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Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Escola de Enfermagem Anna Nery Departamento de Enfermagem de Saúde Pública Núcleo de.

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1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Escola de Enfermagem Anna Nery Departamento de Enfermagem de Saúde Pública Núcleo de Pesquisa de Enfermagem e Saúde do Trabalhador/NUPENST XVIII ENCONTRO DE ENFERMAGEM, TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR Humanização no Trabalho e a Saúde do Trabalhador

2 OS PROCESSOS DE TRABALHO EM SAÚDE NA CONCEPÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO ANA RITA TRAJANO CONSULTORA DO MS/PNH APRESENTADO POR MIGUEL MAIA CONSULTOR DO MS/PNH 06 de maio de 2014

3 Política Nacional de Humanização – política pública de fortalecimento dos princípios do SUS conceito de humanização valorização e fortalecimento dos sujeitos humanos protagonistas e autônomosco- responsáveis em processos de produção e gestãoPNH se estrutura a partir de três princípios fundamentais, trazendo o conceito de humanização em seu significado de valorização e fortalecimento dos sujeitos humanos como protagonistas e autônomos, co- responsáveis em processos de produção e gestão, para o conjunto das práticas do SUS. Inseparabilidade entre atenção e gestão transversalidade – aumento do grau de comunicação intra e inter grupos Protagonismo e autonomia dos sujeitos – corresponsabilidade, vínculos solidários

4 PROTAGONISMO – COGESTÃO CORRESPONSABILIDADE inseparabilidade entre atenção e gestão do processo de trabalhoA PNH, ao formular como um dos seus princípios, a inseparabilidade entre atenção e gestão do processo de trabalho, reconhece o trabalhador da saúde como protagonista e corresponsável pela gestão do trabalho A PNH, através da estratégia do Apoio Institucional e do Método da Inclusão busca (co)construir espaços de análise/intervenção em processos de trabalho, espaços de gestão coletiva/cogestão do trabalho, valorizando os saberes dos trabalhadores e a capacidade de gerirem o próprio trabalho.

5 APOIO INSTITUCIONAL COMO APOIO A PROCESSOS DE COGESTÃO O Apoiador institucional, no sentido da PNH, procura contribuir na construção de espaços coletivos de análise e intervenção em processos de trabalho. Não exerce função de supervisão, mas sim procura estar junto com os trabalhadores/gestores, instaurando relações de solidariedade e cooperação entre o apoiador institucional e a equipe apoiada Apoio que contribui para a problematização dos modos instituídos de gestão e atenção em saúde – favorece a articulação de Rodas de Conversa e a Análise Coletiva (cogestão) dos conflitos/analisadores

6 Método da Tríplice Inclusão 1. inclusão dos diferentes sujeitos, atores/autores - gestores, trabalhadores e usuários 2. Inclusão do coletivo como movimento social organizado e como experiência coletiva dos trabalhadores de saúde. 3. Inclusão dos conflitos, concebidos como analisadores sociais, potencializadores de mudanças - RODAS – REDES – - COGESTÃO DE CONFLITOS

7 PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE (PTS) como PRODUÇÃO DE SERVIÇOS um serviço em defesa da vida e da saúde das pessoasCaracterísticas especiais do produto de um PTS, tomado não como mercadoria a ser colocada à venda no mercado de bens de consumo capitalista, mas como um serviço em defesa da vida e da saúde das pessoas: “Pensar a gestão em saúde é pensar modos de produção comprometidos com a vida” (Benevides de Barros e Barros de Barros, 2007)

8 Trabalho em saúde uma relação de serviço – valor do trabalho- transformações na vida dos sujeitos (...)“nos serviços, a atividade industriosa tende a se esgotar em seu próprio desdobramento”... (Schwartz, 2004) O processo de trabalho em saúde “diferencia-se de outras formas de produção material e industrial na medida em que produz serviços e tem a peculiaridade de ser consumido no momento em que é produzido” (Deslandes, 2002) trabalho em saúde como uma relação de serviçoO trabalho em saúde como uma relação de serviço: “referencial que desloca o dimensionamento do valor do trabalho para o âmbito de sua capacidade de produzir transformações na vida dos sujeitos” (Santos-Filho, 2011)

9 A questão da Subjetividade e do Sujeito no Processo de Trabalho em Saúde Ao mesmo tempo que produz um serviço necessário ao público o processo de trabalho em saúde cuida da constituição do Sujeito e dos Coletivos - o trabalho em saúde está também “implicado com a própria constituição das pessoas e de sua rede de relações: equipes, grupos, organizações, instituições e sociedades” (Campos, 2005) produzir procedimentos ou produzir cuidados? autores que problematizam sobre a lógica hegemônica nos PTS, perguntando-se sobre a finalidade dos mesmos: produzir procedimentos ou produzir cuidados? ( Franco & Merhy, 2006)

10 Trabalho em Saúde como Atividade Humana – PNH e Ergologia noção ergológica do trabalho como atividade humananoção ergológica do trabalho como atividade humana, em que se articulam saberes acadêmicos/protocolares e saberes da experiência, em que há sempre um debate de normas, renormalizações, negociações, gestão. Neste sentido trabalhar é gerir: “sempre há dramáticas, imanentes ao trabalho humano” – nas dialéticas do micro e do macro, nos debates entre valores sociais e humanos e construção passo a passo dos atos industriosos... (Schwartz & Durrive, 2007) O trabalho em saúde concebido como atividade que se realiza não como uma instância separada da gestão da própria atividade. Nesse sentido, a gestão dos processos de trabalho em saúde não se reduz à sua dimensão administrativo-gerencial, como algo separado do cuidado, como uma instância responsável pelas prescrições, decisões e organização do trabalho, mas como processo que se realiza e se atualiza pelos sujeitos em atividade

11 Gestão como um problema humano “A gestão, como verdadeiro problema humano, advém por toda parte onde há variabilidade, história, onde é necessário dar conta de algo sem poder recorrer a procedimentos estereotipados. Toda gestão supõe escolhas, arbitragens, uma hierarquização de atos e objetivos, portanto, de valores em nome dos quais estas decisões se elaboram”. (Schwartz, 2004) Ergologia – “uso de si” pelo outro (heterogestão) e por si (autogestão) – dramáticas do uso de si – “negociações de eficácia”: valores dimensionáveis (mercantis/quantificáveis)/ valores sem dimensão (bem comum/solidariedade)

12 Trabalhar/Gerir Falar de gestão significa que “estes modos de avaliação incluídos na atividade não são por natureza distintos dos de um economista de empresa ou de um gestor oficial que manipula coeficientes.” dimensão dos gestores: controle/produtividade dimensão dos trabalhadores/das diferentes categorias profissionais: diferentes critérios

13 Contribuições da Política Nacional de Humanização às Diretrizes para a Política Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS ênfase na Cogestão - Protagonismo e Autonomia dos Sujeitos - Valorização do Trabalho e dos Trabalhadores – Trabalho como atividade humana – Valorização/reconhecimento dos diferentes saberes/experiências/valores

14 Gestão da Saúde e dos Riscos no Trabalho a partir do conceito de atividade humana, busca-se compreender a gestão de si e da própria saúde como elemento estrutural da atividade de trabalho Debate de valores – normas de saúde e segurança prescritas – renormalizações – conflitos de valores “Tais conflitos de valores possuem freqüentemente força suficiente para invibializar a efetivação das normas prescritas pelos gestores da saúde e segurança” (Echternacht, 2008)

15 Bibliografia BENEVIDES de BARROS, Regina; BARROS de BARROS, Maria Elizabeth. Da dor ao prazer no trabalho. In: SANTOS-FILHO, Serafim; BARROS DE BARROS, Maria Elizabeth. (Orgs.). Trabalhador da saúde: muito prazer! Protagonismo dos trabalhadores na gestão do trabalho em saúde. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007 CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Um método para análise e co- gestão de coletivos. São Paulo: Hucitec, 2005. SCHWARTZ,Yves. Trabalho e gestão: níveis critérios, instâncias. In Labirintos do Trabalho, 2004. SCHWARTZ, Yves; DURRIVE, Louis. Trabalho e ergologia: conversas sobre a atividade humana. Rio de Janeiro: EdUFF, 2007.

16 DESLANDES, Suely. Frágeis deuses: profissionais da emergência entre os danos da violência e a recriação da vida. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2002. FRANCO, Túlio B.; MERHY, Emerson E. Programa de Saúde da Família (PSF): contradições de um programa destinado à mudança do modelo tecnicoassitencial. In: MERHY, E. et al. (Orgs.). O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2006 Santos-Filho, Serafim. Análise do trabalho em saúde nos referenciais da humanização e do trabalho como relação de serviço. Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva, 2011. ECHTERNACHT, Eliza. (2008) Atividade humana e gestão da saúde no trabalho: elementos para a reflexão a partir da abordagem ergológica.. Disponível em: http://laboreal.up.pt Bibliografia

17 Agradeço a atenção ! Vamos rodar a palavra... Ana Rita Trajano aritatrajano@yahoo.com.br aritatrajano@yahoo.com.br www.saude.gov.br/humanizasus www.redehumanizasus.net


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