A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

História da Música III CMU 350 Módulo XI Música Instrumental italiana até o início do século XVIII Prof. Diósnio Machado Neto.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "História da Música III CMU 350 Módulo XI Música Instrumental italiana até o início do século XVIII Prof. Diósnio Machado Neto."— Transcrição da apresentação:

1 História da Música III CMU 350 Módulo XI Música Instrumental italiana até o início do século XVIII Prof. Diósnio Machado Neto

2 Introdução A Sonata –Desde princípio do século XVII, a sonata estava referida como um grupo instrumental dentro da igreja. Sua forma inicial era multiseccional derivada da canzona A música vocal –O desenvolvimento dos conjuntos instrumentais está diretamente relacionado com as conquistas da ópera. Durante as primeiras décadas do século XVII, o termo designa os prelúdios e interlúdios de obras vocais. –As sinfonias das aberturas das óperas Em 1630, surgem edições de sonatas e sinfonias como peças independentes Os grandes construtores de instrumentos –O desenvolvimento da música para conjunto está intrinsecamente relacionada com o nível alcançado dos construtores Niccolò Amati (1596 – 1684); Antonio Stradivari (1644 – 1747) e Bartolomeu Guarnieri (1698 – 1744) Dois momentos nessa evolução –Os pequenos conjuntos: sonatas Os trio de Maurizio Cazzati, que remetem à tradição das canzonas –Tendência à unidade musical entre as partes –Os grandes conjuntos: concerto grosso e concerto

3 Merula (discípulo de Cazzati) Apesar de ser chamada de “canzona” essa obra representa um estágio inicial da sonata, como será conhecida no final do século XVII –Forma multiseccional –Instrumentação para dois violinos e contínuo

4 Evolução da sonata Aparecimento do ritornelo - rondó; Transcrição dos madrigais para instrumentos (século XVI; A utilização da música instrumental para apoiar as danças - germe primitivo da suíte; –Coleção publicada por Biagio Marini e Giovanni Vitali (1667) Essa primitiva suíte será chamada na Itália de sonata. Obra onde as partes, independentes, mantém uma relação tonal entre as várias danças constituintes. –Antes dessa denominação, sonata significava uma composição para instrumentos de arco, enquanto tocatta era para instrumentos de tecla.

5

6 Romanesca - Marini

7 Principais escolas Principais centros de música instrumental na Itália (principalmente de violino) –Escola de Modena Principal representante foi Ucelini Virtuosismo violinístico Destaca-se Giovanni Maria Bononcini –Veneza Principal representante foi Legrenzi Essa escola instrumental se viu muito influenciada pelas aberturas de ópera

8 Principais escolas Bologna –Maurício Cazzati foi o diretor musical que projetou a escola Os primeiros compositores dessa escola eram associados à Igreja de São Petrônio. –Devido ao emprego da música instrumental na igreja, ela se caracterizou pelo grande uso da sonata de chiesa. –A característica mais marcantes dessa escola é a revalorização do contraponto A sonata de câmara de Vitali apresentava uma reunião de danças. Na sonata de chiesa o primeiro movimento tendia sempre a ser fugado. Cazzati evita, em sua música, o virtuosismo gratuito e os efeitos artificiosos –A escola de Bologna formou o mais renovador compositor de música instrumental da segunda metade do século XVIII: Arcangelo Corelli Alemanha –Johann Kuhnau (1660-1722), foi o primeiro a usar a sonata de igreja italiana. No entanto, em sua famosa Histórias Bíblicas, Kuhnau ampliou o conceito de música programática francesa.

9 Sonata Definição –Composição para um pequeno grupo de instrumentos – de dois a quatro -, com um baixo contínuo. Giovanni Maria Bononcini inclusive amplia a concepção de tratamento modal em suas sonatas para violino solo –Várias seções ou andamentos com ritmos e texturas contrastantes. Unidade tonal/modal entre as partes da sonata Surgem diferentes espécies de sonata –Ao redor da segunda metade do século XVII, a sonata é dividida em dois gêneros distintos: Chiesa (geralmente designada apenas como “sonata” e de Camera (sonata de câmara). Tal distinção aparece por primeira vez em um título de Massimiliano Neri, em 1644. A distinção era pelo caráter, assim como na morfologia. “Chiesa” –Conserva uma característica mais polifônica que a de câmara –Movimentos não fazem uso óbvio de ritmos de dança e não usam movimentos de suíte como títulos

10 Sonata “Camera” –Movimentos geralmente mais homofônicos –Baseado claramente nos movimentos tradicionais da suíte Sonata Trio (ca.1670) –Instrumentação que predominou a partir da década de 1670, tanto para a Chiesa quanto para a de câmera –Dois instrumentos melódicos (freqüentemente violinos) acompanhados por um baixo contínuo –Unidade tonal/modal entre as partes Sonata solo (ca.1700) –A última fase da música de câmara barroca é representada pela transição da sonata trio para a sonata solo. –Desenvolvida principalmente nas escolas de Bologna e Modena –A sonata solo desenvolve o virtuosismo nos violinos

11 Trio-Sonata - Legrenzi Nova seção, independente

12 Arcangelo Corelli (1653 – 1713) Corelli escreveu unicamente para violino –Obra 24 trio-sonatas de chiesa; 24 trio-sonatas de câmera; 12 sonatas solo; doze concertos-grosso –Estabelece esquemas formais e de divisão de movimentos: A trio-sonata de “camara” de Corelli se desenvolve dentro do esquema da suíte. O primeiro movimento é rápido, assim como era a alemanda. –Não existe a presença de um tema, mas sim o desenho melódico ou rítmico. »Forma monotemática, que se estruturava com uma parte expositiva, uma parte central imitativa e concluía com a volta a tonalidade inicial. »Essa forma de tema expandido, com breves modulações, tornou-se uma forte característica do barroco tardio.

13 Arcangelo Corelli (1653 – 1713) Seguindo dentro do esquema da suíte, o segundo movimento da Sonata era lento, como a zarabanda ou a courant ou mesmo a ária. –A tonalidade era mantida, o que era uma característica da sonata do século XVII. –A estrutura era: exposição, um lied na dominante, a preparação da volta à tonalidade e a reexposição variada. O terceiro tempo era um movimento moderado, como o minueto e seu trio. A última parte é destinada a um movimento rápido, como a giga. –A sonata de chiesa de Corelli era dividida nos movimentos lento- rápido-lento-rápido. Assim como nas de camara, os movimentos mantinham a mesma tonalidade. –Uma das mais importantes contribuições de Corelli foi no campo da estruturação harmônica. Sem embargo, o pensamento de Corelli era essencialmente contrapontístico. Tinha uma clareza incomum no direcionamento harmônico e uso da modulação; freqüentemente alcançado por uso de seqüências –Seqüências descendentes através do ciclo de quintas Mais tarde, Vivaldi e J.S. Bach continuaram desenvolvendo a tonalidade baseada nos princípios estabelecidos por Corelli

14 Trio-sonata de chiesa - Corelli progressões Expansão do tema Tema “resposta”

15 Sonata no barroco tardio A última fase da música de câmara barroca é representada pela transição da sonata trio para a sonata para solista. –Na última fase da evolução da sonata as distinções entre a sonata de chiesa e a de câmara praticamente perderam o sentido. Isso por que as inovações formais ocorridas na ópera e no concerto invadiram a sonata. –A ária da capo passou a integrar o repertório de modelos formais, assim como a abertura francesa. – A forma do ritornelo de concerto também passou a aparecer em determinadas composições. –Essa conjunção da ária da capo com o estilo ritornelo foi que conduziu a um novo elemento formal: o retorno ao início da obra, na tônica –Plano da sonata monotemática do barroco tardío: subdivisão bipartita que foi ampliada pela recapitulação rudimentar da tonalidade original. As sonatas em trio de Pergolesi e Tartini solidificaram a forma, porém elas já fazem parte de um sentido galante que anunciam o fim do barroco. –Domienico Scarlatti

16 Concerto Episódios importantes consubstanciaram o surgimento da forma concerto –Disciplina das orquestras francesas e os episódios dos trio das chaconas de Lully. –As sonatas para trompete da escola de Bologna, principalmente de Casai, Stradella e Vitali, que deram origem diretamente ao concerto. Três tipos: –Concerto orquestral Também chamado de concerto-sinfonia, concerto-ripieno ou concerto a quattro Ênfase na melodia (normalmente primeiro violinos) e baixo contínuo Apesar de poder haver pequenos solos, não há nenhum uso consistente de corpos contrastantes Stradella –Concerto Grosso Forma baseada em contrastes de sonoridade entre orquestra inteira ("tutti" ou "seções de ripieno") e o grupo solista – concertino - (freqüentemente só 2 violinos, normalmente com seu próprio continuo). –Concerto solista

17 Concerto Grosso O primitivo concerto grosso de Stradella –Foi Stradella que vez por primeira vez a distinção entre o concertino e o concerto grosso. Incluiu esse procedimento em suas ópera e oratórios. Porém, nenhum desses concertos, segundo Bukofzer, tinha o estilo do concerto, que só chega no barroco tardio pelas obras de Corelli e Torelli. Corelli –Corelli dividia a orquestra em dois grupos: o tutti ou concerto grossi e os concertinos. Ambas as partes contavam com um contínuo próprio. Para concertino escolheu um trio de cordas. –A falta de diferenciação temática e de estilo entre as partes do tutti e do solo, assim como os pequenos trechos das seções contrastadas (tutti e concertino) apontam para o fato de que o contraste era mais importante do que uma diferenciação musical definida. Indicam, também, que eram sonatas de chiesa e de câmera divididas entre um grupo pequeno e um maior de instrumento

18 Concerto para solista Torelli foi quem consolidou o estilo concerto e estabeleceu a forma do concerto barroco. –A princípio estabelece seus concertos dentro dos esquemas das sonatas de chiesa e de câmara. –No entanto, pronto abandonou tal concepção para adotar a forma que se consubstanciou no barroco, três movimentos, sendo eles allegro-adágio-allegro. –Através de Torelli, por primeira vez o contraste entre tutti e solo se viu definido musicalmente mediante uma figuração virtuosística para o solo e uma idéia carregada de possibilidades de desenvolvimento para o tutti. Esquema formal –Seções de Ritornello apresentam um material substituto do material temático principal com episódios de solo que empregam variações que normalmente não se assemelham ao material temático principal Esquema harmônico –O primeiro e o último ritornello final estão na tônica (embora no primeiro ritornello normalmente ocorra uma cadencia dentro dominante) Ritornelli interno em variadas tonalidades e normalmente envolve modulações progressivas Todos os ritornelos utilizam o material temático apresentado no ritornello de abertura, mas podem faze-lo assim em forma abreviada Episódios de solo modulam freqüentemente usando seqüenciação harmônica. –Relação entre melodia e progressão de acordes levou a primeira a serem condicionadas e direcionadas pelo acompanhamento harmônico. –Era o contínuo que freava a homofonia por causa da contrapartida causada pela característica melódica da linha do baixo (Bukofzer chama essa textura de homofonia do contínuo)

19 Concerto - Torelli Início seção solo

20 Importantes compositores para o desenvolvimento do concerto Tomaso Albinoni –Publicou o primeiro concerto, em 1700 Evaristo Felice Dall’Abaco Escola de Bologna –Geminiani e Locatelli, alunos de Corelli Locatelli desenvolveu uma escrita virtuosa para o violino Duas tendências –Conservadores e progressistas. Os conservadores, na qual inclui-se Albinoni e Alessandro Scarlatti, estruturam seus concertos dentro da tradição polifônica do concerto de chiesa, como Corelli. Os progressistas, nos que se contam Vivaldi, Marcello, Locatelli, buscam a fórmula do concerto de Torelli.


Carregar ppt "História da Música III CMU 350 Módulo XI Música Instrumental italiana até o início do século XVIII Prof. Diósnio Machado Neto."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google