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INQUÉRITO SOROLÓGICO E DE MORBIDADE PARA HANTAVÍRUS NA POPULAÇÃO RURAL E PERIURBANA DA CIDADE DE TURVO, SC. CIÊNCIAS DA SAÚDE  Introdução As hantaviroses.

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1 INQUÉRITO SOROLÓGICO E DE MORBIDADE PARA HANTAVÍRUS NA POPULAÇÃO RURAL E PERIURBANA DA CIDADE DE TURVO, SC. CIÊNCIAS DA SAÚDE  Introdução As hantaviroses são zoonoses de roedores silvestres, distribuídas em todos os continentes, e que causam doenças graves em humanos, como a Síndrome Pulmonar e Cardiovascular por Hantavírus (SPCVH), no continente americano. Os Hantavírus, que pertencem à família Bunyaviridae, são transmitidos pela inalação de aerossóis formados a partir das excretas de roedores infectados. A SPCVH é doença de alta letalidade, a qual no Brasil é de 39,36%. O quadro clínico caracteriza-se por pneumonite intersticial e edema pulmonar que pode progredir para grave insuficiência respiratória e choque cardiogênico. Apesar da gravidade da SPCVH, sabe-se que ocorrem casos oligossintomáticos e até mesmo assintomáticos de infecção por hantavirus. Esses casos são comprovados devido à presença de anticorpos contra hantavírus na população geral, detectados em inquéritos sorológicos, inclusive em pessoas sem nenhuma história de SPCVH (CAMPOS et al, 2003). A incidência da hantavirose em SC vem aumentando a cada ano, representando um grave problema de saúde pública. Os casos de hantavirose em SC têm-se concentrado no oeste e planalto central, não havendo, até o momento, casos registrados da doença no meio e extremo sul do estado. É desconhecido, contudo, se a ausência de notificação da hantavirose nessas regiões é devida, de fato, a inexistência local da doença ou se as infecções ocorrem, e não estão sendo diagnosticadas. Em suma, não havia evidências concretas de que a região do extremo sul de SC fosse indene da hantavirose, até a realização do presente estudo.  Objetivos Este trabalho teve como objetivos pesquisar a presença de anticorpos IgG anti- hantavírus em indivíduos da população rural e periurbana do município de Turvo (SC), correlacionar os níveis de anticorpos com a história mórbida pregressa dos participantes, identificar fatores predisponentes ao contato com hantavírus e comparar os dados obtidos com os dados oficiais do Governo do Estado.  Metodologia Estudou-se um total de 257 indivíduos, os quais compareceram voluntariamente nos postos de coleta (Escola Linha Contessi, Unidades de Saúde Morro Chato e de Boa Vistinha), em datas pré-determinadas, no município de Turvo. Foram realizadas entrevistas individuais, visando levantar aspectos de morbidade para hantavírus e contato com roedores, seguida de venopunção simples. As amostras de sangue foram submetidas à centrifugação para extração do soro, os quais, foram analisados para a detecção de anticorpos IgG contra proteína N de hantavírus. Com este intuito, foi utilizado um método ELISA caseiro, o qual utiliza uma proteína N recombinante (FIGUEIREDO et al, 2008) do hantavírus brasileiro Araraquara, conforme protocolo desenvolvido por Moreli (2005).  Resultados Em nosso estudo encontrou-se seis amostras positivas ao teste de ELISA – amostras Nº 16, 17, 18, 19, 52 e 88, configurando uma prevalência desses anticorpos na população estudada de 2,33%. Essa prevalência enquadra-se no perfil esperado para áreas com casos confirmados de hantavirose, como demonstram os estudos realizados por Romano (1996), Campos et al. (2003) e Holmes et al. (2000). Este achado contradiz a situação epidemiológica para hantavirose na região sul do estado de Santa Catarina, a qual, segundo o Ministério da Saúde, até a data da realização deste estudo era considerada área indene para hantavírus. Conclusões O presente estudo demonstrou presença de anticorpos IgG contra proteína N de hantavírus em 2,33% da população participante, no município de Turvo. Nossos achados sugerem que na área geográfica estudada (extremo sul de SC) ocorre a circulação de hantavírus, a despeito de ser considerada uma região indene para hantavirose pelo DIVE-SC e pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde. Além disso, foi verificado que todos os indivíduos soro-reagentes relataram ao menos um episódio sindrômico sugestivo de hantavirose, o que corrobora os achados de soroprevalência. Ainda, este trabalho demonstrou uma relação entre relato de contato com roedores e a presença de anticorpos séricos contra hantavírus nos seres humanos. Novos estudos devem ser realizados, para confirmar a circulação de hantavirus na região do extremo sul de SC. Bibliografia CAMPOS, G.M.; et. al. Serological survey of hantavirus in Jardinópolis county, Brazil. J Med Virol, v. 71, p. 417-422, 2003. FIGUEIREDO, L.T.M. et al. Contribuição ao conhecimento sobre a hantavirose no Brasil. Informe Epidemiológico do SUS, v. 9, n. 3, p. 167-178, 2000. FIGUEIREDO, L. T. M., MORELI, M. L., BORGES, A. A., SOUZA, R. L. M., AQUINO, V. H. Expression of a hantavirus N protein and its efficacy as antigen in immune assays. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v.41, p.596 - 599, 2008. HOLMES, R. et al. Seroprevalence of human hantavirus infection in the Ribeirao Preto region of Sao Paulo State, Brazil. Emerg. Infect. Dis., v. 6, n. 5, p. 560-561, 2000. LIMONGI, J.E. et al. Síndrome cardiopulmonar por hantavírus no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, Minas Gerais, 1998-2005: aspectos clínico-epidemiológicos de 23 casos. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 40(3), p.295-299, mai-jun, 2007 MORELI, M.L. Diagnóstico de hantavirus por detecção genômica com estudo filogenético e produção de uma proteína recombinante. 127 f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto – SP, 2005. ROMANO, N.S. Fatores de risco e de predição para infecções por Arbovirus e Hantavirus em famílias de área de reserva ecológica no vale do Ribeira, SP. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1996. SANTA CATARINA. Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado de Santa Catarina. Disponível em:. Acesso em: 31 maio 2009. SintomasPereira et al. (2009) N=6 Limongi et al. (2007) N=23 Figueiredo e cols. (2000) N= 8 Moreli (2005) N=14 DIVE- SC(2004) N=30 Febre 100% Mialgia 66,6%78%33%21,4%90% Cefaléia 66,6%65%60%57%- Náusea 50%61%-57%86% Astenia/ prostação 83,3%-85%50%- Dispnéia 33,3%100% 64,2%83% Oligúria 33,3%22%--- Tosse seca 33,3%74%60%64,2%70% Manifestações hemorrágicas 50%4%33%28,5%10% Dor torácica 16,6%52%--60% Dor abdominal 16,6%48%--73% Hipotensão 33,3%65%85%64,2%- Vômitos 16,6%61%60%57%86% Semanal/ mensal AnualPoucas vezes Já fez muito, no passado! Total Limpeza de sótão, celeiro, telhado, galpão, casa, abandonada, depósitos. 49,80% (128/257) (14,78%) 38/257 10,89% (28/257) 12,45% (32/257) 86,77% (223/257) Aragem da terra. 30,73% (79/257) 20,23% (52/257) 10,11% (26/257) 15,17% (39/257) 76,26% (196/257) Arrumação de fardos de lã, lenha e capim. 41,63% (107/257) 8,17% (21/257) 9,72% (25/257) 11,67% (30/257) 71,20% (183/257) Moagem ou armazenamento de grãos. 36,57% (94/257) 14,39% (37/257) 7,78% (20/257) 12,06% (31/257) 70,42% (181/257) Desmatamento. 6,22% (16/257) 4,28% (11/257) 17,12% (44/257) 18,28% (47/257) 46,30% (119/257) Colheita e plantio de grãos. 27,23% (70/257) 29,57% (76/257) 7,39% (19/257) 15,95% (41/257) 80,93% (208/257) Restos de colheitas ou lixo caseiro. 40,85% (105/257) 12,84% (33/257) 5,05% (13/257) 9,33% (24/257) 62,25% (160/257) Tratar animais. 65,75% (169/257) 0,38% (1/257) 4,66% (12/257) 11,67% (30/257) 82,49% (212/257) Desentupir bueiros. 12,84% (33/257) 11,67% (30/257) 14,78% (38/257) 6,61% (17/257) 45,91% (118/257) Tabela 2: Frequência de atividades laborativas que promovem contato com o roedor na população estudada. Tabela 1: Sintomas apresentados em episódio de doença febril nos indivíduos com sorologia positiva para hantavirus no presente estudo em comparação com os encontrados por outros autores. Apoio Financeiro: UNISUL, CNPq e FAPESP Gregório Wrublevski Pereira 1,2,3 ; André Martins Teixeira 1,2 ; Mirela Silva de Souza 1,2 ; Alixandre Dias Braga 1,2 ; Gilberto Sabino dos Santos Junior 4 ; Glauciane Garcia de Figueiredo 4 ; Luiz Tadeu Moraes Figueiredo 4,5 ; Alessandra Abel Borges 2,6 1.Graduação de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, campus Tubarão. 2.Unidade de Pesquisa em Virologia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão. 3.Bolsista CNPq/PIBIC/UNISUL. 4. Centro de Pesquisa em Virologia, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo 5.Professor Titular do Depto de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. 6.Professora Adjunta no Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Alagoas; Laboratório de Pesquisas em Virologia e Imunologia (LAPEVI).


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