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INFLUÊNCIA DE REGULADORES DE CRESCIMENTO NA MULTIPLICAÇÃO “IN VITRO” DE ARTEMISIA (ARTEMISIA ANNUA) (PUIP) Ciências A grárias Gilmar Pezzopane Plá e Eulinor.

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1 INFLUÊNCIA DE REGULADORES DE CRESCIMENTO NA MULTIPLICAÇÃO “IN VITRO” DE ARTEMISIA (ARTEMISIA ANNUA) (PUIP) Ciências A grárias Gilmar Pezzopane Plá e Eulinor Pereira da Silva ( PUIP). Curso de Agronomia – Campus Tubarão. Introdução Plantas com efeitos medicinais são utilizadas desde os primórdios da humanidade. O conhecimento sobre tais efeitos é repassado de geração em geração e a Ciência comprovou o efeito de inúmeros princípios ativo presentes em tais plantas. Uma delas é a Artemisia annua conhecida popularmente como Artemísia ou erva – de são – João. A planta possui propriedades diuréticas, sedativas, antiinflamatórias, antiespasmódicas e vermífugas. Pórem foi a partir da década de 70 com a extração de seu princípio ativo, conhecido como artemisinina, que a Artemísia ganhou espaço no cenário farmacêutico, uma vez que a artemisinina possui propriedades antimaláricas. cerebral. A demanda mundial pela artemisinina no tratamento da malária cresceu, devido a suas vantagens em relação a outros compostos antimaláricos, uma vez que possui ação rápida, inclusive em casos de malária cerebral (SALCEDO et. al., 1997). Assim, a produção desta planta precisa ser grande para atender tal demanda. Uma das alternativas possíveis é a micropropagação (devido ao tamanho dos propágulos) ou cultura de tecido “in vitro”. Essa técnica permite atender a necessidade da indústria farmacêutica, pois proporciona exemplares sadios, ou seja, livre de doenças e até mesmo com alto teor de princípio ativo. Produzir Artemísia através da micropropagação torna – se uma maneira viável. O cultivo dessa planta em maior escala requer a implantação de um meio eficiente e rápido para a sua propagação, ou seja, a técnica de micro propagação (GONZALES, 2003). Essa técnica oferece muitas vantagens para a prática agrícola, com uma maior rapidez na obtenção de um grande número de mudas e a erradicação das pragas e doenças da cultura, principais responsáveis pela baixa produtividade da planta. Por ser uma forma alternativa de produção massal, pode produzir um grande número de plantas sadias, em qualquer época do ano e em um pequeno espaço físico. Objetivo Estabelecer protocolos de multiplicação de cultura “in vitro” para Artemísia (Artemísia annua), considerando a influência de diferentes concentrações de reguladores de crescimento BAP e o AIB, no número de brotações e raízes e por conseqüência, no número de plantas produzidas “in vitro”. Metodologia Micropropagação As plantas utilizadas foram provenientes de material já isolado no laboratório de produção vegetal do curso de agronomia. Os explantes isolados foram transferidos para meios de cultura MS contendo variações dos reguladores de crescimento BAP (6- Benzilaminopurina) e IBA (Ácido indolil-3-butírico), e assim feitos as seguintes variações de meio: MS + BAP 0,5 mg/L; 1,0 mg/L; 1,5 mg/L; 2,0 mg/L MS + IBA 0,5 mg/L; 1,0 mg/L;1,5 mg/L; 2,0 mg/L MS + IBA + BAP 0,5 mg/L; 1,0 mg/L;1,5 mg/L; 2,0 mg/L de cada reguladores de crescimento. Os tratamentos foram feitos em tubo de ensaio (20 x 150 mm) contendo meio de cultura MS (Murashige & Skoog, 1962) solidificação com agar a 0,6% e sacarose a 2%, auto- clavados por 30 minutos a 1,1 Kgf/cm², em temperatura de 123 C°. O pH do meio ajustado para 5,8. Cada tratamento era composto de trinta repetições. Subculturação ou repicagem O processo de repicagem ocorreu na câmera de fluxo laminar, os meios ficaram trinta minutos nessa câmera sob a luz ultravioleta que assegura uma ação germicida. As plantas já isoladas foram colocadas no fluxo repicadas com auxilio do instrumental (bisturi pinças) auto-clavados, os instrumentos foram constantemente flambados. Ambiente de cultivo As culturas foram mantidas em sala de crescimento apropriada, a temperatura de 25C° +/- 2C°, sob fotoperíodo de quatorze horas, providos por lâmpadas fluorescentes Philips TDL com intensidade luminosa de 22,3µmol.m.s, e umidade relativa em torno de 70%. Análise estatística dos dados Os tubos foram analisados individualmente, sendo que cada um correspondeu a uma repetição. Foi avaliado o número de raízes, brotos, calos e contaminação do material, utilizando-se a análise de variância (ANOVA), com o nível de significância de 5%. Resultados Em relação ao número de brotos podemos observar pela figura 1 que a concentração de 0,5 mg/L apresentou um bom desenvolvimento de brotos, o que vem de encontro ao fato do BAP ser um regulador de crescimento pertencente a classe das citocininas, as quais tem como principal efeito estimular as brotações em explantes. Figura 1: Análise das melhores médias nas diferentes concentrações de reguladores de crescimento quanto ao número de brotos. Já, os resultados relacionados com o número de raízes, mostraram que o regulador IBA na concentração de 1,5mg/L destacou-se (Figura 2). Este resultado vem de encontro ao fato do IBA ser um regulador de crescimento pertencente a classe das auxinas, as quais tem como principal efeito estimular as formação de raízes em explantes. Figura 2: Análise das melhores médias nas diferentes concentrações de reguladores de crescimento quanto ao número de raízes. Conclusões Utilizando-se a análise de variância (ANOVA), com o nível de significância de 5%, constatou-se que a maioria dos tratamentos realizados tiveram pelo menos um componente que se destacou dos demais. Assim, podemos concluir o seguinte: - O BAP na concentração de 0,5 mg/L foi a que provocou o maior número de brotações nos explantes de artemisia utilizados. - O IBA na concentração de 1,5 mg/L foi a que provocaram maior número de raízes nos explantes de artemisia utilizados. -O BAP na concentração de 0,5 mg/L e 2,0 mg/L foram os reguladores de crescimento que provocaram o maior número de calos nos explantes de artemisia utilizados. -Bibliografia GONZÁLEZ, H.R. et. al. Propagacion ``in vitro`` de Artemisia absinthium L. em Cuba. Revista cubana medicinales, Havana, 2003. Disponível em: GONZALEZ, H.R.; SOSA, I.H. Esfectos estimulantes del crecimiento de extractos acuosos de plantas medicinales. Havana, maio/ago. 2003, v. 9, n JACOBS, B.E.M.; Ervas: como cultivar e utilizar com sucesso. São Paulo: Nobel, 1995. 215 p. -SALCEDO, J.M.V. et al. Avaliação da eficácia do artesanato associado a etraciclina na terapêutica da malaria. Revista da Sociedade brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, maio/jun. 1997, v 30, n. 3..


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