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Adequações Curriculares Fernanda Albertina Garcia.

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Apresentação em tema: "Adequações Curriculares Fernanda Albertina Garcia."— Transcrição da apresentação:

1 Adequações Curriculares Fernanda Albertina Garcia

2 Deficiência Mental/Intelactual

3 Classificação Internacional de Doenças CID 10 - 1993 Retardo mental é uma condição de desenvolvimento interrompido ou incompleto da mente a qual é especialmente caracterizada por comprometimento de habilidades manifestas durante o período de desenvolvimento, as quais contribuam, para o nível global de inteligência, isto é, aptidões cognitivas, de linguagem, motoras e sociais

4 Retardo Mental Leve Adquirem linguagem com atraso, mas é usada com funcionalidade Conseguem independência em cuidados próprios e em habilidades práticas Principais dificuldades se relacionam a atividade acadêmica QI na faixa de 50 a 69

5 Retardo Mental Moderado Lentos no desenvolvimento da compreensão e uso da linguagem Realizações nos cuidados pessoais e habilidades motoras estão retardadas necessitando de supervisão Progresso na vida acadêmica é limitada, porém uma proporção desses indivíduos aprende habilidades básicas para leitura, escrita e cálculo QI na faixa entre 35 a 49

6 Retardo Mental Severo A maioria das pessoas com este grau de comprometimento tem comprometimentos motores e incapacidades neurológicas Desenvolvem linguagem para comunicar suas necessidades e para entender instruções simples QI na faixa entre 20 a 34

7 Retardo Mental Profundo A compreensão e o uso da linguagem estão limitados Incapacidades neurológicas e físicas estão associados o que limita a mobilidade Habilidades visoespaciais podem ser desenvolvidas QI abaixo de 20

8 ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE RETARDO MENTAL AAMR – 1992 Funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, existindo concomitante com relativa limitação associada a duas ou mais áreas de condutas adaptativas; comunicação, auto cuidado, vida no lar, habilidades sociais, desempenho na comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, habilidades acadêmicas funcionais, lazer e trabalho.Manifesta-se antes dos 18 anos.

9 Esta definição é fundamentada numa abordagem multidimensional Tinha como intenção: Ampliar a conceituação de deficiência mental; Evitar a confiança em QI para determinar o nível de deficiência; Relacionar as necessidades do indivíduo com os níveis apropriados de apoio.

10 O “funcionamento intelectual” (a inteligência) é entendido como “uma habilidade mental genérica. Inclui raciocínio, planejamento, solução de problemas, pensamento abstrato, compreensão de ideias complexas, aprendizagem rápida e aprendizagem através da experiência”(AAMR,2002). O parâmetro utilizado para circunscrever o funcionamento intelectual é o QI (Quociente de Inteligência).

11 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL O termo “deficiência mental” passou a ser “deficiência intelectual”, a partir da Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual, aprovada em 06/10/04 pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2004), em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)

12 Vários países vem adotando, por recomendação da Associação Internacional de Estudos Científicos das Deficiências Intelectuais, o termo intellectual disability, traduzido no Brasil por “déficit intelectual” Essa expressão pode ser menos estigmatizante, mas é ambígua, pois uma pessoa sem escolarização em uma comunidade letrada, pode ser considerada como tendo um “déficit intelectual”

13 ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE RETARDO MENTAL AAMR – 2010 A deficiência intelectual é uma deficiência caracterizada por limitações significativas, tanto no funcionamento intelectual (raciocínio, aprendizagem, resolução de problemas) e no comportamento adaptativo, que abrange uma gama de habilidades sociais e práticas cotidianas. Esta deficiência se origina antes da idade de 18 anos.

14 Conceitual habilidades em língua e alfabetização; dinheiro, tempo e conceitos de número e de auto-direção Habilidades sociais, habilidades interpessoais, responsabilidade social, auto-estima, credulidade, ingenuidade (ou seja, cautela), solução de problemas sociais, e a capacidade de seguir regras, obedecer às leis, e evitar ser vítima Habilidades práticas-atividades da vida diária (higiene pessoal), competências profissionais, de saúde, de viagem / transporte, horários / rotinas de segurança, o uso de dinheiro, o uso do telefone

15 Apenas o teste de QI? ambiente de comunidade típico de colegas e da cultura do indivíduo diversidade linguística diferenças culturais na forma como as pessoas se comunicam, movimento e comportamento

16 O sistema de apoios proposto pela AAIDD refere-se aos recursos e às estratégias que podem promover o desenvolvimento, a educação, os interesses e o bem-estar da pessoa com deficiência.

17 CONCEPÇÃO HISTÓRICO-CULTURAL Deficiência Primária – Biológica Deficiência Secundária – Social

18 COMPENSAÇÃO SOCIAL Criar condições e estabelecer interações que possibilitem aos sujeitos com deficiência apropriarem-se da cultura. Este processo não é universal e não ocorre livremente.

19 Para a educação da criança com retardo mental é importante conhecer como ela se desenvolve, é importante não a deficiência por si mesma, não a insuficiência por si mesma, o defeito, senão a reação que se apresenta na personalidade da criança no processo de desenvolvimento, em resposta à dificuldade com que tropeça e que resulta desta deficiência. A criança com retardo mental está formada não só de defeitos, seu organismo se organiza como um todo (Vygotsky,1995,p.104)

20 Modelo Social de Deficiência Deficiência como conceito complexo que reconhece o corpo com lesão, mas que também denuncia a estrutura social que oprime a pessoa deficiente. A deficiência é mais que um enigma: é um desconhecido erroneamente descrito como anormal, monstruoso ou trágico, mas que fará parte da trajetória de vida de todas as pessoas que experimentam os benefícios da civilização.

21 Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.

22 Artigo 24 Educação Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. Para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida, com os seguintes objetivos: a. O pleno desenvolvimento do potencial humano e do senso de dignidade e auto-estima, além do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos, pelas liberdades fundamentais e pela diversidade humana; b. O máximo desenvolvimento possível da personalidade, dos talentos e da criatividade das pessoas com deficiência, assim como de suas habilidades físicas e intelectuais; c. A participação efetiva das pessoas com deficiência em uma sociedade livre.

23 DM socialmente construído A ideia de que a incompletude do desenvolvimento das funções superiores na criança com deficiência mental esta vinculada as relações sociais estabelecidas com ela e não somente as dificuldades individuais, dadas pela sua configuração biológica. Maria Sylvia Carneiro 2008

24 DM socialmente construída “A deficiência mental como uma produção social, resultado das relações com o sujeito que apresenta como característica primária algum comprometimento cerebral, ou mesmo com sujeitos que não apresentam nenhum comprometimento orgânico. Nestes últimos casos, a produção social é ainda mais evidente.” Maria Sylvia Carneiro 2008

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26 Desafios Onde a confusão entre doença e deficiência é mais significativa, levando à hegemonia do cuidado e medicalização e não da educação; Intelectualidade e interação de tipo “padrão” como condição de permanência e pertencimento ao espaço escolar; Barreiras atitudinais mais intensas.

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30 Seminário Internacional Melhores Práticas em escolas de Ensino Médio no Brasil 1)aprendizagem como foco central da escola; 2) expectativas elevadas sobre o desempenho dos alunos; 3) elevado senso de responsabilidade profissional dos docentes em relação ao sucesso dos estudantes; 4) trabalho em equipe e lideranças reconhecidas;

31 5) preservação e otimização do tempo escolar; 6) normas de convivência claras, aceitas e incorporadas à dinâmica da escola; 7) clima harmonioso: a escola como um lugar agradável para ensinar e aprender; 8) autonomia e criatividade por parte da equipe escolar.

32 Trabalho Articulado Professor Regente Segundo Professor Professor de AEE

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34 SAEDE O atendimento educacional especializado o serviço oferecido no período oposto ao ensino regular, e serve como suporte.

35 SAEDE Esse atendimento existe para que estes educandos possam aprender o que é diferente do currículo do ensino regular, sendo necessário para obter saltos qualitativos no processo de aprendizagem.

36 Rede de Apoio Equipe Multiprofissional

37 “ ” Só existe a busca do saber onde há curiosidade, inquietação e humildade para reconhecer que nenhum saber é completo ou definitivo. Paulo Freire

38 “ ” O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações. PADILHA (2001)

39 “ ” Planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto que esta tem como características básicas: evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação. Planejar e avaliar andam de mãos dadas. BAFFI (2002)

40 Intervenção Neste sentido não adianta propor atividades que insistam na repetição pura e simples de noção de cor, forma, tamanho etc para que a partir desse suposto aprendizado o educando consiga dominar essas noções e as demais propriedades físicas dos objetos e ainda possa transpô-las para um outro contexto. É necessário que possamos possibilitar os educandos com este diagnóstico, atividades nas diferentes formas de linguagem, saindo do concreto do objeto e elaborando os conceitos.

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42 Função da Escola Os conceitos sistematizados na escola são organizados dentro de uma lógica socialmente construída. Sua elaboração requer a utilização de operações lógicas complexas, que muitas vezes são novas para os alunos. Além disso, utilizando metodologias discursivas, padronizadas e mecânica onde a relação com os conceitos são medidos por outros conceitos, dificultando a apropriação destes.

43 Apesar das diferenças existentes entre os conceitos espontâneos (dominados pela criança) e os conceitos sistematizados (propostos pela escola), no processo de elaboração da criança eles articulam-se dialeticamente e transformam-se.

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46 Sugestões de Adequação Realizar agenda diária. Expor a rotina a diariamente para cada conteúdo. Adequar a quantidade de atividades. Não exceder em estímulos na sala de aula. Utilizar alfabeto e números móveis.

47 Sugestões de Adequação Realizar maquetes. Utilizar caderno adaptado. Utilizar músicas. Fazer dramatizações.

48 Sugestões de Adequação Utilizar figuras. Buscar alternativas de comunicação com o aluno que não fala. Formar grupos para a realização de trabalhos buscando saberes diversos. Encaminhar a lição de casa pensando no que o educando pode fazer sozinho e no que pode realizar com auxílio da família. Ir a campo.

49 Sugestões de Adequação Mostrar como se faz através de exemplos. Falar pelo educando em alguns momentos. Proporcionar que o educando preste atenção ao professor durante as aulas expositivas. Ficar atento à experiência que cada um traz. Criar um ambiente de aceitação.

50 Aspectos Gerais da Educação Inclusiva O desafio da inclusão escolar deve ser pensado no contexto dos diversos outros desafios da educação: da formação docente, do projeto pedagógico à estrutura física da escola. Promover a inclusão não passa apenas pela atenção às necessidades educacionais específicas e acessibilidade, mas pelo fortalecimento dos educadores no exercício de seu ofício

51 Aspectos Gerais da Educação Inclusiva Muito mais do que um projeto, a inclusão deve ser um princípio compartilhado entre todos agentes do espaço escolar (professores, pais e alunos) Os desafios da inclusão, portanto, passam pela transformação de aspectos mais básicos da educação

52 Aspectos Gerais da Educação Inclusiva Pensar um projeto pedagógico que acolha e promova a diversidade implicando todos os agentes nesse processo.

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54 Referências BRASIL, Seminário Internacional Melhores Práticas em escolas de Ensino Médio no Brasil. Brasília: MEC 2010. CARVALHO, R.E. Escola inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. Porto Alegre: Mediação, 2008. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. Martins Fontes, 1987. REGO, T. C. – Vygotsky – uma perspectiva histórico cultural da educação. Ed. Vozes, 2ª edição.

55 Referências CARNEIRO, M.S. Adultos com Síndrome de Down: a deficiência mental como produção social. Campinas/SP:Papirus,2008 DINIZ, D. O que é deficiência? São Paulo: Brasilense, 2007. Programa Pedagógico Política do Estado de Santa Catarina LURIA, A. R. - Pensamento e Linguagem as últimas conferências de Luria. Porto Alegre, Artes Médicas, 1986.

56 fernandagarcia@fcee.sc.gov.br Obrigada!


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