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PublicouAdriano Sampaio Barros Alterado mais de 7 anos atrás
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Enfª Raquel Trefzger de Melo Macedo SVS/DVS/SESAU
I JORNADA DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PARA ENFERMAGEM Enfª Raquel Trefzger de Melo Macedo SVS/DVS/SESAU
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MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO
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INTRODUÇÃO Um dos grandes riscos do hospital é a transmissão de bactérias e outros patógenos entre pacientes colonizados/infectados para pacientes suscetíveis e profissionais de saúde. Isto contribui significativamente para o aumento de infecções.
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UM POUCO DE HISTÓRIA... 1854 – Áustria - Ignaz Semmelweis
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Taxa de Mortalidade Materna Primeira e Segunda Clínica Obstétrica Hospital Geral de Viena
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MAIS UM POUCO DE HISTÓRIA ...
– Guerra da Criméia - Florence Nightingale
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Florence Nightingale (1820-1910)
Guerra da Criméia ( ) Doentes deitados no chão sob acúmulos de palha com uniforme sujo Mortos e detritos acumulados Sem sistema de água corrente e esgoto a céu aberto no porão Florence Nightingale organiza equipe de enfermagem Utilização de dados estatísticos para administração e avaliação de resultados (epidemiologia hospitalar) Colchões Escovões para limpeza Rede de esgoto e água quente chegando às enfermarias Humanizou o hospital criando atividades recreacionistas Redução de 20 vezes na mortalidade institucional
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O primeiro requisito de um serviço de saúde é não causar dano ao paciente
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PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO
INFECT CONTROL HOSPCEPIDEMIOL, 1996. PRECAUÇÃO PADRÃO: Usada para TODOS os pacientes independente do diagnóstico ou de suspeita de infeçcão Sangue Fluídos corporais Pele não íntegra mucosa PRECAUÇÕES BASEADAS NA TRANSMISSÃO DA DOENÇA: Usadas no cuidado com pacientes portadores (suspeitos ou confirmados) de infecção por microrganismos de relevância epidemiológica de acordo com a forma de transmissão da doença: Precaução aérea Precaução por gotículas Precauções de contato
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Precauções-padrão CDC 1996 Higienização das mãos Uso de luvas
Máscara e óculos Avental e gorro Equipamentos de cuidado do paciente Roupas Saúde ocupacional e patógenos veiculados pelo sangue Gerenciamento de resíduos e descarte dos pérfuro-cortantes Infect Control Hosp Epidemiol 1996;17:53-80
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária e altamente eficaz no controle de infecções relacionadas a assistência a saúde.
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS A higienização das mãos deve ser realizada com água e sabonete ou com preparações alcoólicas (álcool em gel). A higienização das mãos com água e sabonete líquido é essencial quando as mãos estão visivelmente sujas ou contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais.
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QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?
Após contato com sangue, líquidos corpóreos, secreções, excreções e artigos contaminados. Antes: iniciar o trabalho, manusear alimentos e medicamentos e calçar luvas. Após retirada de luvas. Entre um paciente e outro. No mesmo paciente caso haja risco de contaminação cruzada entre diferentes sítios anatômicos. Após contato com superfícies contaminas e ao término do trabalho.
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TÉCNCA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Friccionar as mãos por NO MÍNIMO menos 15 segundos
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INDICADORES DE PROCESSO
Consumo de produtos para higiene das mãos por paciente-dia: Índice de consumo de sabão líquido (ml): Consumo de SL (em ml) mensal na unidade Total de paciente-dia no mês Índice de consumo de solução antisséptica(ml): Consumo de SA (em ml) mensal na unidade 20ml/paciente-dia.
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Relação entre o Índice de Consumo de Clorexidina a 2% para Higienização das Mãos e a Densidade de Incidência de IH na Unidade Neonatologia Hospital Santa Joana São Paulo- 2007 Surto Enterobacter CCIH-2007
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Precauções Padrão (Independente do diagnóstico)
Lavagem das mãos Após tirar as luvas Luvas Entre pacientes e sítios do corpo Óculos Máscara Sangue, secreções, Avental Líquidos corporais Roupas Evitar a disseminação Artigos perfurocortantes Recipiente rígido Trocar Usar quando existe risco de contato com Embalar Descartar limpeza e desinfecção de artigos contaminados vacinação contra HB dos PAS
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RISCO OCUPACIONAL
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INFECÇÕES HOSPITALARES E RISCO OCUPACIONAL
Quais os principais patógenos veiculados pelo sangue? HIV: Transmissão entre 0,09 e 0,3 % Quimioprofilaxia eficaz (recomendação do M.S.) HEPATITE B: Transmissão de 6 a 30 % Antes da vacinação: entre 8700 e casos de hepatite B entre trabalhadores da área da saúde nos EUA Eficácia da vacina anti-Hepatite B e da imunoglobulina HEPATITE C: Transmissão de 1,7% Alto risco de evolução para cronicidade Sem vacina disponível; imunoglobulina não é eficaz VOCÊ ESTÁ IMUNIZADO?????
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Fatores de Risco x Aquisição de HIV
Estudo caso-controle retrospectivo Fatores de risco sangue visível na agulha agulha retirada diretamente de veia ou artéria lesão profunda paciente terminal ausência de profilaxia com AZT (proteção ≈ 81%) MMWR Morb Mortal Wkly Rep 1995;44:929 NEJM 1997;337:1485
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Avaliação de Acidentes Ocupacionais I.I. Emílio Ribas – 2000-2003
Profissionais Número de acidentados % Auxiliares de enfermagem 57 42,2% Médicos e Residentes 48 35,6% Laboratoristas 8 5,9% Enfermeiros 7 5,2% Trabalhadores da limpeza 6 4,4% Outros 9 6,7% Total 135 100%
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Precauções baseadas na transmissão da doença
CDC 1996 Categorias de transmissão: Por aerossóis Por gotículas Por contato Possibilidade de uso empírico de precauções Infect Control Hosp Epidemiol 1996;17:53-80
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Precauções de Aerossóis
Suspeita ou caso confirmado de doença com transmissão por aerossóis (< 5 μ) Tuberculose, sarampo, varicela, herpes zoster* Quarto privativo, portas fechadas SEMPRE Limitar o transporte (paciente com máscara) Sistema especial de ventilação / exaustão Máscara de Proteção Respiratória (respiradores particulados)
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Testar antes do uso “seal check”
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Procedimentos para colocação de EPI em unidades de isolamento
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Procedimentos para retirada de EPI em unidades de isolamento – OMS maio/2007
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Precauções de Gotículas
Suspeita ou caso confirmado de doença com transmissão por gotículas (> 5 μ) – não ficam suspensas e alcançam curtas distâncias (1m) Rubéola, Parotidite, meningococo, Influenza Quarto privativo Limitar o transporte (paciente com máscara) Uso de máscaras cirúrgicas
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RISCO OCUPACIONAL
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RISCO OCUPACIONAL Quais os principais patógenos respiratórios? Como prevenir? TUBERCULOSE: transmissão por aerossóis importância de diagnóstico precoce e isolamento eficaz importância de sistema de ventilação adequada importância de uso de respirador N95
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RISCO OCUPACIONAL Quais os principais patógenos respiratórios? Como prevenir? SARAMPO: transmissão por aerossóis indicado o respirador N95 eficácia da vacina INFLUENZA: transmissão por gotículas surtos nacionais importância da vacinação
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Influenza - 1999 Médicos 23% Enfermeiros 41% Auxiliares de enfermagem
36% Treinandos 64% Terceirizados 68%
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RISCO OCUPACIONAL Quais os principais patógenos respiratórios? Como prevenir? INF. MENINGOCÓCICA: Transmissão por gotícula Quimioprofilaxia somente para trabalhadores com contato direto com secreções respiratórias VARICELA: Transmissão por aerossóis Necessidade de uso de respirador N95 Possibilidade de surtos
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Precauções de Contato Suspeita ou caso confirmado de doença ou colonização com transmissão por contato direto ou indireto P.e., colonização/ infecção por patógeno multirresistente, hepatite A, secreções incontidas Quarto privativo relativo Uso de luvas e avental ao entrar no quarto Anti-sepsia das mãos ao sair do quarto Limitar o transporte Material exclusivo para o paciente
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Transporte de Pacientes
Fundamentos Uso de barreiras apropriadas Aviso aos funcionários do local de destino sobre as medidas de prevenção necessárias Orientação ao paciente Infect Control Hosp Epidemiol 1996;17:53-80
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Suspeita ou confirmação
de Doença Infecciosa Instituição de Procedimento Inicial (Médico ou Enfermeiro da Unidade)) Precauções Isolamento Notificação ao SCIH
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Precauções e Isolamento
Por quanto tempo devem ser mantidas as precauções e isolamento? Precauções padrão: durante todo o período de internação do paciente. Precauções baseadas na transmissão (contato, gotículas e aerossóis) - durante o período de transmissibilidade do microrganismo.
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ESTUDO REALIZADO PARA AVALIAR A ADESÃO DOS PROFISSIONAIS A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E PRECAUÇÕES DE CONTATO
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ESTUDO Realizado em um hospital de Campo Grande – MS.
Período de setembro a novembro de 2004 Realizadas 1208 observações Agentes executores: acadêmicos do sétimo semestre do curso de Enfermagem
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ADESÃO A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
39.3% 60.7% N=723
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ADESÃO AS MEDIDAS DE PRECAUÇÕES DE CONTATO
43.9% 56.1% N=485
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DESAFIOS Dificuldade de adesão às medidas de precaução;
Falta de quartos e sanitários privativos; Falta de material médico-hospitalar adequado e em quantidade suficiente; Recursos humanos insuficientes e sobrecarga de trabalho.
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Lições dos Pioneiros
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“ Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”
Cora Coralina Obrigada!!!!
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