% da necessidade de insolação que ocorre durante o dia, a radiação solar no plano horizontal atende a necessidade de insolação em 25% das horas em sua totalidade, ou mais (Figura 1). Síntese: Orientação maiores fachadas a norte; Ocupação do solo dispersa (Figura 3); Variação nas alturas das edificações (Figura 3); Respeitar os ângulos de afastamento propostos por Pereira et al. (2001) – Tabela 1; Fazer simulações termo e lumínicas para avaliação de casos específicos ou gerais; Estudos de paisagem urbana. Figura 1 - Gráfico de barras demonstrando a energia solar disponível porcentualmente em função da sua necessidade por causa das temperaturas baixas (limites propostos por Olgyay, 2002). Figura 3 - Exemplo de disposição preferível dispersa do solo e nas alturas das edificações. Fonte:Cheng et al., 2006. Figura 2 - Gráfico de barras demonstrando a energia solar disponível porcentualmente por orientação solar de fachada, em função da sua necessidade por causa das temperaturas baixas (limites propostos por Olgyay, 2002). Em 75% das horas do dia em que é necessária a insolação, a radiação solar atende parcialmente a necessidade da carga térmica solar. Observa-se que quando tem radiação solar (dia) as superfícies horizontais e a superfície vertical a norte são as que apresentaram maior freqüência de ocorrência, e uma distribuição que supre parcialmente e também acima do necessário (Figura 2). Apoio Financeiro: Unisul


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