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 Refere-se, basicamente a dois aspectos: - O padrão da conversão das moedas; - O padrão monetário para as reservas;  A conversão de uma moeda para outra.

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2  Refere-se, basicamente a dois aspectos: - O padrão da conversão das moedas; - O padrão monetário para as reservas;  A conversão de uma moeda para outra depende do padrão de ajuste das taxas de câmbio; Os padrões de ajustes podem variar de um sistema de taxas fixas (câmbio fixo) a um sistema de taxas flexíveis (câmbio flutuante), podendo existir sistemas mistos como: flutuação administrada, faixas de variação de paridades, entre outros.  O sistema monetário internacional refere-se ao conjunto de regras, normas e convenções que determinam as relações financeiras entre as diversas economias (países);

3  O padrão monetário é definido pela natureza dos ativos de reserva, que podem ser em moeda mercadoria (por exemplo: ouro – valor intrínseco), ou em moeda fiduciária (não possui valor em si mesma).  O principal objetivo de um sistema monetário internacional é viabilizar as relações econômicas entre países: Comércio internacional; Movimentos de capitais; Turismo.  Para o desenvolvimento das transações internacionais é necessário um instrumento monetário aceitável como meio de pagamento e como unidade de conta;

4  Questão básica do sistema monetário internacional: confiança num instrumento monetário; EVOLUÇÃO DO SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL 1870-1914: PADRÃO OURO 1918-1939: PERÍODO ENTRE GUERRAS 1946-1973: BRETTON WOODS ATUAL: PÓS BRETTON WOODS ou NÃO-SISTEMA

5 PADRÃO OURO (1870 – 1914)  O padrão ouro teve como origem o uso de moedas de ouro como meio troca, unidade de conta e reserva de valor;  Posteriormente o Ouro funcionava como moeda lastro (moeda-mercadoria);  A quantidade de moeda ofertada era determinada pela quantidade de ouro que banco central possuía;  A quantidade de ouro dos países se modificava dependendo da conta corrente - BP;  As moedas dos países eram determinadas tomando-se por base certa quantidade de ouro;

6  O equilíbrio interno era obtido pelo impacto dos fluxos de reserva (ouro) sobre o sistema econômico interno;  A Inglaterra era o centro do sistema do padrão ouro - “libra-ouro”, devido a sua importância no comércio internacional e o desenvolvimento acelerado de suas instituições financeiras; Os objetivos do sistema eram: Limitar a oferta monetária na economia mundial para assegurar a estabilidade dos níveis de preços mundiais. Este objetivo era perseguido por meio da fixação dos preços das moedas em ouro.  Os desequilíbrios no balanço de pagamentos eram sanados principalmente pela transferência de ouro entre os países, embora se usasse também moeda estrangeira como reserva (libra esterlina);

7 Gerar equilíbrio interno a partir da geração do equilíbrio externo que devia ser obtido pelos fluxos de reservas internacionais; Alguns aspectos do sistema:  Positivos:  Previsibilidade e relativa estabilidade econômica, pois havia tendência a estabilidade de preços e taxas de câmbio razoavelmente constantes;  Possibilidade de assegurar posição de equilíbrio sem intervenção estatal significativa;  Harmonização das políticas monetárias sem necessidade de coordenação;

8  Negativos:  Limitação à autonomia das autoridades monetárias nacionais de praticar política monetária – cumprimento de regras;  Limitação ao crescimento da economia. Este fato levou ao aumento do desemprego;  Efeitos diferenciados entre os países industrializados e não industrializados;  Não funcionou tão perfeitamente como o modelo básico de ajustamento sugeria;

9 PERÍODO ENTRE GUERRAS (1918-1939) Há a suspensão do padrão ouro durante a I Guerra Mundial. Os governos envolvidos com a guerra emitem moeda sem lastro para financiar gastos militares; A emissão de moeda sem lastro continua no pós-guerra para financiar os gastos públicos da reconstrução; O resultado dessas ações levou a alta dos preços das economias (inflação) e a oscilação acentuada das paridades cambiais das principais moedas; Situação da Alemanha:  Destruída na guerra;  Altas indenizações imputadas pelos Aliados (Tratado de Versailles);

10  O governo alemão ao invés de aumentar impostos, emite moeda - Hiperinflação alemã (1923); Tentativa de retorno ao padrão-ouro - CONFERÊNCIA DE GÊNOVA – (1922)  Os EUA retornam ao padrão-ouro em 1919;  Realiza-se a conferência de Gênova (1922) como tentativa de se retornar ao padrão ouro;  Firma-se um acordo que incluía a volta ao padrão ouro e a cooperação entre os bancos centrais;  A Inglaterra defendia que para resgatar a confiança no sistema a paridade deveria voltar ao valor anterior a guerra;

11  Os níveis de preços eram superiores ao de antes da guerra, bem como a base monetária. A Inglaterra volta ao padrão-ouro em 1925 com a paridade anterior a guerra, causando massiva deflação ao longo do Império Britânico; A libra se valoriza e os produtos ingleses perdem competitividade gerando um impacto econômico negativo; Há a estagnação e o declínio da Inglaterra como centro econômico mundial;

12 A GRANDE DEPRESSÃO (1929)  Com o prosseguimento da grande depressão vários países renunciaram às obrigações do padrão ouro e permitiam a flutuação das moedas no mercado de câmbio;  As moedas se desvalorizam para se equiparar à realidade monetária e melhorar competitividade;  EUA deixa o padrão ouro em 1933 e retorna em 1934 com a desvalorização do dólar que passa de US$ 20,67/onça para US$ 35/onça;

13  Vários outros países retornam ao padrão ouro após desvalorizarem as suas moedas;  Aqueles que não desvalorizaram sofreram mais durante a grande depressão.  Os EUA adotam a política de restrições ao comércio internacional – Retaliação dos países;  Surge o estado protetor (intervenção do estado na economia) para manter níveis adequados de emprego;  Muitos países optaram pelo isolamento internacional (solução individualista) visando proteção interna e o enfraquecimento dos outros;

14  O isolamento levou os países a uma recuperação lenta dos efeitos da depressão – desperdiçou-se uma grande oportunidade do mundo avançar mais rápido economicamente;  Com um comércio internacional mais livre e maior cooperação a recuperação poderia ter sido mais rápida;  Este pensamento é que inspirou, posteriormente, o sistema monetário internacional após a II guerra mundial – o acordo de BRETTON-WOODS.

15 SISTEMA BRETTON WOODS (1946 – 1973)  Nasce da experiência dos eventos do período entre as guerras;  Em 1944, 44 países se reúnem numa tentativa de criar um sistema monetário internacional que possibilitasse:  A obtenção de equilíbrio externo (contas correntes sem superávits ou déficits exacerbados) com liberdade ao comércio internacional;  A obtenção de equilíbrio interno (pleno emprego + estabilidade de preços) em harmonia com o equilíbrio externo;  Os EUA assumem posição de destaque nos acordos pois eram, sem comparação, a maior economia do mundo no momento, detendo 70% das reservas mundiais de ouro;

16 Fundamentos do Sistema  O dólar norte-americano funcionaria como moeda- chave do sistema;  As taxas de câmbio dos países eram fixas, mas ajustáveis, em relação ao dólar norte-americano;  O dólar foi fixado em US$ 35,00 por onça de ouro;  As reservas dos países seriam em dólar e/ou ouro;  O FED assumiu a responsabilidade de trocar os dólares por ouro na paridade oficial acordada, quando solicitado;

17  A confiança no Sistema dependia da restrição à política monetária dos países (restrição da expansão monetária irresponsável); Dos EUA que oferecia a sua moeda como moeda-chave do sistema: O FED deveria controlar a expansão monetária, não poderia emitir moeda indiscriminadamente para não acumular dólares no exterior além do equivalente em ouro armazenado. Esta obrigação visava assegurar a confiança no sistema acordado, já que este previa a possibilidade de troca de dólar por ouro por parte dos países; Dos outros países: Os países para manterem a paridade das taxas de câmbio inalteradas (fixas) em relação ao dólar deviam também controlar a expansão monetária;

18  Objetivos do Sistema:  Níveis de preço estáveis;  Taxas de câmbio estáveis;  Ambiente econômico favorável para se conciliar os equilíbrios externo e interno;  Estrutura Institucional do Sistema: Foram criadas então instituições para tratar das finanças internacionais (equilíbrios nos balanços de pagamentos e estabilidade nas taxas de câmbio) e da retomada do desenvolvimento, como o FMI e o BIRD.

19 FMI (FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL) Instituição com função de promover a estabilização do sistema monetário internacional, prestando ajuda aos países com desequilíbrios em seus balanços de pagamentos para evitar o colapso de suas economias e permitir o bom funcionamento da economia internacional mediante estabilidade cambial; BIRD (Banco Internacional para a Recontrução e Desenvolvimeto Instituição com a função de auxiliar na reconstrução das economias arrasadas pela II Guerra, a princípio (na prática esta função ficou a cargo do plano Marshall), e auxiliar países menos desenvolvidos - PMD a desenvolver suas economias;

20 GATT - Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio Foro básico para questões relacionadas à regulamentação do comércio internacional; Programa para redução multilateral das barreiras comerciais; Durou até a criação da OMC, criada pelo acordo de Marrakesh (1994); Outra instituição que assume papel importante no funcionamento do sistema é o FED (Federal Reserve), embora sua criação (1913) tenha sido anterior aos acordos de Bretton Wood e não seja uma instituição multilateral; O FED ficou responsável por suprir a demanda por moeda internacional e de garantir a troca de dólares por ouro;

21  Paridades Ajustáveis As paridades deveriam permanecer dentro de uma faixa de + ou – 1% em torno dos valores acordados; O sistema possibilitava a mudança nas taxas de câmbio em situações excepcionais, quando o FMI concordasse que o balanço de pagamentos do país se encontrasse em “desequilíbrio fundamental”; Os desequilíbrios temporários deveriam ser resolvidos por meio do uso de reservas e os desequilíbrios persistentes deviam ser resolvidos por meio de políticas fiscais e monetárias restritivas;

22 O Começo do fim do SISTEMA DE BRETTON WOODS O BP dos EUA era afetado negativamente pelos seguintes fatores: Ajuda financeira a outros países (Plano Marshall); Gastos militares no exterior; Investimentos externos de empresas americanas (transnacionalização do capital produtivo americano); No início do SBW, estes fatores que afetavam negativamente o BP dos EUA eram compensados pelo resultado positivo da balança comercial; Após a recuperação econômica européia e japonesa o resultado positivo da BC se reduziu e tornou-se negativo;

23 Expansão Fiscal e Monetária exacerbada dos EUA (Anos 60): Financiamento do déficit fiscal via emissão de moeda, com forte reflexo sobre a inflação:  Gastos militares com a guerra do Vietnã;  Gastos com educação pública e desenvolvimento urbano (construção da grande sociedade);  Programa espacial e a guerra fria; Problema de confiança: Desconfiança na capacidade dos EUA de trocar todos os dólares em posse de estrangeiros por ouro, se assim fosse requisitado;

24 Conseqüências do déficit fiscal e expansão monetária dos EUA:  Crescimento da Inflação, aumento do desemprego e aprofundamento do déficit do BP;  Percepção de incapacidade de o FED honrar as trocas de dólar por ouro;  Percepção de que única saída plausível seria desvalorização do dólar (já que outros países que tinham superávit não concordavam em valorizar suas moedas para salvar o dólar);  Corrida especulativa contra o dólar em função da expectativa de desvalorização (troca de dólares por ouro) – redução do estoque de ouro dos EUA;

25  Crises freqüentes e crescentes nos balanços de pagamentos de diversos países nos anos 60 e início dos anos 70; A Inglaterra, com freqüentes déficits em seu BP, desvalorizou a libra em 11/1967; A França desvalorizou o franco e a Alemanha valorizou o Marco em 1969;  Essas crises tornaram-se tão numerosas no início dos anos 70 que arrasaram a estrutura de taxas de câmbio fixas do sistema;  O presidente Nixon, em 1971, decidiu unilateralmente:  Deixar de honrar os pedidos de troca de dólares por ouro, rompendo com o acordo;  Instituir um imposto de importação de 10%, mantendo-o até que os parceiros comerciais dos EUA valorizassem as suas moedas em relação ao dólar;

26  Criar incentivos fiscais para a aquisição de bens de capital produzidos nos EUA;  Tentativas de salvar o sistema: Em 1971 ocorre um acordo internacional para o realinhamento da taxa de câmbio (acordo smithsoniano); O dólar foi desvalorizado em 8%, em média, em relação às moedas estrangeiras; O preço do ouro foi aumentado para US$ 38,00 por onça, porém os EUA mantiveram a decisão de não trocar os dólares por ouro; A taxa de importação imposta pelo EUA foi suspensa;

27 O FIM definitivo do Sistema: Além da situação já complicada dos EUA entre 1965 e 1968 (déficit fiscal, expansão monetária, inflação, déficit no BP), houve um agravamento dos números da balança comercial em 1972 e a continuidade da expansão fiscal e monetária em função das eleições presidenciais de 1972; O mercado entendeu que a desvalorização do dólar havia sido insuficiente e iniciou-se um ataque especulativo contra o dólar; Foram negociadas medidas de apoio ao dólar com os principais parceiros comerciais dos EUA. O dólar foi desvalorizado em 10%;

28 Porém, as especulações contra o dólar continuaram; Em 1973, encerra-se definitivamente o sistema das taxas de câmbio fixas e há o início das taxas flutuantes com muitas incertezas nas relações monetárias internacionais; Em 1976 os estatutos do FMI foram modificados para comportar a existência do novo regime de taxas flutuantes. O preço do ouro foi abolido;

29 “Os arquitetos do sistema de Bretton Woods previam que seu membro mais poderoso agiria além das metas puramente domésticas e adotaria políticas visando ao bem-estar da economia mundial como um todo. Quando os Estados Unidos provaram o desinteresse de assumir essa responsabilidade após a metade da década de 1960, o sistema de taxas de câmbio fixas despedaçou-se” (Krugman e Obstfeld, 2001).


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