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Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados PAINPSE

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Apresentação em tema: "Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados PAINPSE"— Transcrição da apresentação:

1 Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados PAINPSE

2 Antiga definição: PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído).
Ruído: sons desagradáveis, indesejáveis, não harmônicos Porém, com a exposição a sons harmônicos com altos níveis de pressão sonora, também pode haver lesões auditivas

3 Epidemiologia 2ª doença mais freqüente do aparelho auditivo;
25% da população trabalhadora exposta é portadora de PAINPSE em algum grau Causa principal da lesão coclear que resulta na perda auditiva. Agente físico nocivo à saúde mais frequente no ambiente de trabalho, sendo o fator de maior prevalência das origens de doenças ocupacionais

4 Definição SOM: variação de pressão no ar que o ouvido humano consegue detectar. Som audível: freqüência de ciclos por segundo (Hz) entre 20 e As freqüências altas são mais traumatizantes Audiogramas ocupacionais: 250 – 8000 Hz.

5 Definição Amplitude: 20 milionésimos de Pascal, até um milhão de vezes maior. Escala decibel: 20 microPa – 0dB 200 microPa – 20 dB 2000 microPa – 40 dB Limiar da dor: 130 dB. Entre 85 e 90 dB, o som começa a causar lesão coclear

6 Definição Limite legal no Brasil – 85 dB é o limite de exposição ocupacional permissível para oito horas por dia (40 horas por semana). Porém, a simples ocorrência de ruído acima de 85 dB não é suficiente para se caracterizar como exposição excessiva. Exposição significa contato direto (sem proteção) do trabalhador com o agente, de forma e em dose suficiente para lesar sua saúde.

7 Definição Desta forma, o trabalhador estará exposto quando, de forma desprotegida, trabalhar em ambiente onde o nível médio de ruído nas 40 horas semanais estiver acima de 85 dB. Por isto, é fundamental que a empresa desenvolva seu PPRA dentro de uma visão prevencionista.

8 Definição O potencial de dano ao aparelho auditivo depende do nível de intensidade, sendo proporcional ao Nível de Pressão Sonora (NPS) e à sua duração (tempo de exposição). A suscetibilidade individual deve ser considerada quanto a: Sexo; Idade; Doenças do ouvido e alterações metabólicas

9 Definição O som com nível elevado de pressão sonora pode apresentar outros efeitos: Mascaramento Desvio Transitório do Limiar (DLT) Desvio Definitivo do Limiar (DDL) Trauma Sonoro

10 Características Acometem a audição qualitativa e quantitativamente;
É sempre neuro-sensorial em razão dos danos causados às células do órgão de Corti; Uma vez instalada, é irreversível e quase sempre similar bilateralmente; Raramente leva a perda auditiva profunda;

11 Características Primeiros 10 a 15 anos de exposição: 6, 4 e 3 KHz;
Agravamento da lesão: 8, 2, 1, 0,5 e 0,25 KHz; Observa-se melhora da audição nas freqüências subseqüentes àquelas mais atingidas, o que lhes confere o aspecto de “entalhe” característico.

12 Características Não haverá progressão da perda auditiva uma vez cessada a exposição; A instalação da perda auditiva é influenciada pelas características físicas do som (tipo, espectro e pressão sonora), tempo de exposição e suscetibilidade individual.

13 Diagnóstico Clínico da PAINPSE
Efeitos Auditivos e Não-Auditivos

14 Efeitos Auditivos “A maior característica da PAINPSE é a degeneração das células ciliadas do órgão de Corti.” - (OLIVEIRA, 2001, 2002; HYPPOLITO, 2003).

15 Efeitos Auditivos Em 1998, o Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva definiu como características da PAINPSE: Ser sempre neurossensorial, uma vez que a lesão é no órgão de Corti da orelha interna. Ser geralmente bilateral, com padrões similares. Em algumas situações, observam-se diferenças entre os graus de perda das orelhas. Geralmente, não produzir perda maior que 40dB(NA) nas freqüências baixas e que 75dB(NA) nas altas. A sua progressão cessa com o fim da exposição ao ruído intenso.

16 Efeitos Auditivos A presença de PAINPSE não torna a orelha mais sensível ao ruído; à medida que aumenta o limiar, a progressão da perda se dá de forma mais lenta. A perda tem seu início e predomínio nas freqüências de 3, 4 ou 6 kHz, progredindo, posteriormente, para 8, 2, 1, 0,5 e 0,25 kHz. Em condições estáveis de exposição, as perdas em 3, 4 ou 6 kHz, geralmente atingirão um nível máximo, em cerca de 10 a 15 anos. O trabalhador portador de PAINPSE pode desenvolver intolerância a sons intensos, queixar-se de zumbido e de diminuição de inteligibilidade da fala, com prejuízo da comunicação oral.

17 Efeitos Auditivos O American College of Occupational and Environmental Medicine (Acoem), em 2003, apresenta como principais características da PAINPSE: Perda auditiva sensório-neural com comprometimento das células ciliadas da orelha interna. Quase sempre bilateral. Seu primeiro sinal é um rebaixamento no limiar audiométrico de 3, 4 ou 6kHz. No início da perda, a média dos limiares de 500, 1 e 2kHz é melhor do que a média de 3,4 ou 6kHz. O limiar de 8kHz tem que ser melhor do que o pior limiar.

18 Efeitos Auditivos Em condições normais, apenas a exposição ao ruído não produz perdas maiores do que 75dB em freqüências altas e do que 40dB nas baixas. A progressão da perda auditiva decorrente da exposição crônica é maior nos primeiros 10 a 15 anos e tende a diminuir com a piora dos limiares. Evidências científicas indicam que a orelha com exposições prévias a ruído não são mais sensíveis a futuras exposições.

19 Efeitos Auditivos Uma vez cessada a exposição, a PAINPSE não progride.
O risco de PAINPSE aumenta muito quando a média da exposição está acima de 85dB(A) por oito horas diárias. As exposições contínuas são piores do que as intermitentes, porém, curtas exposições a ruído intenso também podem desencadear perdas auditivas. Quando o histórico identificar o uso de protetores auditivos, deve ser considerada a atenuação real do mesmo, assim como a variabilidade individual durante o seu uso. A exposição crônica a ruído pode provocar como consequencia deficiência auditiva, sendo uma limitação funcional.

20 Efeitos Auditivos Quando há alteração da seletividade de freqüência ocorrem dificuldades na discriminação auditiva. Isso provoca um aumento do tempo mínimo para resolver um evento sonoro, o que provoca limitação da capacidade do portador de PAINPSE em reconhecer sons. Quando o indivíduo é portador de uma PAINPSE, ocorre uma redução na faixa dinâmica entre os limiares auditivo e de desconforto, e, portanto, um aumento da sensação de deste. Isso é comum nos ambientes de trabalho com elevados níveis de pressão sonora.

21 Efeitos Auditivos Observações:
O zumbido é um dos sintomas mais comumente relatados, e provoca muito incômodo; é definido como a manifestação do mau funcionamento, no processamento de sinais auditivos envolvendo componentes perceptuais e psicológicos. As dificuldades de compreensão de fala são as mais relatadas pelo trabalhador, cujo padrão de fala poderá sofrer alterações, de acordo com o grau de perda auditiva.

22 Efeitos Não-Auditivos
O ruído não é o único fator no ambiente de trabalho que pode afetar a saúde em geral, como nervosismo, irritabilidade, cefaléia, insônia, alterações circulatórias, alteração de visão, alterações gastrointestinais, entre outros – Efeitos não-auditivos. São definidos como estressores psicossociais do ambiente de trabalho: sobrecarga quantitativa (muito a fazer); excessiva pressão de tempo; sobrecarga qualitativa (conteúdo da tarefa muito limitado); ausência de variações no trabalho; baixa demanda de criatividade; poucas oportunidades de interação social; ausência de controle sobre o ambiente e sobre a organização do trabalho; ausência de suporte social: relações inadequadas no trabalho e em casa.

23 Efeitos Não-Auditivos
Portanto, podemos concluir que, como o ruído é um agente de risco potencialmente estressor, pode trazer, como efeitos nocivos à saúde, não só os auditivos, mas toda uma gama de sintomatologia relacionada ao estresse, e que faz parte dos chamados efeitos não-auditivos. Dentro desses efeitos, é fundamental esclarecer melhor, aqueles relacionados à comunicação, importante conseqüência da perda auditiva na vida do trabalhador, que se caracteriza tanto como uma das conseqüências da lesão auditiva como também, diretamente, um fator de estresse.

24 Efeitos Não-Auditivos
De acordo com os estudos de Hètu, Lalande e Getty (1987), o trabalhador apresenta, como conseqüências da PAINPSE: Em relação à percepção ambiental: dificuldades para ouvir sons de alarme, sons domésticos, dificuldade para compreender a fala em grandes salas (igrejas, festas), necessidade de alto volume de televisão e rádio. Problemas de comunicação: em grupos, lugares ruidosos, carro, ônibus, telefone.

25 Efeitos Não-Auditivos
Esses fatores podem provocar os seguintes efeitos: Esforço e fadiga: atenção e concentração excessiva durante a realização de tarefas que impliquem a discriminação auditiva. Ansiedade: irritação e aborrecimentos causados pelo zumbido, intolerância a lugares ruidosos e a interações sociais, aborrecimento pela consciência da deterioração da audição. Dificuldades nas relações familiares: confusões pelas dificuldades de comunicação, irritabilidade pela incompreensão familiar. Isolamento e Auto-imagem negativa: vê-se como surdo, velho ou incapaz.

26 Resumindo... a) Auditivos: perda auditiva, zumbidos, dificuldades no entendimento de fala. Outros sintomas auditivos menos freqüentes: algiacusia, sensação de audição “abafada”, dificuldade na localização da fonte sonora. b) Não-auditivos: transtornos da comunicação, alterações do sono, transtornos neurológicos, transtornos vestibulares, transtornos digestivos, transtornos comportamentais. c) Outros efeitos do ruído: transtornos cardiovasculares e transtornos hormonais.

27 Exame Audiológico para PAINPSE

28 Abordagem inicial Verificar a ocorrência de sintomas
Verificar exposição de risco Estabelecer nexo causal , se possível, entre a história ocupacional e o grau de dano apresentado Excluir patologias prévias Investigar o ambiente de trabalho pelo relato do paciente, visitas à empresa e laudos técnicos

29 Avaliação audiológica
É composta dos seguintes exames: Audiometria tonal por via aérea. Audiometria tonal por via óssea. Logoaudiometria. Imitanciometria. deve ser feita sob determinadas condições, estabelecidas pela Portaria n.º 19, da Norma Regulamentadora n.º 7 (NR-7): Utilização de cabina acústica. Utilização de equipamento calibrado. Repouso acústico de 14 horas.(Cuidado com MTL) Profissional qualificado para a realização do exame (médico ou fonoaudiólogo).

30 Avaliação audiológica
O exame audiométrico deve ser realizado periodicamente em trabalhadores expostos a pressão sonora elevada Na ficha do exame constará data, horário de início da jornada de trabalho, tipo de EPI utilizado, fabricante e grau de NRR O exame principal é a audiometria tonal, os outros podem ser solicitados a critério do médico. Utiliza-se um audiômetro – aparelho eletrônico que testa a capacidade auditiva do trabalhador. Utiliza-se um gráfico - audiograma, onde se demarca a Linha Z em torno de Hz

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32 Avaliação audiológica
A faixa de normalidade da capacidade humana de perceber o som vai de Hz Já nos cálculos com decibéis teríamos uma capacidade de ouvir um som entre 0 a 130dB (já um valor acima do normal que geraria otalgia), a partir de 85 dB se exposto durante 8 horas diárias de trabalho sem uso de EPI, já haveria um dano do tipo PAINPSE As frequências avaliadas na audiometria convencional vão de 250Hz até 8.000Hz Durante a audiometria valores marcados no gráfico como sendo frequências com limiares até o valor de 25dB NA são considerados normais

33 Avaliação audiológica na PAINPSE
Já valores marcados no gráfico que apresentam frequências com limiares maiores que 25dB NA assinaladas à direita da linha Z que os obtidos à esquerda dessa linha em frequências isoladas(3000,4000 e 6000 Hz) ou em grupos compreendidos entre 2000 e 6000 Hz são potencialmente relacionáveis a PAINPSE. São alterações predominantemente bilaterais e simétricas A perda em 2000Hz sempre será proporcionalmente inferior a perda em 3000,4000 e 6000 Hz O nexo causal para confirmar PAINPSE será feito pelo médico do trabalho

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35 Perdas auditivas não correlatas a PAINPSE
Valores marcados no audiograma com frequências maiores que 25dB assinalados à esquerda da linha Z Valores marcados no audiograma ,sendo valores normais marcados à direita da linha Z nas frequências entre 2000 e 6000Hz Podem ser uni, bilaterais ou assimétricas Podem ter ou não correlação com atividade laborativa ou acidente de trabalho- verificar nexo causal. Presbiacusia pode acometer frequências agudas semelhante a PAINPSE- fazer diagnóstico diferencial

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37 Perdas auditivas híbridas
Valores marcados no audiograma apresentam frequências com limiares maiores que 25dB à esquerda da linha Z Valores marcados no audiograma apresentam frequências com limiares maiores que 25dB à direita da linha Z em frequências isoladas(3000,4000 e600Hz) ou em grupos de 2000 a 6000Hz Podem ser uni ou bilaterais ou assimétricas Possuem correlação com atividade laborativa ou acidente de trabalho quando estabelecido claramente e registrado o surgimento ou agravamento do componente ocupacional.

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39 Outros efeitos da PAINPSE
Mascaramento- capacidade de intervenção com a percepção de outros sons no ambiente de trabalho dificultando a comunicação verbal. Desvio transitório do limiar- depende da susceptibilidade individual, do tempo de exposição e da intensidade do som, dura minutos,horas e até dias, é uma alteração coclear reversível em indivíduos normais. É uma exaustão metabólica da célila ciliar. Desaparece com repouso Desvio definitivo do limiar- Quando ocorre não recuperação celular após o repouso da condição anterior, associada a sensibilidade do indivíduo. Os microtramas repetidos gerariam uma exaustão metabólica definitiva, com morte celular e lesões cicatriciais com perda auditiva Trauma sonoro- a lesão ocorre de maneira súbita e aguda, muitas vezes passível de recuperação.

40 Prevenção da PAINPSE As ações de prevenção devem priorizar o ambiente de trabalho: Programas de prevenção e controle de riscos pelas empresas Vigilância e fiscalização pelas Delegacias Regionais do Trabalho (DRT)

41 Medidas de Prevenção Avaliação do processo produtivo (observação direta, levantamento de documentação da empresa e conversa com os trabalhadores): Localizar os pontos de maior risco auditivo (considerando o número e a idade dos expostos) O tipo de ruído As características da função Horários de maior ritmo de produção Seguir as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho (PPRA-NR9, PCMSO-NR7 e NR15)

42 Medidas de Prevenção Controle da PAINPSE Controle do ruído:
Na fonte (regulagem de máquinas) Na trajetória (tratando do ambiente acusticamente) No indivíduo (EPI’s) Medidas organizacionais: Redução da jornada Pausas durante a jornada Mudança de função

43 Medidas de Prevenção Avaliação audiológica periódica
Acompanhamento da perda auditiva  varia de acordo com a intensidade e o tempo da exposição e a suscetibilidade individual A velocidade da PA determina a eficácia das medidas de proteção e a necessidade de aplicação de novas medidas Efeitos extra-auditivos (psicológicos, vestibulares, neurológicos etc) devem ser considerados, apesar de não serem previstos em lei

44 Medidas de Prevenção Ações educativas junto aos trabalhadores:
Informação é a melhor prevenção! Compreensão da dimensão do problema Formas de se evitar a PAINPSE  uso correto dos EPI! Todos os níveis de atenção à saúde devem acolher e orientar esse trabalhador para iniciar o processo de diagnóstico, notificação e acompanhamento

45 EPI’s Auditivos Vários modelos: Conchas Plugues moldáveis
Plugues pré-moldados

46 EPI’s Auditivos Conchas Vedação acústica diretamente na cabeça
Tamanho único Atenuação varia de 20dB a 50dB Vantagens: confortável em ambientes frios, longa vida útil, indicado para ruídos intermitentes (fácil remoção e colocação), fácil fiscalização Desvantagens: alto custo, proteção depende da pressão do arco (reduzida com o tempo), difícil de carregar, interfere com o uso de óculos e máscaras, pesado

47 EPI’s Auditivos Plugues Vedam a passagem do som pelo MAE
Tamanhos variados Atenuação varia de 10dB a 30dB Vantagens: pequeno, fácil de carregar, confortável em ambientes quentes, apertados ou fechados, permite o uso de óculos Desvantagens: dificuldade de ajuste, menor proteção, depende da conformação do MAE do usuário; necessita de cuidados de higiene, facilmente perdido, difícil fiscalização

48 EPI’s Auditivos Nível de Redução de Ruído (NRR)
Capacidade de “abafar” o som Muitas vezes não representam a realidade Diferente para cada modelo Geralmente atenuam altas frequências (distorcem o som); alguns modelos atenuam todas as frequências Modelos com dispositivo eletrônico de atenuação

49 EPI’s Auditivos Escolha do EPI auditivo ideal:
Conforto, maleabilidade, resistência, durabilidade, aderência e desempenho Adequado ao ambiente de trabalho Frequentemente são a única proteção oferecida pela empresa Não são utilizados com a frequência necessária

50 Notificação Notificação compulsória pelo Sinan (SUS)!
Portaria GM/MS/Nº 777, de 28 de abril de 2004 Comunicar os casos suspeitos, independente de confirmação diagnóstica Serviço de Epidemiologia da unidade Ficha de Notificação Individual (FIN) + Ficha de notificação específica de Doença Relacionada ao Trabalho – Pair (com o mesmo número da FIN)

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52 Notificação Deve ser comunicado à Previdência Social por meio de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)

53 Tratamento Curativo: Não existe! A prevenção é FUNDAMENTAL:
Notificação  vigilância em saúde Acompanhamento da progressão da PA (avaliações audiométricas periódicas) por serviço conveniado da empresa ou pelo SUS Reabilitação Avaliação das dificuldades para reabilitação e adequação ao ambiente de trabalho

54 NR15 e o Programa de Conservação Auditiva

55 Programa de conservação auditiva(PCA)
Conjunto de medidas coordenadas que tem por objetivo impedir que determinadas condições de trabalho provoquem deterioração dos limiares auditivos em um determinado grupo de trabalhadores

56 Para dar certo... Equipe multiprofissional: medicina, fonoaudiologia, engenharia, administração Apoio da gerência de produção Adesão do grupo de trabalhadores Real exposição do trabalhador:níveis de pressão sonora, resultados da audiodosimetria, achados do exame audiométrico

57 Fases do P.C.A. Avaliação Ambiental de níveis de pressão sonora elevados e mapeamento dos níveis Treinamento de conscientização Redimensionamento dos EPI´s Dosimetria por grupos de risco Audiometrias periódicas Sinalização de áreas ruidosas Medidas de controle de engenharia

58 NR15 Classificação das atividades insalubres
Limite de tolerância:concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador,durante a sua vida laboral. Trabalho em condições insalubres=adicional salarial

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60 Caso haja mais de um período de exposição a ruídos de diferentes níveis considerar :

61 Ruído continuo ou intermitente
Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador

62 Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente

63 Ruídos de impacto Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo,a intervalos superiores a 1 (um) segundo As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador Limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear) ou 120dB(fast)

64 Eliminação ou neutralização da insalubridade
Avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador

65 Bibliografia NR 15- Ministério do Trabalho Lopes, A.C.;Otubo, K.A.;BassoT.C.; Marinelli,E.J.I.; Lauris, J.R.P.; Perda Auditiva Ocupacional: Audiometria Tonal X Audiometria de Altas Frequencias, Arq. Int. Otorrinolaringol.,São Paulo, v.13, n.3, p , 2009. Revista Fonoaudiologia na Saúde do Trabalhador, nº 2, maio/agosto de 2010, acessado no link:


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