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Profa.: Ma. Cássia Regina de Avelar Gomes

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Apresentação em tema: "Profa.: Ma. Cássia Regina de Avelar Gomes"— Transcrição da apresentação:

1 Profa.: Ma. Cássia Regina de Avelar Gomes
Cruzamento Profa.: Ma. Cássia Regina de Avelar Gomes

2 Introdução É caracterizado pelo acasalamento entre animais puros, no entanto de raças distintas. Animais cruzados obtêm melhor desempenho, em razão da melhor adaptação ao ambiente e nutrição. Mas o desempenho dos cruzados depende de efeitos aditivos, caracterizados pelos genes de interesse que cada animal pode passar para sua prole e da heterose ou vigor híbrido, que por sua vez é o fenômeno pelo qual os filhos apresentam melhor desempenho (mais vigor ou maior produção) do que a média dos pais.

3 Diferença racial: Morfológicas; Fisiológicas; e Zootécnicas Utilização da diversidade genética: criação ou introdução da "raça pura“; formação de novas raças; e utilização de cruzamentos entre raças (diversidade genética).

4 Razões para a utilização de cruzamentos
1. Aproveitar os efeitos da heterose ou vigor híbrido; (genética) 2.Utilizar as diferenças genéticas entre raças para determinada característica; (genética) 3.Aproveitar os efeitos favoráveis da combinação de duas ou mais características nos animais cruzados (complementaridade); (genética) 4. Servir como base para a formação de novas raças; (operacional) e 5. Dar flexibilidade aos sistemas de produção (estratégica);

5 Sistemas de cruzamento
1) Cruzamento simples (Cruzamento Industrial) - F1; 2) Cruzamento contínuo ou absorvente – Puro por cruza (PC); 3) Cruzamento rotacionado ou alternado simples; 4) Cruzamento rotacionado ou alternado com repetição 4) Cruzamento triplo ou “ Tricross” ou “Three-croos”

6 Principais raças de bovinos de corte
1. Raças Taurinas (Bos taurus taurus): raças européias Red Angus; Aberdeen Angus; Hereford; Limousin; Simental; Charolês; Pardo Suíço Corte; e Senepol

7 Red Angus

8 Aberdeen Angus

9 Hereford

10 Limousin

11 Simental

12 Charolês

13 Pardo Suíço de Corte

14 Senepol

15 Raças de bovinos de corte
As raças européias podem ser separadas assim: Raças européias adaptadas ao clima tropical, como a Caracu e Senepol; Raças européias britânicas, como a Angus, Hereford, etc., e; Raças européias continentais, como as francesas Charolês e Limousin, as suíças Simental e Pardo Suíço, ou as italianas Marchigiana e Piemontês.

16 Raças Zebuínas (Bos taurus indicus): raças indianas
Principais raças de bovinos de corte Raças Zebuínas (Bos taurus indicus): raças indianas Nelore Padrão; Nelore Mocho; Guzerá; Brahman; e Tabapuã;

17 Nelore Padrão

18 Nelore Mocho

19 Guzerá

20 Brahman

21 Tabapuã

22 Raças de bovinos de corte
Já as raças de origem indiana, do grupo Zebuíno, são bem conhecidas no Brasil, com as principais sendo Gir, Guzerá e Nelore. As raças Indubrasil e Tabapuã, embora sejam do grupo Zebu, não são indianas porque foram formadas no Brasil. É o caso também da raça Brahman, que foi formada nos Estados Unidos, a partir de cruzamentos entre raças indianas.

23 Cruzamentos em bovinos de corte
Simbrasil Simental x Guzerá

24 Canchim Charolês x (Indubrasil x Guzerá x Nelore)

25 Cruzamento Simples Vantagens Desvantagens
A expressão de heterose é máxima, dentro do possível, de acordo com as raças envolvidas; As fêmeas F1 apresentam uniformidade aceitável entre si, o que permite facilidade no manejo dos animais de produção. Desvantagens Há a necessidade de manutenção das fêmeas F1, e das fêmeas puras para produção das F1, simultaneamente no rebanho, ou de aquisição das fêmeas F1 para reposição.

26 Alternativas para acasalamento F1
As fêmeas F1 precisam ser acasaladas para que entrem em lactação. A escolha da raça mais adequada para esse acasalamento dependerá do nicho de mercado onde o produtor irá vender seus animais. Algumas opções: Cruzamento das fêmeas F1 com europeu, ou Zebu, dependendo do mercado, e venda de animais 3/4 EZ ou 1/4 EZ (3/4 Zebu), respectivamente Se for Holandês = ↑ leite, ↑ trato ↑ sensiveis carrapatos e calor do que as F1. Se for Guzerá = femeas para produtores de leite e macho para abate. Cruzamento terminal As fêmeas F1 são cruzadas com touros de raças de corte, destinando-se ao abate todas as crias (M+F) “vaca de leite, cria de corte”. Manutenção de rebanho com fêmeas F1 e 3/4 EZ Manter no rebanho também as fêmeas 3/4 EZ, ao cruzar fêmeas F1 com touro europeu. As fêmeas de reposição 3/4 EZ são selecionadas no próprio rebanho.

27 Cruzamento Absorvente
utilizam-se touros provados da raça, geração após geração, para cruzar com as vacas disponíveis no rebanho, até que se obtenham animais com características semelhantes à raça pura. Os animais de composição genética 15/16 ou 31/32 (conforme a raça considerada) são chamados puros por cruza (PC).

28 Cruzamento Absorvente
Vantagens Possibilita a obtenção de animais especializados, mais padronizados quando comparados aos animais mestiços, e mais adaptados quando comparados à raça pura, a partir de um rebanho comum, com baixo custo inicial; O melhoramento genético do rebanho pode ser obtido pela seleção das fêmeas nascidas no próprio sistema, para a reposição. Desvantagens medida que os animais se tornam mais apurados, suas exigências em termos de ambiente, manejo e alimentação também aumentam; Espera-se uma diminuição gradual da heterose ao longo das gerações.

29 Cruzamento Rotacionado Simples

30 Cruzamento Rotacionado Simples
Na prática as mais usadas são Holandês e Gir. É um esquema praticado por pequenos produtores que desejam produzir leite a pasto e recriar os machos para corte. Vantagens O melhoramento genético do rebanho pode ser obtido pela seleção das fêmeas nascidas no próprio sistema, para a reposição; Manutenção de níveis satisfatórios de heterose, mesmo que inferiores à heterose obtida na geração F1. Desvantagens Há a necessidade de se manter touros das duas raças na propriedade, mas isso pode ser facilitado com o uso da inseminação artificial; A falta de padronização dos animais no rebanho pode dificultar o manejo das fêmeas em produção

31 Cruzamento Rotacionado com Repetição

32 Cruzamento Rotacionado Alternado
São utilizados touros, ou sêmen, de duas raças, sendo uma europeia e outra zebuína. A raça europeia é repetida por 2 ou 3 gerações seguidas do Zebu (E-E-Z ou E-E-E-Z, respectivamente os produtores de melhor nível tecnológico podem utilizar touro E por 3 gerações seguidas até obtenção de 15/16 EZ, para então utilizar touro Z na geração seguinte, retornando a composição genética p/ próximo do meio e recuperando um pouco da heterose no gado. Vantagens O melhoramento genético do rebanho pode ser obtido pela seleção das fêmeas nascidas no próprio sistema, para a reposição; Manutenção de níveis satisfatórios de heterose, mesmo que inferiores à heterose obtida na geração F1 Desvantagens Há a necessidade de se manter touros das duas raças na propriedade, mas isso pode ser facilitado com o uso da inseminação artificial; A falta de padronização dos animais no rebanho pode dificultar o manejo das fêmeas em produção

33 Cruzamento Rotacionado Tricross
Usa-se nas fêmeas F1, touro ou sêmen de uma terceira raça pura, na premissa de se manter bom nível de heterose e introduzir características desejáveis da terceira raça Geralmente, são utilizadas como segunda raça europeia: Pardo-Suíço, Jersey ou Simental. Ex.: cruzamento de fêmeas F1 (Holandês x Zebu) com touro Jersey para obtenção do “tricross”, mantendo as características importantes desta raça, tais como: precocidade, fertilidade e elevado teor de sólidos no leite. Se as fêmeas são F1, as crias serão 50% Jersey, 25% Zebu (Gir, Guzerá ou Sindi) e 25% Holandês.

34 Desvantagens do cruzamento
Algumas das desvantagens da opção do uso de cruzamento é a manutenção de animais puros das raças utilizadas, alto grau de organização e mão de obra especializada onerando o custo de produção e a principal delas é a dificuldade de manter nas gerações seguintes a grande produção obtida nos animais F1’s.

35 Considerações finais A superioridade de animais cruzados em relação aos puros está diretamente relacionada ao tipo de ambiente e manejo aplicado aos mesmos, e na correta escolha das raças participantes do sistema de cruzamento, conhecendo previamente a diferença genética entre as raças utilizadas. Existem diversas maneiras de se desenvolver um sistema de cruzamento. Porém nenhum sistema de cruzamento é adequado para todas as propriedades ou rebanhos. Na escolha do sistema mais apropriado para cada situação devem-se levar em consideração muitos fatores como, ambiente, tecnologias reprodutivas, número de matrizes e reprodutores, mão de obra disponível, sistema de produção, mercado consumidor, entre outras.

36 O sistema de cruzamento ideal deveria preencher alguns requisitos, como permitir que as fêmeas de reposição sejam produzidas no próprio sistema, evitando introdução de material genético de qualidade inferior, por meio de aquisição de fêmeas de rebanhos com programa de seleção inadequado. Também se utiliza as fêmeas mestiças para reprodução, aproveitando as vantagens da heterose materna. O cruzamento pode ser uma forma rápida e barata para obter incremento genético no rebanho e aumentar a produção de carne bovina, no entanto não elimina a necessidade ou diminui a importância da seleção como método de melhoramento genético. Para um maior progresso no desempenho do rebanho, devem ser levados concomitantemente o cruzamento e seleção em um programa de melhoramento genético de gado de corte.


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