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Aula 2 A Revolução keynesiana

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Apresentação em tema: "Aula 2 A Revolução keynesiana"— Transcrição da apresentação:

1 Aula 2 A Revolução keynesiana
Profa. Dra Eliana Tadeu Terci

2 A Revolução Keynesiana
Formado na tradição neoclássica: “Keynes é o mais importante e ilustre produto da escola neoclássica” (Sweezy, 1965) Aluno de Marshall e Pigou (Cambridge), assumiu a missão de reformar a economia neoclássica e levá-la ao mudo real → igualmente não considera a perspectiva histórica Cerne da crítica → rejeição a lei de Say, pois a aceitação da lei de Say aniquila os postulados keynesianos Sweezy considera a obra de Keynes uma tentativa obstinada em livrar a teoria neoclássica da Lei de Say Crítica no campo do capitalismo → não explorou suas contradições de classe;

3 A Revolução Keynesiana
1936 Keynes publica a Teoria Geral do emprego, do juro e da moeda, pretende contrapor-se a teoria clássica, a qual qualifica uma teoria parcial da atividade econômica pelos seguintes motivos(Hugon): i) considera o equilíbrio no pleno emprego: Lei de Say admite apenas o desemprego voluntário. Nesse quadro parcial identifica as regras de formação de preços → sistema de preços determina a produção Keynes: rever a teoria dos preços de acordo com a realidade tendo em vista que o desemprego era a situação real mais preocupante na Inglaterra, impunha-se que o tomasse como fator decisivo e adequar a ciência e a política econômica: - quais as causas do desemprego? - condições de equilíbrio com desemprego; - forças que conduzem ao equilíbrio “Conviria, pois, elaborar uma teoria que levasse em conta a formação do equilíbrio econômico com o pleno emprego e sem ele” (Hugon, p. 423)

4 A Revolução Keynesiana
ii) elimina a moeda das explanações: partindo do pressuposto da lei de Say de que “produtos se trocam por produtos”, os clássicos haviam neutralizado o papel da moeda (meio de troca); Keynes: moeda assume função ativa no processo econômico → meio de pagamento e reserva de valor → teoria do juro ↔ nível de liquidez → fenômenos reais (poupança e investimento e fenômenos monetários (disponibilidade de moeda).

5 A Revolução Keynesiana
iii) apresenta os problemas econômicos em termos individuais e fragmentários → microeconômico: - clássicos reduzem a análise ao quadro da empresa: combinação dos fatores de produção e repartição dos rendimentos; - dentre os “clássicos” os hedonistas individualizaram ainda mais o conhecimento econômico ao reduzi-lo a análise das reações de compradores e vendedores nos atos da produção, repartição e consumo. Para Keynes, trata-se de verificar os fenômenos globais: rendimento, procura, emprego, elaborar uma teoria do sistema econômico em seu conjunto, em termos macroeconômicos com foco nos fatores que influenciam no volume de emprego Questão: Considerada a economia em seu conjunto, quantos indivíduos encontrarão trabalho e qual será a quantidade global da produção resultante? (Hugon, 425)

6 A Revolução Keynesiana
Princípio da demanda efetiva X primado da oferta e dos preços: Clássicos: desemprego voluntário devido aos salários altos → reduzir salários Keynes → desemprego involuntário, a redução de salários aumenta o desemprego, pois reduz demanda de consumo Relação entre demanda efetiva e capacidade produtiva → inflação ou desemprego = não há mecanismo automático que conduza ao equilíbrio → pleno emprego é uma combinação possível (pouco provável) → objetivo da política econômica Poupança → investimento X poupança → renda → poupança (paradoxo da parcimônia)

7 A Revolução Keynesiana
Princípios gerais da teoria econômica de Keynes: i) procura e não a oferta o motor da atividade econômica: meu esquema volume de emprego ↓↑ Nível de renda Nível de produção Demanda efetiva ↙ ↘ Bens consumo [f (Y)] bens investimento [f(E,i)] ↙ ↘ ↙ ↘ Pmgc + Pmgs Emgk → tx de juros ↙ ↘ preferência política pela liquidez monetária armadilha da liquidez política fiscal → multiplicador

8 A Revolução Keynesiana
Consequências para a política econômica: convém que a política monetária e fiscal atuem sobre os três elementos chaves na determinação do volume de emprego e da produção → intervencionista: 1- preferência pela liquidez → controle da moeda e do crédito, 2- estímulo para investir → programa de obras públicas e 3- propensão a consumir → política tributária e de seguro social Políticas monetária e fiscal expansiva e restritiva

9 Revolução Keynesiana Considera a hipótese marxista D – M – D’
“um empresário está interessado não no volume de produto, mas no volume de dinheiro que lhe deverá caber. Ele só aumentará sua produção, caso com isso espere aumentar seu lucro monetário, embora seu lucro possa apresentar uma menor quantidade de produto do que antes.” (Hugon, 332) Capitalismo é uma economia monetária e não simplesmente monetizada → demanda efetiva = procura monetária global da produção que atenda a expectativa dos empresários (custos + lucro) → crises Animal spirit: ambivalente audacioso (criador e livre) e temeroso (incerteza) → “a posse do dinheiro tranquiliza nossa inquietação; e o prêmio (os juros) que exigimos para nos separar dele é a medida do grau de nossa inquietação” → oscilações do investimento e do processo D – M – D’ suma: teoria tradicional não apresenta medidas para superação das crises.

10 Revolução Keynesiana Crises: ponto de vista marxista: considera M – D – M apenas na sociedade de produtores independentes, no capitalismo D – M – D’ Especulação ligada à prática bancária: adiantamentos aos acionistas e sistema de crédito. Exigiu rigorosa regulamentação estatal

11 Referências ARAÚJO, CARLOS ROBERTO VIEIRA (1995). História do Pensamento Econômico - Uma abordagem introdutória. SP, Ed. Atlas HUGON, P. História das doutrinas Econômicas. 11ª. Ed. São Paulo: Atlas, 1970. Coleção os Economistas – Keynes.


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